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Guias e Dicas
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Educação Física Escolar, Resumos de Educação Física

Fundamentos da Educação Física Escolar em diferentes subconteúdos da disciplina.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 26/02/2021

camila-ganzer
camila-ganzer 🇧🇷

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PROPOSIÇÃO: Realizar um resgate da cultura corporal do movimento humano através da competência 1 -
Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva
e individual, e através dela, com uma abordagem teórico-prática atingir todas as outras competências na mesma
atividade, algumas com maior objetividade e outras indiretamente
INSTRUMENTO UTILIZADO: Abordagem teórico-prática, através: Trabalho de Pesquisa (teórico - conceitual);
Explanação Oral (teórico-conceitual); Observação (prático – procedimental + atitudinal); Experimentação (prático
procedimental + atitudinal).
TEMA: Inclusão de um tema específico que seja mediador à atingir os objetivos e a competência em específico:
Compreender a origem do racismo como um tema (transversal) tendo em vista a origem histórica do Futebol no Brasil
e trazendo para um contexto mais próximo da realidade dos alunos.
CONTEXTUALIZAÇÃO: - Na perspectiva da BNCC, professor de Educação Física , utilizando o conteúdo esporte e
subconteudo futebol, deve-se trabalhar com os conhecimentos historicamente construídos sobre as práticas
corporais, seus sentidos e seu enquadramento nos valores democráticos. Resgate didático com breve introdução e
conhecimentos prévios dos alunos, sobre a historicidade em si da cultura corporal do movimento humano e sua
epistemologia: desde a antiguidade (modo de subsistência), modernidade (culto ao corpo e ética corporal),
iluminismo (o corpo é a morada da sabedoria do homem), contemporaneidade (preparação pras guerras) e o seu
papel atualmente como produtora também de cultura na sociedade, introduzindo posteriormente a temática do futebol
como um aspecto cultural, e claro esportivo, que também é produtor ou vertente de cultura desde a sua criação.
(introdução, inclusive, da segregação como um esporte de elite, focando na temática do racismo). Competência 1.
Teórico
- Em um segundo momento, após introduzir a temática do futebol, proposição de grupos pra que realizassem uma
pesquisa teórica sobre o nascimento do futebol no Brasil, seu contexto histórico, a cultura branca e de elite que era
enraizada pelos praticantes e o racismo que perdurou até a década de 60, que recai sobre a sociedade moderna até
hoje com seus efeitos residuais, utilizando de reflexão crítica sobre as diferentes formas de preconceito.
Competência 5 – Teórico.
- Retivizar os diferentes tipos de futebol: educacional, de lazer e de desempenho e sobre como o último influencia
sobre os padrões de consumo da mídia e o quanto ditam a excessiva competitividade, ressaltando o preconceito a
jogadores profissionais ditos “gordinhos” como inaptos ou uma forma física fora dos “padrões”. Competência 4
Teórico.
- Em seguida, uma breve pesquisa sobre como foi a prática do futebol com seus familiares e antepassados, como
eram seus ambientes de jogo (campinhos, potreiros, quadras), bolas utilizadas (bexiga de porco, meia, papel) etc...
contexto então que seria utilizado para uma futura gincana comunitária no ambiente escolar (moldes do que fizemos
em gestão educacional pelo projeto “familia na escola”, com resgate histórico de atividades futebolísticas que os
familiares experenciaram em seu passado em forma de brincadeiras, jogos e práticas corporais diversas.)
Competência 7, Competência 9, Competência 10 – Teórico e Prático.
- Antes da parte prática propriamente dita, para cada grupo, a situação-problema de que criem uma nova regra ao
jogo, que será experimentada posteriormente na prática, sejam elas aumentando ou facilitando a jogabilidade – Ação,
Reflexão e Transformação. Competência 2, Competência 6, Teórico e Prático.
