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Artigo científico a respeito de drenagem linfática
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
AAAAAutores:utores:utores:utores:utores: DrDrDrDrDr. Antonio Carlos Dias Garcia Mayall. Antonio Carlos Dias Garcia Mayall. Antonio Carlos Dias Garcia Mayall. Antonio Carlos Dias Garcia Mayall. Antonio Carlos Dias Garcia Mayall
Acadêmica Mônica Rochedo MayallAcadêmica Mônica Rochedo MayallAcadêmica Mônica Rochedo MayallAcadêmica Mônica Rochedo MayallAcadêmica Mônica Rochedo Mayall Acadêmica Janine B. M. CunhaAcadêmica Janine B. M. CunhaAcadêmica Janine B. M. CunhaAcadêmica Janine B. M. CunhaAcadêmica Janine B. M. Cunha Dra. Mônica ServaDra. Mônica ServaDra. Mônica ServaDra. Mônica ServaDra. Mônica Serva PPPPProfrofrofrofrof. Dr. Dr. Dr. Dr. Dr. R. R. R. R. Rubens C.Mayalubens C.Mayalubens C.Mayalubens C.Mayalubens C.Mayall [in memorian]
Introdução (^) Anatomia – Fisiologia – Fisiopatologia linfedema, por sua definição seria todo o edema de causa linfática. Fisiopatologica- mente, traduziria a incapacidade de remoção pelo sistema linfático das proteínas extravasadas para o interstício. Se o sistema linfático, seja por uma insuficiência dinâmica ou mecânica não consegue transportar para o sistema venoso estas proteínas, algo deverá ser realizado para ajudá-lo a exercer sua função. A drenagem manual linfática foi criada para esta finalidade.
O sistema linfático faz parte do sistema vascular, sendo embriologica- mente o último a se desenvolver, e é constituído de extensa rede, carac- terizada por capilares iniciais, capilares, coletores aferentes, linfonodos, coletores eferentes, ducto linfático direito e canal torácico. Anatomicamente, o membro superior direito, a meia parte do crânio, a hemiface direita, a região supra- umbilical direita drenam para o ducto torácico direito e o restante drena para o canal torácico, que irá desembocar
na veia jugular ou subclávia esquerda. Agregadamente, ainda temos o timo e o baço. Embriologicamente, o sistema linfático desenvolve-se a partir de ilhotas das veias cardinais posteriores, que, por involuções a partir da 6ª semana da vida embrionária, atinge a maturidade por volta da 12ª semana. A porção proximal surge próxima à veia cardinal anterior e à união das duas porções desenvolve-se o canal torácico. Há várias teorias que descrevem seu desenvolvimento, tais como: 1 – Teoria venosa [SABIN] - brotos jugulares. 2 – Mesodérmica-independente com posterior comunicação com o sistema venoso. Esta é a mais aceita pela International Society of Lymphology (ISL).
ResumoResumoResumoResumoResumo
De uma forma resumida, o sistema linfático teria funções imunológicas, hematopoiéticas, fagocitárias, absortivas, reabsortivas, transportadoras e de suplên- cia hemodinâmica do sistema venoso. O sistema linfático, embora possa ser ativado por contrações musculares, articulares, batimentos arteriais, aspiração abdominal e torácica, possui motilidade própria dada pelo linfangion, "estrutura do coletor linfático entre duas válvulas", responsável pela motilidade do coletor. Como o linfedema verdadeiro é con- siderado como todo o edema de baixo fluxo e alta concentração protéica, ou seja, haveria excesso de proteína retida nos espaços intersticiais, poderemos resumir a fisiopatologia por insuficiência mecânica de captação, de transporte e de sobrecarga da carga linfática. Nos casos de insuficiências mecâ- nicas, os processos obstrutivos, sejam eles por lesões traumáticas, agressões por infec- ções, compressões extrínsecas (bridas), impediriam os coletores de exercer suas funções de transporte normais. Nos casos de lesões por transporte, as lesões seriam por falta de absorção, por aumento da carga linfática, por falha do interstício e por falha de captação sejam elas por aplasia, hipoplasia, hiperplasia, linfan- giectasias, e da proteólise extralinfática. Entendemos por insuficiência dinâmica aquela em que o sistema linfático encontra- se preservado, porém o volume de linfa formada e a ser transportada é maior que a sua capacidade: hipoproteinemias ou a diminuição da pressão oncótica intra- vascular. Nas insuficiências mecânicas, quando não existem agressões diretas, por traumas ou infecções, as variações de volume irão lesar as válvulas e estas irão acarretar as insuficiências linfáticas. Como ocorre com
