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Edifícios de múltiplos andares em aço, Notas de estudo de Engenharia Civil

Edifícios de múltiplos andares em aço

Tipologia: Notas de estudo

2016
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Compartilhado em 27/06/2016

ramiro-lopes-andrade-2
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Ildony H. Bellei .
Fernando O. Pinho
Mauro O. Pinho
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Baixe Edifícios de múltiplos andares em aço e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity!

Ildony H. Bellei.

Fernando O. Pinho

M a u r o O. Pinho

Edifícios de Múltiplos A n d a r e s e m Aço

€> COPYRIGHT EDITORA PINI LTDA.

Todos os direitos de reprodução reservados pela Editora Pini Ltda.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Bellei, lldony H. Edifícios de múltiplos andares em aço / lldony H. Bellei, Fernando O. Pinho, Mauro O. Pinho. --

  1. ed. - São Paulo : Pini, 2008.

Bibliografia. ISBN 978-85-7266-184-

  1. Construções em ferro e aço 2. Estruturas metálicas 1. Pinho, Fernando O. II. Pinho, Mauro O. III. Título.

08-08161 CDD-693.

índices para catálogo sistemático:

  1. Edifícios de andares múltiplos : Projeto e execução : Construção 693.

Coordenação Manuais Técnicos: Josiani Souza

Diagramação e capa: Maurício Luiz Aires

Editora Pini Ltda.

Rua Anhaia, 964 - CEP 01130-900 São Paulo, SP

Fone: 011 2173-2328- Fax 011 2173-

Internet: www.piniwcb.com - E-mail: manuais@pini.coni.br

2 a^ edição

Ia^ tiragem: 2.000 exemplares, set/

Prefácio

As razões que nos levaram a escrever este livro se fundamentam essencialmente no desejo de transmitir nossa experiência cm projeto, fabricação e montagem de estruturas de aço aos profis- sionais que militam no setor e especialmente àqueles que nele pretendem se iniciar.

Delimitamos o trabalho aos aspectos mais relevantes do projeto e execução de estruturas de edifícios

de múltiplos andares de pequeno e médio portes para fins comerciais e residenciais.

Nosso objetivo foi fazer um livro essencialmente prático-ilustrado com mais de 200 figuras-par-

tindo do pressuposto de que o leitor tenha conhecimentos básicos de resistência dos materiais, estática

das estruturas e das normas de cálculo em aço.

Julgamos preencher uma lacuna na literatura técnica existente, não nos detendo no simples cálculo

dc peças isoladas, mas apresentando, além disso, todas as condições para que o profissional e o estu-

dante possam desenvolver um projeto completo dc um edifício.

Na parte de orientação dc cálculo, nos baseamos na especificação do AISC-LRFD (13a^ Edi-

ção), c na atual NBR 8800/2008. Citaremos o AISC-ASD (método das tensões admissíveis) sem-

pre que se fizer necessário para um melhor entendimento do tema, consoante com nossa longa

experiência nessa norma.

O livro está pautado em 8 capítulos: Inicia-se com a parte geral referente à concepção e cálculo das

estruturas (capítulos 1 ao 4); em seguida passa para o capítulo de ligações, ao qual procuramos dar uma

ênfase bastante grande, apresentando diversas tabelas e exemplos, calculados tanto no método dos

estados limites (NBR 8800. AISC-LRFD) quanto no método das tensões admissíveis (AISC-ASD).

A numeração das tabelas e exemplos são as mesmas diferindo apenas da letra "A" que significa "admissível"

(capítulo 5); a seguir fizemos uma condensação dos sistemas dc proteção das estruturas, tanto contra

a corrosão quanto contra a ação do fogo (capítulo 6); nos capítulos finais abordamos a montagem de

edifícios, com indicação e uso de equipamentos e processos (capítulo 7), e noções sobre orçamento,

planejamento c controle dc obras (capítulo 8).

