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Uma síndrome clínica que caracteriza uma emergência médica, determinada pelo acúmulo de fluidos no compartimento extravascular pulmonar resultando em hipoxemia, aumento do trabalho respiratório, diminuição da complacência e alteração da relação ventilação/perfusão. informações sobre a fisiopatologia, diagnóstico, quadro clínico, exames complementares e classificação do edema agudo de pulmão.
Tipologia: Notas de estudo
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Matérias Urgência e Emergência Data ANKI Finalizado
Definição Síndrome clínica que caracteriza uma emergencia médica, determinada pelo acúmulo de fluidos no compartimento extravascular pulmonar resultando em hipoxemia , aumento do trabalho respiratório, diminuição da complacência (por causa do líquido no interstício) e alteração da relação ventilação/perfusão. Coeficiente respiratório → 0, Nosso pulmão ventila melhor em cima e perfunde melhor embaixo - Quando tira uma média disso, temos 0,8 → chama-se relação V/Q Espaço morto → tem ar mas não perfunde Efeito shunt → tem sangue mas não tem ar Entre esses dois extremos, temos os distúrbios ventilação perfusão → edema agudo de pulmão Sangue das veias brônquicas → desce e desemboca na veia pulmonar → 3 a 5% é shuntagem fisiológica → pega um paciente com síndrome do desconforto respiratório, a taxa de shuntagem chega a 30% → risco de morte O liquido extravaza para dentro do alvéolo e desenvolve hipoxemia , precisa lembrar que antes de chegar no alvéolo o líquido tá no intestício, o que auscultamos no tórax? Podem aparecer sibilos (asma cardíaca), esse líquido no interstício faz broncoconstrição reversa e faz sibilo, e isso se pegar no início, geralmente qnd vai auscultar já esta crepitando. Classificação Pode classificar de acordo com etiologia em 2 grandes grupos: Cardiogênico → alguma coisa não deixa o sangue fluir corretamente no lado esquerdo do coração e fica represado para trás Se o paciente infarta, o VE baleou e não consegue empurrar para frente, acumula no átrio esquerdo, e enche de sangue na artéria pulmonar → aumenta a pressão hidrostática, sangue extravaza → edema agudo de pulmão Insuficiência ventricular esquerda Doença valvar Arritmias cardiacas Hipervolemia
@September 2, 2021
Não cardiogênico → relacionado com o aumento da permeabilidade, ou diminuição da pressão oncótica, saber diferenciar porque o tratamento é diferente. Fisiopatologia Ocorre aumento da transudação de fluidos de baixo teor proteico para o interstício. Pressão hidrostática e osmótica → um tenta segurar e o outro empurra, geralmente quem ganha é a hidrostática, sempre sobra liquido no interstício, quem pega esse liq é o linfático que devolve para a veia → isso mantém o espaco Se eu aumentar a hidróstatica (infarto, doenca valvar, hipertensao arterial), aumenta o extravazamento, vence a capacidade do linfático retirar e o do intestício para o alvéolo. Diagnóstico É clinico, não dá tempo de mandar fazer o raio x primeiro. Insuficiência cardíaca → o coração vai ficando fraco, hipertrofia para manter a força e vence a lei de starling (quanto maior a distensão maior é a força), não adianta distender mais, que não tem mais força. Vai para a sala de emergência, monitoriza o paciente e faz o ECG, uma das causas é infarto e arritmia. Mede a pressão → HAS Ausculta com o esteto para ver se tem sopro (doença valvar) Quadro clínico Dispneia Agitação, cianose, ansiedade que evolui rapidamente para rebaixamento do nível de consciência, apneia e parada cardíaca. Exame físico Pode ter só sibilos → liquido só está no interstício Depois estertores finos e difusos Enfisematoso (cara emagrecido) e DPOC → diferencia com o esteto MV do enfisema está diminuido No edema crepita DPOC tem sibilo e ronco Ausculta cardíaca pode estar difícil, não consegue definir. Exames complementares Raio x de tórax → cardiomegalia (define quando o eixo é maior que metade do tórax) Inversão de trama vascular, hilo aumentado e cardiomegalia → edema agudo de pulmão. Paciente com infarto, o coração pode estar pequeno, e ter edema agudo de pulmão. Tomografia → vasos ficam grossos, derrame pleural bilateral e os vasos Edema agudo de pulmão neurogênico Paciente chega no hospital com AVC, precisa ter ECG e raio x de torax
Oxigenioterapia → tem que dar pq o paciente esta hipoxêmico, não ajuda no tratametno do edema, mas salva a vida dele Se tiver o respirador → VNI direto, esse trata, porque poe pressao positiva dentro do alveolo e desobstrui o líquido, se aumenta a pressao dentro do torax, o retorno venoso diminui (diminui a congestao pulmonar) Não tem VNI → poe oxgenio Paciente chegou chocado com edema agudo de pulmao → não dá morfina, não dá diurético e nem vasodilatador → faz VNI e precisa aumenta a pressão com noradrenalina e depois faz furosemida Diurético → furosemida 40mg IV na veia do fregues, age na alça de heinle → primeiro efeito é vasodilação, sua primeira ação é essa quando aplicada na veia. Já diminui o retorno venoso e auxilia, quando chega no rim, faz urinar e diminui o volume plasmático, diminui o retorno venoso → diminui o edema de pulmão ( essencial ) Morfina → sulfato de morfina 2 a 4 mg IV, repete a dose até o efeito desejado (venodilatador e ansiolítico) Paciente com doença coronária → se usa morfina para tratar edema agudo de pulmao, aumenta a mortalidade, quando é por ICC ou valvar pode usar. Naloxona → reverte efeito da morfina Vasodilatadores → nitroglicerina → diminui a pós-carga do ventrículo esquerdo, o coração trabalha mais fácil, se faz venodilatação, diminuo o retorno venoso e diminuo a pré-carga do ventrículo → melhora edema agudo de pulmão Se for isquêmico → nitro-glicerina Se não for isquêmico → nitroprussinato de sodio