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1 - INTRODUÇÃO
1.1 - CONCEITO DE ESTUDO DE CASO
Exploração crítica um caso ou estudo profundo de uma unidade, grupo ou indivíduo em sua complexidade, fornecendo informações relevantes com o objetivo de ressaltar a coleta de dados e a tomada de decisões.
1.2 - JUSTIFICATIVA
Estágio realizado pelos alunos do 6º período da Faculdade Aliança, no
Hospital Geral da Primavera com propósito de realizar assistência de Enfermagem
correta, fazendo com que o paciente tenha um bom atendimento humanizado, onde
procuramos obter pontos que possam levar esse paciente a ter um bem estar físico e
psicológico, e procurar a ter uma vida mais saudável. O atendimento de Enfermagem
a pacientes acamados é de suma importância, o Enfermeiro deve fazer uma
avaliação Física e psicológica do paciente para colocar em pratica os cuidados a
serem prestados. A Enfermagem é o ato do cuidar, cuidando bem dos nossos
enfermos e praticando o que aprendemos na vida acadêmica, teremos ótimos
resultados.
1.3 - OBJETIVO
Neste trabalho iremos fazer um estudo de caso uma paciente idosa com
seqüela de AVC, PENEUMONIA, HAS e úlceras de pressão. O que nos motivou a
escolher esta paciente foi a patologia que a mesma apresenta, o Acidente Vascular
Cerebral, que lidera as causas de morte e seqüelas neurológicas em todo mundo.
Para se ter uma noção das conseqüências sociais do AVC, em países ocidentais ele
é a primeira causa de perda de habilidade física em adultos, a segunda causa de
demência e a terceira causa de morte depois do câncer e doenças cardíacas (M.
GIROT ET AL., 2003). Além disso, 25% dos sobreviventes a um AVC têm demência
(STEPHENS ET AL., 2005). Como também aprofundar o conhecimento das
patologias aqui estudadas, ter um melhor entendimento nas medicações prescritas,
os cuidados que devem ser tomados dependendo de cada patologia, como: Mudança
de decúbito, higienização, verificação dos SSVV, e orientar aos cuidadores como
continuar esse cuidado. Desta forma, tem-se como objetivo geral a identificação dos
diagnósticos de enfermagem presentes nas literaturas de enfermagem relacionados
às pneumonias e AVC E suas possíveis intervenções a fim de ressaltar a importância
da atuação do enfermeiro na assistência hospitalar prestada aos pacientes
acometidos por essas patologias.
1.4 - METODOLOGIA
Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, com coleta de dados realizada mediante análise de prontuário da paciente. Inicialmente iremos conceituar o AVC, PNEUMONIA, ALZHEIMER, TROMBOSE, HAS, abordando em seguida as suas fisiopatologias, manifestações clínicas, diagnósticos e seu tratamento. Depois iremos realizar a sistematização de assistência em enfermagem buscando assim melhorar consideravelmente a assistência prestada a nossos futuros clientes. O estudo de caso foi realizado no mês de novembro de 2012, no Hospital Geral da Primavera, o hospital é de natureza pública, possui uma boa estrutura física e boa assistência de Enfermagem, durante as visitas observamos os aspectos físicos, assistência humanizada e cuidados essenciais, relatarei no estudo também os diagnósticos e prescrições de Enfermagem que realizados a fim de alcançar os objetivos proposto.
2 - IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
NOME : A. L. A. B
DATA DE NASCIMENTO: 02/03/
SEXO : Feminino
CO R: Parda
IDADE : 83 anos
ESTADO CIVIL : Viúva
PROFISSÂO : Aposentada
Geralmente a primeira parte do Hemograma é a série vermelha (Eritrograma) onde são avaliados os números de hemácias e a concentração de hemoglobina. Geralmente, encontram-se os seguintes itens no exame:
HEMÁCIAS: São os glóbulos vermelhos, os valores normais variam de acordo com
o sexo e com a idade. Valores baixos de hemácias podem indicar um caso de anemia
normocítica (aquela que as hemácias têm tamanho normal, mas existe pouca
produção dessas células), valores altos são chamados de eritrocitose e podem
indicar policitemia (oposto da anemia, pode aumentar a espessura do sangue,
reduzindo a sua velocidade de circulação).
