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Estudo cinético da decomposição catalisada do hipoclorito de sódio, Trabalhos de Química

O relatório tem como objetivo estudar a cinética da decomposição catalisada do hipoclorito de sódio, utilizando a água sanitária com diferentes concentrações e temperaturas.

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 19/08/2019

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Escola Técnica Oswaldo Cruz
Jady Tabata Nascimento Batista Elias No 24.
Valdiran Sousa Silva Santos No 49 .
Nathany Silvestre No 39.
Rafaela Aparecida Mendes de Oliveira No 44.
Estudo cinético da decomposição catalisada do
hipoclorito de sódio
São Paulo - SP
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Baixe Estudo cinético da decomposição catalisada do hipoclorito de sódio e outras Trabalhos em PDF para Química, somente na Docsity!

Escola Técnica Oswaldo Cruz

Jady Tabata Nascimento Batista Elias N o^ 24. Valdiran Sousa Silva Santos N o^49. Nathany Silvestre No^ 39. Rafaela Aparecida Mendes de Oliveira N o^ 44.

Estudo cinético da decomposição catalisada do

hipoclorito de sódio

São Paulo - SP

SUMÁRIO EXECUTIVO

  1. Objetivos
  2. Revisão Bibliográfica 2.1. Conceito sobre velocidade de uma reação 2.2. Determinação da velocidade média de uma reação utilizando gráficos 2.3. Condições para ocorrência de reações – Teoria das Colisões 2.4. Fatores que alteram a velocidade das reações químicas
  3. Materiais e Métodos
  4. Observações
  5. Resultados e Discussão
  6. Conclusão
  7. Questões Propostas
  8. Bibliografia
  9. Gráficos

t (tempo) t (tempo) t (tempo)

Obsevando os gráficos, verifica-se que no tempo t , o reagente A foi totalmente consumido; logo, a reação terminou. Nesse mesmo tempo t , a concentração do produto B formada é máxima. A velocidade media de uma reação química pode ser expressa pela razão entre a variação da concentração de um dos reagentes ou de um dos produtos e o intervalo de tempo no qual ocorreu essa variação.

2.3. Condições para ocorrência de reações – Teoria das Colisões Mesmo em compostos que possuem afinidade química, para que a reação se processe é necessário que suas partículas, átomos ou moléculas, colidam de forma eficaz. Nem todas as partículas que se chocam fazem isso de forma eficaz, mas os choques que resultam em quebra das ligações dos reagentes e formação de novas ligações são aqueles que ocorrem na orientação correta e com a energia suficiente.

2.4. Fatores que alteram a velocidade das reações químicas Quanto maior a temperatura, maior a velocidade das reações químicas e maior frequência de choques entre as partículas. Aumentando a temperatura, aumenta a agitação molecular, e sucessivamente gerando uma colisão intermolecular. Quanto maior a concentração dos reagentes, mais rápida a velocidade. Este fator só é relevante se houver reagentes em soluções. O catalisador acelera, e o inibidor diminui a velocidade de uma reação química. Entre outras características, o catalisador aumenta a rapidez da reação, não sofre alteração química permanente, pode eventualmente participar de uma etapa da reação, mas é totalmente regenerado no final. Não sofre alteração na sua quantidade, em geral, pequena quantidade de catalisador é suficiente para aumentar a rapidez da reação. Superfície de contato é o gral de fragmentação de uma substancia. Quanto mais finamente dividido, maior a superfície de contato entre os reagentes. Pressão é um fator importante quando existe gás como reagente, o aumento da pressão causa uma diminuição do volume ocupado, aumentando o número de choques entre os reagentes, que aumenta sua velocidade. Um exemplo é a panela de pressão.

BA

Aumentando a pressão, haverá um aumento na temperatura de ebulição da água dentro da panela, possibilitando assim um cozimento mais rápido do alimento imerso.

  1. Materiais e Métodos 1 Mangueira de Látex 1 Termômetro 1 Argola 1 Kitassato 250ml 1 Bacia 3 Provetas: 250ml, 100ml, 5ml 2 Béqueres: 100ml, 250ml 1 Suporte Universal 1 Tripé 1 Tela de Amianto Bico de Bulsen Hipoclorito de Sódio (Água Sanitária) Nitrato de Cobalto II

Adicionou-se 70 ml de hipoclorito de sódio no Kitassato, adicionou-se 1,5 ml de nitrato de cobalto II mantendo agitação constante da solução, marcou-se com um risco na proveta a cada 15 segundos a partir do início da primeira bolha, anotou-se após o término das bolhas o volume do gás que saiu do sistema e a constância volume após um minuto. Adicionou-se 35 ml de hipoclorito de sódio e 35 ml de água destilada no Kitassato, adicionou-se 1,5 ml de nitrato de cobalto II mantendo agitação constante da solução, marcou- se com um risco na proveta a cada 15 segundos a partir do início da primeira bolha, anotou-se após o término das bolhas o volume de gás que saiu do sistema e a constância volume após um minuto. Adicionou-se 70 ml de hipoclorito de sódio no Kitassato em banho Maria até que sua temperatura chegasse a aproximadamente 54oC, adicionou-se 1,5 ml de nitrato de cobalto II com agitação constante da solução, marcou-se com um risco na proveta a cada 15 segundos a partir do início da primeira bolha, anotou-se após o término das bolhas o volume do gás que saiu do sistema e a constância volume após um minuto. Adicionou-se 35 ml de hipoclorito de sódio e 35 ml de água destilada no Kitassato em banho Maria até que sua temperatura chegasse a aproximadamente 53oC, adicionou-se 1,5 ml de nitrato de cobalto II mantendo agitação constante da solução, marcou-se com um risco na

