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Informar de forma simples e didática todos os métodos e conceitos aplicados na execução deste experimento
Tipologia: Trabalhos
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Gabriel da Silva O. Sant’Ana.
Gabriel da Silva O. Sant’Ana.
Relatório de pesquisa experimental
apresentada a Escola Técnica
Oswaldo Cruz como parte dos
requisitos para obtenção do
certificado de Monitoramento de
laboratório – Área de Técnica em
Química.
Professores:
Determinar a velocidade média da decomposição do hipoclorito de sódio referente ao
Informar de forma simples e didática todos os métodos e conceitos aplicados na
execução deste experimento
2.1 Conceitos Sobre Velocidade De Uma Reação.
O conceito da velocidade de reações químicas além de ser importante em termos
industriais, também está relacionado ao nosso dia-a-dia, por exemplo, quando
guardamos alimentos na geladeira para retardar sua decomposição ou usamos panela de
pressão para aumentarmos a velocidade do cozimento dos alimentos.
Existem alguns fatores que podem acelerar ou retardar uma reação, esse estudo é
chamado de Cinética química.
[] mol
mol/s Δ
20s – 5s 15s
O gráfico a cima representa o consumo total dos reagentes A e B. Podemos observar
que quando acabam os reagentes o produto chega à formação total.
2.3 Condições Para Ocorrência De Reações – Teoria Das Colisões
Teoria das colisões, proposta por Max Trautz e William Lewis em 1916 e 1918 explica
como reações químicas ocorrem. Esta teoria é baseada na ideia que partículas reagentes
devem colidir para uma reação ocorrer, mas somente uma certa fração do total de
colisões tem a energia para conectar-se efetivamente e causar a transformação dos
reagentes em produtos. Isto é porque somente uma porção das moléculas tem energia
suficiente e a orientação adequada no momento do impacto para quebrar quaisquer
ligações existentes e formar novas. A quantidade mínima de energia necessária para isto
ocorrer é conhecida como energia de ativação.
Para comprovar esta teoria elaboramos um experimento com pastilhas de Sonrisal
inteiras e em pó, segue abaixo os resultados.
No experimento A diluímos o comprimido em água e o tempo de reação foi muito
maior que o do experimento B, embora seja o mesmo material, a mesma quantidade e a
partir da mesma temperatura a superfície de contato do experimento B é maior devido
ele está pulverizado comprovando a teoria sida a cima.
Temperatura: Reação química entre moléculas em temperatura ambiente ocorre de
forma mais lenta, como o apodrecimento materiais orgânicos ou a conservação dos
mesmos.
Para preservar alimentos durante mais tempo é comum resfriarmos, quando isso ocorre
diminuímos a quantidade de colisões efetivas e consequentemente o tempo de
decomposição do determinado material.
O mesmo acontece quando falamos em aquecimento, quando aquecemos uma reação
temos maior agitação entre as partículas e maior quantidade de colisões efetivas,
consequentemente acelerando a reação. Se compararmos o experimento acima podemos
observar que embora o experimento A e D terem a mesma superfície de contato,
podemos observar em o experimento D em 60°C acontece mais rapidamente
comprovando a teoria citada à cima.
Estado físico: Esse ponto pode alterar a velocidade de uma reação, para uma reação
mais acelerada o estado físico mais ideal é o gasoso, pois nele as partículas possuem
maior energia, maior liberdade de movimentos que fazem com que o número de
colisões seja maior.
Catalisador: O catalisador é a substancia que altera a velocidade de uma reação sem ser
consumido durante o processo e não alterando o resultado final.
IDENTIFICAÇÃO ESTADO TEMPERATURA
TEMPO DE DILUIÇÃO
TOTAL
A
Comprimido Inteiro 22° 41,5 Segundos
B
Comprimido em pó 22° 17,10 Segundos
C
Comprimido em pó 60° 12,52 Segundos
D Comprimido Inteiro 60° 27,11 Segundos
O papel dessa substancia é diminuir a energia de ativação facilitando a interação entre
as partículas que se colidem efetivamente e consequentemente aumenta a velocidade da
reação.
