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Efeitos Hemodinâmicos : vasodilatação local e aumento do fluxo , Trabalhos de Fisioterapia

Trabalho sobre calor superficial

Tipologia: Trabalhos

2011

Compartilhado em 03/04/2011

cynthia-mmg-4
cynthia-mmg-4 🇧🇷

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Calor Supercial
A termoterapia supercial ocorre devido à transferência de calor de uma modalidade física para o
tecido, por meio da condução.
Aplicar calor na pele produz respostas reexas de modo a dissipar o calor local. Apesar das
principais alterações circulatórias decorrentes do aquecimento supercial ocorrerem na pele, e não
nas estruturas adjacentes onde a lesão dolorosa está geralmente localizada, uma aceitação
disseminada da ecácia do aquecimento supercial leve. Isso deve-se à excitação dos receptores
cutâneos.Também tem sido sugerido que o aquecimento muito leve que ocorre nos tecidos mais
profundos é particularmente benéco para promover a resolução de estados inamatórios leves e
acelerar o reparo tecidual.
Efeitos do Calor Supercial
Efeitos Hemodinâmicos: vasodilatação local e aumento do uxo sanguíneo, vasos cutâneos,
estimulação de termoceptores;
Efeitos Neuromusculares: alteração na velocidade da condução nervosa, aumento do limiar
de dor, efeito de extensibilidade tecidual;
Efeitos Metabólicos: aumento do metabolismo.
Usos terapêuticos do aquecimento supercial
Alívio da dor;
Alívio de espasmo muscular;
Sedação;
Aceleração da cicatrização, especialmente de lesões superciais;
Promoção da resolução de estados inamatórios crônicos;
Aumento da amplitude de movimento articular ou alongamentos de tecidos cicatriciais;
Facilitação de movimentos precisos.
Tipos de calor supercial
1. Parana;
2. Infravermelho;
3. Ultravioleta;
4. Turbilhão;
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Calor Superficial

A termoterapia superficial ocorre devido à transferência de calor de uma modalidade física para o tecido, por meio da condução.

Aplicar calor na pele produz respostas reflexas de modo a dissipar o calor local. Apesar das principais alterações circulatórias decorrentes do aquecimento superficial ocorrerem na pele, e não nas estruturas adjacentes onde a lesão dolorosa está geralmente localizada, há uma aceitação disseminada da eficácia do aquecimento superficial leve. Isso deve-se à excitação dos receptores cutâneos.Também tem sido sugerido que o aquecimento muito leve que ocorre nos tecidos mais profundos é particularmente benéfico para promover a resolução de estados inflamatórios leves e acelerar o reparo tecidual.

Efeitos do Calor Superficial

▲ Efeitos Hemodinâmicos : vasodilatação local e aumento do fluxo sanguíneo, vasos cutâneos,

estimulação de termoceptores;

▲ Efeitos Neuromusculares : alteração na velocidade da condução nervosa, aumento do limiar

de dor, efeito de extensibilidade tecidual;

▲ Efeitos Metabólicos : aumento do metabolismo.

Usos terapêuticos do aquecimento superficial

▲ Alívio da dor;

▲ Alívio de espasmo muscular;

▲ Sedação;

▲ Aceleração da cicatrização, especialmente de lesões superficiais;

▲ Promoção da resolução de estados inflamatórios crônicos;

▲ Aumento da amplitude de movimento articular ou alongamentos de tecidos cicatriciais;

▲ Facilitação de movimentos precisos.

Tipos de calor superficial

1. Parafina;

2. Infravermelho;

3. Ultravioleta;

4. Turbilhão;

5. Mão.

1. Parafina

O banho de Parafina é um recurso muito utilizado, feito através da combinação da parafina com óleo mineral, pois este reduz a temperatura ambiente da parafina.

A cera é derretida em cubas, geralmente de aço inoxidável ou esmaltadas, que são aquecidas eletricamente. Deve haver um termômetro fixo para verificar a temperatura e um meio de ajustá-la, para que seja mantida em torno de 42 a 52°C, sendo a faixa mais alta utilizada para tratamentos de mão e mais baixa para tratamentos de pé.

O banho poderá ser realizado somente em extremidades – mão, punho, pés e tornozelos.

O paciente mergulha o membro por cerca de 1 segundo, retirando e deixando-o esfriar por 2 ou 3 segundos. É importante repetir o procedimento por algumas vezes até que a camada de cera atinja uma espessura de 2 ou 3mm.

O membro é colocado dentro de um saco plástico ou coberto com papel ou envolvido em uma toalha, para limitar a perda de calor pelo ar, e mantido desta forma por cerca de 15 minutos.

Indicações

▲ Rigidez articular de extremidades pós imobilização prolongada;

▲ Retrações cicatriciais pós cirúrgicas;

▲ Artrites;

▲ Tenossinovites e Tendinites;

▲ Dor crônica de natureza articular com limitação de ADM.

Contra Indicações

▲ Déficit de sensibilidade;

▲ Hipersensibilidade ao calor;

▲ Doenças dermatológicas;

▲ Lesões de pele com solução de continuidade ou presença de ulcerações e feridas;

▲ Lesão ou trauma agudo.