HEMOGLOBINA é uma proteína presente nas hemácias. É um pigmento que dá a
cor vermelha ao sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. A
hemoglobina baixa causa descoramento do sangue, palidez do paciente, e falta de
oxigênio em todos os órgãos.
HEMATÓCRITO é a porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume
sanguíneo. Valores baixos podem indicar uma provável anemia e um valor alto
também pode ser um caso de policitemia.
VCM (Volume Corpuscular Médio): Ajuda na observação do tamanho das hemácias
e no diagnóstico da anemia. No exame pode vir escrito: microcíticas (indica hemácias
muito pequenas), macrocíticas (hemácias grandes). Todas essas alterações indicam
que algo está errado.
HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina dentro das
hemácias. Também ajudam a decifrar casos diferentes de anemias.
CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): é a concentração da
hemoglobina dentro de uma hemácia. Pode vir escrito: hipocrômica (pouco
hemoglobina na hemácia), hipercrômica (quantidade de hemoglobina além do
normal).
A segunda parte do hemograma é a série branca (leucograma) é constituída pelos glóbulos brancos. Nesta parte, acontece a avaliação do número de leucócitos, além disso, é feita a diferenciação celular.
LEUCÓCITOS : É o valor total dos leucócitos no sangue. Valores altos são chamados
leucocitose e assinala, principalmente, uma infecção. Claro, mas também pode
indicar outras doenças. Quando essa contagem dá mais baixa que o normal
(leucopenia) indica depressão da medula óssea, resultado de infecções virais ou de
reações tóxicas. Os leucócitos são diferenciados em cinco tipos no hemograma. Seus
valores colaboram para esclarecer e diagnosticar doenças infecciosas e
hematológicas.
BASÓFILOS: Em um indivíduo normal, só é encontrado até 1%, além desse
valor indica processos alérgicos.
EOSINÓFILOS: Seu número além do normal indica casos de processos alérgicos ou
parasitoses.
NEUTRÓFILOS: É a célula mais encontrada em adultos. Seu aumento pode indicar
infecção bacteriana, mas pode estar aumentada em infecção viral.
LINFÓCITOS: É a célula predominante nas crianças. Em adultos, seu aumento pode
ser indício de infecção viral ou, mais raramente, leucemia.
MONÓCITOS: Quando estão aumentados indica infecções virais. Os valores são
alterados também, após quimioterapia.
CONTAGEM DE PLAQUETAS : As plaquetas são componentes do sangue fabricados
pela medula óssea responsáveis pela coagulação do nosso sangue. É por isso que a
queda brusca do valor das plaquetas pode indicar a dengue hemorrágica.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
Resultado: Normal
Colesterol Total:
Resultado encontrado: 197-mg/dl ; Valor de referência: inferior a 200 -mg/dl.
Triclicerideos :
Resultado encontrado: 83-mg/dl ; Valor de referência: a 200 -mg/dl.
LDL: Resultado encontrado: 127,40-mg/dl ; Valor de referência: a 130 -mg/dl.
4.2 - Uréia
Serve como um índice da função renal. A uréia é o produto final nitrogenado do metabolismo da proteína. Os valores são afetados por ingestão de proteína e alteração do volume hídrico.
4.6 – Creatinina
Mede a eficácia da função renal. A creatinina é o produto final do metabolismo energético muscular. Na função normal, o nível de creatinina, que é regulada e excretada pelos rins permanece quase constante no corpo.
Preparo do paciente: Jejum não necessário ou de acordo com recomendação do laboratório.
