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Nesse pdf você encontrará um resumo sobre doença renal crônica, ótimo para estudos pré-prova de nefrologia
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Prevalência – 10% da população brasileira (20 milhões de pessoas). Está associada a fatores de risco – doenças crônicas não controladas que causam lesão em órgãos alvos, um deles é o rim. FISIOPATOLOGIA: Dano renal primário ou secundário a uma doença sistêmica, que gera uma redução irreversível no número de néfrons. Néfrons remanescentes se adaptam para manter a função renal, esse processo não é fisiológico, temos uma má adaptação, que leva uma hipera tivação do SRAA, gerando vasoconstrição sistêmica - hipertensão → hiperfiltração glomerular – hiperplasia mesangial → proteinuria, glomeruloesclerose. 2 mecanismos relacionados à ativação do SRAA – diminuição do ritmo de filtração glomerular – retroalimentação do sistema → reduz mais ainda o número de nefros, ativando mais o SRAA. Progressivamente torna-se um ciclo vicioso sem fim. EVOLUÇÃO DA DRC: Individuo com fatores de risco não controlados vai evoluir para DRC. Então no momento precisamos pensar na prevenção. DEFINIÇÃO: O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de hormônios, controle do equilíbrio hidroeletrolítico, do metabolismo ácido-básico e da pressão arterial. Existem diversas formas de aferir as funções renais, mas do ponto de vista clínico, a função excretora é aquela que tem maior correlação com os desfechos clínicos. Todas as funções renais costumam declinar de forma paralela com a sua função excretora. Na prática clínica, a função excretora renal pode ser medida através da Taxa de Filtração Glomerular (TFG).
Para o diagnóstico da DRC são utilizados os seguintes parâmetros: 1 - TFG alterada 2 - TFG normal ou próxima do normal, mas com evidencia de dano renal parenquimatoso ou alteração no exame de imagem. Dessa forma , é portador de DRC qualquer indivíduo que, independente da causa, apresente por pelo menos três meses consecutivos uma TFG < 60ml/min/1,73m². Nos casos de pacientes com TFG ≥ 60ml/mim/1,73m², considerar DRC se associada a pelo menos um marcador de dano renal parenquimatoso ou alteração no exame de imagem. São considerados marcadores de dano renal parenquimatoso: a) Albuminúria > 30 mg/24 horas ou Relação Albuminúria Creatininúria (RAC) > 30 mg/g; b) Hematúria de origem glomerular, definida pela presença de cilindros hemáticos ou dismorfismo eritrocitário no exame de urina (EAS); c) Alterações eletrolíticas ou outras anormalidades tubulares. Essas alterações e anormalidades resultam de alterações da reabsorção e secreção dos túbulos renais, geralmente secundárias a síndromes incomuns. Essas doenças costumam ser identificadas em pacientes portadores de acidose metabólica de origem tubular (acidose tubular renal), alterações persistentes dos níveis séricos de potássio, alterações na dosagem de eletrólitos urinários, em geral feito por nefrologistas; d) Alterações detectadas por histologia, através de biópsia renal. A biópsia renal é utilizada para investigação de anormalidades na função renal de etiologia não esclarecida, em casos de proteinúria ou de suspeita de doenças glomerulares. A biópsia renal, em geral, é indicada pelo nefrologista. DEFINIÇÃO DE DRC PELO KDIGO:
O exame de imagem preferido é a ultrassonografia dos rins e vias urinárias. CLASSIFICAÇÃO DA DRC: de acordo com a TFG classifico em estágios. De acordo com cada estágio tenho uma característica: De acordo com o compartimento lesado:
Estratificação do paciente de acordo com a TFG e albuminuria : Verde – pacientes com progressão mais lenta, baixo risco de desenvolver doença renal. Amarelo: moderado risco; Laranja: risco alto; Vermelho: risco muito alto. PREVENÇÃO PRIMÁRIA: Prevenir antes de ter doença. Mudar fatores em fase muito inicial. Significa prevenir a ocorrência DRC, para o qual é fundamental identificar os indivíduos em risco ou com fatores de risco para desenvolver a doença, rastrear as alterações parenquimatosas e/ou funcional renal e, quando for o caso, encaminhar precocemente os pacientes para acompanhamento nefrológico. Pac. Normal: fazer um screening dos fatores de risco. Fatores de risco: Aumento do risco: Reduzir os riscos controlando fator de risco Dano renal: diagnosticar o dano e tratar corretamente para evitar a progressão
Em teoria sempre, mas na prática devemos resolver pois temos poucos nefrologistas para muitos pacientes. Nos indivíduos de risco nos quais a DRC não foi identificada na primeira avaliação, recomenda-se a reavaliação da TFG e do EAS anualmente. Essa avaliação deve ser feita no contexto do cuidado dos pacientes com fatores de risco, na unidade básica de saúde. 5 etapas para identificação e evolução:
- Doença mineral óssea: hiperparatireoidismo Com o declínio da função renal, ocorrem alterações progressivas no metabolismo mineral, distúrbio mineral e ósseo da DRC (DMO-DRC), acometendo os níveis séricos de cálcio (Ca), fósforo (P) e dos hormônios reguladores, hormônio da paratireoide (PTH), 1,25-hidroxivitamina D (calcitriol) e fator de crescimento de fibroblastos-23 (FGF-23). Vários são os fatores implicados na fisiopatologia do DMO-DRC, mas principalmente a diminuição da eliminação renal do P com consequente hiperfosfatemia, a diminuição da produção do calcitriol pelo rim e a hipocalcemia resultante destes dois processos. Pacientes em diálise, portadores de HPTS, apresentam incidência de fraturas 4,4 vezes maior que a população em geral. Além disso, pacientes com DRC e fratura de quadril apresentam maior mortalidade do que aqueles com DRC sem fratura. Outra complicação importante do HPTS é a doença cardiovascular (DCV), que se manifesta pela presença de calcificações extraesqueléticas, incluindo vasos, valvas cardíacas e miocárdio, que contribui para a alta taxa de mortalidade na DRC. Devemos monitorar: P, Ca e PTH. Tratamento: dieta pobre em forsforo (leites e derivados, carnes), dar calcitriol, reposição de vitamina D, quelante de fosforo (para o paciente não absorver o fosforo da dialise, e por ultimo pensamos em diálise. - Risco cardiovascular
6,5 – parar IECA ou BRA, tratamento endovenoso Gravidade – leve, moderado e severo Alterações no ECG:
- Síndrome urêmica A síndrome urêmica pode ser definida como um conjunto de alterações bioquímicas e nas funções metabólicas, endócrinas e imunes decorrentes da perda de função renal. Atualmente, já se identificaram mais de 150 toxinas urêmicas, as quais podem ser classificadas de acordo com suas características físico-químicas. **TRATAMENTO: