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Este documento discute sobre a inclusão de alunos com deficiências mentais e físicas motoras na educação regular. Ele aborda as necessidades especiais desses alunos, as dificuldades na avaliação de aprendizagem em salas inclusive, e as estratégias para avaliar alunos com deficiências visuais, auditivas e intelectuais. O documento também discute sobre a importância da inclusão de alunos com deficiências na sociedade.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Belita Isequiel Francisco . Curso de Português Ano : 2o Estratégia de comunicação Necessidades Educativas Especiais Turma C/D Docente: Anifo António Martinho Instituto Médio Politécnico Pedagógico Quelimane
Crianças com NEE natureza sensorial Do ponto de vista científico, a deficiência sensorial se caracteriza pelo não funcionamento (total ou parcial) de algum dos cinco sentidos. Classicamente, a surdez e a cegueira são consideradas deficiências sensoriais, mas deficits relacionados ao tacto, olfacto ou paladar também podem ser enquadrados em tal categoria. Do ponto de vista prático, a deficiência sensorial se caracteriza pela incapacidade de utilizar em plenitude os sentidos de que se dispõe, independentemente de quantos sejam. Nesta perspectiva, a deficiência sensorial não constitui a falta de um dos sentidos, mas a impossibilidade de usá-los plenamente. Assim, por um lado, as pessoas que possuam os cinco sentidos, mas que não sejam capazes de colocá-los a serviço do seu próprio bem- estar, podem ser consideradas, nesta concepção mais abrangente, como "deficientes sensoriais". Por outro lado, as pessoas que possuam apenas quatro ou três dos cinco sentidos, mas que sejam capazes de aproveitá-los em favor de uma vida saudável e produtiva, não teriam nenhuma deficiência. Crianças com NEE de Natureza mental Segundo uma perspectiva pedagógica, o deficiente mental é aquele que tem uma maior dificuldade em acompanhar o processo regular de aprendizagem e, por isso, necessita de apoios especiais. Cabe então à Escola e aos professores a função de “fazer uma descrição detalhada de todas as dificuldades e de todas as possibilidades que estes alunos apresentam, do que sabem e não sabem fazer e do seu modo particular de se relacionar com tudo e todos os que o rodeiam” (Bautista, 1997, p. 211). Segundo a Associação Americana de Deficiência e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, por deficiência mental entende-se o estado de redução notável do funcionamento intelectual significativamente inferior à média, associado a limitações pelo menos em dois aspectos do funcionamento adaptativo: comunicação e cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho. Todos esses aspectos devem ocorrer durante o desenvolvimento infantil, ou seja, antes dos 18 anos, para que um indivíduo seja diagnosticado como deficiente intelectual.
Para definirmos deficiência mental temos, obrigatoriamente, de pensar em quociente de inteligência, na medida em que esta deficiência interfere directamente com o funcionamento intelectual de qualquer ser humano. Deficiência mental – funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunicação; b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilização dos recursos da comunidade; e) saúde e segurança; f) habilidades académicas; g) lazer; h) trabalho. Crianças com NEE de natureza física motor A deficiência motora é uma disfunção física que pode ter um carácter congénito ou adquirido. Para Rodrigues (2002), a deficiência motora pode ser considerada como uma perda de capacidades, afectando a postura e/ou o movimento da pessoa, fruto de uma lesão congénita ou adquirida nas estruturas reguladoras e efectoras do movimento no sistema nervoso. “Crianças e jovens, com ou sem problemas associados que apresentem limitações ao nível das funções corporais: das articulações e estrutura óssea (mobilidade das articulações e estabilidade das suas funções); muscular (força muscular e resistência muscular); do movimento (reflexos motores, reacções motoras involuntárias, controlo do movimento voluntário, movimentos involuntários, padrão de marcha e sensações relacionadas com os músculos e do seu movimento) ” (Ministério da Educação, 2005, p. 14). As deficiências sensoriais e as incapacidades físicas também podem ser compreendidas se examinadas no contexto da definição legal de necessidade educacionais especiais na lei da educação de 1996.
possibilidade de um ledor estar ao seu lado, lendo sempre o enunciado da questão quando necessário. Ai você me pergunta… mas o aluno não deveria saber Braille e ler sozinho? Eu te pergunto: a prova é de leitura em Braille? Se for um teste de Braille, tudo bem, caso contrário, pode ser até de língua portuguesa que a presença de um ledor seria indicada. Avaliando um aluno com deficiência intelectual Se o aluno possuir algum deficit cognitivo, incluir seria diminuir o nível de abstracção. Isso significa utilizar ilustrações ao invés de texto simplesmente. Ou ainda utilizar objectos concretos. Se queremos que o aluno identifique qual das formas geométricas é um quadrado, ao invés de apenas desenhar na folha, podemos oferecer os objectos concretos que foram utilizados durante as aulas, onde o aluno associou o objecto do quadrado com a palavra “quadrado”. Assim, diminuímos o obstáculo da interpretação e da abstracção e focamos apenas no conteúdo que queremos avaliar. Avaliando um aluno surdo Com alunos surdos que se comunicam através de LIBRAS, fica muito evidente que, caso não seja uma prova de língua portuguesa, é mais do que direito do aluno ter um intérprete de LIBRAS para auxiliá-lo em todas as questões. A mesma dica de diminuir o tamanho das perguntas grandes serve aqui. Sempre quando temos uma mudança de meio de comunicação, diminuir uma mensagem grande em mensagens menores é inteligente. Isso serve para LIBRAS, Braille e Comunicação Alternativa.
Conclusão Concluo que Estratégias de Comunicação contribui para a formação da personalidade do formando de modo que esteja em altura de responder às exigências sócio-morais duma sociedade caracterizada por conflitos de valores, resultantes das mudanças políticas, económicas e tecnológicas, num mundo cada vez mais globalizado apoia-se em abordagens psicológicas que requerem práticas pedagógicas construtivista humanistas inclusivas, onde a produção de conhecimentos pelo aluno será orientada ao longo do seu desenvolvimento pessoal, na escola, respeitando as suas diferenças cognitivas, afectivas, étnico-linguísticas, físico-motoras, tem a finalidade de dotar o futuro professor primário de conhecimentos.