- Na experimentação do Jogo, separá-los em equipes com cores diferentes. Em um primeiro momento proporcionaria
que jogassem o jogo puro ou o jogo propriamente dito. Em seguida, colocar prática as regras diferenciadas dos
respectivos grupos (uma por vez) para experimentação. Posteriormente, após memorizarem e vivenciarem as
limitações ou facilidades das respectivas regras coloca-las todas de uma vez (transformação didático-pedagógica;
jogo recreativo e lúdico). Ao final, realização de uma retomada conceitual de alguns pontos específicos do futebol
através de suas falas (explanação oral), relembrando algumas temáticas importantes: diversidade em campo de jogo
ou as várias individualidades biológicas sempre é benéfico em oposição à discriminação que era realizada nos
primórdios do futebol, como as raciais. Além disso, sempre através da explanação oral, a reflexão sobre qual regra foi
mais difícil de cumprir e que exigiu mais fisicamente, abrindo uma brecha para trazer conceitos trabalhados
anteriormente em aula ou pela biologia por exemplo, alusivos a um bom condicionamento físico, aptidão física
relacionado ao esporte esclarecendo que quanto mais apto o indivíduo, mais treinado fisiologicamente e fisicamente
ele for, melhor é sua saúde. E, por fim, um feedback sobre seus comportamentos, suas atitudes e suas participações.
Todas as competências por acabar englobando tudo o que foi construído em sala mas especialmente nesse
caso as Competências 3 e Competência 8 – Teórico e Prático. E além disso prof, mesmo que não tenha
sido explicito, consigo atingir as 3 esferas avaliativas: conceitual sobre o que ele deve saber; o
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PROPOSIÇÃO: Realizar um resgate da cultura corporal do movimento humano através da competência 1 - Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual, e através dela, com uma abordagem teórico-prática atingir todas as outras competências na mesma atividade, algumas com maior objetividade e outras indiretamente INSTRUMENTO UTILIZADO: Abordagem teórico-prática, através: Trabalho de Pesquisa (teórico - conceitual); Explanação Oral (teórico-conceitual); Observação (prático – procedimental + atitudinal); Experimentação (prático – procedimental + atitudinal). TEMA: Inclusão de um tema específico que seja mediador à atingir os objetivos e a competência em específico: Compreender a origem do racismo como um tema (transversal) tendo em vista a origem histórica do Futebol no Brasil e trazendo para um contexto mais próximo da realidade dos alunos. CONTEXTUALIZAÇÃO: - Na perspectiva da BNCC, professor de Educação Física , utilizando o conteúdo esporte e subconteudo futebol, deve-se trabalhar com os conhecimentos historicamente construídos sobre as práticas corporais, seus sentidos e seu enquadramento nos valores democráticos. Resgate didático com breve introdução e conhecimentos prévios dos alunos, sobre a historicidade em si da cultura corporal do movimento humano e sua epistemologia: desde a antiguidade (modo de subsistência), modernidade (culto ao corpo e ética corporal), iluminismo (o corpo é a morada da sabedoria do homem), contemporaneidade (preparação pras guerras) e o seu papel atualmente como produtora também de cultura na sociedade, introduzindo posteriormente a temática do futebol como um aspecto cultural, e claro esportivo, que também é produtor ou vertente de cultura desde a sua criação. (introdução, inclusive, da segregação como um esporte de elite, focando na temática do racismo). Competência 1. Teórico

  • Em um segundo momento, após introduzir a temática do futebol, proposição de grupos pra que realizassem uma pesquisa teórica sobre o nascimento do futebol no Brasil, seu contexto histórico, a cultura branca e de elite que era enraizada pelos praticantes e o racismo que perdurou até a década de 60, que recai sobre a sociedade moderna até hoje com seus efeitos residuais, utilizando de reflexão crítica sobre as diferentes formas de preconceito. **Competência 5 – Teórico.
  • Retivizar** os diferentes tipos de futebol: educacional, de lazer e de desempenho e sobre como o último influencia sobre os padrões de consumo da mídia e o quanto ditam a excessiva competitividade, ressaltando o preconceito a jogadores profissionais ditos “gordinhos” como inaptos ou uma forma física fora dos “padrões”. Competência 4 – Teórico.