Alem do texto básico composto pelos 8 capítulos, introduzimos cinco apêndices, a saber:

Apêndice A - Dimensionamento de elementos dc acordo com as especificações da NBR 8800/2008,

inclusivccxcmplos;

Apêndice B - Tabelas e m geral necessárias para o desenvolvimento de um bom projeto, tais como perfis laminados e soldados, parafusos, fôrma-lajc, lajes pré-moldadasetc.;

Apêndice C - Tolerâncias recomendadas de fabricação e montagem;

Apêndice D - Projeto completo com memória de cálculo das vigas e colunas principais de um prédio

comercial dc 8 pavimentos, incluindo o projetodas ligações e dc proteção das estruturas

a corrosão e ação do fogo;

Apêndice E - Orçamento c planejamento do edifício do Apêndice D.

Os Autores

índice

  • Capítulo 1 - Introdução
    • 1.1 - Histórico
    • 1.1.1 - Precursores da construção em aço
  • 1.1.2 - O aço e a arquitetura dos séculos XIX e XX
    • 1.1.3 - A construção em aço no Brasil
    • 1.1.4 - A arquitetura do aço
    • 1.2 - Campo de aplicação
    • 1.3 - Vantagens das estruturas metálicas
    • 1.4 - Principais fases na construção de uma obra em estruturas de aço
    • 1.5 - Fatores que influenciam os custos de uma estrutura
    • 1.6 - O projeto estrutural e seus princípios
    • 1.6.1 - Procedimentos para projeto
    • 1.7 - Segurança e filosofias de projeto
    • 1.7.1 - Filosofias de projeto
      • 1.7.1.1 - Projeto pelos estados limites - LFRD (adotado pela ABNT NBR 8800)
      • 1.7.1.1.1 - Combinações de ações
      • 1.7.1.1.2 - Combinações de serviços
      • 1.7.1.2 - Projeto pelas resistências admissíveis - ASD
      • 1.8 - Elementos estruturais
      • 1.9 - Normas estruturais
    • Capítulo 2 - Materiais
    • 2.1 - Introdução
    • 2.2 - Aços estruturais
    • 2.3 - Parafusos, pinos e barras rosqueadas
    • 2.4 - Metal de solda e fluxo para soldagem
    • 2.5 - Propriedades mecânicas
    • 2.6 - Resistência dos aços estruturais
    • 2.6.1 - Tipos de aços estruturais
    • 2.6.2 - Bitolas das chapas encontradas no mercado
      • Capítulo 3 - Cargas nos Edifícios
      • 3.1 - Introdução
      • 3.2 - Cargas permanentes (peso próprio) - CP
      • 3.3 - Cargas acidentais (sobrecargas) - CA
  • 3.4 - Forças devidas ao vento (NBR 6123) - CV
  • 3.5 - Combinações de ações
  • 3.6 - Deslocamentos máximos
  • 3.7 - Vibrações em pisos
  • 3.7.2 - Fatores que influenciam a percepção das vibrações
  • 3.7.3 - Gráficos de sensibilidade humana as vibrações
  • 3.7.4 - Critério proposto
  • 3.7.5 - Recomendações da NBR
    • Capítulo 4 - Sistemas Estruturais
  • 4.1 - Introdução
  • 4.2 - Sistemas estruturais
  • 4.2.1 - Quadro contraventado
  • 4.2.2 - Quadro rígido
    • 4.2.3 - Sistema misto - contraventado e aporticado
    • 4.2.4 - Quadro com núcleo central
    • 4.2.5 - Treliças interpavimentos
    • 4.2.6 - Pisos suspensos
    • 4.2.7 - Vigas em balanço
    • 4.3 - Estruturas de piso
    • 4.3.1 - Composição c função
    • 4.3.2 - Vigamento secundário e principal
    • 4.3.3 - Sistemas de laje
    • 4.3.3.1 - Laje moldada no local
    • 4.3.3.2 - Laje pré-moldada de vigotas de concreto com lajotas
    • 4.3.3.3 - Pré-lajes (treliçada)
    • 4.3.3.4 - Fôrma-laje (Steel Deck)
    • 4.4 - Interfaces aço-concreto
