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Estatística sem Matemática para Psicologia- Christine P. Dancey & John Reidy
Tipologia: Notas de estudo
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Compartilhado em 15/03/2015
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DI73e D,mcey. Christine P. Estatística sem matemática para psicologíCl / Christine P. John Reidy : tradução Lorí Víali. Porto Alegre: Anmcd. 2006. 608 p. : i1. , 25 cm.
ISBN 978-85-363-0688-
I. Estatística - Psicologia. L Reidy. John. II. Título.
'-A.H."'~'''''',''V na publicação: Júlia Angst COclh" - CRB 10/
Pearson Education Limited 200.+ This tran,lation of Srarilrin l\írl/lilllll/arhs psYCllOlog'. 3 edition i, publi,héd hy arrangement with Pearson Education Limited.
ISBN Q-13-12'+9"+I-X
Capa: Puo/a iV!iilliw
Preparação do original: Kâria Michelle Lopes Aires
Leitura tlnal: Júlia Angsr Coelho
Supervisão editorial: Mônica Baí/ejo Canto
Editoração eletrônica: Laser House
Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa. it ART'\IIED') EDITORA S.A. Av. Jerónimo de Omelas. 670 .. Santana 90040-340 Porto Alegre RS Fone (51) 3027-7000 Fax (5 I ) 3027-
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte. sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrónico. mecânico. gra\açilo. fotocópia, distribuição na Web e outros). sem permissão expressa da Editora.
SÃO PAULO Av. Angélica. 1.091 - Higienópolis 01227 -100 Silo Paulo SP Fone (II) 3665-1100 Fax (II) 3667-
SAC 0800 703-
r:VIPRESSO NO BRASIL PRIAIED lN BRAZIL
Christine dedica este livro a 1. Johnstone, pelo amor e apoio nos últimos 18 anos. E também para Heike e Heinz Karsfens por seu carinhoso apoio.
John dedica este livro para Lisa, 1.1.1)', Ollie e Arsenal. Obrigado a vocês por manter o sorriso em meu rosto,
viii
of Health Psyc!7o!ogy v. 1, n. 4 de Treloan e colaboradores em 1996. A Blackwell Publishing Ltda., pelo poema 'The problem, the implications ", de Robert Rosenthal, retirado do artigo "Cumulating Psychology: an apreciation", de Donald T Campell. publicado no Psychologi cal ScienCf, v. 2 de 1991. The Guardian Services Limited. por conteúdos do "Labour Website Spin Like Orwell's 1984", de David Walker, publicado no Tlle GlIardian de 08 de outubro de
Em alguns casos não conseguimos determinar o proprietário do material protegido por direitos autorais. e apreciaríamos qualquer informação que tornasse isto possível.
<> Prefácio à Primeira Edição
Escrevemos este livro primeiramente para nossos alunos, muitos dos quais não gostam de matemática e não conseguem entender porque precisam aprender fórmulas quando existem programas de computador para fazer isto. Eles não foram convencidos pelo argumento de que os cálculos realizados servem para dar-lhes um maior entendimento do teste, aliás, nem nós. Nós queremos que eles tenham um entendimento conceituai da estatística e que gostem da análise de dados. Durante a última década tivemos que adaptar nosso ensino a grandes gru pos, nos quais uma boa parte das pessoas não tinha um treinamento formal em matemática. Encontramos dificuldade para recomendar a esses alunos alguns dos livros didáticos tradicio nais de estatística. Estes textos estavam cheios de fórmulas matemáticas e eram vistos pelos estudantes como difíceis ou chatos, ou então, forneciam meras "receitas", isto é, mostravam apenas como fazer os cálculos sem fornecer um entendimento conceituai de estatística. Outro problema que tivemos ao recomendar livros-texto de estatística foi a grande dependência dos valores probabilísticos para a interpretação dos resultados. Encontramos di ficuldades para convencê-los a levar em consideração o tamanho do efeito e os intervalos de confiança quando os textos disponíveis não faziam considerações sobre testes de hipóteses, mas simplesmente recomendavam que p < 0,05 é significativo e que p > 0,05 não é! Espera mos que com este livro os leitores fiquem mais atentos a tais assuntos. Queremos ainda mostrar aos alunos como incorporar os resultados das suas análises nos relatórios laboratoriais e como interpretar a seção de resultados de artigos de periódicos. Até recentemente os livros de estatística ignoravam este aspecto da análise de dados. É claro, en tendemos que a forma que escrevemos nosso exemplo "resultados da seção" será diferente da forma que outros psicólogos o fariam. Os estudantes podem utilizar esta seção como forma de ganhar confiança para escrever seus próprios resultados e esperamos que eles o façam com o desenvolvimento dos seus cursos. Tentamos simplificar conceitos complexos, e, algumas vezes, bastante complexos. En tretanto, ao simplificar existe uma perda de acurácia. Estamos cientes disso e tentamos ser cuidadosos ao máximo possível, enquanto tentamos dar, também, a explicação mais simples possível. Além disso, estamos cientes de que os estudantes não utilizam o SPSS em suas análises de dados. O SPSS, no entanto, é o pacote estatístico mais popular para as ciências so ciais e é por isso que o texto está tão ligado a esse programa. Os estudantes que não utilizam esse pacote deverão achar o livro útil de qualquer modo. Esperamos que os estudantes que leiam o livro não apenas aprendam com ele, mas tam bém apreciem nossas explicações e exemplos.
