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Sustentabilidade e Degradação Ambiental: Origens e Alternativas, Notas de estudo de Sustentabilidade

Este documento aborda a importância da sustentabilidade e da insustentabilidade, temas que justificam seu estudo devido às preocupações que suscitam em todas as áreas do conhecimento. O autor adota uma perspectiva histórica e filosófica para analisar as causas histórico-filosóficas do pensamento insustentável pós-moderno e estabelecer alternativas sustentáveis. O objetivo é determinar as origens do pensar que promove a insustentabilidade e estabelecer uma alternativa sustentável. O estudo se justifica pela profundidade de sua missão, pela inserção na ação de extensão e pela temática do salão de extensão. Os materiais utilizados são principalmente bibliografias.

O que você vai aprender

  • Qual é a alternativa sustentável a ser estabelecida?
  • Quais são as causas histórico-filosóficas da insustentabilidade pós-moderna?
  • Como se relaciona a degradação ambiental com o economicismo exacerbado?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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ECONOMICISMO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Coordenador: ALFREDO DE JESUS DAL MOLIN FLORES
Autor: GUILHERME MÜLLER MORELLATO
O assunto a ser tratado no presente trabalho tem por objeto a
sustentabilidade e a insustentabilidade, temas cuja justificação de estudo
é de imediata evidência, haja vista a preocupação que suscitam em todas
as áreas do conhecimento. Ambas foram consideradas como necessárias
ao presente estudo, visto que se as compreende como reversos de uma
noção comum. Entretanto, analisou-se assimetricamente uma e outra
devido às exigências requeridas em cada momento do trabalho. Dessa
forma, adotou-se tanto uma perspectiva histórica quanto filosófica, na
medida em que fossem justificáveis. Acerca da determinação do
pensamento insustentável pós-moderno, por exemplo, exige-se linha de
estudo filosófica e histórica, ao passo que a formulação de alternativas
sustentáveis apenas pode estabelecer-se por meio de uma consideração
filosófica e argumentativa. O tema é situado a partir do estabelecimento
da questão de pesquisa do trabalho, ou seja, o problema a ser
desenvolvido. Situa-se, então, a partir de dois âmbitos gerais, quais
sejam: a causa histórico-filosófica do pensamento que resulta na
afirmação da insustentabilidade atual e a consideração de alternativas
sustentáveis a esse respeito. Tais âmbitos são ditos gerais por fundarem
as linhas maiores que orientam o trabalho, conquanto não visem a perder
a profundidade ou mesmo a especificidade a que por vezes destinam-se
as considerações do estudo. O objetivo do trabalho, portanto, é
determinar as origens do pensar que promove a insustentabilidade e
estabelecer alternativa sustentável. Tal alternativa far-se-á em grau
delimitado, visto que o trabalho encontra-se em fase inicial. De toda
forma, tal limite não se confunde com indefinição, já que a alternativa é
perquirida com firme definição - a sustentabilidade. A justificação do
estudo se dá de três formas: pela missão do seu objetivo singular, pela
inserção devida na Ação de Extensão da qual faz parte e pela introdução
no interior da temática desenvolvida no presente Salão de Extensão.
Primeiramente, o objetivo singular do trabalho justifica-se pela
profundidade de sua missão, cujas finalidades revelam sua importância: a
sondagem do pensamento atual sobre a insustentabilidade e a sua
superação constituem uma exigência urgente, haja vista as trágicas
conseqüências da demasiada frivolidade e indefinição com as quais
tratou-se a questão ecológica no pensamento da Modernidade e da
Contemporaneidade. Em segundo lugar, o estudo presente justifica-se
também na Ação de Extensão da qual faz parte - ''os desafios da
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ECONOMICISMO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

Coordenador: ALFREDO DE JESUS DAL MOLIN FLORES

Autor: GUILHERME MÜLLER MORELLATO

O assunto a ser tratado no presente trabalho tem por objeto a sustentabilidade e a insustentabilidade, temas cuja justificação de estudo é de imediata evidência, haja vista a preocupação que suscitam em todas as áreas do conhecimento. Ambas foram consideradas como necessárias ao presente estudo, visto que se as compreende como reversos de uma noção comum. Entretanto, analisou-se assimetricamente uma e outra devido às exigências requeridas em cada momento do trabalho. Dessa forma, adotou-se tanto uma perspectiva histórica quanto filosófica, na medida em que fossem justificáveis. Acerca da determinação do pensamento insustentável pós-moderno, por exemplo, exige-se linha de estudo filosófica e histórica, ao passo que a formulação de alternativas sustentáveis apenas pode estabelecer-se por meio de uma consideração filosófica e argumentativa. O tema é situado a partir do estabelecimento da questão de pesquisa do trabalho, ou seja, o problema a ser desenvolvido. Situa-se, então, a partir de dois âmbitos gerais, quais sejam: a causa histórico-filosófica do pensamento que resulta na afirmação da insustentabilidade atual e a consideração de alternativas sustentáveis a esse respeito. Tais âmbitos são ditos gerais por fundarem as linhas maiores que orientam o trabalho, conquanto não visem a perder a profundidade ou mesmo a especificidade a que por vezes destinam-se as considerações do estudo. O objetivo do trabalho, portanto, é determinar as origens do pensar que promove a insustentabilidade e estabelecer alternativa sustentável. Tal alternativa far-se-á em grau delimitado, visto que o trabalho encontra-se em fase inicial. De toda forma, tal limite não se confunde com indefinição, já que a alternativa é perquirida com firme definição - a sustentabilidade. A justificação do estudo se dá de três formas: pela missão do seu objetivo singular, pela inserção devida na Ação de Extensão da qual faz parte e pela introdução no interior da temática desenvolvida no presente Salão de Extensão. Primeiramente, o objetivo singular do trabalho justifica-se pela profundidade de sua missão, cujas finalidades revelam sua importância: a sondagem do pensamento atual sobre a insustentabilidade e a sua superação constituem uma exigência urgente, haja vista as trágicas conseqüências da demasiada frivolidade e indefinição com as quais tratou-se a questão ecológica no pensamento da Modernidade e da Contemporaneidade. Em segundo lugar, o estudo presente justifica-se também na Ação de Extensão da qual faz parte - ''os desafios da

metodologia jurídica na Pós-Modernidade''. E o faz ao inserir-se no interior do Pensamento Pós-Moderno e dele extrair seus resultados, bem como ao perscrutar concepções de relevância à juridicidade que venham a comportar uma metodologia (isto é, um caminho em busca da verdade) alternativa aos desafios que a insustentabilidade pós-moderna impõe. Além disso, também se justifica na temática do respectivo Salão de Extensão (''Sustentabilidade'') de modo auto-evidente, visto que dado tema percorre todo o corpo do trabalho, o que confere a desnecessidade de evidências adicionais. Os materiais dos quais utiliza-se para realizar o estudo são, essencialmente, bibliografias, tais como livros e artigos. Desse modo, efetua-se por meio do procedimento de documentação indireta. Seria inviável que de outra forma ocorresse, visto a natureza especulativa e argumentativa, que exige tal meio para consecução de seu fim. Mesmo se fosse possível outra opção, não seria adequada às exigências teóricas da pesquisa, motivo pelo qual, de qualquer forma, optou-se pelo procedimento referido. A metodologia refere-se à forma de abordagem, ao procedimento de tal abordagem e ao tipo de raciocínio empreendidos pelo trabalho. Acerca do primeiro item, preferiu-se a abordagem dialética, em firme oposição a qualquer abordagem de cunho indutivo ou dedutivo. A motivação advém, novamente, das exigências da própria natureza do estudo, por intermédio de seu caráter filosófico argumentativo no interior das Ciências Humanas. Dessa forma, a contraposição de argumentos e fatos foi a mais adequada para a elucidação das origens do pensamento insustentável e para a elaboração de uma alternativa adequada e sustentável de modo a superá-lo. Assim o foi visto que tal elucidação e elaboração devem ser feitas na perspectiva do diálogo, já que qualquer tentativa de demonstração dedutiva por meio de pressupostos maiores far-se-ia impossível, e a assimilação indutiva de dados não traria nenhuma eficácia. Ambas, então, constituem-se inócuas e ineficientes. Entretanto, dentro da perspectiva dialógica, a abordagem escolhida justifica-se inclusive em razão de sua etimologia e significado original. Dessa forma, a forma adequada dessa abordagem passa a ser o procedimento tipológico. Em virtude da contraposição dialética, prefere-se a utilização de argumentos-tipos que constituem o pensamento a ser considerado. Entretanto, também se deu lugar - e com tanto mais razão - ao procedimento histórico, à medida que se fez imprescindível, tanto devido à sua valia na determinação do pensamento atual quanto por meio dos argumentos que dele pode-se auferir em perspectiva crítica. Portanto, tanto o processo tipológico quanto o histórico foram usados com equivalência, embora com a devida autonomia: sempre que o estudo exigiu convenientemente o uso assimétrico dos procedimentos (ou seja, preterindo um em função do outro), assim se fez. Finalmente, o raciocínio desenvolvido no trabalho foi de tipo zetético, o que foi exigido pela natureza do trabalho, mais uma vez. Seria inviável qualquer tipo de