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Descrição de atividades desenvolvidas no estágio na escola Ana Linz na cidade de Rio Real - BA
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Rio Real – BA Jun/
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Curso: Licenciatura em Matemática
Gestor (a): Agda Sueid Andrade Magalhães
Supervisor / profº regente: Pedro Fernando dos Santos
Estudante: Emanuela Rodrigues dos Santos
Período do estágio: três meses
Número de horas: 200 h
Unidade Pedagógica: Rio Real – BA
Endereço: Rua Gileno Dantas, s/n
Rio Real – BA
Este relatório é dedicado ao Sr. Pedro Fernando dos Santos e a Sra. Maria de Lourdes Rodrigues dos Santos, razões da minha existência. E para todos aqueles que labutam para fazer mais digna a vida de milhares de pessoas, buscando oferecer um ensino digno a eles.
Como professora de Matemática, constantemente ouço, de um ou de outro
aluno, que “a Matemática é uma matéria que causa medo” ; “é uma disciplina difícil de ser entendida” ; “é muito complicada” ; “esta matéria não serve para nada” , “esta aula não é nada atrativa ”, além de outras afirmações. Para mudar a didática do ensino da Matemática na escola tornando-a dinâmica, rica, viva, é preciso mudar antes o conceito que se tem dessa disciplina. É preciso reconhecer que ela é fruto
do trabalho humano e, como tal, está sujeita a erros e acertos. É preciso também reconhecer que ela evolui e se modifica no tempo, em função do uso que se faz dela. Não é possível preparar alunos capazes de solucionar problemas ensinando conceitos matemáticos desvinculados da realidade, ou que se mostrem sem significado para eles, esperando que saibam como utilizá-los no futuro. Por isso, faz- se necessário pensar em tornar o ensino de Matemática uma das formas de preparar os alunos para a participação ativa dentro da sociedade. O desafio para nós estudantes de licenciatura em matemática é mudar a forma de pensar e de ensinar matemática. E o estágio possibilitou um repensar da educação matemática.
A Observação constituiu a primeira fase do Estágio Supervisionado I. Foi realizada no período de 17 a 20 de março de 2009, na Escola Municipal Ana Maria Baptista Lins, localizada na rua, numa turma de 6ª série do Ensino Fundamental, no turno vespertino, sob a regência do professor Pedro Fernando dos Santos¹. Na primeira visita à escola, fui recebida pelo diretor, que conversou comigo sobre os horários das aulas e sobre as mudanças que poderiam acontecer, pois os horários no inicio do ano vão sendo adequados da melhor maneira possível, o que
O livro contém onze unidades, onde apresenta os objetivos gerais e específicos, comentários, integração com outras áreas e leituras complementares.
O primeiro dia em que tive contato com a turma foi no meio do mês de março. Nessa aula, o professor regente me apresentou aos alunos, sentei-me ao lado e prossegui minha observação. Os alunos ficaram desconfiados e envergonhados, mas não hesitaram em conversar com os colegas.
As aulas na maioria das vezes começaram no horário, mas sempre terminaram alguns minutos antes. As aulas eram interrompidas por alunos pedindo para irem ao banheiro ou beber água e por conversas paralelas.
O professor regente tinha domínio do conteúdo; o conteúdo era apresentado de forma que as dificuldades estivessem em uma escala crescente; motivava os alunos perguntando ou valorizando suas dúvidas; preocupava-se com aprendizagem; sabia se o aluno tinha a capacidade (pré-requisito) para aprender o que ela estava ensinando e resolvia exercícios adequados ao nível da turma.
Durante as aulas observadas, o professor regente não utilizou recursos além do quadro negro, giz e livros didáticos, realizando uma aula tradicional. A turma era composta por vinte e seis alunos regulares. Os alunos eram muito agitados e se dispersavam com muita facilidade. Eles conversavam muito, mesmo estando posicionados desfavoravelmente às conversas paralelas. Nessa turma foi possível formar vários subgrupos de alunos: os atenciosos com facilidade para aprender; os desinteressados, mas com facilidade para aprender; os atenciosos com dificuldade para aprender; e os desinteressados com dificuldade para aprender. Nem todos participavam da aula, perguntando, questionando ou resolvendo os exercícios.
