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eng de energias, Notas de estudo de Matemática

Grade do Curso

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 05/08/2011

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ENGENHARIA AMBIENTAL DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Engenharia Ambiental de Energias Renováveis
Projeto Pedagógico do Curso
Formato:
Uma contribuição:
Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil
Abril de 2010
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Engenharia Ambiental de Energias Renováveis

Projeto Pedagógico do Curso

Formato:

Uma contribuição:

Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil

Abril de 2010

ii

Presidente da República do Brasil Luis Inácio Lula da Silva

Ministro da Educação Fernando Haddad

UNILA Hélgio Trindade Reitor

UNILA Paulino Motter Pró-Reitor de Planejamento e Administração

UNILA Gláucio Rollof Coordenação dos Projetos

Itaipu Binacional Jorge Miguel Samek Diretor Geral Brasileiro

Itaipu Binacional Gustavo Codas Friedmann Diretor Geral Paraguaio

Itaipu Binacional Antonio Ótelo Cardoso Diretor Técnico Executivo

Itaipu Binacional Jorge Habib Hanna El Khouri Superintendente de Engenharia

Itaipu Binacional Cícero Jayme Bley Júnior Superintendente de Energias Renováveis Coordenador do Projeto Político Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental de Energias Renováveis

Fundação PTI Juan Carlos Sotuyo Diretor-Superintendente

Fundação PTI Nelson De Marco Rodrigues Diretor-Técnico

Fundação PTI Antônio Barbosa Lemes Júnior Coordenador Geral dos Projetos Pedagógicos

Consultoria Técnica Marcos Luiz de Oaula Souza Rubens E. Barreto Ramos

iv

edificar uma matriz energética com base em energia hidráulica e que representam cerca de 75% da matriz elétrica e 45% da matriz energética geral.

O paradoxal neste quadro é que para atender a crescente e gigantesca demanda há necessidade de se adotar fontes energéticas, que nem sempre atendem o requisito sustentabilidade e serve-se de sistemas esgotáveis e relativamente pouco duráveis em longo prazo, como no caso dos combustíveis fósseis e carvão, com seus conhecidos impactos negativos sobre a própria matriz. E aí, a diferença entre remédio e veneno se estreita ao ponto de fundirem-se, produzindo o bem estar almejado pelo progresso e comprometendo-o ao mesmo tempo.

O IPCC - Intergovernamental Pannel on Climate Change da ONU, em seu Synthesis Report of 20071 , propõe para o mundo uma agenda internacional composta por três linhas estratégicas de adaptação e mitigação às mudanças climáticas e que são absolutamente relevantes na concepção deste Plano Pedagógico: (1) eficiência energética, (2) uso de fontes renováveis, e (3) segurança energética. Para fomentar isso, prossegue o relatório, deve-se: (1) estimular a oferta e garantir o acesso às fontes renováveis viáveis, (2) suplantar as barreiras financeiras e tecnológicas das novas fontes, (3) facilitar a aceitação de novas tecnologias, (4) estimular o emprego dessas novas tecnologias e (5) utilizar recursos locais para dinamizá-las.

No contexto desta agenda do IPCC/ONU, a Itaipu Binacional que tem nas águas, em quantidade e qualidade, o insumo único e, portanto fundamental para manter sua missão institucional, encontra subsídios determinantes para definir sua Política Empresarial e protagonizar um papel ativo como solicita a ONU. Para isso incluiu em seu Planejamento Estratégico uma Coordenadoria de Energias Renováveis e determinou à Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, por ela mantida, a prioridade no campo do desenvolvimento e inovação das energias das fontes renováveis, constituindo uma estrutura focada na extensão como procedimento de difusão e suporte das inovações no campo das renováveis.

