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Trabalho direcionado aos operadores de caldeiras e máquinas térmicas
Tipologia: Notas de estudo
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NOTA : Ainda temos o termômetro de ALCOOL ETÍLICO (C2H5 - OH) e TOLUOL (C6H5 - CH3) , que não são muito utilizados por não apresentarem uma dilatação térmica regular. Temos também, o termômetro clínico que é especialmente adaptado para determinação da temperatura do corpo humano e de outros seres vivos, e é conhecido como TERMÔMETRO DE MÁXIMA por ser graduado desde 35°C até 42°C com aproximação de um décimo de graus CELSIUS (0,10°C).
2.1-DILATAÇÃO TÉRMICA DA ÁGUA
NOTA: A densidade absoluta (massa específica) varia na razão inversa do volume específico; portanto à temperatura de 4°C o volume específico da água é mínimo e sua densidade absoluta é máxima.
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O calor trocado por um corpo é designado como CALOR SENSÍVEL quando seu efeito no sistema é uma variação de temperatura; ele é designado como CALOR LATENTE quando seu efeito no sistema é mudança de estado de agregação, ocorrendo sem variação de temperatura. O CALOR SENSÍVEL afeta a energia térmica; o CALOR LATENTE afeta a energia potente de agregação.
NOTA: Dizem-se ‘’REFRATÁRIOS’’ os materiais que só se fundem em temperaturas muito elevadas (cerca de 2.000°C ou mais).
A vaporização pode ser produzida de dois modos, a saber: por EVAPORAÇÃO e por EBULIÇÃO. A evaporação consiste na formação de vapor de um líquido na superfície que ele expõe à atmosfera ambiente; é fenômeno sereno, visualmente imperceptível. A roupa estendida em varal seca por evaporação; a água de uma de uma tigela abandonada ao ar desaparece por evaporação. Para que se dê a evaporação, não é preciso determinada temperatura, pois ela se dá para todas as substâncias em largos intervalos de pressões e temperaturas. A ebulição consiste na formação de vapor de modo turbulento, não só na superfície que o líquido expõe à atmosfera ambiente, mas também no seio da massa fluida, sob a forma de bolhas que se originam junto às superfícies aquecidas do vaso e que aumentam de tamanho ao elevarem-se no seio líquido.
1-A vaporização no vácuo é instantânea. 2-A pressão do vapor não pode superar certo máximo que depende da natureza da substância e da temperatura. 3-A tensão de um vapor aumenta com a temperatura.
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--ABSORVIDADE de uma superfície é, da potência radiante incidente, a fração que ele absorva; sendo ‘p’ a potência incidente.
-TERMODINÂMICA é o estudo dos fenômenos em que intervém energia calorífica, encarados do ponto de vista MACROSCÓPICO. Logo, a partir de energia não-mecânica (energia elétrica, energia química, calor, etc.) pode haver nascimento de energia mecânica. Por exemplo, a explosão de uma carga de dinamite gera fumos quentíssimos; expandindo-se, eles realizam trabalho sobre os obstáculos; a energia térmica dos fumos diminui em favor do trabalho de desagregação, deformação e aceleração. O calor é uma forma de energia. Em ciclo de transformações, o trabalho e o calor trocados pelo sistema se compensam. Usando como parâmetro a máxima de NEWTON, a energia pode ser convertida de uma forma para outra, mas não se cria nem se destrói, e a energia de um sistema isolado é invariável.