Resultado encontrado: 0,81md/ Valor de referência: 0,50 - 0,90 mg/dl.
O paciente em questão realizou uma radiografia do tórax, joelho D, e Quadril.
Os exames radiográficos são importantes no histórico de pacientes com
distúrbios musculoesqueléticos. As radiografias ósseas determinam a densidade
óssea, textura, erosão e alterações nas relações ósseas. Quando posicionado para o
exame, o paciente deve permanecer parado enquanto são feitas as radiografias.
4.7 – RX do tórax Laudo do Rx tórax: Transparência pulmonar anormal. 4.8 – RX do joelho D Laudo do Rx joelho D: Osteoporose calcificação na pele superior da patela, edema em partes moles. 4.9 – RX do quadril Laudo do Rx Quadril: o exame revelou perda de massa óssea, configurando Osteoporose. 4.10 - TC de Crânio A tomografia computadoriza (TC) tem sido utilizada como o principal método diagnóstico de imagem para a definição do tratamento do AVC1-4. A avaliação desse exame por uma equipe adequadamente treinada permite a distinção entre as hipóteses diagnósticas possíveis, auxilia a decisão sobre a indicação clínica da terapêutica trombolítica, além de nortear as demais condutas clínicas e a utilização de outras tecnologias adequadas a cada caso3. A TC é ainda considerada custo-efetivo, segura e orientadora dos procedimentos terapêuticos, principalmente quando realizada dentro das primeiras horas, até 4,5 horas após a ocorrência do evento5. Essa tecnologia é financiada pelo SUS, e sua utilização deveria concorrer para a obtenção de melhores resultados no tratamento do AVC, particularmente
quanto à especificação do tipo do evento, isto é, distinção entre o subgrupo isquêmico e o hemorrágico.
Laudo da TC: Não estava disponível no prontuário da paciente.
5 - HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
A. L. A. B de 83 anos, portadora do mal de Alzhamer, sabidamente HAS, sexo feminino, cor parda,viúva deu entrada no Hospital Geral da Primavera em 02/11/2012 ,as 15: proveniente da sua residência Teresina -PI a mesma, chegou ao hospital trazida pelo SAMU, acompanhada por familiares, conduzida em cadeira de rodas, com rebaixamento do nível de consciência, desorientada, afásica, normocorada, dispnéica, 36°C (afebril), sabidamente HAS ,hidratada com redes venosa visível, veio para tratamento clinico com história de pneumonia a um mês,fratura de fêmur D , Acidente Vascular cerebral ,apresenta MIE amputado, MID edemaciado ,UPP em região glútea e calcanho D, acompanhante relata que a mesma passou mal após ingesta de diazepam ,sono e repouso satisfatório , eliminações presente em fralda (SIC).
6 - PRESCRIÇÕES MÉDICAS
Durante os dois dias de acompanhamento, a paciente fez uso somente das seguintes medicações e dieta
6.1 - Dia 09/11/
1. Dieta hipossódica
2. SF 0,9% 100ml EV 14 gts por min.
3. Ranitidina 150mg 01 comp VO de 8/8 h;
4. Enalapril 5mg 01 comp VO de 12\ 12 h
5. ASS 100 mg 01 comp VO de 12\12h
6. Liquemine 0,25 ml SC 12/12 h
7. Histamine xarope 7,5 VO de 08/08h
8. Voltaren 75mg 01amp IM de 12/12h
9. Glicemia capilar 12de /12 h
10. CCGG
Sistema gastrintestinal, Sistema hepático, Sistema renal.
7 - FARMACOLOGIA
CLORETO DE SÓDIO 0,9%
Nome comercial: Soro fisiológico Mecanismo de Ação : Os níveis de sódio normalmente determinam o volume do fluido extracelular e ele é um importante regulador da osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e auxilia na estabilização do potencial de membrana das células. Os íons de sódio circulam através da membrana celular por meio de vários mecanismos de transporte, dentre eles a bomba de sódio (Na – K – ATPase). O sódio também desempenha importante papel na neurotransmissão, na eletrofisiológia cardíaca e no metabolismo renal. O cloreto de sódio 0,9% e fundamental para manter o equilíbrio sódio potássio e contribuir para a recuperação da manutenção da volemia.