As fontes de energias renováveis foi um dos critérios que definiram o paradigma a ser adotado pelo presente Plano Pedagógico, adotando-se a opção de se priorizar o conhecimento acerca das metodologias que permitem que qualquer fonte opere em baixa tensão e diretamente nas linhas de distribuição de energia, metodologia essa conhecida como geração distribuída, ou seja, descentralizada. Esta opção foi deliberada pelo que representa não só em termos de ampliação para a geração de energia, medida em kilowats, mas também porque gera externalidades importantes para a região que as adota, de ordens econômica, social e ambiental.

Em síntese, a o pano de fundo imposto pelas Mudanças Climáticas que se necessita mitigar, soma-se a existência de um cenário extremamente favorável para que ações de ciência, tecnologia e inovação, constituídas pela participação de três instituições, a Itaipu Binacional, a Fundação PTI e a UNILA. Entre elas ocorre quase que espontaneamente claras convergências sinérgicas aplicáveis á pesquisa, ao ensino e à extensão, cenário que assegura a formulação e a manutenção do Curso

(^1) http://www.ipcc.ch/publications_and_data/publications_ipcc_fourth_assessment_report_ synthesis_report.htm

v

Engenharia Ambiental de Energias Renováveis, de maneira sistêmica, articulada com a realidade dos territórios, consoante com os modos de viver e produzir na América Latina.

Um cenário promissor para a reversão do quadro atual das mudanças climáticas que se abate sobre o planeta e mais, evidencia condições de proporcionar à sociedade latinomericana um permanente estado de reflexão sobre o tema. É o que motiva esta proposta, como ponto de partida para as necessárias discussões que se seguirão com a sua implantação.

Objetivos

A concepção do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Ambiental de Energias Renováveis teve como condição precípua o caráter estratégico desta área do conhecimento para a América Latina e a carência de profissionais de engenharia com formação sólida, sistêmica, multidisciplinar e ambiental adequada a esse desafio.

Neste senso para se alcançar os objetivos, o conteúdo pedagógico mínimo foi projetado para oferecer aos acadêmicos :

  • Formação básica comum à Engenharia proposta no âmbito da UNILA e nos demais países latino- americanos em conjunto com a capacitação para atuar na área de energias renováveis com uma visão ampla, sistêmica e multidisciplinar das questões energéticas e de sustentabilidade;
  • Conteúdos e condições para que possam desenvolver habilidades para atuar nas diferentes áreas que envolvam a pesquisa, produção e utilização de energia a partir de diferentes fontes, com uma visão abrangente e contemporânea da América Latina, e fluência em línguas espanhola e portuguesa.
  • Meios para impulsionar o desenvolvimento de competências a partir das habilidades desenvolvidas, e para atuar nos processos de geração e produção de energia a partir de fontes renováveis, articulando os conhecimentos adquiridos com as realidades locais e regionais, contribuindo com o desenvolvimento regional e integração latino americana.

O profissional egresso deste curso deverá:

  • Ter sólida formação básica comum à Engenharia proposta no âmbito da UNILA e nos demais países latino-americanos;
  • Desenvolver pesquisas, projetar, compreender e desenvolver novas tecnologias de geração usando fontes de energias renováveis;
  • Conhecer e avaliar os impactos ambientais dos meios de produção, dos decorrentes das questões energéticas, com seu monitoramento e controle;
  • Articular, estimular resultados e viabilizar arranjos produtivos voltados para a geração de energias renováveis e eficiência energética;
  • Exercer a gestão energética e ambiental identificando problemas e projetando soluções para questões energéticas e ambientais decorrentes de produção, geração e utilização de energia.

