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Quais os riscos de um choque elétrico, como se proteger.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Alexandre Ajala - RA 1016603
Alexandre Pontes Corrêa - RA 1015870
Elton da Silva Matos - RA 1016105
Fernanda Paula de Lima - RA 1016507
Francisca Jolene Freitas de Medeiros - RA 1016727
Julio Cesar Risso Chaves - RA 1010535
Sergio Eduardo Nucitelli - RA 1015609
Orientador: Profº Mauricio Antonio Deffert
O corpo humano, não só pela natureza de seus tecidos como pela grande quantidade de água
que contém, tem comportamento semelhante a um condutor elétrico, ou seja, conduz corrente
elétrica.
Assim como todo elemento condutor, o corpo humano também apresenta valores de
resistência elétrica – R (resistência ôhmica).
O valor da resistência ôhmica do corpo humano varia de pessoa para pessoa, e depende de
alguns fatores:
R
mão/pé
mão/mão
tórax/pé
pé/pé
Pela 1ª Lei de Ohm:
I =
U
R
onde: I = intensidade da corrente elétrica;
U = tensão elétrica (d.d.p.);
R = resistência elétrica.
U
I
R
Quando maior a tensão ( U ), maior será a intensidade da corrente ( I ) que circula pelo corpo;
Quanto menor a resistência ( R ) do corpo e dos pontos de contato, maior será a intensidade da
corrente ( I ) que circula pelo corpo.
Quanto mais intensa for a corrente elétrica ( I ) mais graves serão os efeitos fisiológicos.
Para efeito prático, a tabela abaixo mostra alguns possíveis valores da intensidade da corrente
elétrica ( I ) em função da tensão de toque ( U ) e do trajeto pelo corpo:
Observação
os valores foram calculados para uma pessoa com peso acima de 50 Kg
Os efeitos do choque elétrico no corpo humano variam e dependem principalmente dos seguintes fatores:
Quanto maior for a intensidade da corrente que percorrer o corpo,
pior será o efeito sobre o mesmo. As correntes elétricas de baixa
intensidade provocam a contração muscular, situação em que a
vítima muitas vezes não consegue se desprender do objeto
energizado.
As correntes elétricas de alta freqüência são menos
perigosas ao organismo humano do que as de baixa
freqüência.
Quanto maior for o tempo de exposição à corrente elétrica,
maior será seu efeito danoso no organismo.
O corpo humano é mais sensível à corrente alternada de freqüência industrial (50/60 Hz) do que à
corrente contínua. O limiar de sensação da corrente contínua é da ordem de 5 miliampères, enquanto
que na corrente alternada é de 1 miliampère. A corrente elétrica passa a ser perigosa para o homem a
partir de 9 miliampères, em se tratando de corrente alternada, e, 45 miliampères para corrente contínua.
CA
CC
Os efeitos do choque elétrico variam de pessoa para pessoa, e dependem
principalmente das condições orgânicas da vítima. Pessoas com problemas
cardíacos, respiratórios, mentais, deficiência alimentar, etc., estão mais
propensas a sofrer com maior intensidade os efeitos do choque elétrico. Os
idosos submetidos a uma intensidade de choque elétrico relativamente fraca,
podem sofrer sérias conseqüências.
Ligação de dois pontos
com diferença de potencial
elétrico por intermédio de
dois dedos de uma mesma
mão. Neste tipo de
percurso, denominado
pequeno percurso, não há
risco de vida; poderá no
entanto, sofrer
queimaduras ou perda dos
dedos.
Fase
Neutro
Isolado
Percurso 1
A corrente entra por uma das
mãos e sai pela outra,
percorre o tórax, e atinge a
região dos centros nervosos
que controlam a respiração,
os músculos do tórax e o
coração. É um dos percursos
mais perigosos.
Dependendo do valor da
corrente produzirá asfixia e
fibrilação ventricular,
ocasionando uma parada
cardíaca.
Percurso 2
A parada respiratória pode ocorrer direta ou indiretamente devido ao choque elétrico.
Choque com corrente elétrica menor do que a do limite de fibrilação ventricular do coração, produz
comprometimento na capacidade respiratória do indivíduo, devido a fadiga e tensionamento do
músculo diafragma.