Indicação : A solução injetável de cloreto de sódio 0,9% é utilizada para o restabelecimento de fluido e eletrólitos. A solução também e utilizada como repositora de água e eletrólitos em caso de alcalose metabólica de grau moderado, em carência de sódio e como diluente para medicamentos. Limpeza de ferimentos.
Apresentação : Bolsas de 100 mL, 250 mL, 500 mL e 1000 mL. Ampolas plásticas transparentes contendo 10 e 20 ml. Via de Administração : Intravenosa e individualizada.
Cuidados de Enfermagem
• A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do
peso, das condições clínicas do paciente, do medicamento diluído em solução
e das determinações em laboratório;
• Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser
inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas,
turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária.
• A Solução é acondicionada em bolsas, frascos e/ou ampolas em SISTEMA
FECHADO para administração intravenosa usando equipo estéril.
• Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da esterilidade do
produto e risco de contaminação.
• Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária
com firmeza. Se for observado vazamento de solução descartar a embalagem,
pois a sua esterilidade pode estar comprometida.
• No preparo e administração das SP, devem ser seguidas as recomendações
da Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a:
desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs
e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e
conexões das linhas de infusão.
• Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando
for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.
RANITIDINA
Nome comercial: RANITAC, CLORIDRATO DE RANITIDINA, ZYLIUM Mecanismo de Ação : Age antagonizando a ação da histamina. Este fármaco inibe a secreção basal ou estimulada de ácido gástrico, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e de pepsina da secreção. Tem ação bactericida contra o Helicobacter pylori in vitro e possui ações protetoras da mucosa.
Indicação : incluindo aquelas associadas com agentes antiinflamatórios não
esteroidais. È indicado no tratamento da úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna,
úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo e outros estados hipersecretores
patológicos, sempre que for recomendável a administração parenteral, tais como:
prevenção de hemorragia gastrointestinal por úlcera de estresse em pacientes
graves, profilaxia de úlceras pós-operatórias, profilaxia de sangramento recorrente
em portadores de úlceras pépticas hemorrágicas e profilaxia em pacientes propensos
à aspiração ácida (Síndrome de Mendelson) e tratamento da Síndrome de Zollinger-
Ellison.
Apresentação : comprimidos de 75mg, 100mg, 150mg e 300mg; ampolas com 2 ml ou 5 ml; Xarope de 150 mg/10 ml. Via de Administração : VO, IM ou IV Cuidados de Enfermagem:
- A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora.
- Oriente ao paciente para não ingerir bebidas alcoólicas, bebidas contendo cafeína.
4
- Prevenção de insuficiência cardíaca sintomática: Em pacientes assintomáticos com disfunção ventricular esquerda, o Maleato de Enalapril também é indicado para: Retardar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática; Reduzir a hospitalização por insuficiência cardíaca. Prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em pacientes com disfunção ventricular esquerda:
- Reduzir a incidência de infarto do miocárdio; Reduzir a hospitalização por angina pectoris instável.
Apresentação : Embalagens contendo 30 comprimidos de 5 e 10 mg. Embalagens contendo 10 e 30 comprimidos de 20 mg. Embalagens contendo 500 comprimidos de 5, 10 e 20 mg. Via de Administração : VO CONTRAINDICAÇÕES O maleato de enalapril é contra-indiciado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto e nos pacientes com história de edema angioneurótico relacionado a tratamento prévio com inibidores de enzima conversora de angiotensina.
Cuidados de Enfermagem:
- A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora.
- Informar sobre as reações adversas mais tais como, Fadiga, astenia, câimbras musculares, erupção cutânea e tosse.