  • Em seguida, uma breve pesquisa sobre como foi a prática do futebol com seus familiares e antepassados, como eram seus ambientes de jogo (campinhos, potreiros, quadras), bolas utilizadas (bexiga de porco, meia, papel) etc... contexto então que seria utilizado para uma futura gincana comunitária no ambiente escolar (moldes do que fizemos em gestão educacional pelo projeto “familia na escola”, com resgate histórico de atividades futebolísticas que os familiares experenciaram em seu passado em forma de brincadeiras, jogos e práticas corporais diversas.) Competência 7, Competência 9, Competência 10 – Teórico e Prático.
  • Antes da parte prática propriamente dita, para cada grupo, a situação-problema de que criem uma nova regra ao jogo, que será experimentada posteriormente na prática, sejam elas aumentando ou facilitando a jogabilidade – Ação, Reflexão e Transformação. Competência 2, Competência 6, Teórico e Prático. - Na experimentação do Jogo, separá-los em equipes com cores diferentes. Em um primeiro momento proporcionaria que jogassem o jogo puro ou o jogo propriamente dito. Em seguida, colocar prática as regras diferenciadas dos respectivos grupos (uma por vez) para experimentação. Posteriormente, após memorizarem e vivenciarem as limitações ou facilidades das respectivas regras coloca-las todas de uma vez (transformação didático-pedagógica; jogo recreativo e lúdico). Ao final, realização de uma retomada conceitual de alguns pontos específicos do futebol através de suas falas (explanação oral), relembrando algumas temáticas importantes: diversidade em campo de jogo ou as várias individualidades biológicas sempre é benéfico em oposição à discriminação que era realizada nos primórdios do futebol, como as raciais. Além disso, sempre através da explanação oral, a reflexão sobre qual regra foi mais difícil de cumprir e que exigiu mais fisicamente, abrindo uma brecha para trazer conceitos trabalhados anteriormente em aula ou pela biologia por exemplo, alusivos a um bom condicionamento físico, aptidão física relacionado ao esporte esclarecendo que quanto mais apto o indivíduo, mais treinado fisiologicamente e fisicamente ele for, melhor é sua saúde. E, por fim, um feedback sobre seus comportamentos, suas atitudes e suas participações. Todas as competências por acabar englobando tudo o que foi construído em sala mas especialmente nesse caso as Competências 3 e Competência 8 – Teórico e Prático. E além disso né prof, mesmo que não tenha sido explicito, consigo atingir as 3 esferas avaliativas: conceitual sobre o que ele deve saber; o

procedimental sobre o que ele sabe fazer sobre o que conhece e o atitudinal que é o seu comportamento frente o que foi oferecido. Eu acredito que a temática da introdução da dança no espaço escolar, deve ser iniciada com a pergunta: Quando pensamos em dança, o que vem a mente? "A Dança é a arte do corpo, movimentá-lo através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria. A dança é uma manifestação artística que caracteriza-se pelo uso do corpo para realizar movimentos ritmados, geralmente com o auxílio de sons ou de músicas. Essa é uma atividade que pode ser praticada por crianças, jovens, adultos e idosos, de forma individual ou coletiva." Logo, é caracterizado muito mais pelos aspectos qualitativos do movimento, independente do tipo de dança (balé, frevo, gaúcha, pagode, etc) relacionados de forma intrínseca com elementos e capacidades motoras (físico/motor), aspectos cognitivos (tomada de decisão, leitura de situação, ritmo, raciocínio rápido) e aspectos socioafetivos para si e para o seu próximo. Desse modo, bem como qualquer eixo temático dentro da EDF e da cultura corporal do movimento humano, trabalha todas as potencialidades do ser. Além, claro, de ser dotada de uma carga cultural inerente à determinada região micro/macro do país e do mundo, e ao que se refere o Brasil a imprescindibilidade de adequá-lo ao contexto regional específico e a possibilidade da introdução de sua prática na EDF, isto é, que o “currículo se torne uma prática”, efetivamente. Uma proposta didático-pedagógica (tal qual a questão da avaliação "Diante disso, descreva em uma perspectiva didático pedagógica, um OBJETIVO para uma proposta de dança, apontando também INDICATIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA" que eu especifiquei uma proposição), é simplesmente conhecer a dança em diferentes contextos ou dimensiona-la sobre diferentes nichos. Isso é um preceito básico da EDF em qualquer