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Epidemiologia aplicada à Medicina Veterinária, Slides de Epidemiologia

Conteúdo que aborda a epidemiologia em relação à Medicina Veterinária em seus aspectos gerais. TÓPICOS: Epidemiologia básica, conceitos, mecanismos de propagação das doenças, tipos de zoonoses, fatores de risco nas doenças, papel do médico veterinário na saúde pública, saneamento básico, indicadores epidemiológicos, estudos epidemiológicos, SUS, vigilância em saúde, vigilância epidemiológica, transição demográfica e epidemiológica, doenças emergentes e reemergentes, notificação de agravos, animais como causa de problemas, controle de animais, vigilância sanitária, vigilância ambiental

Tipologia: Slides

2023
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Compartilhado em 23/12/2023

sarah-chan
sarah-chan 🇧🇷

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Epidemiologia Aplicada
12/02
Importante conhecer a doença para saber como quebrar essa cadeia.
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Epidemiologia Aplicada 12/

  • Importante conhecer a doença para saber como quebrar essa cadeia.
  • Doente é o portador sintomático.
  • Portador assintomático é um reservatório.
  • São indivíduos que eliminam um patógeno podendo infectar outros hospedeiros. Podemos dividir basicamente em dois tipos, aqueles que são portadores sintomáticos, ou seja, são doentes, mas também existem indivíduos (pessoas e animais) que eliminam o patógeno, neste caso, ele é considerado um portador assintomático, pois eles não apresentam alterações clínicas. Neste caso, esses portadores assintomáticos também são chamados de reservatório.
  • São excreções, secreções e fluídos corporais que contém o patógeno, tais como: fezes, urina, leite materno, saliva, sêmen, suor, entre outros. Também temos que considerar o sangue como via de eliminação.
  • Hospedeiro Suscetível: aquele indivíduo que, em contato com patógeno, irá sofrer infecção, lembrando que esta infecção não significa que ele ficará doente, mas a partir de agora ele poderá ser uma nova fonte de infecção.
  • Reservatório: Portador assintomático.
  • Vias de eliminação: sangue (principal).
  • Vias de transmissão: relação sexual, transfusão, etc.
  • Penetração: ferimentos cutâneos, mucosa genital.
  • Principal objetivo da saúde pública: evitar que as doenças se propaguem. Medidas profiláticas usadas na cadeia de trasnmissão:
  • Devemos pensar que aqui é onde tudo começa e costuma ser a medida mais importante, porque você irá acabar com o problema na fonte, impedindo a sua propagação. Caso seja um animal (vertebrado ou invertebrado) devemos fazer o sacrifício ou reduzir a sua proliferação. Além disso, podemos isolar o doente ou o trasmissor (quarentena), e caso seja uma doença que tem tratamento, devemos utilizá-lo e com isso o transmissor deixará de ser uma fonte.
  • Nesta etapa já é bem mais difícil, principalmente quando a fonte não apresenta sintomas. Podemos melhorar o grau de higiene ou isolar esses indivíduos, porém para isso devemos ter uma consciência das pessoas, o que muitas vezes é difícil.
  • Neste caso, devemos usar as medidas de acordo com a doença a ser combatida, sendo assim, devemos intervir no mecanismo, tais como: combater vetores, cozinhar bem os alimentos, ferver a água, utilizar fômites estéreis.
  • R 0: Nível de transmissão de uma doença.
  • Sarampo é uma das doenças mais contagiosas até hoje.
  • Contágio: contato com o patógeno.
  • Contaminação: superfícies, objetos sem vida. Ex: telefone, caneta, fruta, pêlo de aniamis, etc.
  • Infecção: invasão de um agente infeccioso (patógeno) um tecido vivo. Não necessariamente gera uma doença. Infecção assintomática (sub-clínica) e sintomático (doença).
  • Padrões de progressão de infecções: Existem diversas doenças na população humana, porém elas podem ser classificadas em 5 tipos, são eles: (letras do gráfico) a. Infecção Clínica Aguda com Morte: são doenças que evoluem de forma rápida, causadas por agentes muito virulentos que acabam provocando a morte em poucos dias. Ex: Ebola, Raiva. b. Infecção Clínica Aguda com Recuperação: é o que ocorre na maioria das doenças, ou seja, a pessoa desenvolve sintomas que duram poucos dias e depois se recupera. Ex: Resfriado. c. Infecção Assintomática: é aquela que penetra no hospedeiro, começa a desenvolver lesões, porém não tem virulência para causar sintomas clínicos e o indivíduo não adoece. Geralmente ocorre quando a imunidade controla a infecção, a carga infectante foi baixa ou a virulência é pequena. d. São infecções crônicas causado por patógenos que evoluem lentamente e que causam sintomas crônicos que evoluem até levar a morte. Geralmente perdura por meses a anos. Ex: tuberculose, AIDS. e. Infecção clínica com períodos assintomáticos, neste caso temos uma infecção crônica que eventualmente provoca sintomas sem gravidade que tem cura espontânea, mas que pode retornar várias vezes ao longo da vida, sem uma completa resolução. Ex: Infecção pelos herpes-vírus.
  • Período entre a entrada do patógeno até o início dos sinais clínicos.
  • Período inicial dos sintomas clínicos/período sintomático. Clinicamente não tem como saber o que é.
  • Fase de recuperação clínica.

