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Economia Monetária - Moeda, Exercícios de Economia Monetária

Moeda, definição de moeda, evolução histórica da moeda, moeda fiduciaria, fiat money, meios de pagamneto, multiplicador monetário, funções do Banco Central, reservas internacionais.

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 06/11/2020

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raiane-rosa-6 🇧🇷

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LISTA 1 DE ECONOMIA MONETÁRIA
Professor: Luiz Fernando Cerqueira
Aluna: Raiane Rosa Moreira de Almeida
1) Apresente as seguintes definições de moeda:
a) Tradicional
As trocas diretas, escambo, foram substituídas pelas trocas indiretas,
com a presença de um intermediário, a fim de tornar eficiente a
circulação da produção. Uma mercadoria, dotada de características
que atende às necessidades gerais, é escolhida como o intermediário
de trocas. Esse intermediário de trocas constitui a moeda.
Características essenciais de uma mercadoria para que ela seja
encarada como moeda:
1. indestrutibilidade e inalterabilidade (que evita falsificações);
2. divisibilidade (que permite múltiplos e submúltiplos);
3. transferibilidade (ao portador);
4. facilidade de manuseio e transporte (quando pequena quantidade
corresponde a grande valor).
Define-se moeda como uma mercadoria que combina três funções
básicas: meio de troca, reserva de valor e unidade de conta.
Uma mercadoria funciona como um meio de troca quando é aceita
como pagamento por outros bens e serviços.
A função de reserva de valor refere-se à capacidade que certos bens
possuem de preservar poder de compra com o passar do tempo.
Chama-se de unidade de conta o bem utilizado como base para medir
o preço dos demais bens.
b) Tente apresentar uma evolução histórica da moeda utilizada como
meio de troca.
As primeiras formas de moeda foram as mercadorias de aceitação
generalizada, escolhidas por critério de se adaptarem às
necessidades gerais, como o trigo, o gado, o sal.
Com a necessidade de reduzir os custos de estocagem e de
transação, foi introduzida a moeda metálica, garantindo também a
durabilidade, e, logo após, com o objetivo de evitar falsificações,
surgiu a moeda de metais cunhados, impostos pelo poder
governamental, para cobrança de tributos.
Mais recentemente, houve a criação do papel-moeda, sendo usada
inicialmente como certificado de depósito bancário, adquirindo, ao
longo do tempo, a função de um certificado transferível de depósito
(moeda-papel) ambos denominados como papel-moeda
conversível - até se tornar, finalmente, um certificado inconversível
ou moeda fiduciária, dependente da confiança de quem a emite,
não é lastreado a nenhum metal e não tem nenhum valor intrínseco.
Sua representação mais comum é o dinheiro em papel porém, são
consideradas como fiduciárias qualquer modalidade que expresse
valores derivados dessa moeda.
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LISTA 1 DE ECONOMIA MONETÁRIA

Professor: Luiz Fernando Cerqueira Aluna: Raiane Rosa Moreira de Almeida

  1. Apresente as seguintes definições de moeda: a) Tradicional As trocas diretas, escambo, foram substituídas pelas trocas indiretas, com a presença de um intermediário, a fim de tornar eficiente a circulação da produção. Uma mercadoria, dotada de características que atende às necessidades gerais, é escolhida como o intermediário de trocas. Esse intermediário de trocas constitui a moeda. Características essenciais de uma mercadoria para que ela seja encarada como moeda:
  1. indestrutibilidade e inalterabilidade (que evita falsificações);
  2. divisibilidade (que permite múltiplos e submúltiplos);
  3. transferibilidade (ao portador);
  4. facilidade de manuseio e transporte (quando pequena quantidade corresponde a grande valor). Define-se moeda como uma mercadoria que combina três funções básicas: meio de troca, reserva de valor e unidade de conta. Uma mercadoria funciona como um meio de troca quando é aceita como pagamento por outros bens e serviços. A função de reserva de valor refere-se à capacidade que certos bens possuem de preservar poder de compra com o passar do tempo. Chama-se de unidade de conta o bem utilizado como base para medir o preço dos demais bens. b) Tente apresentar uma evolução histórica da moeda utilizada como meio de troca. As primeiras formas de moeda foram as mercadorias de aceitação generalizada, escolhidas por critério de se adaptarem às necessidades gerais, como o trigo, o gado, o sal. Com a necessidade de reduzir os custos de estocagem e de transação, foi introduzida a moeda metálica, garantindo também a durabilidade, e, logo após, com o objetivo de evitar falsificações, surgiu a moeda de metais cunhados , impostos pelo poder governamental, para cobrança de tributos. Mais recentemente, houve a criação do papel-moeda , sendo usada inicialmente como certificado de depósito bancário, adquirindo, ao longo do tempo, a função de um certificado transferível de depósito (moeda-papel) – ambos denominados como papel-moeda conversível - até se tornar, finalmente, um certificado inconversível ou moeda fiduciária , dependente da confiança de quem a emite, não é lastreado a nenhum metal e não tem nenhum valor intrínseco. Sua representação mais comum é o dinheiro em papel – porém, são consideradas como fiduciárias qualquer modalidade que expresse valores derivados dessa moeda.

