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Apostila de introdução para eletrônica de potencia
Tipologia: Notas de estudo
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Compartilhado em 03/06/2009
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Introdução Eletrônica de Potência trata do processamento de energia. Sendo a eficiência uma das características importante nesse processamento. A diferença entre a energia que entra no sistema e a que sai geralmente é transformada em calor. Mesmo que, o custo da energia desperdiçada gere preocupação, a remoção dessa energia cria transtornos tanto durante o projeto quanto na sua utilização. Atualmente conversores estáticos utilizados para transformar a energia elétrica de uma forma para outra, apresentam eficiência entre 85% e 99% dependendo da aplicação da faixa de potência. Essa eficiência elevada é obtida utilizando semicondutores de potência, que apresentam uma queda de tensão próxima de zero quando em condução, e uma corrente praticamente nula quando em bloqueado. Static Converter Definition by IEEE Std. 100-1996: A unit that employs static rectifier devices such semiconductor rectifiers or thyristors, transistors, electron tubes, or magnetic amplifiers to change ac power to dc power and vice versa.
1.1.1. Características Estáticas Ideais de Semicondutores de Potência Os principais semicondutores de potência utilizados em conversores estáticos com sua região de operação no plano tensão corrente ( plano v-i ) são apresentados a seguir:
1.1.2.a. Diodo
O diodo é um semicondutor não controlável, pois o seu estado, conduzido ou bloqueado é determinado pela tensão ou pela corrente do circuito onde ele esta conectado, e não por qualquer ação que possamos tomar. O diodo entra em condução quando a tensão vak torna-se positiva. Ele permanece em condução desde que a corrente iD , que é governada pelo circuito onde o diodo estiver inserido, for positiva. Quando a corrente torna-se negativa o diodo bloqueia-se comportando-se como circuito aberto.
iD
+ (^) vAK ___
0
vAK
iD
(a) (b)
Figura 0.1 (a) Símbolo e (b) Característica ideal de um Diodo
1.1.2.b. Tiristores
O tiristor algumas vezes é referido com um semicondutor semi-controlado. No seu estado bloqueado, ele pode suportar tensões tanto positivas quanto negativas. O tiristor pode mudar de estado de condução com aplicação de um pulso de corrente na porta ( gate ) quando a tensão vak for positiva. Uma vez em condução, ele continua em condução mesmo que corrente de gate seja removida. Neste estado o tiristor comporta-se como um diodo. Somente quando a
Figura 0.3 (a) Símbolo e (b) Característica ideal de um BJT
1.1.2.d. MOSFETS Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistors
O MOFET, como os BJT, é um semicondutor totalmente controlado. A característica estática de um MOSFET ideal é mostrada na figura abaixo. O MOSFET pode conduzir corrente somente em uma direção, e quando em estado bloqueado, suporta somente tensões positivas, ou seja, id >0 e vDS >0. Quando uma tensão adequada é aplicada entre os termais da porta e fonte, vGS , o MOSFET entra em condução. Com a remoção da tensão vGS o MOSFET volta ao estado bloqueado.
(a) (b)
vDS
iD
vGS (^) ___ 0 vDS
iD On Off
Figura 0.4 (a) Símbolo e (b) Característica ideal de um MOSFET.
1.1.2.e. IGBT Insulated Gate Bipolar Transistor
O IGTB é semicondutor que combinas as características desejáveis dos MOFETs e BJTs. A característica estática ideal de um IGBT é semelhante à de um MOSFET. O IGBT pode conduzir corrente somente em uma direção, e quando em estado bloqueado, suporta somente
tensões positivas, ou seja id >0 e vce >0. Quando uma tensão adequada é aplicada entre os termais da porta e fonte, vge , o IGBT entra em condução. Com a remoção da tensão vge o IGBT volta ao estado bloqueado.
(b)
0
vCE
iC +_ vCE
iC
vGE ___ (a)
On Off
Figura 0.5 (a) Símbolo e (b) Característica ideal de um IGBT.
GTO – Gate Turn-off Thyristor
A característica estática do GTO é mostrada na figura abaixo. O GTO pode entrar em condução por um pulo de corrente no gate , e uma vez em condução não há a necessidade de manter a corrente de gate para mante-lo conduzindo. O que diferencia o GTO do tiristor é o fato de uma vez em condução poder retornar para o estado bloqueado pela aplicação de uma tensão gate-catodo negativa, e como conseqüência resultando em uma corrente de gate elevada.