Se o choque for maior, o tensionamento exagerado produz a tetanização do diafragma, e em
conseqüência a parada respiratória. Se o coração continuar funcionando, a circulação será só de
sangue venoso, o que deixa a vítima em estado de morte aparente.
O choque pode produzir a tetanização das fibras musculares do tecido do coração. Este estado
exagerado do tensionamento das fibras deixa o coração preso. É a parada cardíaca.
Prolapso é o deslocamento, com mudança definitiva de órgão ou músculos, devido a passagem
da corrente elétrica do choque.
O corpo sofre uma convulsão. Os músculos se contraem, o sangue se dilata, há uma pane nos
sistemas neuro-transmissores. Em conseqüência, pode se produzido o prolapso de qualquer
órgão.
No caso específico do corpo humano, que é constituído de 70% de matéria liquida, possui vários tipos de
sais minerais, o choque em corrente contínua provoca a eletrólise no sangue e no plasma líquido de todo o
corpo. Este efeito pode ocasionar:
Mudança da concentração de sais minerais, produzindo desequilíbrio, gerando mal funcionamento de
outros elementos;
Aglutinação de sais, produzindo bolinhas que provocam coágulos no sangue. Estes coágulos aumentam
ou se aglutinam com outros, aumentando o tamanho, provocando trombose nas artérias, veias, vasos,
etc..com a conseqüente morte da pessoa.
Choque pode prejudicar a coordenação motora da pessoa, principalmente por:
Atrofia muscular;
Danos neurológicos;
Choque elétrico, superposto ao sinal transmissor natural do corpo, provoca uma pane geral, advindo
daí toda a sorte de riscos e seqüelas. Seqüelas diversas, com possível perda de sensibilidade e
coordenação motora.
Os danos, decorrentes do choque, causados no olho humano, podem ser diretos ou indiretos. E pode
prejudicar a visão.
A corrente elétrica, ao passar pelos rins pode comprometer o funcionamento deste órgão, geralmente
produzindo os seguintes efeitos:
Insuficiência renal;
Enuresia (incontinência urinária)
Os problemas renais geralmente aparecem depois de um certo tempo, ficando difícil fazer a correlação
do efeito com choque elétrico.
É claro que a reação do corpo humano ao choque vai depender do estado de saúde da vítima.
Estado psicológico;
Idade, tamanho, peso, sexo, etc..
Os danos físicos resultam dos efeitos diretos da correnteefeitos diretos da corrente e conversão da eletricidade em calor
durante a passagem da eletricidade pelos tecidos.
A severidade do trauma depende do tipo de corrente, magnitude da energia aplicada, resistência,
duração do contato e caminho percorrido pela eletricidade.
A corrente de alta tensão geralmente causa danos mais graves, porém lesões fatais podem ocorrer
mesmo com a baixa voltagem das residências
As extremidadesextremidades geralmente sofrem maior dano, pois têm menor diâmetro e resultam em maior
fluxo de corrente. As lesões mais comuns são geralmente as queimadurasqueimaduras da pele nos sítios de
entrada e saída, geradas pelo arco elétrico. As roupas do paciente podem se incendiar e causar
queimaduras de pele adicionais
A passagem de corrente pelos músculos pode causar violenta contração muscular com fraturas e
violenta contração muscular com fraturas e
luxações
luxações. Pode haver lesão muscular e de nervos. A lesão de órgãos internos como fígado e baço é
rara. O dano tecidual profundo é desproporcional ao aspecto da lesão.O dano tecidual profundo é desproporcional ao aspecto da lesão.
O fluxo de corrente mão-a-mão tem maior risco de ser fatal que a passagem de corrente de mão-
para-pé ou de pé-a-pé
A parada cárdio-respiratória por fibrilação ventricular ou assistoliaparada cárdio-respiratória por fibrilação ventricular ou assistolia é a principal causa de óbito
após a lesão elétrica. A parada respiratória pode ser causada pela passagem da corrente elétrica
pelo cérebro causando inibição da função do centro respiratório, contração tetânica do diafragma e
da musculatura torácica e paralisia prolongada dos músculos respiratórios
Em qualquer acidente com corrente elétrica, o tempo gasto para prestar socorro é
fundamental. Qualquer demora pode causar sérios problemas. Muitas vezes a pessoa que leva
um choque elétrico fica presa à corrente elétrica.