Há também a moeda bancária escritural (por corresponder a lançamentos contábeis de débitos e créditos) ou "invisível" (por não ter existência física). c) Moeda-mercadoria, o que vem a ser? Dada como a primeira forma de moeda, a moeda-mercadoria é um objeto de aceitação generalizada cujo valor vem dele próprio, ou seja, detém um valor intrínseco, além de ser considerado como meio de troca. Exemplos de mercadorias que foram usadas como meio de troca incluem o ouro, prata, bronze, sal, trigo, gado. d) Moeda lastreada É um título que tem por base a existência de reservas de metais preciosos pela autoridade monetária. e) Padrão Ouro, o que vem a ser? O Padrão Ouro foi o sistema monetário internacional do século 19 até a Primeira Guerra Mundial. Ele tinha a quantidade de ouro como referência para a definição do valor da moeda de cada país. Esse sistema ganhou estabilidade na década de 1870, sendo utilizado principalmente pela Inglaterra. O padrão ouro tinha como embasamento a teoria quantitativa da moeda, elaborada por David Hume em 1752 e que recebeu o nome de modelo de fluxo de moedas metálicas. A teoria tinha foco nas relações entre moeda e níveis de preço, considerando os fenômenos de inflação e deflação. No padrão ouro, era obrigatório que cada país mantivesse uma parte de seus ativos em forma de ouro, criando reservas financeiras. f) Moeda fiduciária É qualquer título não-conversível, ou seja, que não é lastreado a nenhum metal. Seu valor depende da confiança que as pessoas têm em quem o emite. De curso forçado pelo Estado por ser a moeda aceita para o pagamento de tributos ou imposto por lei. Considerada como moeda estatal. g) fiat Money (consulte o R. Wray) Fiat Money é a moeda emitida pelo governo que não é lastreada por uma mercadoria física, como ouro ou prata, mas sim pela confiança no governo que a emitiu. O valor do Fiat Money é derivado da relação entre oferta e demanda e da estabilidade do governo emissor. h) moeda estatal (consulte o R. Wray) i) base monetária A base monetária é o total de dinheiro que um país tem na sua economia, considerando tanto a moeda que está em circulação quanto as reservas que os bancos comerciais mantém junto ao Banco Central. Em outras palavras, pode ser definida como o "suprimento de dinheiro" que um país tem em determinado momento.

Os instrumentos de que dispõe para operar a politica monetária são:

  • Controle das emissões: o Banco Central controla, por força de lei, volume de moeda manual da economia.
  • Depósitos compulsórios ou reservas obrigatórias: Os bancos comerciais são obrigados a depositar no Banco Central um percentual determinado por esse sobre os depósitos à vista. Basta o BC aumentar ou diminuir o percentual do deposito compulsório para influir no volume ofertado de empréstimos bancários.
  • Operações com mercado aberto (open Market): Consistem na compra e venda de títulos públicos ou obrigações pelo governo. O BC mantém uma carteira de títulos para realizar operações reguladoras da oferta monetária.
  • Operações de redesconto: Englobam a liberação de recursos pelo BC aos bancos comerciais, que podem ser empréstimos ou redesconto de títulos. b) Quais são os ativos e os passivos da autoridade monetária; pensando sempre num balancete sintético. E DESCREVA O SIGNIFICADO DE CADA CONTA. c) Descreva as outrora operações de mercado aberto (Open Market) de compra e venda de títulos públicos federais. Operações com mercado aberto (open Market): Consistem na compra e venda de títulos públicos ou obrigações pelo governo. O BC mantém uma carteira de títulos para realizar operações reguladoras da oferta monetária. d) O que são operações de redesconto (veja MHS/Cysne)? É uma linha de empréstimo concedida pelo Banco Central do Brasil a outro Banco caso este não consiga, através de captação junto ao público ou mercado interbancário, manter sua posição junto ao BC credora ou zerada. e) O que as reservas internacionais? São recursos financeiros que o Brasil tem investido e guardado no Banco Central. É uma espécie de poupança do país, que também é chamada de reserva cambial. As reservas internacionais do Brasil são formadas por valores em dólares, outras moedas e investimentos feitos pelos país e são administradas pelo Banco Central do Brasil. f) O que significa a conta “Depósitos de Tesouro”? g) Por definição qual é a “moeda” do BACEN?
  1. Da Contabilidade: O que são os Princípios das Partidas Dobradas?