NOTA: A tabela abaixo explica melhor o que é CONDUTIBILIDADE TÉRMICA, com a demonstração de vários materiais.
a
b (^) c
d
e
cilindro
condensador
caldeira
tanque
injetor
máquina
Fumos e outras perdas = 200j Energia que a fonte quente cede ao agente térmico - j. q1 = 800j Quota de sacrifício - j. q2 = 680j O combustível desprende = 1000j Trabalho de expansão do agente térmico - @ = 120j ( @ = 96j) Rendimento da caldeira = 800 : 1000 = 0, Rendimento teórico = 120 : 800 = 0, Rendimento orgânico = 96 : 120 = 0, Rendimento efetivo = 96 : 800 = 0, Rendimento industrial ou rendimento global = 96 : 1000 = 0,096 = 9,6%
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No comércio estes óleos são conhecidos como:
N° 1 – Corresponde ao nosso Querosene; N° 2 – Corresponde ao nosso Óleo Diesel; N° 4 – Corresponde ao nosso Óleo Combustível Tipo C; N° 5 – Corresponde a um produto intermediário conhecido como BUNKER “A” ou NAVY SPECIAL; N° 6 – Corresponde aos nossos Óleos Combustíveis Tipo A, B, e D, conhecidos como BUNKER “C”.
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Para hidrocarbonetos líquidos pode ser avaliado o Poder Calorífico através da seguinte fórmula empírica:
Sendo: P = Poder Calorífico em Kcal/Kg D = Densidade a 60° / 60° F
Os óleos residuais geralmente exigem um pré-aquecimento para sua combustão completa e uma maior manutenção dos filtros e bicos dos queimadores em relação aos combustíveis leves. Estas exigências são plenamente compensadas quando se tem um elevado consumo. Em alguns processos de fabricação existem restrições no que tange à composição dos gases produzidos pela queima do óleo combustível. Assim sendo, é necessária a utilização de um combustível que satisfaça tais requisitos. Por exemplo: na fabricação de azulejos de cor clara é necessário um combustível de baixo teor de enxofre (BTE), pois a presença deste elemento em grande quantidade provoca condições que podem alterar substancialmente a qualidade do produto.
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CALOR DA COMBUSTÃO NA COMBUSTÃO DE: SÃO LIBERADOS: AO PRODUZIR: 1 Kg de C 8.133 Kcal CO 2 1 Kg de C 2.450 Kcal CO 1 Kg de H 2 34.500 Kcal H 2 O 1 Kg de S 2.248 Kcal SO 2
NOTA: A Tabela 2 é lida da seguinte maneira: “Na queima de 1 Quilograma de Carbono são liberadas 8. Quilocalorias, ao produzir Dióxido de Carbono.”
Baseado nos valores do calor da combustão e na composição dos elementos químicos do combustível, pode, também ser avaliado o seu Poder Calorífico. Assim, 1Kg de determinado combustível, composto de 84% de Carbono, 13% de Hidrogênio, 2% de Enxofre e 1% de Água, produz na sua combustão completa a seguinte quantidade de calor:
CO 2 =======> 0,84 x 8.133 = 6.832 Kcal H 2 O =======> 0,13 x 34.500 = 4.485 Kcal SO 2 =======> 0,02 x 2.248 = 45 Kcal
PODER CALORÍFICO = 11.362 Kcal / Kg DE COMBUSTÍVEL
Focalizando as reações químicas da combustão, o Monóxido de Carbono (CO) é produzido em lugar do Dióxido de Carbono (CO 2 ), quando a combustão do Carbono não é total, já na combustão completa não existe Monóxido de Carbono (CO). Pela Tabela 2 , verificamos que na formação de CO 2 é liberada uma maior quantidade de calor (8.133 Kcal), do que o CO (2.450 Kcal). Assim sendo, para obter o máximo do Poder Calorífico de um combustível é necessário obter a maior porcentagem possível de CO 2. Na queima de óleos combustíveis recomenda-se manter o valor de CO 2 superior a 11%, sendo considerado um bom resultado o valor de 13% de CO 2. Valores de CO 2 inferiores a 11% pode ser devido a excesso de ar, entrada falsa de ar na fornalha, tiragem excessiva e nebulização imperfeita do combustível. A quantidade ideal de ar necessária à combustão, pode ser calculada pela seguinte fórmula:
Sendo:
A = Quantidade de ar em m³/Kg de combustível; T = Temperatura ambiente; X = Porcentagem de Carbono no combustível; Y = Porcentagem de Hidrogênio no combustível; Z = Porcentagem de Enxofre no combustível.
