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Cálculo para o Fabrico da ECDR: Exercícios e Aplicações em Engenharia Ferroviária, Manuais, Projetos, Pesquisas de Mecânica

Trabalho de investigacao sobre materia diversificada a respeito da cadeira com visa na aquisicao de conhecimentos do presente ramo

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 01/08/2019

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INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Licenciatura em Engenharia Ferroviária
Orgaõs De Máquinas
F31
Dimensionamento de ECDR
Discente:
Carlos Jiverage
Docente:
Engª Raúl Camareno
Maputo, maio de 2019
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INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

Licenciatura em Engenharia Ferroviária

Orgaõs De Máquinas

F3 1

Dimensionamento de ECDR

Discente :

➢ Carlos Jiverage

Docente:

Engª Raúl Camareno

Maputo, maio de 2019

Índice

    1. Introdução
    1. Objectivos
    1. Aplicação
    1. Materiais para o fabrico da engrenagem
    1. Escolha do material das rodas dentadas e do tratamento térmico
    1. Determinação das tensões de contacto admissíveis
    1. Determinação do torque máximo sobre o pinhão e roda movida
    1. Determina-se, o valor de orientação para o diâmetro primitivo do pinhão
    1. Cálculo das tensões admissíveis
    1. Faz-se o cálculo testador a fadiga por contacto
    1. Cálculo de testador a fadiga dos dentes por flexão
    1. Cálculo geométrico de transmissão
    1. Cálculo de forças na transmissão......................................................................................
    1. Conclusão
    1. Bibliografia

3. Aplicação

Engrenagem de dentes rectos é usada para transmitir um movimento continuo, entre eixos

paralelos simples. Exemplo, o câmbio é composto por diversas engrenagens, porém essas

podem ser de dentes rectos ou helicoidal. As engrenagens de dentes rectos, por terem uma área

de contacto entre dentes menor, gera um maior atrito entre as peças. Devido a esse atrito, gera

um ruido maior no momento que é engatada a marcha ré (retaguarda). Porém, a sua vantagem

é que ela suporta maior torque em relação a helicoidal e o processo de fabricação para produzi-

la também é menor.

4. Materiais para o fabrico da engrenagem

Elementos

Aço

Manganês

(Mn)%

Carbono

(C)%

Enxofre

(S)%

Crómio

(X)%

Níquel

(H)%

SAE 1045/45 0,75 0,45 0 - 0,

40XH 0,3-0,9 0,40 0 - 0,035 0,01 0,

Marca do Aço Características

40XH É um aço para beneficiamento com

temperabilidade media, ligado ao crómio e

níquel, utilizado na fabricação de

rolamentos, engrenagens, cilindros, etc.

Onde se deseja uma boa combinação de

resistência mecânica media e resistência a

fractura, bem como, resistência a fadiga.

SAE 1045/45 É um aço para beneficiamento com

temperabilidade baixa, ou seja, baixa

penetração de dureza na secção transversal.

Possui uma boa relação entre resistência

mecânica e resistência a fractura. Para

grandes secções utilizar o tratamento térmico

de normalização ou melhoramento.

Dados inicias

1 𝑚á𝑥

1

5. Escolha do material das rodas dentadas e do tratamento térmico

Aço Dureza (HB) 𝜎

𝑅

𝐸

Tratamento Térmico

Pinhão 40XH 230 - 300 834 587 Melhoramento

Roda Movida 45 192 - 240 735 441 Melhoramento

Dureza HB

Pinhão 265

Roda Movida 200

6. Determinação das tensões de contacto admissíveis

[𝝈

𝑯𝑪

] =

𝑹

𝑽

𝑳

𝑿𝑯

Arbitra-se, previamente, o produto 𝑍 𝑅

𝑉

𝐿

𝑋𝐻

O valor de 𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚 determina-se pela fórmula:

𝑯𝑳

O valor da tensão limite a fadiga por contacto das superfícies dos dentes, correspondente ao

número básico de ciclos de variação das tensões, determina-se usando uma a seguinte formula:

𝐻𝑙𝑖𝑚 1 = 2 ∗ HB1 + 70 = 2 ∗ 265 + 70 = 600 MPa

𝐻𝑙𝑖𝑚 2 = 2 ∗ HB2 + 70 = 2 ∗ 200 + 70 = 470 MPa

Para determinar o coeficiente de longevidade determina-se o número básico de ciclos de

variação das tensões "NH0" pela fórmula:

𝑯𝟎

𝟐,𝟒

𝟔

𝐻 01

6

𝐻 02

6

O número equivalente dos ciclos das tensões calcula-se pela fórmula:

7. Determinação do torque máximo sobre o pinhão e roda movida

1

2 𝑚𝑎𝑥

1

2

2 𝑚𝑎𝑥

2

Onde:

𝟐𝒎𝒂𝒙

𝟏𝒎𝒂𝒙

𝟐

𝟏

8. Determina-se, preliminarmente, o valor de orientação para o diâmetro

primitivo do pinhão

𝒘𝟏

𝒅

𝟏𝑯

𝑯𝜷

𝒃𝒅

[

𝑯𝑪

]

𝟐

𝟑

𝑤 1

2

3

Onde:

𝑑

𝑏𝑑

𝐻𝛽

A largura de trabalho das rodas dentadas é:

𝝎

𝒃𝒅

𝒘𝟏

𝑡

𝜔

𝑚

Valores dos módulos normalizados, em milímetros:

1ª série; mt = 3

Conhecido o modulo dos dentes determinam-se todos os restantes parâmetros.