    • 4.5 - Juntas de dilatação
    • 4.6 - Aberturas em almas de vigas
      • 4.6.1 - NBR 8800 Anexo J
      • 4.6.2 - Manual/Séries AISC - Nc^2
      • 4.6.2.1 - Principais pontos a serem observados no projeto e detalhe de vigas com abertura na alma
      • 4.6.3 - Zona neutra
      • 4.6.4 - Exemplos
      • 4.7 - Características de tipos de edifícios
  • Capítulo 5 - Ligações
  • 5.1 - Introdução
  • 5.2 - Ligações soldadas
  • 5.2.1 - Vantagens e desvantagens
  • 5.2.2 - Classificação, tipos de solda e qualidade
  • 5.2.2.1 - Áreas efetivas
  • 5.2.2.2 - Limitações
  • 5.2.3 - Resistência mínima do metal de solda
  • 5.2.3.1 - Resistência mínima à tração do metal de solda
    • 5.2.3.2 - Resistência fatorada de um filete de solda em kN/cm
    • 5.2.3.3 - Resistência da solda
    • 5.2.4 - Inspeção e controle de qualidade
    • 5.2.5 - Simbologia de soldagem
    • 5.3 - Ligações parafusadas
    • 5.3.1 - Introdução
    • 5.3.2 - Tipos de parafusos
    • 5.3.3 - Conexões tipo atrito e tipo contato
    • 5.3.4 - Resistência dos parafusos
    • 5.3.5 - Arruelas
    • 5.3.5.1 - Partes parafusadas
    • 5.3.5.2 - Arruelas endurecidas
    • 5.3.6 - Normas aplicáveis
    • 5.3.7 - Furos
      • 5.3.8 - Pega longa e ligações de grande comprimento
      • 5.3.9 - Distância mínima de um furo às bordas
      • 5.3.9.1 - Furo padrão
      • 5.3.9.2 - Furos alargados ou alongados
      • 5.3.10 - Espaçamento mínimo e máximo entre furos
      • 5.3.10.1 - Espaçamento mínimo
      • 5.3.10.2 - Espaçamento máximo entre furos e furo extremidade
      • 5.3.11 - Resistência mínima das conexões
      • 5.3.12 - Calços
      • 5.4 - Ligações mistas (Parafuso com solda)
        • 5.5 - Tipos de ligações mais usuais
        • 5.5.1 - Ligações viga com viga
        • 5.5.2 - Ligações viga com pilar
  • 5.5.3 - Emendas de pilares tipo I, H ou tubular
  • 5.5.3.1 - Ligações por contato
  • 5.5.3.2 - Ligações sem contato
  • 5.5.4 - Ligação pilar com fundação
  • 5.5.4.1 - Tipos de base
  • 5.5.4.1.1 - Bases rotuladas
  • 5.5.4.1.2 - Bases engastadas
  • 5.6 - Placas de base
  • 5.6.1 - Bases submetidas à compressão axial
  • 5.6.1.1 - Parâmetros para cálculo da espessura das placas de base
  • 5.6.2 - Bases submetidas à compressão excêntrica
  • 5.6.3 - Chumbadores
  • 5.6.3.1 - Chumbadores a tração para o aço SAE
    • 5.6.3.2 - Chumbadores a cisalhamento para o aço SAE
    • 5.6.3.3 - Chumbadores a tração com cisalhamento
    • 5.7 - Tabelas complementares e exemplos de ligações: AISC - LRFD/ NBR
    • 5.7.1 - Tabelas complementares
    • 5.7.2 - Exemplos de ligações de acordo com o AISC/LFRD e NBR
    • 5.8 - Tabelas complementares e exemplos de ligações de acordo AISC/ASD
    • 5.8.1 - Tabelas complementares
    • 5.8.2 - Exemplos de ligações considerando cargas admissíveis de acordo com AISC/ASD 9d
    • Capítulo 6 - Proteção das E s t r u t u r a s
    • 6.1 - Introdução
    • 6.2 - Proteção das estruturas à corrosão
    • 6.2.2 - Pintura 6.2.1 - Limpeza 1%
    • 6.2.3 - Galvanização ou zincagem
      • 6.3 - Proteção das estruturas à ação do fogo
      • 6.3.1 - Resistência do aço à ação do fogo
      • 6.3.2 - Fogo como ação (carga) na estrutura
      • 6.3.2.1 - Combinações de ações para os estados limites últimos