Energia de ativação é a energia mínima necessária para iniciar uma reação, conforme
apresentado no gráfico abaixo:
Concentração dos reagentes: Assim, quando aumentamos a concentração de um ou
mais reagentes, a quantidade de partículas deles aumenta no meio. Consequentemente,
ocorrem mais colisões entre as partículas, e a probabilidade de ocorrerem colisões
efetivas torna-se maior, o que ocasiona um aumento da velocidade da reação.
Encheu uma bacia e uma proveta com água de torneira e tomando muito cuidado para
não entrar ar emborcou a proveta na bacia de água presa pelo suporte universal. Foi
adicionado ao kitassado hipoclorito de sódio e catalizador nitrato de cobalto II e fechado
com rolha na saída central conectado uma mangueira na saída lateral inserida dentro da
proveta para observação do volume do gás gerado pela reação. Seguindo as seguintes
instruções:
4.1 Água sanitária 1:1 na temperatura ambiente.
4.2 Água sanitária sem diluição na temperatura ambiente.
4.3 Água sanitária 1:1 a aproximadamente 60ºC.
4.4 Água sanitária sem diluição a aproximadamente 60ºC.
4.1 Observações:
Observamos que a diluição de 35mL de hipoclorito de sódio com 35mL de a solução
forma uma cor levemente amarelada de odor característico. Quando adicionado nitrato
de cobalto II a solução obteve coloração castanha sem odor. O volume obtido desta
solução de gás O 2
foi de 38mL, esse foi o experimento com menor formação de volume
de gás por tinha menor concentração em temperatura ambiente, não havendo uma
grande quantidade de colisões efetivas.
No segundo experimento onde tínhamos o 70 mL hipoclorito de sódio sem diluição em
água e com o aditivo do nitrato de cobalto II, tivemos um melhor rendimento no volume
de O 2
formado devido maior concentração do hipoclorito de sódio e aditivo do
catalizador gerando maior numero de colisões efetivas, gerando 172mL de gás em 02:
minutos.
No terceiro experimento, utilizamos 35mL de hipoclorito de sódio diluído em 35mL de
água e aditivo do nitrato de cobalto II aquecidos em 60ºC. Neste procedimento
observamos que obtivemos uma quantidade muito maior de O 2
e velocidade de muito
maior, em relação ao experimento um, que também possuía a mesma concentração, mas
em temperatura ambiente. Este processo em 60ºC rendeu 88mL de O 2
em 45 segundos.
No quarto experimento, utilizamos 70mL de hipoclorito de sódio e nitrato de cobalto II
em 60ºC. Neste experimento foi possível observar que cada detalhe no estudo cinético
junto na aceleração e rendimento. Neste ponto temos maior temperatura, maior
concentração, aditivo de um catalizador, movimentação do kitassato e em relação a isso
maior volume de O 2
e maior velocidade na produção. Gerando 168mL de O 2
em 01:00.
01:00 168 01:00 88
01:15 168 01:15 88
01:30 168 01:30 88
01:45 168 01:45 88
02:00 168 02:00 88
02:15 168 02:15 88
02:30 168 02:30 88
02:45 168 02:45 88
03:00 168 03:00 88
03:15 168 03:15 88
03:30 168 03:30 88
03:45 168 03:45 88
04:00 168 04:00 88
Tabela 3 Velocidade média de decomposição da água sanitária
Condição Tempo (s)
Volume de
gás (mL)
Velocidade
(mL/s)
Temperatura ambiente e concentrada 255 250 0,
Temperatura ambiente e diluída 285 120 0,
Temperatura de 60ºC e concentrada 60 168 2,
Temperatura de 60ºC e diluída 60 88 1,
A condição que o grupo esperava ser mais rápida é o experimento concentrado com
70mL de água sanitária em 60ºC, temos adição de um catalisador, maior concentração,
aumento da temperatura, agitação e adição do catalisador. E o experimento de
esperávamos ser o mais lento, era o B com 35mL água sanitária diluída em 35mL água
de torneira em temperatura ambiente, pois existe menor concentração, reagindo em
temperatura ambiente, adição de catalisador e agitação.
