

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este documento aborda a importância da sustentabilidade e da insustentabilidade, temas que justificam seu estudo devido às preocupações que suscitam em todas as áreas do conhecimento. O autor adota uma perspectiva histórica e filosófica para analisar as causas histórico-filosóficas do pensamento insustentável pós-moderno e estabelecer alternativas sustentáveis. O objetivo é determinar as origens do pensar que promove a insustentabilidade e estabelecer uma alternativa sustentável. O estudo se justifica pela profundidade de sua missão, pela inserção na ação de extensão e pela temática do salão de extensão. Os materiais utilizados são principalmente bibliografias.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
1 / 3
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Coordenador: ALFREDO DE JESUS DAL MOLIN FLORES
Autor: GUILHERME MÜLLER MORELLATO
O assunto a ser tratado no presente trabalho tem por objeto a sustentabilidade e a insustentabilidade, temas cuja justificação de estudo é de imediata evidência, haja vista a preocupação que suscitam em todas as áreas do conhecimento. Ambas foram consideradas como necessárias ao presente estudo, visto que se as compreende como reversos de uma noção comum. Entretanto, analisou-se assimetricamente uma e outra devido às exigências requeridas em cada momento do trabalho. Dessa forma, adotou-se tanto uma perspectiva histórica quanto filosófica, na medida em que fossem justificáveis. Acerca da determinação do pensamento insustentável pós-moderno, por exemplo, exige-se linha de estudo filosófica e histórica, ao passo que a formulação de alternativas sustentáveis apenas pode estabelecer-se por meio de uma consideração filosófica e argumentativa. O tema é situado a partir do estabelecimento da questão de pesquisa do trabalho, ou seja, o problema a ser desenvolvido. Situa-se, então, a partir de dois âmbitos gerais, quais sejam: a causa histórico-filosófica do pensamento que resulta na afirmação da insustentabilidade atual e a consideração de alternativas sustentáveis a esse respeito. Tais âmbitos são ditos gerais por fundarem as linhas maiores que orientam o trabalho, conquanto não visem a perder a profundidade ou mesmo a especificidade a que por vezes destinam-se as considerações do estudo. O objetivo do trabalho, portanto, é determinar as origens do pensar que promove a insustentabilidade e estabelecer alternativa sustentável. Tal alternativa far-se-á em grau delimitado, visto que o trabalho encontra-se em fase inicial. De toda forma, tal limite não se confunde com indefinição, já que a alternativa é perquirida com firme definição - a sustentabilidade. A justificação do estudo se dá de três formas: pela missão do seu objetivo singular, pela inserção devida na Ação de Extensão da qual faz parte e pela introdução no interior da temática desenvolvida no presente Salão de Extensão. Primeiramente, o objetivo singular do trabalho justifica-se pela profundidade de sua missão, cujas finalidades revelam sua importância: a sondagem do pensamento atual sobre a insustentabilidade e a sua superação constituem uma exigência urgente, haja vista as trágicas conseqüências da demasiada frivolidade e indefinição com as quais tratou-se a questão ecológica no pensamento da Modernidade e da Contemporaneidade. Em segundo lugar, o estudo presente justifica-se também na Ação de Extensão da qual faz parte - ''os desafios da
metodologia jurídica na Pós-Modernidade''. E o faz ao inserir-se no interior do Pensamento Pós-Moderno e dele extrair seus resultados, bem como ao perscrutar concepções de relevância à juridicidade que venham a comportar uma metodologia (isto é, um caminho em busca da verdade) alternativa aos desafios que a insustentabilidade pós-moderna impõe. Além disso, também se justifica na temática do respectivo Salão de Extensão (''Sustentabilidade'') de modo auto-evidente, visto que dado tema percorre todo o corpo do trabalho, o que confere a desnecessidade de evidências adicionais. Os materiais dos quais utiliza-se para realizar o estudo são, essencialmente, bibliografias, tais como livros e artigos. Desse modo, efetua-se por meio do procedimento de documentação indireta. Seria inviável que de outra forma ocorresse, visto a natureza especulativa e argumentativa, que exige tal meio para consecução de seu fim. Mesmo se fosse possível outra opção, não seria adequada às exigências teóricas da pesquisa, motivo pelo qual, de qualquer forma, optou-se pelo procedimento referido. A metodologia refere-se à forma de abordagem, ao procedimento de tal abordagem e ao tipo de raciocínio empreendidos pelo trabalho. Acerca do primeiro item, preferiu-se a abordagem dialética, em firme oposição a qualquer abordagem de cunho indutivo ou dedutivo. A motivação advém, novamente, das exigências da própria natureza do estudo, por intermédio de seu caráter filosófico argumentativo no interior das Ciências Humanas. Dessa forma, a contraposição de argumentos e fatos foi a mais adequada para a elucidação das origens do pensamento insustentável e para a elaboração de uma alternativa adequada e sustentável de modo a superá-lo. Assim o foi visto que tal elucidação e elaboração devem ser feitas na perspectiva do diálogo, já que qualquer tentativa de demonstração dedutiva por meio de pressupostos maiores far-se-ia impossível, e a assimilação indutiva de dados não traria nenhuma eficácia. Ambas, então, constituem-se inócuas e ineficientes. Entretanto, dentro da perspectiva dialógica, a abordagem escolhida justifica-se inclusive em razão de sua etimologia e significado original. Dessa forma, a forma adequada dessa abordagem passa a ser o procedimento tipológico. Em virtude da contraposição dialética, prefere-se a utilização de argumentos-tipos que constituem o pensamento a ser considerado. Entretanto, também se deu lugar - e com tanto mais razão - ao procedimento histórico, à medida que se fez imprescindível, tanto devido à sua valia na determinação do pensamento atual quanto por meio dos argumentos que dele pode-se auferir em perspectiva crítica. Portanto, tanto o processo tipológico quanto o histórico foram usados com equivalência, embora com a devida autonomia: sempre que o estudo exigiu convenientemente o uso assimétrico dos procedimentos (ou seja, preterindo um em função do outro), assim se fez. Finalmente, o raciocínio desenvolvido no trabalho foi de tipo zetético, o que foi exigido pela natureza do trabalho, mais uma vez. Seria inviável qualquer tipo de