      • 6.3.2.2 - Resistências de cálculo
      • 6.3.3 - Cálculo da temperatura no aço
      • 6.3.3.1 - Fator de forma ou massividade
      • 6.3.4 - Elevação da temperatura no aço
  • 6.3.4.1 - Estruturas internas
  • 6.3.4.1.1 - Elementos estruturais sem proteção contra o fogo
  • 6.3.4.2 - Estruturas externas
    • 6.3.5 - Fatores de ventilação
    • 6.3.6 - Carga de fogo
    • 6.3.7 - As construções e o tempo mínimo de resistência ao fogo
    • 6.3.8 - Deformações após um incêndio
    • 6.3.9 - Materiais de proteção passiva
    • 6.3.10 - Carta de cobertura do material de proteção
    • Capítulo 7 - Montagem
    • 7.1 - Introdução
    • 7.1.1 - Pré-montagem
    • 7.1.2 - Mão-de-obra e segurança do trabalho
    • 7.1.3 - Proteção de segurança
    • 7.2 - Equipamentos de montagem
      • 7.2.1 - Equipamentos de içamento vertical
      • 7.2.1.1 - Guindastes
      • 7.2.1.2 - Gruas de torre
      • 7.2.2 - Equipamentos de transporte horizontal
      • 7.2.3 - Equipamentos auxiliares
      • 7.3 - Operação de guindastes
      • 7.3.1 - Introdução
      • 7.3.2 - Terminologia
      • 7.3.3 - Cálculo da capacidade de carga
        • 7.3.4 - Condições de estabilidade dos guindastes
        • 7.3.5 - Tabelas de capacidade de carga
        • 7.3.6 - Especificação de um guindaste
        • 7.4 - Operação de gruas
        • 7.4.1 - Especificação c escolha da grua
        • 7.5 - Técnicas de içamento
        • 7.5.1 - Determinação da carga a ser içada
        • 7.5.2 - Cálculo do peso da peça
        • 7.5.3 - Içamento e centro de gravidade
        • 7.5.4 - Acessórios de içamento
        • 7.5.5 - Ferramentas de montagem
  • 7.5.6 - Lista de verificação de montagem
  • 7.6 - Técnicas de montagem de edifícios
  • 7.6.1 - Tipos de edifícios
  • 7.6.2 - Estabilidade da estrutura
  • 7.6.3 - Estabilidade de peças isoladas
  • 7.6.4 - Seqüência de montagem dc edifícios
  • Capítulo 8 - Custos das E s t r u t u r a s Metálicas
  • 8.1 - Introdução
    • 8.2 - Elaboração dos orçamentos
    • 8.3 - Orçamento de projetos
    • 8.3.1 - Projeto estrutural e detalhamento da estrutura
    • 8.3.2 - Informações necessárias ao orçamento do projeto estrutural:
    • 8.3.3 - Itens que formam os custos de projeto estrutural e detalhamento da estrutura
    • 8.4 - Orçamento de materiais
    • 8.4.1 - Materiais empregados
    • 8.5 - Orçamento de fabricação e pintura
    • 8.5.1 - Processo de fabricação
    • 8.5.2 - Informações necessárias ao orçamento de fabricação
    • 8.5.3 - Itens que formam os custos de fabricação
    • 8.6 - Orçamento de transporte
    • 8.6.1 - Informações necessárias ao orçamento de transporte
    • 8.7 - Orçamento de montagem
    • 8.7.1 - Introdução
      • 8.7.2 - O orçamento de montagem
      • 8.7.3 - Informações necessárias para a elaboração do orçamento de montagem
      • 8.7.4 - Itens do orçamento de montagem
      • 8.8 - Fatores que influenciam nos custos das estruturas metálicas
      • 8.8.1 - Ligações
      • 8.8.2 - Proteções
      • 8.9 - Outros itens do fornecimento de estruturas metálicas
      • 8.10.1 - Nível do planejamento 8.10 - Princípios de planejamento de obras 2 %
      • 8.10.2 - Relações entre tarefas