"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro..." Rubem Alves
Por fim, a maior dificuldade observada foi um dos alunos com uma deficiência de concentração, o que dificultava o trabalho do professor regente e que com certeza dificultou o meu também, no período de regência. Pois, já que o estudante apresentava níveis diferentes de aprendizagem e certa incapacidade de concentração, seria necessário um atendimento individualizado. Esse foi o meu grande desafio. Contudo, o início dessa fase nos proporcionou um entrosamento com outros professores regente e comunidade escolar do campo de estágio para que existisse efetivamente uma troca de experiência. Além disso, oportunizou condições de integração no contexto escolar para que pudesse identificar características do funcionamento interno e da integração com a comunidade externa. E, sobretudo o conhecimento do desenvolvimento da turma para o planejamento das aulas de estágio.
A observação aconteceu de maneira abrangente, envolvendo tanto a escola como um todo tanto a sala específica com seus 26 alunos, a qual apresentava durante a aula certa dificuldade em entender o conteúdo devido à falta de base. A observação foi importantíssima, principalmente porque, através do roteiro, que produzi em sala de aula com orientação do professor, foi possível chegar no local de observação com um olhar direcionado a cada um dos estudantes.
Eis alguns dos resultados positivos:
O estágio foi parte fundamental para a minha formação como futura professora, devido a uma serie de fatores, entre eles o mais importante, que foi o contato com a pratica profissional, onde fiz ligação entre teoria e pratica, foi um período em que busquei vincular aspectos teóricos com aspectos práticos. Foi um
momento em que a teoria e a prática se mesclaram para que fosse possível apresentar um bom resultado. E, sobretudo perceber a necessidade em assumir uma postura não só crítica, mas também reflexiva da nossa prática educativa diante da realidade e a partir dela, para que possamos buscar uma educação de qualidade.
Realmente não foi fácil, tinha grandes receios inicialmente, o que a principio me causou ansiedade, encontrei diversas dificuldades, principalmente quanto à estrutura física da escola, pois a sala era muito quente, tinha uma acústica desfavorável. Infelizmente, foram poucas as oportunidades de realização de um trabalho individual na tentativa de tentar sanar dificuldades específicas. Além disso, detectei através do questionário sócio-econômico que os alunos não gostavam muito da matéria.
Devo confessar que pensei em ser mais tradicional possível como uma punição aos alunos por conversarem tanto e por não colaborarem comigo. Foi muito difícil ser simpática e boazinha, na verdade foi necessário brigar, reclamar, ser até chata para conseguir ao menos falar nessa turminha de 6ª série. Chegava à mesa dos professores, todos reclamavam dos calos, a maioria tinham aversão à turma. E no início do meu estágio senti o que a maioria dos professores sentiam. Mas o meu desejo em fazer algo por eles foi maior. Cheguei à conclusão de que eu os conquistava e mostrava que a matemática não era algo ruim e complicado como eles pensavam. Busquei na medida do possível dinâmicas para minhas aulas, conversas informais sobre a importância do estágio e do estagiário.
Descobri que eu tinha conhecimento suficiente em matemática para ajudar a tirar duvidas dos alunos, de qualquer nível, e ainda consegui expressar este de forma natural, conseguindo explicar os assuntos de forma clara e concisa.
Durante todo o estágio, consegui ver a importância da teoria de sala de aula e a pratica profissional, ligando autores de diversos artigos para apoio em sala de aula, e também para o entendimento melhor da pratica profissional.
Precisamos ter uma postura efetiva de um profissional que se preocupa verdadeiramente com o aprendizado, que deve exercer o papel de um mediador entre a sociedade e a particularidade do educando. Devemos despertar no educando a consciência de que ele não está pronto, aguçando nele o desejo de se complementar, capacitá-lo ao exercício de uma consciência crítica de si mesmo, do
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática e Etnomatemática, da Teoria à
Prática. Campinas, Papirus, 1996.
FORTZ, Maria de Fátima Ausaloni. Uma nova Concepção do processo de ensino
e aprendizagem. Belo Horizonte: Revista Presença Pedagógica número 13/ UFMG/
GRUPO DE PROFESSORES. Matemática 2ª Série – Ensino Médio. Curitiba – PR,
Editora Posigraf S/A, 2008.
IEZZI, Gelson. Os Fundamentos da Matemática Elementar. São Paulo: Editora
Atual. 2000.
MACHADO Nilson José Matemática por assunto: Geometria Analítica. São Paulo:
Editora Scipione. 1988.
PAIS, Luiz Carlos. Didática da Matemática – 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
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