Houve concordância nos resultados obtidos, pois o experimento concentrado com 70mL
de hipoclorito de sódio em 60ºC teve maior velocidade de reação. Isso se deu devido a
maior concentração de hipoclorito de sódio o aumento da concentração dos reagentes
faz com que se tenha uma maior quantidade de partículas confinadas num mesmo
espaço, aumentando a quantidade de colisões efetivas aumentando a velocidade da
reação. Outro fator que faz com que essa reação ocorra de forma mais rápida é o
aumento da temperatura aumenta a energia cinética das partículas dos reagentes,
aumentando a quantidade de choques efetivos e a velocidade das reações. No
experimento mais lento temos 35mL de hipoclorito de sódio e 35mL de água de
torneira, em temperatura ambiente. Ou seja, neste experimento temos uma menor
concentração de reagente e menor temperatura. Por esse motivo a reação ocorreu de
forma mais lente.
Houve concordância entre a rapidez esperada. Devido as características aplicadas de
cada experimento.
O grupo esperava que a houvesse maior quantidade de gás no experimento concentrado
com 70mL de hipoclorito de sódio à 60ºC, devido a maior concentração, aditivo de
catalizador, agitação e aumento de temperatura. O experimento que esperávamos
produção de gás era o diluído 35mL de hipoclorito de sódio em 35mL de água de
torneira em temperatura ambiente.
Não houve concordância, o grupo espera que o experimento mais concentrado com
70mL de hipoclorito de sódio aquecido em 60ºC seria o com maior rendimento de gás,
devido a maior quantidade de aplicações cinéticas para aceleração da reação aplicadas a
ele. Porém foi o que apresentou o segundo maior rendimento com 168mL de gás gerado
em 60 segundos. Já o menor rendimento houve concordância, pois imaginávamos que
seria o experimento diluído 35mL de hipoclorito de sódio em 35mL de água de torneira
em temperatura ambiente, este procedimento gerou o menor volume de gás 38mL em
105 segundos, devido a baixa concentração e a reação ocorrer em temperatura ambiente.
Não houve concordância no maior volume de gás obtido. Esperávamos que o
experimento concentrado em 60ºC tivesse maior volume de gás gerado. Porém o que
mais gerou gás foi o experimento concentrado em temperatura ambiente produzindo
172mL.
Uma das fontes de erro que podemos levar em consideração é a pressão gerado pelo
aquecimento do experimento, pois quando aumentamos a pressão sobre o sistema, o
volume diminui e as moléculas ou partículas dos reagentes ficam mais próximas umas
das outras, o que aumenta a probabilidade de ocorrência de colisões entre essas
partículas e, consequentemente, a velocidade da reação aumenta. Outro ponto que
podemos levar em consideração é que pelo fato de a reação ocorrer muito rápido a
agitação pode não ter sido suficiente para gerar o volume de gás correto.
A) Hipoclorito de sódio + Oxido de cobalto III
2NaClO 2NaCl + O 2
O papel do oxido de cobalto III é acelerar a formação de O 2
como catalisador,
diminuindo a energia de ativação e aumentando a velocidade da reação.
B) Esboço de gráfico relacionando concentração por tempo
C) Para comprovamos que o gás formado é oxigênio, devemos transferir o gás gerado
para um sistema fechado com presença de uma vela acesa. A forma de prova que existe
oxigênio é analisar o processo verificar o consumo total do oxigênio pelo fogo. Se a
vela consumir o gás é apagar temos a certeza que é oxigênio.
Química Nova na Escola. n.7, p.26-29, Maio, 1998.
didáticos de química, dirigidos ao ensino médio, no tratamento da cinética química no
período de 1929 a 2004. Investigações em Ensino de Ciências. v.14, n.3, p. 341-355,
UOL EDUCAÇÃO. São Paulo Reações químicas: rapidez e influências. Disponível em:
<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/cinetica-quimica-reacoes-
quimicas-rapidez-e-influencias.htm> Acesso em 06 de setembro de 2019.
INFOESCOLA. UNIFRA 2014. Cinética química disponível em:
https://www.infoescola.com/quimica/cinetica/ em 03 de setembro de 2019.