      • 8.10.3 - Duração das atividades e definição de recursos
      • 8.10.4 - Cronogramas
  • 8.10.5 - Histogramas
  • 8.10.6 - Controle da obra e gerenciamento de custos
  • 8.11 - Planejamento da construção metálica
  • 8.11.1 - Projetos
  • 8.11.2 - Fabricação
    • 8.11.3 - Transporte
    • 8.11.4 - Montagem
    • 8.11.5 - Interface com outras atividades
    • 8.12 - Formação do preço de venda
    • 8.12.1 - Serviços
    • 8.12.2 - Comércio de materiais
    • 8.12.3 - Fornecimento e fabricação
    • 8.13 - Contratos
    • 8.13.1 - Formas de remuneração dos contratos
    • 8.12.2 - Formas de medição e pagamento
    • 8.13.3 - Fiscalização
    • Referência Bibliográfica
    • Apêndice A - Dimensionamento de elementos de acordo com a NBR
    • A 1.1 - Bases para projeto
      • A 1.1.1 - Critérios de segurança
      • Al.1.2 - Estados limites
      • A 1.1.3 - Integridade estrutural
      • A2 - Elementos tracionados
      • A2.1 - Introdução
      • A2.2 - Área bruta, área líquida e área líquida efetiva
      • A2.3 - Condições de ruína dos elementos tracionados
      • A2.4 - Força axial de tração resistente de cálculo
      • A2.5 - Limitação do índice de esbeltez
      • A2.6 - Exemplos de elementos (racionados
        • A3 - Elementos comprimidos
        • A3.1 - Introdução
        • A3.2 - Força axial de compressão resistente de cálculo
        • A3.3 - Coeficiente de flambagem por flexão
        • A3.4 - Limitação do índice de esbeltez
        • A3.5 - Flambagem local de barras axialmente comprimidas
        • A3.6 - Exemplos de elementos comprimidos
  • A4 - Vigas contidas lateralmente
  • A4.1 - Introdução
  • A4.2 - Comportamento das vigas estáveis lateralmente
  • A4.3 - Resistência ao momento fletor
  • A4.4 - Resistência ao cisalhamento
  • A4.5 - Deslocamentos máximos
  • A4.6 - Cargas concentradas
  • A4.7 - Exemplos
  • A5 - Flambagem lateral de vigas
    • A5.1 - Introdução
    • A5.2 - Apoio lateral
    • A5.3 - Resistência ao momento fletor
    • A5.4 - Resistência ao cisalhamento e deformações máximas
    • A5.5 - Exemplo
    • A6 - Elementos fletidos comprimidos
    • A6.1 - Introdução
    • A6.2 - Ação combinada de força axial e momento fletor
    • A6.3 - Efeitos de segunda ordem
    • A6.4 - Exigências para a estabilidade das barras de uma estrutura
    • A6.5 - Classificação quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais:
    • A6.5.1 - Estruturas de pequena deslocabilidade
    • A6.5.2 - Estruturas de media deslocabilidade
    • A6.5.3 - Estruturas de grande deslocabilidade
    • A6.6 - Método aproximado para a amplificação dos esforços solicitantes
    • A6.7 - Determinação simplificada dos esforços solicitantes
      • A6.7.1 - Estruturas contraventadas
      • A6.7.2 - Estruturas em pórticos
      • A6.8 - Exemplos
      • A7 - Vigas mistas
      • A 7 1 - I n t r o d u ç ã o
      • A7.2 - Ação mista e tipos de construção
      • A7.3 - Critérios para projeto e definições
      • A7.4 - Largura efetiva da laje
      • A7.5 - Resistência de cálculo de vigas com conectores de cisalhamento
      • A7.5.1 - Construção escorada
      • A7.5.2 - Construção não-escorada
      • A7.6 - Disposições para laje com fôrma de aço incorporada "steel-deck"
  • A7.6.1 - Limitações