Cuidados

▲ Redução do espasmo muscular;

▲ Aceleração da cicatriz e reparo tecidual;

▲ Tratamento domiciliar de infecções por fungos, controlando condições de umidade;

▲ Tratamento de psoríase (doença hiperproliferativa) – a hipertermia moderada pode afetar na

duplicação das células;

▲ Aquecimento de superfície de membro em elevação, para acelerar a reabsorção de edema;

▲ Aquecimento antes do alongamento, mobilização, tração, massagem e cinesioterapia (para

maior flexibilidade e menor rigidez), estimulação elétrica, teste ou biofeedback (para maior vascularização e condução).

Contra indicações

▲ Sensibilidade térmica cutânea comprometida;

▲ Circulação cutânea arterial comprometida;

▲ Paciente cujo nível de consciência esteja acentuadamente reduzido por drogas ou doenças;

▲ Doença aguda da pele, como dermatite e eczema;

▲ Lesão da pele em razão da terapia profunda com raio x ou outra radiação ionizante;

▲ Regulação deficiente da pressão sanguínea;

▲ Enfermidade febril aguda;

▲ Tumores de pele, pois podem ser estimulados a aumentar seu crescimento.

Cuidados

▲ Queimaduras podem ocorrer se o paciente não perceber o aquecimento em função de uma

sensibilidade deficiente ou consciência reduzida. Este risco pode ser evitado com a aplicação cuidadosa, alertas adequados ao paciente e constante checagem dos efeitos na pele;

▲ Alguns irritantes químicos sobre a pele têm seu efeito aumentado, às vezes a ponto de

causar uma irritação ou até uma inflamação na pele. Por esta razão, substâncias oleosas que causam leve eritema, devem ser removidas da pele, antes do tratamento;

▲ Em função de causar vasodilatação cutânea acentuada, a aplicação com o ultravioleta pode

levar a queda temporária da pressão sanguínea, as vezes resultando em tonturas e dor de cabeça (em particular em idosos por possuírem controle vasomotor menos efetivo);

▲ As áreas nas quais as artérias e arteríolas não podem responder através de uma

vasodilatação adequada, não devem receber aquecimento;

▲ Exposição prolongada e extensiva ao infravermelho tem sido associada à lesão dos olhos;

▲ Desidratação.

3. Ultravioleta

O ultra-violeta é uma radiação eletromagnética cuja freqüência encontra-se entre os valores 100nm e 400nm. Pode ser obtida naturalmente da radiação solar, compõe 7% desta radiação.

Uma classificação utilizada para radiação ultra-violeta está ligada ao efeito biológico que esta radiação pode provocar:

O termo biótico significa compatível com a vida, sendo estas radiações (UVA e UVB) as únicas que podem ser utilizada para tentarmos obter algum efeito terapêutico. A radiação UVC tem seu uso como germicida, devido sua característica abiótica.

A produção artificial do ultra-violeta é feita através de lâmpadas que são caracterizadas como especiais, já que são produzidas de forma diferenciada e não podem ser utilizadas para iluminação.

Indicações

▲ Tratamento de Psoríase;

▲ Áreas abertas cronicamente infectadas;

▲ Vitiligo;

▲ Proteção para a pele hipersensível (fotodermatoses);

▲ Deficiência de vitamina D;

▲ Pruridos.

Contra indicações

▲ O Lúpus eritematoso sistêmico pode ser desencadeado ou exacerbado;

▲ Doença aguda da pele;

▲ Lesão da pele em razão da terapia profunda com raio x ou outra radiação ionizante;

▲ Regulação deficiente da pressão sanguínea;

▲ Enfermidade febril aguda;

▲ Tumores de pele – podem ser estimulados a aumentar seu crescimento;

Cuidados

▲ Enjoos provocados pelas ondulações;

▲ Graduação adequada da turbulência.

5. Massagem

As mãos podem fornecer calor, com a estimulação dos tecidos por meio de pressão e alongamento.

Indicações

▲ Aumenta a flexibilidade e a coordenação;

▲ Diminui a excitabilidade neuromuscular;

▲ Estimula a circulação melhorando o transporte de energia pra os músculos;

▲ Facilita a cicatrização;

▲ Restabelece a mobilidade articular;

▲ Remove o acido lático, aliviando a câimbra muscular;

▲ Exerce efeitos sobre a dor, através das comportas da dor e da liberação de beta-endorfinas;

▲ Exerce efeitos sobre a circulação: dilatação capilar, aumentado o fluxo sanguíneo, dispersão

dos produtos residuais e aumento de sangue novo e oxigênio.

Contra indicações

▲ Febre;

▲ Algumas doenças mentais;

▲ Câncer, tumor, neoplasia;

▲ Doenças do SNC e SNP;

▲ Cardiopatias descompensadas;

▲ Gestantes até o 3º mês.

Referências Bibliográficas:

LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. Manole: São Paulo; 2001.

KITCHEN, S. Eletroterapia: Prática baseada em evidência. 11ªed. Manole: São Paulo; 2003.