1. DADOS GERAIS

Tipo:

Sequencial X Bacharelado Licenciatura Curso Superior de Tecnologia

Modalidade:

X Presencial EAD

Denominação do Curso: Engenharia Ambiental de Energias Renováveis

Habilitação: Engenharia Ambiental Local da Oferta: Unidade Sede

TURNO DE FUNCIONAMENTO

MATUTINO

No. Total de Vagas ao Ano 50 Carga Horária do Curso: 3600

TURNO No. DE VAGAS C. HORÁRIA DOCENTE/COMPONENTE CURRICULAR

COORDENADOR DO CURSO

Nome: [inserir posteriormente]

Regime: 40h-DE [recomendado]

2. PERFIL DO CURSO

PROCESSO DE RECONHECIMENTO

INFORMAÇÕES - PERFIL DO CURSO

Justificativa da Oferta do Curso:*

As mudanças no cenário econômico-ecológico, que têm gerado a necessidade de desenvolver tecnologias alternativas que contribuam para a sustentabilidade ambiental do Planeta, gerando novos fluxos de inovações e justificando uma extensa difusão de tecnologias mais adequadas do que as que utilizamos convencionalmente como os combustíveis do petróleo, o carvão mineral, a energia nuclear, hidrocarbonetos, que podem ser substituídos com vantagens por fontes renováveis, como o etanol da cana de açúcar, os biocombustíveis dos óleos vegetais, o biogás da biomassa dos resíduos orgânicos e as promissoras energias dos elementos naturais como solar fotovoltaica, térmica e mais recentemente termo-solar, além da energia eólica e o hidrogênio.

A eficácia deste quadro, além do desenvolvimento tecnológico em si, inerente a cada uma das fontes renováveis, está condicionada a aplicação de políticas públicas, a alocação de recursos adequados e também a disponibilidade de mão-de-obra especializada, em todos os níveis de atuação profissional. Projetos de sistemas e processos de energia demandam recursos modernos e várias tecnologias disponíveis no país e na America Latina, mas muitas destas tecnologias deixam de ser operacionalizadas de forma efetiva por conta da falta de profissionais qualificados.

O desenvolvimento econômico observado nos últimos anos tem apontado para a necessidade inerente de incremento na oferta de energia, motivando a busca pela “Geração Descentralizada” como alternativa econômica e ecologicamente viável de curto prazo. Como conseqüência, ocorre uma demanda importante por profissionais com qualificação para atender às necessidades desse momento econômico, caracterizado por um crescimento gradativo e consistente.

Atenta a essa evidente demanda, a UNILA em parceria com a ITAIPU BINACIONAL e a FUNDAÇÃO PTI, propõe a criação de um curso de engenharia com atuação em energias renováveis capaz de formar recursos humanos aptos a contribuir com o desenvolvimento regional e com a integração latina americana na forma de um intercâmbio cultural, científico e educacional_._

Para sua efetivação haverá a alocação de recursos físicos e materiais de apoio para ensino e pesquisa, por parte da IB, o PTI se insere no contexto oferecendo a infra-estrutura necessária de laboratórios de pesquisa para a participação discente na forma de estágios e participação de projetos. Com destaque estão as instituições correlatas instaladas no Parque Tecnológico de Itaipu e que operam articulados em uma plataforma tecnológica, com ênfase aos laboratórios específicos, como os Laboratórios de Gás, da Eficiência, de Sistemas Elétricos e outros, as unidades de geração que formam um Laboratório a Céu Aberto na Bacia Paraná III e que geram energia a partir de estrutura de Produção de Biogás, Cogeração, e distribuição de Energia.

O ambiente proporcionado ao aluno de Engenharia Ambiental de Energias Renováveis da UNILA alem de primar pela formação profissional de excelência em um ambiente sócio cultural, científico e técnico privilegiado deverá oferecer os meios para que o egresso possa contribuir para o desenvolvimento da América Latina e de sua integração de forma efetiva e humanística.

  • Da Gestão Ambiental- no planejamento Ambiental.

e)Formação profissional especifica com aprofundamento em energias renováveis ;

f) Até onde for possível, formação profissional que permita exercer legalmente a profissão de Engenheiro Ambiental todos os países da América Latina.

f) Formação em língua da América Latina, português e espanhol, que o permita comunicar-se em nível comparado ao estabelecido por Instituições internacionais de exames de proficiência.

g) Formação no idioma inglês compatível com exame TOEFL.

h) Formação pessoal de iniciativa de auto-aprendizagem continuada, capaz de iniciar empreendimentos e de resolver problemas relacionados a Engenharia Ambiental com ênfase em relação às energias renováveis.

4. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO

PROCESSO DE RECONHECIMENTO

INFORMAÇÕES

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO:

GRADE SEMESTRAL DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DE ENERGIAS RENOVÁVEIS - ANO 1

SEM 1 (^) SCI-LA1 (^) Línguas Introdução à Computação Cálculo 1 Desenho p/ Eng. Ambiental^ Introdução à Eng. Ambiental^ Metodologia Cientifica 1 SEM 2 (^) SCI-LA2 (^) Línguas Física 1 Cálculo 2 Química Geral Topografia ANO 2

SEM 3 (^) SCI-LA3 (^) Línguas Física 2 Equações diferenciais Química Orgânica Geologia e Solos Metodologia Cientifica 2 SEM 4 (^) SCI-LA4 Línguas Proc. Químicos e Bioquímicos Álgebra Linear Mecânica dos Fluidos^ Materiais de Construção Física 3 ANO 3

SEM 5 (^) SCI-LA5 Economia da Energia Termodinâmica Aplicada Probabilidade e estatística Hidráulica Mecânica de Solos Pesquisa/ Extensão SEM 6 (^) SCI-LA6 Ecologia^ Conv. Eletrom. de Energia^ Instalações Elétricas^ Hidrologia e Rec.Hídricos^ Resistência dos materiais^ Pesquisa/ Extensão ANO 4

SEM 7 (^) SCI-LA7 (^) Mecânica Geral Sist. Anaerób. e Prod. de Gás^ Sensoriamento Remoto^ Construção Civil^ Acumuladores De Energia^ Pesquisa/ Extensão SEM 8 (^) SCI-LA8 Avaliação dos Imp.Ambientais^ Engenharia de Segurança Áreas Degrad.^ Recup. Man. de^ Avaliação de Projetos Plan.Territorial^ Gestão Amb. e^ Pesquisa/ Extensão ANO 5

SEM 9 (^) Disciplinas Eletivas Profissionais Estágio e Trabalho Final de Curso- TC SEM10 (^) Disciplinas Eletivas Profissionais Estágio e Trabalho Final de Curso- TC Disciplinas Eletivas Profissionais Energia Solar Térmica Energia Eólica Resíduos Sólidos e biogás^ Tecnologia de Biocombustiveis^ Células Combustíveis.^ Bal. Energético de Processos Energia Solar Fotovoltaica Gestão de Áreas Protegidas Ger. Distrib Coger. de Energia. e Eficiência Energética Agroenergia da biomassa Caract. Amb. de Bacias SCI Estagio curricular supervisionado mínimo de 240 horas-LA- Sociedade, Cultura e Integração Latino Americana, Carga horária Semanal 20 h + 1 h de integração.

5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

PROCESSO DE RECONHECIMENTO

INFORMAÇÕES

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

Sistema de Avaliação do Projeto do Curso:*

O Projeto do Curso é avaliado anualmente pelo sistema de Avaliação Institucional definidos pela UNILA em atendimento à Lei 10.861/2004 e no seu PDI.

6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

PROCESSO DE RECONHECIMENTO

INFORMAÇÕES

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem:*

O Processo de Ensino e Aprendizagem é avaliado mediante diversos instrumentos, notadamente:

a) Provas individuais

Versando sobre os conteúdos teóricos

b) Exames em grupo/equipe

Prova pratica para as atividades de Laboratório

c) Trabalhos individuais e em grupo

Para as disciplinas profissionalizantes, especialmente para as que envolvem atividades de campo.

d) Avaliação de Projetos de Engenharia.

Para as disciplinas de formação profissional, com ênfase as de formação especifica.

membros.