Logo:
“Admitindo-se uma temperatura (T) de 50 °C e tendo um combustível com 84% de Carbono (X), 13% de Hidrogênio (Y) e 2% de Enxofre (Z). Para calcular a quantidade necessária de ar (A) à combustão, temos:
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O aproveitamento máximo do calor, que pode ser produzido na queima de um combustível, é obtido através de um controle constante da combustão. Tal controle é feito, comumente, medindo por meio de aparelhos e ajustando, para níveis aceitáveis, os valores da quantidade de CO 2 na combustão, da quantidade de fuligem, da temperatura dos gases na chaminé medida logo após a câmara de combustão (em geral 200° C é considerado um valor aceitável) e da tiragem. Baseada na quantidade de CO 2 e na temperatura dos gases na chaminé, medida logo após a câmara de combustão, é encontrada, por meio de gráficos, a eficiência da combustão. Quanto maior for a temperatura dos gases de combustão, maior será a perda de calor pela chaminé. Uma tiragem excessiva, além de abaixar o teor de CO 2 , aumenta a temperatura dos gases da chaminé. Se o volume de combustão for superior ao necessário (queimador com grande capacidade de queima em relação ao tamanho da câmara de combustão), grande parte do calor escapará pela chaminé e a temperatura dos gases será elevada. Se as superfícies do sistema de aquecimento, destinadas a transferir o calor, são inadequadas ou estão sujas, evidentemente uma grande parte do calor não será absorvido. A fuligem pode ser devido à nebulização imperfeita do óleo ( viscosidade do óleo combustível diferente daquela especificada pelo fabricante do queimador ou, o bico do queimador não está em bom estado e limpo ). A fuligem, também, é formada quando o ar necessário à combustão e a tiragem forem insuficientes.
I – Racionalização do consumo do óleo combustível: A - O uso racional do óleo combustível pode proporcionar rendimentos elevados com apenas o controle da combustão e boas condições de desempenho do equipamento. B - Tal controle em equipamentos em boas condições, pode proporcionar as seguintes eficiências : Em caldeiras : 85 % a 90 % Em fornos : 60 % a 70 % C - Tomando-se por base o teor de Dióxido de Carbono (CO 2 ) nos gases e a sua temperatura, medida logo após a câmara de combustão, pode-se avaliar, por meio de gráficos, o rendimento térmico e, consequentemente, a perda de combustível.
II - Condições para uma alta eficiência: A - Para se obter o máximo de rendimento na queima do óleo combustível, são necessários: Queima completa do óleo combustível; Mínimo excesso de ar; Mínima temperatura dos gases na chaminé.
B - Para a queima completa do óleo combustível, são necessários: Nebulização perfeita do óleo; Temperatura adequada de pré-aquecimento do óleo; Mistura íntima entre o ar e as partículas de óleo.
C - Para nebulização perfeita, o óleo combustível precisa ter baixa viscosidade e baixa tensão superficial, o agente nebulizador deve ter condições propícias e o bico do nebulizador deve estar em boas condições.
D - Em geral, a viscosidade de nebulização de um óleo combustível residual, situa-se na faixa de 60 SSU a 90 SSU. Ocasionalmente, são encontrados queimadores que operam com viscosidade maiores de 100 SSU a 200 SSU (SECONDS SAYBOLT UNIVERSAL). Os fabricantes de queimadores devem indicar a viscosidade ideal para uma boa nebulização. Sempre que surgir alguma dúvida, deverá se consultar o fabricante do equipamento.
E - Óleos combustíveis com viscosidade superior aos limites especificados pelos fabricantes dos queimadores, devem ser aquecidos para atingir valores aceitáveis.
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F - Uma maneira prática de constatar a existência de uma boa nebulização, consiste em observar a chama atentamente e verificar se na mesma não existem partículas incandescentes que, às vezes, atingem o piso da câmara de combustão.