o hospedeiro, o agente responsável pelo agravo e o ambiente que a gente vive. Sendo assim, devemos compreender de que modo esse desequilíbrio ocorre. AGENTE- Neste caso, o agente é aquele que irá causar o problema, sendo assim, pode ser um agente biológico (bactérias, vírus, parasitas, fungos); químicos (agrotóxicos, produtos de limpeza, toxinas); agentes físicos (calor, raios ultravioleta, frio) e agentes nutricionais (neste caso, principalmente a carência destes, como vitaminas e alguns sais minerais).

  • Estes agente podem e irão causar diveros problemas quando estão em excesso, ou quando estão reduzidos (no caso dos nutrientes, principalmente). Porém, no respeito ao agente biológico outros fatores são importantes para a quebra da tríade, são eles: a) Patogenicidade- é a capacidade do agente causar algum dano no hospedeiro. b) Virulência- É o grau da patogenicidade, ou seja, quanto mais virulento mais agressivo é o agente. c) Resistência- Alguns organimos têm grande capacidade de resistência, seja ao sistema imune ou a drogas que acabam influenciando a ocorrência de casos em uma região. d) Carga Infectante- Esse fator é muito importante, pois sabe-se que muitas doenças só acontecem quando existe uma carga infectante mínima infectando o hospedeiro.

a) Faixa Etária: O comportamento das pessoas muda ao longo da vida, com isso muitas doenças são mais comuns na infância, pois o comportamento de uma criança coloca em risco a sua integridade como levar a mão a boca e não se preocupar com a higiene. b) Sexo: algumas patologias são associadas a fisiologia da mulher ou do homem. Alguns hormônios sexuais influenciam no aparecimento de agravos específicos em determinado gênero. c) Estado Civil: Indivíduos solteiros costumam ter um comportamento diferente dos casados, como por exemplo, mais parceiros sexuais, aumentando as chances de adquirir uma DST, por exemplo. d) Ocupação: Algumas profissões o risco de contrair um agravo é maior, pois ele atua em um ambiente de perigo, sendo mais exposto ao agente. e) Escolaridade: Está associada ao nível de conhecimento pois a proteção é maior quando se conhece os riscos. f) Características Genéticas: Sabe-se que alguns agravos têm pré-disposição genética, como o câncer, problemas metabólicos (diabetes, hipertensão, alergias). Atualmente algumas doenças infecciosas vêm se observando que algumas pessoas têm pré-disposição genética como a hanseníase e HIV. g) Estado Imunológico: Nas doenças associadas a agentes biológicos, um indivíduo com imunidade baixa na maioria das vezes é mais suscetível pois tem maior dificuldade em combater a infecção. a) Clima: Muitos agravos dependem do clima da região (chuva-leptospirose; muito calor-cancêr de pele; frio-doenças respiratórias). b) Presença de Vetores ou Animais: Agravos como acidentes com animais peçonhentos depende muito de cada região geográfica; doenças transmitidas por insetos são prevalentes em regiões tropicais. c) Saneamento e Infra-Estrutura: Muitos agravos decorrem da falta de saneamento básico em alguns municípios, no Brasil mais de 60% das internações no SUS são de agravos decorrentes da falta de saneamento e infra-estrutura.

  • Zooantroponose: São doenças primárias do homem que transmite aos animais. Exemplo: tuberculose nos cães.
  • Antropozoonose: São doenças primárias do animal que passam para o homem. Exemplo: raiva, brucelose.
  • Anfixenose: São doenças que circulam de animais pro homem, e do homem para animais, não tendo um hospedeiro fixo.