Para a defesa da Monografia, o aluno deverá ter cumprido a carga horária de 180 horas nas disciplinas Trabalho Final de Curso 1 e 2 preferencialmente após o sétimo semestre , para tais procedimentos será orientado por um docente.

O docente responsável pela disciplina solicitará a todos os alunos matriculados o projeto de pesquisa ou extensão e, em reuniões pré-definidas, divulgará as datas de defesa e solicitará os nomes dos membros das bancas examinadoras.

Diretrizes para Elaboração da Monografia Para elaboração da Monografia deverão ser seguidas as Diretrizes para Apresentação da UNILA. O orientador é responsável por conduzir o aluno no processo de elaboração do texto.

Entrega da Monografia para Defesa

Quatro exemplares da Monografia, seguindo as diretrizes e entregues, na data estipulada, ao coordenador da disciplina Além disso, o arquivo em pdf deverá ser entregue. O exemplar entregue deverá conter a ficha catalográfica, elaborada pela biblioteca e será avaliado quanto ao cumprimento das diretrizes pelo docente responsável. No caso de alguma irregularidade, o exemplar será recusado, sendo o aluno intimado a proceder a correção no prazo determinado

Entrega do Exemplar Final da Monografia

Após a defesa e aprovação da Monografia, uma cópia corrigida, em pdf deverá ser entregue para disponibilização na biblioteca digital 30 dias após a defesa.

Composição da Banca Examinadora e defesa. A banca examinadora será composta pelo orientador e mais dois docentes convidados. O convite para composição da banca é de responsabilidade do orientador e do aluno. Os docentes podem ser internos ou externos à UNILA.

O aluno fará defesa pública da Monografia perante banca examinadora e terá 15 minutos para apresentação do trabalho desenvolvido, seguindo-se argüição do candidato pelos membros da banca, com tempo máximo de 20 minutos para cada examinador. Dessa forma, a defesa pública não deverá ultrapassar 90 minutos de duração.

Todos os membros da banca examinadora preencherão formulário específico e atribuirão uma nota à Monografia de 0 a 10. A nota final será a média aritmética das notas atribuídas pelos três examinadores. Será considerado aprovado o aluno com média igual ou superior a 5,0. Será considerado reprovado o aluno com média menor que 5,0, que não entregar o exemplar para defesa no prazo

8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

PROCESSO DE RECONHECIMENTO

INFORMAÇÕES

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A apresentação do curso, com os objetivos bem definidos e os argumentos da justificativa, por si só definem o perfil do profissional que se busca formar. O conceito inovador da UNILA ao implantar 504 horas em disciplinas focando humanidades, cultura e ciências sociais (HCCS) e a fluência em espanhol e português, proporcionará ao egresso uma visão abrangente e contemporânea da América Latina que deverá se associar a em sua fundamentação pedagógica o conceito de interdisciplinaridade.

Porém na concepção do currículo há que se considerar alguns dispositivos legais, em especial aqueles adotados no Brasil para não ocorra choques entre sua competência e habilitação profissional.

O Parecer CNE/CES n° 20/2002 afirma “Não cabe ao órgão profissional definir condições de funcionamento de cursos e de programas educacionais. O que lhes compete é definir as atribuições profissionais correspondentes a partir da respectiva lei de regulamentação da profissão, considerando o diploma expedido e registrado por escolas autorizadas e supervisionadas pelos órgãos próprios do sistema educacional, como determinam as próprias leis referentes à regulamentação das profissões.”

O CONFEA em 22 de agosto de 2005, após uma etapa de estudos, discussões e debates para o cumprimento do seu Art. 8º, § 1: considerou que: “O registro dos profissionais no CREA e a respectiva atribuição inicial de título profissional, atividades e competências, serão procedidos de acordo com critérios a serem estabelecidos pelo CONFEA para a padronização dos procedimentos, e dependerão de análise e decisão favorável da(s) Câmaras(s) Especializada(s) do CREA, correlacionada(s) com o respectivo âmbito do(s) campo(s) de atuação profissional.”