Prefácio à Terceira Edição
Desde a publicação da segunda edição do Estatística sem matemática para psico[()gia, tivemos um retorno bastante útil dos leitores, sendo alguns anônimos, outros não. Boa parte desse retorno tem sido positiva, e isto tem ajudado a confirmar nossa crença de que este é um livro que apresenta um apelo bastante amplo. Um livro que objetiva ser simples, é claro, não agrada a todos, mas mesmo o retorno negativo tem servido ele auxílio para tornar mais claras explicações de alguns dos conceitos mais complicados. Gostaríamos de agradecer a todos esses leitores pelos seus comentários: percebemos que o texto teve melhorias por força dos eomentários de pessoas que lecionam estatística. Algumas sugestôes que recebemos foram para aumentar a acurácia matemática. Nós levamos em conta esses conselhos sempre que possíveL mas em alguns casos seguir as suge~tões significaria aumentar a complexidade das explicaçôes, o que fugiria ao objetivo principal do texto. Em alguns casos, fornecemos refe rências para outras fontes, e, em outros, adicionamos notas de rodapé. É sempre conveniente lembrar que alguma matemática pode ser perdida quando são dadas explicações conceituais ou quando se simplifica conteúdos mais complicados. Esperamos ter conseguido um equilíbrio razoável entre os dois propósitos. A forma de melhorar o entendimento das se onde os leitores melhor clareza foi incluir exemplos atualizados da literatura da área da psieologia em conjunto com questões de múltipla escolha ao final de cada capí tulo. Esta edição foi, ainda, atualizada eom o SPSSPW versões II e 12; contudo, ela ainda é adequada para LISO se você estiver utilizando a versão lOdo programa. Esperamos que você ache útil esta terceira edição do Estatística sem matemática para psicologia e aumente seu encantamento com a estatística e com a pesquisa em psicologia.
Surr,aro 15
Questões de múltipla escolha (^176) Referências 17"
Correlações bivariadas SPSSPW: cOITelações bivariadas - o rde Pearson SPSSPW: obtenção uma matriz de diagramas de dispersão Correlaçõe~ de primeira e segunda ordens SPSSPW: correlações parciais rde Pearson Padrões de correlações Resumo Exercícios para o SPSSPW Questôes de múltipla escolha Referências
SPSSPW: para um teste t independente SPSSPW: delineamento de medidas repetidas para duas amostras: leste t pareado Resumo Exercícios para o SPSSPW Questões de múltipla escolha Referências
Critérios de significância Tamanho do efeito Poder Fatores que intluenciam o poder Cálculo do poder Intervalos de confiança Resumo Questões de múltipla escolha Referências
18 Sumário
SPSSPW: obtenção de um diagrama das linhas de regres:-,ão 13.1 Grupos preexistentes 13.2 Delineamentos pré e pós-testes SPSSPW: obtenção de resultados de uma ANCOVA Resumo Exercícios para o SPSSPW Questões de múltipla escolha Referências
14.1 Estatísticas multivariadas 487 14.2 Por que utilizar a análise multivariada de variflllcül') 488 14.3 Análise multívariada de variância 488 14.4 A lógica da MANOVA 489 J4.5 Condições da MANOVA 491 14.6 Qual o valor F'? 496 14.7 Post-hoc: análise de variáveis dependentes indiúdualmente 497 14.8 VarÍúveis dependentes correlacionadas 499 14.9 Como relatar essas análises 500 SPSSPW: execução da MA NOVA com uma \ariá\el independente entre participantes e duas variáveis dependentes 502 14.10 Delineamentos dentre participantes 504 SPSSPW: uma variável independente dentre participantes e duas variáveis dependentes 512 Resumo 515 Exercícios para o SPSSPW 516 Questões de múltipla escolha 518
15.1 Aternativas ao r de Pearson: o p de Spearman SPSSPW: análise de correlação o p de Spearman
Passeio Guiado pelo Livro e _Site_*
Panorama dos capítulos. cista (^) Estatistica Descritiva
entender ao final de cada capítlilo.