G – Testes dos gases com aparelhos apropriados, providos de filtros de papel, podem, também, revelar a presença de partículas não queimadas que são carregadas com os gases da combustão.
H - O aquecimento do óleo combustível facilita a sua queima, por levá-lo mais próximo da temperatura de ignição.
I - A simples nebulização, ainda que perfeita, não basta para uma boa combustão. Há que se colocar as pequeníssimas partículas em íntimo contato com o ar dentro da fornalha.
J - A boa mistura entre o ar combustível, só se consegue, fazendo com que o óleo nebulizado sofra um processo de turbilhonamento, provocado pelo ar de combustão introduzido na fornalha. Para este fim, influem os diretores de ar ( Paletas colocadas na entrada de ar-difusor ), o jato do combustível nebulizado de forma helicoidal e a própria construção interna da câmara de combustão.
K - Verifica-se a mistura íntima, observando-se a chama que deve ser “flutuante”, regular em seu formato, sem prolongamentos intermitentes e irregulares.
III - Volume de combustão suficiente e adequado: A - O volume de combustão é o espaço onde a mesma se realiza. Embora pareça instantânea como reação, a combustão requer algum tempo para se realizar.
B - No caso do óleo combustível, ele é nebulizado e cada uma das pequenas partículas queima da periferia para o centro, até se extinguir.
C - Essa queima deve ser realizada enquanto a partícula está em suspensão no ar, dentro do volume de combustão. D - Como cada quantidade de óleo no processo de combustão requer um volume de ar, este há de estar presente no espaço de combustão, durante o período da queima.
E - Como numa fornalha a combustão não é inteiramente, o fluxo contínuo de ar deve corresponder a injeção de combustível.
F - Considerando a alta temperatura da combustão, o volume da câmara deverá conter a massa do ar necessária a essa temperatura, considerando que os gases da combustão em volumes maiores, deverão se escoar pelos dutos e chaminé.
G - Se o volume for demasiado, haverá certamente, excesso de ar que se aquecerá e sairá com os gases da combustão sem tomar parte na mesma.
H - Se o volume for insuficiente, certamente a combustão não se completará na câmara e irá se completar no percurso, ocorrendo uma combustão incompleta.
I - Contudo, o volume de combustão tem de ser calculado em função da velocidade da combustão que varia de acordo com o combustível usado.
J - Se o cálculo do volume de combustão, de dutos e chaminé não forem corretos, a combustão será irregular com insuficiência ou excesso de ar.
K - Tanto num como noutro caso, haverá perda de combustível e esta insuficiência de ar será detectada pela existência de fumaça preta. O excesso de ar, às vezes, apresenta fumaça branca mas, pode não mostra indício algum, dando a impressão de uma combustão perfeita.
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VII - Precauções: A - Há escapes de vapor em válvulas e gaxetas que podem ser evitados.
B - O próprio vapor que escapa de um equipamento por falta de um purgador, pode ser minimizado com a instalação deste.
C - Chamas que escapam por aberturas, que podem servir de referência, mas que na realidade, poderiam ser evitadas.
D - Chamas que são mantidas enquanto aguarda o material a ser aquecido.
E - Outras perdas desnecessárias referem-se a vazamentos de óleo combustível em válvulas , uniões , bombas , etc.
F - A perda de uma gota de óleo por segundo, representará um prejuízo anual de algumas toneladas de óleo combustível, além do perigo que isso representa para a segurança.
VIII - Proteções usuais: A - Baixa pressão de ar de insuflamento. SENSOR : PRESSOSTATO. REARME: AUTOMÁTICO, APÓS NORMALIZAÇÃO DA PRESSÃO. Obs.: Apaga a caldeira.
B - Baixa pressão ou alta pressão do combustível. SENSORES : PRESSOSTATOS. REARME : AUTOMÁTICO, APÓS NORMALIZAÇÃO DA PRESSÃO. Obs.: Apaga a caldeira.
C - Falta de chama. SENSOR : CÉLULA FOTO-ELETRICA. REARME : MANUAL , NO BOTÃO REFERENTE, SITUADO NO PAINEL DE OPERAÇÃO. Obs. : Apaga a caldeira.