Embora para o caso das Energias Renováveis haja uma tendência em se quebrar paradigmas, a análise de competência necessária para formar um profissional com os requisitos exigidos para atender as demandas que se impõe é a do Engenheiro Ambiental, apenas especializado no campo das Energias Renováveis.

O quadro a seguir é uma compilação da resolução do CONFEA nº 1.016/06 de 25 de agosto de 2006, na forma do Anexo III a ser inserido na Resolução nº 1.010/05, no que cabe para definir as atribuições do Engenheiro Ambiental e as disciplinas oferecidas na Grade Curricular que habilitam este Engenheiro para exercer legalmente sua profissão no Brasil, devendo ser analisada nos demais países tendo em vista a grande mobilidade que lhe será atribuída

Como Informação Complementar é relevante considerar que em paralelo será oferecido o Curso de Engenharia de Estruturas, com as mesmas características no que se referem à formação do Engenheiro na área de Ciências Humanas, Letras e Artes. Com a mesma programação de conteúdos básicos, que proporcionará a integração à possibilidade de na forma de estudos continuados dos acadêmicos cursarem disciplinas de ambos os cursos.

As atividades de extensão de caráter nacional ou latino-americana serão realizadas preferencialmente nos meses de férias letivas, contarão créditos em horas e poderão ter equivalência ao requisito de formação em humanidades, Cultura e Ciências Sociais prevista na estrutura curricular.

9. ESTÁGIO CURRICULAR

PROCESSO DE RECONHECIMENTO

INFORMAÇÕES

ESTÁGIO CURRICULAR

9.1. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO:*

De caráter obrigatório e atendendo ao disposto nas Diretrizes Curriculares de Engenharia, Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 , é exigida a realização de Estágio Curricular Supervisionado, o qual deve ter carga horária mínima de 160h e ser supervisionado por um professor do curso. Essa carga horária equivale a 9 crd.

O Estágio Supervisionado em Engenharia Ambiental complementa a formação geral curricular, visando dotar o aluno de uma visão prática para exercício efetivo da Engenharia do Ambiental. Tem como objetivo o treinamento do estudante para facilitar sua futura absorção profissional, além da adaptação psicológica e social à sua atividade profissional,

O Estágio Curricular Supervisionado pode será realizado a partir do quarto ano de curso, assegurando que o estagiário já possua os conhecimentos apropriados a seu estágio e a carga horária a ser considerada na integralização curricular será sempre 160 h, mesmo que o estágio seja realizado com maior duração.

A atividade de supervisão docente tem carga horária docente de 1h semanal, equivalente a 1 crd. Essa supervisão docente pode ser realizada à distância, via Internet, no caso de Estágio em local fora da área circunvizinha à sede da UNILA.

A UNILA irá estimular e buscar meios de interagir na América Latina para que o Estágio Curricular seja realizado em situações que contribuam tanto para aumentar a vivência e conhecimento do aluno da realidade latino-americana, quanto para melhorar as condições e qualidade de vida da população latino-americana, sem detrimento do aprendizado profissional e maturidade pessoal esperado de um Estágio.

O Estágio Curricular Supervisionado pode ser realizado em atividades da própria UNILA, sempre com a atuação profissional compatível com a Engenharia Ambiental de Energias Renováveis

9.2 Estágio Curricular Complementar

Durante o curso serão realizadas atividades acadêmicas complementares de natureza multidisciplinar como a participação em monitorias, projetos de iniciação cientifica, de extensão e ou de empreendedorismo, e em eventos científicos. Até um total de 92 horas equivalentes a 5 créditos, serão considerados para a integralização da carga horária mínima do curso.

A contagem de crédito a ser formalizada dependerá da atividade a ser desenvolvida conforme o Quadro a seguir. Para sua realização deverão se seguidas as seguintes normas:

Serão válidas para a contagem dos créditos as atividades realizadas por estudantes efetivamente matriculados no semestre em que a atividade foi realizada;