0
vAK
iA
(b)
On Off
(a)
iA +_ vAK
K
iG
Figura 0.6 (a) Símbolo e (b) Característica ideal de um IGBT.
(a) (^) (b)
iB v
i
0
v
i On Off
MOSFET com Diodo em Antiparalelo
(a) (b)
v
i
0
v
i
On Off
MOSFET com Diodo Serie
(a) (b)
v
0
v
i i On Off
IGBT com Diodo em Antiparalelo
(b)
0
v
i
v
i
(a)
On Off
IGBT com Diodo Serie
(b)
0
v
i
i
(a)
v
On Off
Exercício Proposto: Determine a característica estáticas, planos v - i , para os arranjos de semicondutores de potência descritos abaixo: a) IGBT com Diodo em Antiparalelo em anti-série b) IGBT em uma ponte de diodosc) IGBT com Diodo Serie em antiparalelo. Compare os arranjos dos itens a) , b) e c) e comente sobre aspossíveis vantagens e desvantagens.
etapa da mostrado na Figura 0.8 (a). As principais equações que descrevem o comportamento do circuito nessa etapa são: vak = 0 V iD = v / R vR = v Etapa 2. Duração π <ω t< 2 π. : Em ω t = π a corrente no diodo , iD , torna-se negativa, devido v , levando o diodo entrar em bloqueio. O circuito equivalente dessa etapa da mostrado na Figura 0.8 (b). As principais equações que descrevem o comportamento do circuito nessa etapa são: vak = v iD = 0 vR = 0
(a) (b) Figura 0.8 Retificador de meia onda não controlado com carga resistiva As principais formas de onda do circuito são mostrada na Figura 0.
Figura 0.9 Formas de onda do retificador da Figura 0.
Exemplo2 Seja o circuito da Figura 0.10, determine os etapas de operação, bem como as principais formas de ondas do circuito. Considere que os parâmetros da Tabela II TABELA II v = 311 sin(ω t ) R=10 Ω ω v =377 rad/s B = 100 V
Por outro lado ângulos θ 2 pode ser obtido do instante que a corrente sobre o diodo passa por zero, ou seja:
2
1 o
311sin( ) (^) 0 com d 0 dt logo sin(^100 ) 109. 311
iD t^ t^ v^ B^ iD R a
= ω^ ω =θ − = <
θ = =
Etapa 2. Duração θ 2 <ω t< 2 π+θ 1. : Em ω t =θ 2 a corrente no diodo , iD , torna-se negativa, devido a v torna-se menor que vB, levando o diodo entrar em bloqueio. O circuito equivalente dessa etapa da mostrado na Figura 0. (b). As principais equações que descrevem o comportamento do circuito nessa etapa são:
v^ TABELA^ III iak^ =^ v-vB vDR^ =0 = vB
(a) (b) Figura 0.11 Retificador de meia onda não controlado com carga resistiva e fonte de tensão
(a) (b) Figura 0.14com carga RL. Etapas de operação do retificador de meia onda não controlado (a) Etapa 1 , (b) Etapa 2
O final dessa etapa ocorre em ω t= θ 1 quando a corrente torna-se zero. Logo θ 1 pode ser obtido da solução da seguinte equação para θ 1
( )
1 1
1
2 2
2 1
(^21)
( ) 0 1 1 sin( arctan( )) 1
0 1 sin( arctan( )) seja
logo 0 1 sin( arctan( 1 ))
RL (^) t
t RL
i t V^ R^ t L e L (^) R L R L R L (^) e L R
R L
e
− (^) ωω ω =θ − (^) ωθ
−αθ
= = ^ + ^ ω − ω + ω (^) ^ ω
= ^ + ^ θ − ω + ^ ω
α = ^ ω
= ^ + α θ − + α Solucionando numericamente a equação acima temos
(^1800) 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
194
208
222
236
250
264
278
292
306
320
θ 1 ⋅^180 π
Figura 0.15 Ângulo que corresponde ao final da Etapa 1 em função^ α do parâmetro α = ^ ω R L Pode der observado que na medida que a carga torna-se mais indutiva α → 0 a duração da etapa 1 estendem-se no semi-ciclo negativo da rede, por outro lado quando a carga torna-se mais resistiva α → ∞ a duração da primeira etapa aproxima-se do final do semi-ciclo positivo da rede. Etapa 1. Duração θ 1 <ω t< 2pi: Nesta etapa o diodo encontra-se bloqueado, a corrente no circuito é zero, sendo o circuito equivalente mostrado na figura 14 b. A seguir são mostrados resultados de simulação para ilustrar o comportamento do circuito