- Instrua o paciente a tomar a medicação conforme o recomendado.
ASS
Nome comercial: ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO: ,Aspirina ,Buferin Somalgin ,Melhoral
Mecanismo de Ação : AAS é um produto que possui em sua fórmula uma substância
chamada ácido acetilsalicílico. Esta substância tem a propriedade de baixar a febre
(antitérmico), aliviar a dor (analgésico) e reduzir a inflamação (antiinflamatório). Por
isso, é utilizado para alívio dos sintomas de várias doenças como gripes, resfriados e
outros tipos de infecções.
Indicações Para o alívio sintomático da cefaléia, odontalgia, dor de garganta,
dismenorréia, mialgia ou artralgia, lombalgia e dor artrítica de pequena intensidade.
No resfriado comum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e da febre.
Síndrome coronariana aguda, Infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento
ST ou não-Q Prevenção do tromboembolismo cerebral ou de ataques isquêmicos
transitórios,Trombose cerebral, Dismenorreia.
Apresentação : AAS comprimidos Adulto: embalagem contendo 200 ou 500
comprimidos. AAS comprimidos Infantil: embalagem contendo 30, 120 ou 200
comprimidos.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO AAS Adulto
Cada comprimido contém: ácido acetilsalicílico 500 mg excipientes q.s.p. 1
comp. Contém: amido de milho, croscarmelose sódica.
AAS Infantil Cada comprimido contém: ácido acetilsalicílico 100 mg excipiente
q.s.p. 1 comp. Contém: vanilina, sacarina sódica, lactose monoidratada, dióxido de
silício, amido de milho, corante amarelo nº5, corante amarelo nº6.
Contra-indicações e Precauções: AAS está contra-indicado a pacientes com doenças no estômago, fígado e rins. Não deve ser usado em hemofílicos e naqueles pacientes que estejam fazendo uso de anticoagulantes. O AAS só poderá ser empregado durante a gravidez e lactação sob orientação médica. Via de Administração : VO Cuidados de Enfermagem:
- Deve ser ingerido de preferência após as refeições ou com um pouco de leite. Comprimido INFANTIL (100 mg de ácido acetilsalicílico) deve ser colocado na boca e deixado dissolver. Evitar a ingestão concomitante de bebidas alcoólicas. Manter o intervalo mínimo de 4 horas entre cada administração; não ultrapassar as doses estabelecidas na posologia sem prévia orientação médica. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico, pois isto poderá prejudicar o tratamento de sua doença.
Liquemine
Nome comercial: Heparina
Mecanismo de ação: A heparina interage com a antitrombina, formando um
complexo ternário que inativa várias enzimas da coagulação, tais como os fatores da
coagulação (II, IX e X) e mais significativamente a trombina.Esta interação aumenta
em mais de(1000 vezes) a atividade intrínseca da antitrombina. Pode-se reverter o
efeito da heparina através da administração de protamina. Atualmente encontra-se
disponível no mercado a heparina de baixo peso molecular, que possui maior
efetividade e menor incidência de efeitos colaterais.
Nome comercial: Dexclorfeniramina , Polaramine
Mecanismo de Ação : Dexclorfeniramina é um isômero dextrôgiro do maleato de
clorfeniramina. Pertence ao grupo farmacológico dos antagonistas dos receptadores
H1 da histamina, atuando na prevenção e alívio de manifestações alérgicas
Indicação : Rinite alérgica constante ou estacionária, rinite vasomotora, conjuntivite
alérgica. Prurido associado com reações alérgicas. Espirros e rinorréia associados
com o resfriado comum. Urticária (por transfusão). Coadjuvante no tratamento das
reações anafiláticas e anafilactóides
Apresentação : caixa com 1 blister com 20 comprimidos e líquido em frasco de vidro
âmbar com 100 ml, Gotas, e Drágeas.