D - Nível alto da água de alimentação. SENSOR : ELETRÓDO. REARME : AUTOMÁTICO, APÓS NORMALIZAÇÃO DO NÍVEL. Obs.: Não apaga a caldeira, sinaliza no painel sonora e visivelmente.
E - Nível baixo da água de alimentação. SENSOR : ELETRÓDO. REARME : AUTOMÁTICO, APÓS NORMALIZAÇÃO DO NÍVEL. obs.: Apaga a caldeira e sinaliza sonora e visivelmente no painel.
F - Nível extra baixo da água de alimentação. SENSOR : ELETRODO. REARME : AUTOMÁTICO, APOS NORMALIZAÇÃO DO NÍVEL. Obs.: Apaga a caldeira e sinaliza sonora e visivelmente no painel.
G - Alta pressão do vapor. SENSOR : DOIS PRESSOSTATOS REARME : AUTOMÁTICO FAIXA DE OPERAÇÃO DOS PRESSOSTATOS ; A - 11,2 KG/Cm2 Á 10,5 KG/Cm B - 11,3 KG/Cm2 Á 10,6 KG/Cm
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Obs.: Apaga a caldeira
DUAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA : ( DISPARO : 11,5 KG/Cm2 OU 11,6 KG/Cm ( FECHAMENTO : 10,3 KG/Cm2 OU 10,4 KG/Cm2.
H - Sobrecarga do motor do ventilador ou da bomba D’água. SENSORES : RELÉS TÉRMICOS. REARME : MANUAL, NAS CHAVES MAGNÉTICAS SITUADAS NO QUADRO ELETRICO.
1º) Inspecionar diariamente o corpo de nível, promovendo a descarga das torneiras de prova, do indicador de nível e do próprio corpo de nível. Esta operação permite constatar se as partes responsáveis pela indicação do nível interno não estão entupidas. Às vezes, sucede no tubo de comunicação do corpo de nível real no interior da unidade. O foguista prosseguindo na operação da caldeira, sob esta condição, em dado momento, podem ocorrer danos totais, por falta D’água. Aliás, quando eventualmente se constata a tempo este defeito: Nunca se deve injetar água imediatamente no interior da caldeira, deve-se imediatamente apagar o fogo e esfriar a caldeira, para evitar explosões.
2º) Testar diariamente a válvula de segurança, constatando se abre e fecha automaticamente sem desprender vapor à pressão inferior a sua operação. Essa operação deve ser feita com cuidado, para não desnivelar o contrapeso da válvula. É expressamente proibido adicionar pesos de segurança, a fim de estancar seu vazamento anormal. Quando as válvulas de segurança não vedarem satisfatoriamente, deve-se esmerilhar sua sede até assegurar-lhes perfeita estanqueidade.
3º) Descarregar diariamente a caldeira, conforme prescrições de tratamento de água. A descarga, de preferência, deve ser feita quando a unidade estiver operando em baixa carga.
4º) Manter os vidros indicadores do nível, aparelhos indicadores, em geral, perfeitamente limpos, a fim de evitar erros de leitura. Se o vidro de nível internamente estiver embaçado, na primeira parada semanal deve-se limpá-lo.
5º) Não exceder à pressão de trabalho da caldeira, para evitar salvas da válvula de segurança. A perda de vapor pela válvula de segurança é muito significativa no rendimento da instalação.
6º) No caso de operar com óleo combustível, nunca aproveitar a incandescência da fornalha, para acender novamente (reacender) o queimador. Cada vez que se acender o queimador, deve-se introduzir uma tocha. Esta prática evita eventual formação de gases combustíveis na câmara, ao ponto de provocar sua explosão com danos totais na fornalha.
7°) Extrair uma amostra de água de alimentação e de descarga diariamente, para controle de tratamento. Esta rotina, infelizmente, na maioria dos casos, é abandonada, redundando em sérios prejuízos para o usuário.