  • A7.6.2 - Fôrmas com nervuras perpendiculares ao perfil de aço
  • A7.6.3 - Fôrmas com nervuras paralelas ao perfil de aço
  • A7.7 - Disposições para laje com pré-laje de concreto
  • A7.8 - Verificação à força cortante
  • A7.9 - Conectores de cisalhamento
    • A7.9.1 - Conectores tipo pino com cabeça ("studs bolts")
    • A7.9.2 - Conectores tipo perfil em U laminado ou formado a frio
    • A7.9.3 - Localização e espaçamento de conectores de cisalhamento
    • A7.10 - Exemplo
    • Apêndice B - Tabelas
    • Tabela B-l - Perfil I Laminado - Abas inclinadas
    • Tabela B-2 - Perfil U - Abas inclinadas
    • Tabela B-3 - Cantoneira de abas iguais - Série polegada
    • Tabela B-4 - Gabaritos usuais para furação de cantoneiras - Série americana
    • Tabela B-5 - Par de cantoneiras iguais opostas pelo vértice
    • Tabela B-6 - Par de cantoneiras de abas iguais
    • Tabela B-7 - Perfil I Laminado nacional - Abas paralelas
    • Tabela B-8 - Perfil H Laminado nacional - Açominas
    • Tabela B-9 - Perfil I laminado - Série européia
    • Tabela B-10 - Tubos redondos sem costura
    • Tabela B - l l - Tubos quadrados
    • Tabela B-12 - Tubos retangulares
      • Tabela B-13 - Perfil I Soldado Série CS
      • Tabela B-14 - Perfil I Soldado Série CVS
      • Tabela B-15 - Perfil I Soldado Série VS
      • Tabela B-l6 - Perfil I Soldado Série VSM
      • Tabela B-17 - Perfil I Eletrossoldado - Série Simétrica
      • Tabela B-l8 - Perfil U de chapa dobrada
      • Tabela B-19 - Parafuso sextavado pesado - ANS1 B 18.2.1
      • Tabela B-20 - Porca sextavada pesada - ANSI B 18.2.2
      • Tabela B-21 - Arruela circular para estruturas metálicas
        • Tabela B-22 - (Metform) Steel Deck MF-75
        • Tabela B-23 - Polydeck 59 - Perfilor
  • Tabela B-24 - Estropos
  • Tabela B-25 - Clips
  • Tabela B-26 - Manilhas
  • Tabela B-27 - Esticadores
  • Tabela B-28 - Moitões
  • Tabela B-29 - Cálculo dos esforços em jogos de roldanas
  • Tabela B-30 - Características para transporte rodoviário
  • Tabela B-31 - Conversão de unidades
    • Apêndice C -Tolerâncias de fabricação e montagem
    • Tabela C-l - Tolerâncias dimensionais para perfis soldados
    • Tabela C-2 - Tolerâncias dimensionais para as estruturas
    • Tabela C-3 - Tolerâncias de montagem
    • Apêndice D - Projeto completo de um edifício de oito pavimentos
    • D-l - Características do edifício
    • D-2 - Sistema estrutural
    • I)-3 - Especificações dos materiais
      • I)-4 - Normas adotadas
    • D-5 - Cargas básicas
    • D-6 - Dimensionamento das colunas isoladas
      • I)-7 - Modelos e resultados para computador
      • I)-8 - Dimensionamento das vigas principais
      • D-9 - Lista de material para estimativa
      • D-10 - Cálculo das principais ligações
      • D-11 - Proposta de proteção passiva
      • D-12 - Sistema de pintura a ser adotado para as partes externas
      • Apêndice E - Exemplo de orçamento e planejamento do projeto do apêndice D
      • E-l - Introdução
      • E-2 - Fabricação
      • E-3 - Jateamento e pintura
      • E-4 - Montagem
      • E-5 - Equipes e prazos:
      • E-6 - Elaboração dos histogramas
        • E-7 - Elaboração dos cronogramas
        • E-8 - Equipamentos