todo o sistema vascular, em todas as ocasiões em que ocorram obstruções, compressões extrínsecas, o sistema linfá- tico também desenvolve circulações cola- terais. A partir destas formações, começaram a surgir trabalhos sobre drenagem manual linfática. Os primeiros trabalhos são atribuídos a Winiwater (1892), pos- teriormente a Osteopath Millard (1922), sendo que a literatura e os fisioterapeutas atribuem a Vodder o primeiro trabalho aceito sobre a DML (drenagem manual linfática). Há uma confusão que deve ser diferenciada entre drenagem e massagem. Drenagem vem do inglês drain=drenar, enquanto massagem é oriundo do grego: amassar. Na drenagem procuramos esvaziar ou evacuar por vias colaterais, para um leito maior, tudo que estiver estagnado, inundado, enquanto nas massagens, executamos compressões para relaxar os músculos. Logo, analogamente, tudo isto poderá ser compreendido. Na drenagem, quanto mais suave e super- ficial melhor, pois se a executarmos com pressões muito intensas, estaremos lesando os linfáticos iniciais (capilares) agravando o linfedema, ou seja, deveríamos exercer uma pressão em torno de 40 mmHg. Entretanto, com os tra- balhos descritos por Kubbik, em 1985, "as vertentes linfáticas" como chama as áreas de drenagens, trabalhos de Caplan, Ciucci melhor demonstraram suas teorias, isto em 1992. Então, por princípio fisio- patológico, quanto mais cedo instala-se um edema, seja ele venoso, linfático ou misto, a DML melhor resultado pro- porcionará ao paciente, em virtude de a pele e a fascia ainda não estarem muito comprometidas, e menos fibrose estará formada e o tecido elasto-muscular ainda estará funcionante.
Quando o tecido fibrótico encontra- se instalado, embora muitos canais cola- terais possam estar desenvolvidos, a drenagem tornar-se-á menos possível. Levando em conta que precisamos ter um reservatório (linfonodos) para captação do volume a ser drenado das regiões comprometidas, o profissional fisio- terapeuta, massoterapeuta, deverá ter em mente a topografia ganglionar. Assim sendo, poderemos lembrar que no crânio seria necessário massagearmos os linfo- nodos parotídeos, cervicais superiores e inferiores, bucais mandibulares júgulo- hióideo homohióideo, e júgulo-digástrico. No que diz respeito aos membros supe- riores e tórax, os de Ricord, axilares, no abdômen superior, massagens em direção à axila e, no quadrante inferior, em direção inguinal. Nos membros inferiores, inicial- mente os linfonodos inguinais, coxa, linfonodos poplíteos e, por pododáctilos, pé e perna. A técnica a ser empregada é variada e dependerá da formação do fisioterapeuta e ou do massoterapeuta, que siga a escola de Millard, Vodder, Foldi, Casley-Smith, ou Leduc. O que pretendemos fazer com a drenagem: Lembramos, que, ao drenarmos, esta- remos levando a linfa para seu reservatório mais próximo, ou seja, os linfonodos satélites da região acometida. No tronco poderemos dividi-lo em quatro linfotomos direito e esquerdo, estendendo-se na linha anterior para posterior. Quanto aos mem- bros superiores, lembramos que drenam pela via cefálica para os supraclaviculares e escapulares, sendo então compreendido o desenvolvimento dos linfedemas pós- mastectomias ou dissecções amplas axilares, seguido pela radioterapia. Nos membros inferiores, a drenagem será via inguinal. Então, o princípio básico da
Endereço para correspondência Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Regional Rio de Janeiro Praça Floriano, 55 sala 1201 20031-050 – Rio de Janeiro-RJ