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Esta condição perigosa deve-se, principalmente, à falta de atenção do Operador, defeitos na bomba, vazamentos na rede, avarias nas válvulas de alimentação, falta de água na aspiração da bomba, indicação falsa dos indicadores de nível e uma série de outras pequenas avarias que, quando não são descobertas à tempo causam esta perigosa condição operacional.
Um fogo intenso com pouca água, acarreta distorções nas chapas e tubos, avarias nas paredes refratárias, vazamento de água dentro da Caldeira e até mesmo sua explosão. É melhor perder vapor por um curto período de tempo do que perder a Caldeira por um período mais longo e até em definitivo, sem contar as possíveis perdas humanas.
1.I – Quando o nível de água na Caldeira, sobe além do nível de regime, há quase sempre arrastamento de água para as tubulações e máquinas auxiliares à vapor, ocasionado os perigosos “ Golpes de Aríete” ou “Martelo Hidráulico”. A providencia é reduzir a alimentação ou isola-la e purgar a Caldeira até o seu nível normal, retornando a seguir as condições normais de operação.
1.J – Havendo grande vazamento de vapor, haverá perigo para o pessoal. O vapor ocupa toda a parte superior da Instalação, logo ninguém deverá subir, ao contrário, havendo a necessidade de abandonar o local, o pessoal deverá se retirar pela parte mais baixa.
1.K – Nunca tolere qualquer tipo de vazamento de óleo, gás ou água ao redor da Caldeira.
1.L – Quando abrir uma Caldeira para limpeza ou inspeção, certifique-se de que a Caldeira esteja sem pressão, abrindo a válvula de desaeração ou atmosférica.
1.M – Sempre abra a porta de visita no tôpo do lado de água da Caldeira, em primeiro lugar.
1.N – Quando trabalhar dentro de uma Caldeira tenha sempre um homem do lado de fora, assistindo-o, e antes de entrar ventile-a completamente com o ventilador de tiragem forçada ou um siroco.
1.O – Quando uma Caldeira estiver sendo limpa, trave todas as válvulas na posição fechada, ou palmite-as, ou ainda desconecte as linhas. Se houver uma conexão direta para outra Caldeira ou linha de vapor principal, abra uma válvula de dreno para expulsar o vapor para a atmosfera.
1.P – Trave todas as chaves elétricas e coloque um aviso em frente da Caldeira, advertindo que a mesma está sendo reparada.
1.Q – Antes de fechar uma Caldeira, certifique-se de que todas as ferramentas e outros materiais estranhos foram removidos de seu interior.
2.A – Nunca coloque em operação uma bomba com as válvulas de sucção e descarga fechadas. Com certeza, resultará desta manobra errada, sobreaquecimento da bomba e avarias.
2.B – Certifique-se que todos os acoplamentos estejam no lugar antes de partir uma bomba.
2.C – Se for necessário reduzir a vazão ou estrangular uma bomba, use a válvula de descarga e nunca a de sucção.
2.D – Certifique-se de que as bombas de deslocamento positivo tenham uma válvula de alívio na rede de descarga, a vante da válvula de corte do óleo.
2.C – Quando um aquecedor elétrico de óleo combustível não estiver em linha, corte a força para a unidade, pois o sobreaquecimento do óleo poderá causar uma explosão e incêndio.
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3.A – A boa arrumação é a primeira regra do combate à incêndio na Praça de Caldeiras. Não permita nenhuma acumulação de trapos, lixo ou refugos de óleo.
3.B – Limpe imediatamente qualquer respingo de óleo ou água.
3.C – Saiba a localização exata de todos os extintores de incêndio e, principalmente, como operá-los corretamente.
3.D – Todos os extintores de incêndio em uma Praça de Caldeiras deverão ser de CO 2 ou tipo Pó Químico, para uso em incêndios classes A, B e C.
3.E – Todas as Praças de Caldeiras deverão ser equipadas com chaves de corte de força remota, para desligamento das bombas de óleo, fora do compartimento.