Capítulo 1

Introdução

1.1- HISTÓRICO

  • PRECURSORES DA CONSTRUÇÃO EM AÇO

As evidências mais seguras da primeira obtenção do ferro indicam que tal fato se deu

aproximadamente 6 mil anos a.C., em civilizações como as do Egito, Babilônia e índia. O

ferro era, então, um material considerado nobre, devido à sua raridade, com sua utilização

se limitando a fins militares ou como elemento de adorno nas construções.

A utilização do ferro em escala industrial só teve lugar muito tempo depois, em meados

do século XIX, devido aos processos de industrialização que experimentavam os países

mais desenvolvidos pela revolução industrial, tais como Inglaterra, França e Alemanha.

Paralelamente ao auge da produção de ferro, desenvolveram-se progressos na elabora-

ção e conformação deste metal; já nos meados do século XVIII se laminavam pranchas de

ferro na Inglaterra; em 1830, trilhos para estradas de ferro; em 1854 primeiramente na

França, os perfis de seção I de ferro forjável, que se tornaria a peça fundamental da cons-

trução em aço.

A primeira obra importante construída em ferro foi a Ponte sobre o Rio Severn em

Coalbrookdale, Inglaterra, cm 1779. Essa ponte, com um vão simples de 42 m c formada por

um arco de elementos de ferro fundido e existe até hoje.

Em I851 inicia-se a era dos grandes edifícios metálicos, com o Palácio de Cristal, em

Londres. Mas, o primeiro edifício de andares múltiplos realmente projetado como deve ser

um edifício com estrutura metálica foi a fábrica de chocolates de Noisiel-Sur-Namc, perto

de Paris. Trata-se de um edifício de vários andares, construído por Jules Saulnier, em 1872,

sobre os quatro pilares da antiga ponte sobre o rio Marne, de forma a aproveitar a energia

hidráulica do rio. Esse edifício antecipa alguns dos elementos estruturais da moderna cons-

trução com esqueleto de aço: as laterais do edifício apoiadas em vigas em balanço e prin-

cipalmente a estabilidade lateral do prédio, garantida por uma rede de diagonais, sistema

idêntico ao de contraventamento de modernos edifícios.

- O AÇO E A ARQUITETURA DOS SÉCULOS X I X E X X

A Escola de Chicago (1880-1910)

O fundador e líder da Escola de Chicago foi Willian lc Baron Jcnncy, que cm 1868 abriu

seu escritório de arquitetura em Chicago. Provou suas teorias sobre a estrutura de ferro em

1879, no Leiter Building 1.

Em 1885, o Home Insurance Building, projetado por Jcnncy, apresentou um sistema

estrutural pioneiro das modernas estruturas de aço. Pela primeira vez, transferiu-se o peso

das paredes para um vigamento de ferro e respectivas colunas embutidas em alvenaria que,

por sua vez, só serviu de enchimento do vão livre.