Caixas de atividades. Fornece oportu ~ idades adicionais para você testar sua compreersão das teorias e idéias discutidas.
Pontos de discussão. Exp:ora diferentes idéias ou em detalhe.
Caixas de exemplos. Destaca as idé.as· chave que sendo discutidas para facilitar o entendimento.
Exemplos da literatura. Enriquece teonas mostrando outras áreas de pesquisa Oli opinião
í I
" )J. de R. ~o endereço \vww,booksite..:;.nel/danct:y. o leitor encontrará mak'riai\ para ~!'>tl!do. LJue incluem: Que~tõc~ de múltipla é\colhu, que auxi liam a 1e~1ar ii aprendizagem: arqui\os de dado:.. do SPSSP\V: ~uj~j de estudo:.: é hnks com Ou!ro\ sun relevantes. CONTEVDO EM INGLÊS,
Statístics Wíthout Maths (",."".p 0.""., for Psychology. To",:! ed""", '. JohóRoidr
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Arquivos de dados do SPSSPW.
M.·lljífftcmmii#§!Um@i.i;'##bhrni.. i.~ ~.Jpj.il
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Statistics Without Maths Cnn",,,,,P D'I1("" for Psychology ... T1",dedll'üI' ~ JolmRoidy
Vari«bles Me:
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Referências. Fornecem opçóes leituras adicionais.
Panorama do capítulo
Na tentativa de explicar como utilizar e entender estatística, talvez seja melhor iniciar com o destaque dos principais tópicos para o delineamento de uma pesquisa. Descreveremos, então, os aspectos mais importantes de um projeto de pesquisa com o objetivo de mostrar como ele influencia o uso da estatística. Assim, neste capítulo queremos ensinar a você o seguinte: ■ variáveis contínuas, discretas e categóricas ■ variáveis dependentes e independentes ■ projetos correlacionais, experimentais e quase-experimentais ■ projetos entre e dentre participantes
A estatística como um conteúdo tende a despertar medo em corações e mentes de muitos es- tudantes de ciências sociais e em muitos palestrantes^ também. Entender os conceitos estatísticos não deve, no entanto, ser mais difícil do que compreender qualquer outro conceito teórico (por exemplo, o conceito de inteligência). De fato, alguém poderia pensar que entender um conceito bastante concreto tal como o de média aritmética seria mais fácil do que compreender o conceito psicológico, bem mais vago, de “uma atitude”. Ainda assim, a cada ano, parece que a maioria dos estudantes, que aparentemente percebem muitos conceitos não-estatísticos como um caso consumado, lutam para entender estatística. No nosso modo de ver, muitas pessoas temem a estatística porque os conceitos estão perdidos em meio às fórmulas matemáticas. Desta forma, procuramos explicar a estatística de um modo conceitual, sem confundir os estudantes com fórmulas matemáticas desnecessárias – isto é, desnecessárias hoje em dia, na era dos pacotes computacionais. Se o estudante quer aprender estas fórmulas para melhorar o seu conhecimento, que ponto de partida melhor do que um entendimento conceitual da estatística? A estatística tende a ter uma má reputação, como ilustra a máxima de Disraeli*: “Existem três tipos de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas”. Entretanto, o problema não é da estatística, mas sim da forma como ela é utilizada. Com freqüência, particularmente na política, a estatística é utilizada fora de contexto. Esse problema é claramente ilustrado no seguinte trecho extraído de um artigo publicado, em 2002, no Guardian *** :
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Variáveis e Projeto de Pesquisa