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Guias e Dicas
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Drogas cardiovasculares, Notas de estudo de Enfermagem

estudo sobre os tipos de drogas que melhoram a contratilidade cardiaca , seus efeitos, indicaçoes e efeitos adversos.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 22/07/2010

carlos-alberto-c89
carlos-alberto-c89 🇧🇷

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DROGAS
CARDIOVASCULARES
Versão Original:
Neal J. Thomas, M.D.
Pediatric Critical Care
Medicine
PennState Children’s
Hospital
Mohan R. Mysore, M.D.
Pediatric Critical Care
Medicine
Children’s Hospital, Omaha
Versão Portuguesa:
Maria Alfaro, MD
João Rosa, MD
Unidade de Cuidados Intensivos
Neonatais e Pediátricos
Hospital Distrital Faro,
Portugal
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DROGAS

CARDIOVASCULARES

Versão Original: Neal J. Thomas, M.D. Pediatric Critical Care Medicine PennState Children’s Hospital Mohan R. Mysore, M.D. Pediatric Critical Care Medicine Children’s Hospital, Omaha Versão Portuguesa: Maria Alfaro, MD João Rosa, MD Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos Hospital Distrital Faro, Portugal

GLOSSÁRIO

  • (^) Inotrópicos: agentes que melhoram a contractilidade miocárdica e melhoram o volume de ejecção
  • (^) Pressores: agentes que aumentam a resistência vascular sistémica e a pressão arterial
  • (^) Cronotrópico: aumenta a frequência cardíaca
  • (^) Lusotrópico: melhora o relaxamento durante a diástole e diminui a pressão telediastólica nos ventrículos (melhora a função diastólica)

DROGAS

CARDIOVASCULARES

  • (^) Do ponto de vista da UCIP podem dividir-

se em 2 grupos principais

  • (^) Medicações usadas na paragem cardíaca
  • (^) Medicações cardíacas administradas em infusão contínua
  • (^) Muitos dos fármacos usados na paragem

cardíaca podem ser também usados em

infusão contínua

DROGAS

CARDIOVASCULARES

  • (^) As acções principais da maior parte dos

fármacos cardiovasculares serão

determinadas pelos seus efeitos

adrenérgicos que podem ser:

  • (^) alfa-adrenérgicos
  • (^) beta-adrenérgicos
  • (^) dopaminérgicos

MEDICAÇÕES BETA-

ADRENÉRGICAS

  • (^) Podem dividir-se em
    • (^) Efeitos Beta 1 -adrenérgicos
  • (^) Efeitos cardíacos directos
  • (^) Inotropismo (aumento da contractilidade cardíaca)
  • (^) Cronotropismo (aumento da frequência cardíaca)
    • (^) Efeitos Beta 2 -adrenérgicos
  • (^) Vasodilatação
  • (^) Broncodilatação

FÁRMACOS CARDÍACOS EM

PERFUSÃO CONTÍNUA

  • (^) Epinefrina
  • (^) Norepinefrina
  • (^) Dopamina
  • (^) Dobutamina
  • (^) Milrinona / Amrinona
  • (^) Nitroprussiato de Sódio
  • (^) Nitroglicerina
  • (^) Isoproterenol

EPINEFRINA

  • (^) As acções são dose-dependente (mcg/kg/min)
    • (^) 0,02-0,08 = principalmente estimulação beta 1 e beta 2
      • (^) Aumento do débito cardíaco
      • (^) Vasodilatação ligeira
    • (^) 0,1-2,0 = mistura beta 1 e alfa 1
      • (^) Aumento do débito cardíaco
      • (^) Aumento da RVS = vasoconstrição
    • (^) >2,0 = principalmente alfa
      • (^) Aumento da RVS e pode diminuir o débito cardíaco por aumento da pós-carga

EPINEFRINA

  • (^) Os efeitos secundários incluem
    • (^) Ansiedade, tremores e palpitações
    • (^) Taquicardia e taquiarritmias
    • (^) Aumento das necessidades de oxigénio do miocárdio e potencial causador de isquémia
    • (^) Diminuição da circulação esplâncnica e hepática (elevação da AST e ALT)
    • (^) Efeitos anti-insulínicos: acidose láctica, hiperglicémia

NOREPINEFRINA

  • (^) No geral a norepinefrina difere da

epinefrina porque, nas doses em que é

usada na prática clínica, a vasoconstrição

supera qualquer aumento do débito cardíaco

  • (^) i.e. a norepinefrina geralmente aumenta a tensão arterial e a resistência vascular sistémica, sem aumentar o débito cardíaco

NOREPINEFRINA

  • (^) Efeitos colaterais
    • (^) Similares aos da Epinefrina
    • (^) Pode comprometer a perfusão das extremidades e pode ser necessária a associação com um vasodilatador como a Dobutamina ou o Nitroprussiato de Sódio
    • (^) Tem efeitos mais marcados na circulação esplâncnica e no consumo de oxigénio pelo miocárdio

DOPAMINA

  • (^) Melhora a perfusão renal em doses de 2-

mcg/kg/min

  • (^) Melhora o Débito Cardíaco no choque

cardiogénico ou distributivo, ligeiro a

moderado, em doses de 5-10 mcg/kg/min

  • (^) Útil na estabilização pós-reanimação em

pacientes com hipotensão (associada a

fluidos) em doses de 10-20 mcg/kg/min

DOBUTAMINA

  • (^) É uma catecolamina sintética com efeito

inotrópico (aumenta o volume de ejecção) e

vasodilatador periférico (reduz a pós-carga)

  • (^) Tem efeito cronotrópico positivo (aumenta

a frequência cardíaca)

  • (^) Tem algum efeito lusotrópico
  • (^) Globalmente melhora o débito cardíaco pela

actividade beta-agonista

DOBUTAMINA

  • (^) È usada em estados de baixo débito cardíaco e insuficiência cardíaca congestiva, tais como miocardite, miocardiopatia, enfarte do miocárdio
  • (^) Se a TA é adequada, pode ser combinada com fármacos que reduzem a pós-carga (nitroprussiato e IECA)
  • (^) Pode ser usada em conjunto com Epi/Norepi no choque profundo para melhorar o débito cardíaco e promover alguma vasodilatação periférica

MILRINONA/AMRINONA

  • (^) Pertencem a uma nova classe de agentes: as bipiridinas
  • (^) A actividade não é mediada por receptores e baseia-se na inibição selectiva da Fosfodiesterase tipo III, resultando na acumulação de AMPc no miocárdio
  • (^) O AMPc aumenta a força de contracção, a frequência e a extensão do relaxamento do miocárdio
  • (^) Efeitos inotrópico, vasodilatador e lusotrópico