área/temática/conteúdo: que é resgatar sua historicidade, sentido e significação, sobre como o movimento foi historicamente produzido, reproduzido e qualificado, qual era a realidade histórica de pessoas e eventos.. um mito, lenda ou ficção. Além do conhecimento sobre o passado e denotando a autenticidade e ate a factualidade do motivo de sua produção. Então, acredito que assim é possível comparar, desmistificar, ressignificar e principalmente reconstruir o movimento humano (aqui aplicado à dança) de acordo com a realidade do país; do estado; da região; da escola; do aluno. Um contexto sócio-histórico-cultural de fato. Essa abordagem trata da Dança como linguagem corporal e artística que se sustenta na ação corporal, o movimento humano propriamente dito, faz parte e sempre fará do cotidiano dos alunos. No movimento humano, já amplamente discutido em nossas aulas, os alunos exprimem seus sentimentos, suas emoções e seus pensamentos, o que fornece-os variadas possibilidades de contextualização de seu “meio interno” e transcrevê-los para o “meio externo”, através dos gestos, movimentos, posturas corporais. Nesse sentido, e conforme tudo o que é expresso nos documentos oficiais curriculares, o movimento humano se configura mais do que “o movimento em si”. Ela possui historicidade, sentido, significação (como supracitado), numa linguagem inerente ao aluno e às próprias particularidades e especificidades, permitindo-os agirem/expressarem sobre o “meio externo” numa interação em que vai paulatinamente se desenvolvendo, no seu tempo, na sua história, na sua necessidade. Isto é, a interação do ambiente interno com o ambiente externo através do movimento humano, e o movimento humano com seu teor expressivo: a dança. A tenacidade que a dança expõe, essa possibilidade de produção artística, faz com que haja uma decodificação de sua intencionalidade quando é tratada como vertente de cultura, ou cultura escolar propriamente dita, possuindo uma autonomia suficiente para suscitar seus próprios valores; condutas e cifras, fazendo da dança agente catalizador para atingir esse pleito: pleno desenvolvimento do educando, em todos os aspectos que o constituem, por meio da expressividade. Nesse sentido, se delineia como ativo fenômeno sociocultural da humanidade, na perspectiva da cultura do corpo em movimento. Isto é, legitimada como detentora de uma propriedade educativa poderosa no âmbito escolar, dá a oportunidade de desenvolvimento ao educando, em qualquer aspecto que o constitui, se abordado e aplicado de forma coerente. Isto é, possui objetivos similares e interdisciplinares que traçam linha tênue à Educação Física no tocante à aprendizagem e seu desenvolvimento integral transcendendo a tudo que o circunda no âmbito escolar, aplicando-se a dança como elemento tangencial para tal. Sucintamente, a dança age como um “elemento multifatorial”, sendo perfeitamente alinhado ao que enfatiza a BNCC quando da necessidade de inclusão de elementos fundamentais permeados pela prática corporal. Quem dirá o contrário que a dança não consegue atingir tais preceitos? De fato, ela já possui autonomia curricular, mas urge a necessidade de colocar na prática, efetivamente, essa multiplicidade ofertada para e por ela. Que saia do papel e ressignifique sobre o corpo. Sobre os pés. Sobre as mãos. Sobre sua expressividade. O que se discute prioritariamente? A dança, como exposto, exprime todo o potencial de expressão do corpo humano. O movimento, do corpo em quaisquer formas de expressividade, possibilita-se como um recurso para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita: expressividade não-verbal ou a comunicação cinestésica/corporal. Independentemente da faixa etária, a aplicação interdisciplinar é uma possibilidade, no qual a prioridade é levar a criança a ter consciência corporal e entender como o corpo dela se relaciona com o espaço. Além disso, como já delineado, a dança transcende o movimento humano e traçando linha tênue com a manifestação artística: A dança é uma das, senão a única manifestação artística, que realmente integra o corpo e a mente. Esse trabalho interdisciplinar, transcendental à interação entre o meio interno e o meio externo: sujeito + objeto (ambiente), “é o elo entre a vida, mental, espiritual e físico [...], a manifestação exterior de um sentimento interior interferindo na personalidade de cada um”. Está claríssima a visão humanista aqui e sobre o desenvolvimento através da dança e do movimento humano como estratégia.