04:30 210 mL 04:30 97,5 mL 04:45 210 mL 04:45 97,5 mL 05:00 210 mL 05:00 97,5 mL 05:15 - 05:15 97,5 mL

Tabela 2: Anotações para reação a aproximadamente 60oC. 70 ml de cândida à 54 oC 35 ml de cândida e 35 ml de água à 53 oC Tempo (minuto) Volume O 2 (mL) Tempo (minuto) Volume O 2 (mL) 0 s 0 Ml 0 s 0 mL 00:15 132,5 mL 00:15 60 mL 00:30 184,5 mL 00:30 72,5 mL 00:45 197 mL 00:45 82,5 mL 01:00 204,5 mL 01:00 85 mL 01:15 207,5 mL 01:15 90 mL 01:30 210 mL 01:30 100 mL 01:45 212,5 mL 01:45 100 mL 02:00 215 mL 02:00 102,5 mL 02:15 217,5 mL 02:15 102,5 mL 02:30 220 mL 02:30 105 mL 02:45 222,5 mL 02:45 107,5 mL 03:00 222,5 mL 03:00 107,5 mL 03:15 222,5 mL 03:15 110 mL 03:30 222,5 mL 03:30 110 mL 03:45 - 03:45 110 mL 04:00 - 04:00 110 mL

Tabela 3: Velocidade média de decomposição da água sanitária. Condições Tempo (segundo) Volume de gás (mL) Velocidade (mL/s)

Temperatura ambiente e concentrada

240 s 210 mL 1,142 mL/s

Temperatura ambiente e diluída

255 s 97,5 mL 2,615 mL/s

Temperatura de 54 oC e concentrada

165 s 225 mL 0,733 mL/s

Temperatura de 53 oC e diluída

180 s 110 mL 1,636 mL/s

A água sanitária, que apresenta de 2% e 2,5% em massa de hipoclorito de sódio (NaClO) em água, se decompõe lentamente. Com acréscimo do nitrato cobaltoso, obteve-se um precipitado preto de hidróxido de cobalitico. Logo em seguida os íons de hidrogênio, formados na reação, são neutralizados pelo excesso de álcali presente e com aquecimento o Oxigênio é liberado. O catalisador cria um novo caminho de reação, porque forma um estado de transição reagente-catalisador com menor energia de ativação, que passa aos produtos mais rapidamente, assim a decomposição do hipoclorito fica muito mais rápida. A mais lenta é a diluída a temperatura ambiente, e a mais rápida é a concentrada aproximadamente 60oC. Em função das colisões, as curvas 1 e 3 liberaram mais gases, pois continham mais partículas e a concentrada tinha mais mol, as curvas 2 e 4 liberaram menos gases, pois continham menos partículas por causa das colisões. Em função do numero de partículas reagentes por volume, liberou-se 225 ml a 60 oC concentrada, 210 ml concentrada a temperatura ambiente, liberou-se 97,5 ml diluída a temperatura ambiente e 110 ml a 60oC diluída. Houve concordância, pois os valores do volume se aproximaram. As curvas cinéticas obtidas, suas inclinações indicam a rapidez, sendo que a mais inclinada é a mais rápida, pela altura e volume de produto O 2 obtido. Sendo assim, as curvas 1 e 3 são as

mais inclinadas, contendo maior volume, e as curvas 2 e 4 contem menos volume, por serem menos inclinadas.

  1. Conclusão Ao final deste relatório, pode-se concluir que os experimentos consistiam-se em estudar a velocidade da reação de decomposição do hipoclorito de sódio, mediante a adição do catalisador nas soluções em diferentes condições de concentrações e temperaturas. Para isso, mediu-se o volume do gás liberado na reação e a velocidade com que isso ocorreria, utilizando uma proveta cheia d’água emborcada ligada por uma mangueira a um Kitassato. Concluiu-se que nas experiências que utilizavam água sanitária sem diluição houve maior

LIVROS:

FARIAS, R. F., Práticas de Química Inorgânica. Ed. Átomo, SP.

VOGEL, A. I., Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

ATKINS, PETER, Princípios de Química. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

ATKINS, P.; JONES, L., Princípios de Química. 5ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

FELTRE, R., Cinética Química: O Efeito da Concentração dos Reagentes na Velocidade das Reações Químicas. 6ª Ed. São Paulo: Moderna, 2004.

HOMEPAGES:

ALVES, L., EQUIPE BRASIL ESCOLA. Combustão da Vela com Oxigênio. Disponível em http://www.educador.brasilescola.uol.com.br. Acesso em 29 de mar. 2016.

TOFFOLI, L., INFO ESCOLA. Cinética Química. Disponível em http:// www.infoescola.com/quimica/cinetica. Acessado em 27 de mar. 2016.

CESAR. P., Cinética Química. Disponível em http://www.profpc.com.br/ cin%C3%A9tica_qu%C3%ADmica.htm#1. Acessado em 27 de mar. 2016

SOQ. São Paulo, 2003. Velocidade Média. Disponível em http://www.soq.com.br/ cineticaquimica/p1.php. Acessado em 27 de mar. 2016.