1

𝑤 1

𝑡

2

1

Para transmissões sem deslocamento (correção) e com a distância interaxial não normalizada

determinam-se os diâmetros primitivos:

𝒘𝟏

𝒕

𝟏

𝒘𝟐

𝒕

𝟐

𝜔

𝑤 1

𝑤 2

9. Cálculo das tensões admissíveis

[𝝈

𝑯𝑪

] =

𝑹

𝑽

𝑳

𝑿𝑯

Determina-se a velocidade das rodas dentadas:

𝑤 1

1

V < 5 m/s; então Zv = 1; KL = 1,0; KxH = 1; visto que d w2 = 336 mm < 700 mm.

Onde: 𝐻𝑙𝑖𝑚 1 = 600 MPa; 𝐻𝑙𝑖𝑚 2 = 470 MPa; (antes de determinados). Toma-se o grau de

precisão das superfícies de trabalho dos dentes com a classe 6 (Ra= 2,5… 1,25) e escolhe-se,

portanto, 𝒁 𝑹

[

𝑯𝑪𝟏

]

[𝝈

𝑯𝑪𝟐

] =

As tensões admissíveis as fadigas dos dentes por flexão determinam-se pela seguinte fórmula:

SF = 1,65 - para normalização e melhoramento.

Portanto:

[

𝐹𝐶

]

1

[𝜎

𝐹𝐶

]

2

10.Faz-se o cálculo testador a fadiga por contacto

𝑯

𝑯

𝑴

𝝐

𝒉𝒆𝟏

𝒘𝟏

ZH = 1.76;

ZM = 275Mpa;

KH = 1.0; KHB = 1.04.

𝑡

3

1

𝑤 1

3

ℎ𝑒 1

𝑡

𝑤

𝐻

𝐻𝐵

1

2

𝜀

𝑯

𝒘

𝒕

𝑯𝜶

𝑯𝜷

𝟎

𝒘

gH= 0.006 (para dentes sem correção da cabeça, tabela 25);

g0 = 56 (tabela 26 para o 8 grau das rodas dentadas, o grau de precisão escolhe se na tabela

Uma vez que:

[

𝑯

]

[

𝑯𝑪

]

[

]

[

]

; a condição da resistência a tensão de contacto cumpre – se.

11.Cálculo de testador a fadiga dos dentes por flexão

𝑭

𝑭

𝑬

𝑩∗

≤ [𝝈

𝑭𝑪

]

1

2

1

2

𝐸

𝐵

𝐹 1

𝐹 2

= 3 , 61 ; gf= 0016; g0= 56; 𝐾

𝐹𝛼

𝐹𝛽

𝑭𝑽

𝒘

𝒕

𝑭𝜶

𝑭𝜷

0

𝑤

𝐹𝑉

𝑭𝒕

𝒕

𝑾

𝑭𝜶

𝑭𝜷

𝑭𝑽

𝐹𝑡

Distancia interaxial

1

2

Altura da cabeça do dente

𝑎

Altura do pé do dente

𝑓

Largura da corroa 𝑏 = 8 ∗ 𝑚 24

Espessura do disco 𝐾 = 0 , 33 ∗ 𝑃 4

Espessura do dente 𝑆 = 𝑃/ 2

Diâmetro do veio do pinhão

𝑣 1

1

Diâmetro do veio da roda

movida

𝑣 2

2

Diâmetro do cubo do

pinhão

𝑐 1

𝑣 1

Diâmetro do cubo da roda

movida

𝑐 2

𝑣 2

13.Cálculo de forças na transmissão

𝑡

1

𝑤 1

𝑟

𝑡

𝑛

𝑡

cos 20

14.Conclusão

Cálculo de transmissões por engrenagens é uma das partes mais trabalhosas e difíceis da

disciplina "Órgãos de Máquinas" (representa cerca de 25 % da disciplina). A razão da atenção

especial prestada a esta parte explica-se pela importância excepcional na construção das

máquinas contemporâneas e, também, pela complexidade relativa dos seus cálculos.

Vulgarmente, utilizam-se dois tipos de cálculo de transmissões por engrenagens: 1 - Cálculo

projectivo de novas transmissões 2 - Cálculo testador (de controle) de transmissões já

projectadas. Para o cálculo projectivo são dados, geralmente: - o esquema da transmissão, a

potência sobre os veios motor e movido, frequências de rotação dos veios e regime de trabalho

da transmissão. Para o cálculo testador da transmissão são dados, geralmente, o esquema e as

dimensões principais da transmissão, os materiais das engrenagens e o tratamento térmico, grau

de precisão da produção das engrenagens e regime de trabalho.

15.Bibliografia

❖ Sitoe, R., & Iatsina, I. (2005). Órgãos de Máquinas: Cálculo de Transmissão por

Engrenagens (2ª ed., pp. 03-54). Maputo.

❖ Luz, G. (2017). Gerson Luiz Blog Materiais: Aço Carbono SAE 1045 [Blog].

Recuperado em 26 abril, 2019, de http://www.materiais.gersonluiz.com/2017/10/aco-

sae- 1045 - propriedades-mecanicas.html?m=

Ø342h

37,

Ø56H

2x45º

Ø

Rz

R

6

furos

Módulo

Número de dentes

Espessura do dente

Diâmetro primitivo

Passo

Diâmetro externo

Diâmetros da base

Perfil

m

Z

b

d

p

da

di

ISO

Rz

Desenhou Data

Apelido

Verificou Data

Apelido

Orgãos de Máquinas

Engrenagens Cilindrícas:

Roda Movida

ISUTC-LEF-F

Carlos Jiverage

Raúl

04/