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Guias e Dicas
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Estrongiloidíase, Slides de Farmácia

slides sobre estrongiloidiase

Tipologia: Slides

2012

Compartilhado em 30/09/2012

fabio-pajeu-3
fabio-pajeu-3 🇧🇷

4.6

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ESTRONGILOIDÍASE:
Introdução:
O homem é infectado por Strongyloides stercoralis, que
possui em seu ciclo vital machos e fêmeas capazes de
viver no solo; mas outra parte do ciclo é obrigatoriamente
parasitária e tem por habitat a parede intestinal
A doença é denominada estrongiloidíase ou
estrongiloidose.
Infecções leves assintomáticas e quadros de enterite ou
enterocolite crônica que pode ser fatal em casos de
imunodepressão
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ESTRONGILOIDÍASE:

 Introdução:  (^) O homem é infectado por Strongyloides stercoralis , que possui em seu ciclo vital machos e fêmeas capazes de viver no solo; mas outra parte do ciclo é obrigatoriamente parasitária e tem por habitat a parede intestinal  A doença é denominada estrongiloidíase ou estrongiloidose.  (^) Infecções leves assintomáticas e quadros de enterite ou enterocolite crônica que pode ser fatal em casos de imunodepressão

Morfologia e Biologia

Fêmeas parasitas partenogenéticas que produzem

larvas, que ao sair para o meio externo darão

machos e fêmeas de vida livre, estes, por sua vez,

põem ovos e originam nova geração de larvas

Tanto a morfologia como a biologia desses

nematóides variam de acordo com a fase do ciclo

em que se encontram

Ciclo de Vida

Ciclos direto e indireto

 (^) Há duas possibilidades evolutivas à partir do momento em que as larvas rabditóides são eliminadas com as fezes:

  • (^) essas larvas sofrem muda e se transformam em larvas filarióides infectante, capazes de penetrar em outro indivíduo e iniciar outro ciclo; é o chamado ciclo direto e pode ocorrer tanto no solo como sobre a pele da região perineal do paciente
  • (^) em outros casos as larvas sofrem várias mudas no solo e produzem machos e fêmeas de vida livre, que copulam e liberam ovos de onde saem larvas rabditóides que evoluem para larvas filarióides infectantes que retornam ao parasitismo; é o chamado ciclo indireto

Heteroinfecção

 (^) A via de penetração habitual é a cutânea, ocorrendo na maioria das vezes pelos pés

  • (^) após 24h as larvas alcançam a circulação venosa, fazem o ciclo pulmonar e descem pelo tubo digestivo até o intestino, alojando-se na mucosa  (^) A outra via de infecção é a digestiva
  • (^) paciente ingere água contaminada com larvas infectantes
  • (^) nesse caso não há migração pulmonar, pois o desenvolvimento larvário completa-se no intestino e os vermes invadem diretamente a mucosa

Auto-infecção

 (^) Auto-infecção externa:

  • (^) ocorre transformação de larvas rabditóides em filarióides infectantes, na pele da região anal e perianal, contaminada com fezes
  • (^) a penetração larvária é através da pele ou da mucosa retal, com invasão da rede venosa e ciclo pulmonar  (^) Auto-infecção interna:
  • (^) condições locais do intestino propiciam a evolução do parasito na luz do delgado e do grosso
  • (^) penetração direta da mucosa por larvas que não saíram para o meio exterior
  • (^) essa situação não só mantém o parasitismo prolongado como o desenvolvimento da superinfecção

 Lesões pulmonares = hemorragias petequiais ou profusas, lesões inflamatórias de uma pneumonite difusa, síndrome de Loeffler, consolidação pneumônica  (^) Lesões intestinais = lesões de ordem mecânica, e irritativa, levando a uma inflamação catarral, infiltração de eosinófilos, histiócitos e gigantócitos, pontos hemorrágicos, ulcerações, congestão e edema, atrofia da camada muscular e em casos mais graves lesões necróticas ou um quadro de suboclusão intestinal alta

Sintomatologia

 (^) A penetração cutânea geralmente assintomática, podendo acompanhar eritema, prurido, edema local, manifestações urticariformes  (^) Tosse, expectoração, ligeira febre e mal- estar compondo uma síndrome benígna  (^) Os sintomas são os de uma broncopneumonia ou pneumonia atípica com pacientes queixando-se de asma  (^) Sintomatologia mais frequente e importante relacionada a aparelho digestivo com quadros que variam desde os mais benígnos(ou não existirem) até as formas mais graves e dramáticas  (^) Leucocitose e eosinofilia

Diagnóstico

 (^) Pelo fato desta parasitose produzir síndromes pulmonares e digestivas comuns a outras doenças, o diagnóstico clínico é incerto  (^) Quando houver eosinofilia sem outra razão deverá ser solicitado um exame parasitológico sendo pesquisada também nos casos em que o paciente deva ser submetido a tratamentos imunodepressores  (^) Exames coproscópicos  (^) Extração das larvas da massa fecal  (^) Coprocultura  (^) Testes imunológicos

Tratamento

 Entre os medicamentos disponivéis contra as formas adultas do Strongyloides stercoralis , os mais utilizados são:

  • (^) Ivermectina:dose de 200 ug/kg/dia, administrada em duas tomadas via oral
  • (^) Albendazol:400mg/kg/dia, administrada via oral
  • (^) Tiabendazol:25mg/kg, administrada duas vezes ao dia oralmente  (^) Entre os efeitos colaterais estão:tonturas, náuseas, vômitos, dores de cabeça, dores abdominais, diarréia, sonolência

Figuras

CICLO BIOLÓGICO:

 (^) Heteroxeno  (^) Mosquito – repasto sanguíneo – ingestão de larvas – estomago – perdem a bainha – perfuram a parede do estômago e invadem a cavidade geral – nadam na hemolinfa – tórax ( músculos torácicos ) – transformações morfológicas – 5 dias – L1 – encurta-se ( forma de salsicha) – volta a crescer – 8º dia / 0,3 mm ocorrendo a 1ª muda – L2 cresce rapidamente, triplicando ou quadruplicando o seu comprimento – 4 dias – abandonam os músculos torácicos – realiza a 2ª muda por volta do 12º ao 15º dia, na hemolinfa, dando a L3 ( forma infectante) – interrompem o desenvolvimento larvário – movem-se ativamente fazendo incursões pelo corpo do vetor até alojar-se na bainha da tromba( lábio) do mosquito – novo repasto sanguíneo – larva perfura a extremidade anterior do l´[abio – pele do homem, atraída pelo calor corporal – penetração na pele (sã ou lesada) – vasos linfáticos – L4 e adultos juvenis – adultos.