Via de Administração : VO CONTRA-INDICAÇÕES - Hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou a outros anti- histamínicos de estrutura química similar contra-indica seu uso. POLARAMINE, como os demais anti-histamínicos, não deve ser usado em prematuros ou recém-nascidos e em pacientes que estão fazendo uso de inibidores da monoaminoxidase (IMAOs). POLARAMINE Líquido, Gotas e Comprimidos são contra-indicados na faixa etária abaixo de 2 anos de idade e POLARAMINE Drágeas Repetabs na faixa etária abaixo de 12 anos de idade, incluindo recém-nascidos e prematuros. Cuidados de Enfermagem:
- Comunique seu médico ou farmacêutico se você for fazer algum teste de pele para detectar alergia. O tratamento com POLARAMINE deverá ser suspenso dois dias antes da execução do teste, pois este medicamento
- poderá afetar os resultados não, deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
• Os pacientes que operam máquinas ou dirigem veículos devem ser advertidos
da possibilidade de sonolência.
• Os anti-histamínicos devem ser usados com cautela em pacientes portadores
de glaucoma, úlcera péptica estenosante, obstrução piloroduodenal, hipertrofia
prostática, asma brônquica, hipertireoidismo.
• Os anti-histamínicos têm efeito aditivo com o álcool e outros depressores do
sistema nervoso central, como sedativos, hipnóticos e tranqüilizantes.
• Atenção: POLARAMINE Drágeas Repetabs, Líquido e Gotas contêm açúcar,
portanto, devem ser usado com cautela em pacientes portadores de Diabetes.
Nome comercial: Voltaren, diclofenaco sódico Mecanismo de Ação: Absorção O diclofenaco é rápida e completamente absorvido depois da administração oral; as concentrações plasmáticas máximas são atingidas dentro de duas a três horas. A administração com alimentos retarda a taxa de absorção, porém não altera sua extensão. Distribuição Há um efeito significativo de primeira passagem, desde que apenas cerca de 50% do diclofenaco estão disponíveis a nível sistêmico. Este medicamento se liga amplamente às proteínas plasmáticas (99%) e sua meia-vida no plasma é de uma a duas horas. O diclofenaco acumula-se no líquido sinovial depois da administração oral, o que pode explicar a duração do efeito terapêutico, que é consideravelmente maior do que sua meia-vida plasmática. Biotransformação. Esse medicamento é metabolizado no fígado a 4- hidroxidiclofenaco (metabólito principal) por uma isoenzima do citocromo P450 da subfamília CYP2C e a outros compostos hidroxilados; depois da glicuronização e sulfatação. Eliminação Depois da glicuronização e sulfatação, os metabólitos são excretados na urina (65%) e bile (35%). Características nos pacientes Não foram observadas diferenças idade-dependentes relevantes na absorção, no metabolismo ou na excreção do fármaco. Após a administração de 75 mg de diclofenaco por injeção intramuscular, a absorção é imediata e o pico médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/mL (8 mcmol/L) são atingidos após aproximadamente 20 minutos. A quantidade absorvida guarda relação linear com a dose administrada. Quando 75 mg de diclofenaco são administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg/mL (5,9 mcmol/L). Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração plasmática, enquanto infusões mais longas proporcionam concentrações em platôsproporcionais à velocidade de infusão, após 3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente, uma vez que os picos tenham sido atingidosapós injeção intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou supositórios. Indicações : Tratamento local de inflamações de origem traumática dos tendões, ligamentos, músculos e articulações, como por exemplo as causadas por entorses, luxações e contusões. Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo: artrite reumatoide; artrite reumatoide juvenil; espondilite anquilosante; osteoartrose e espondilartrites, Síndromes dolorosas da coluna vertebral, Reumatismo não-articular. Crises agudas de gota, Inflamações pós- traumáticas e pós-operatórias dolorosas e edema, como por exemplo, após cirurgia dentária ou ortopédica. Condições inflamatórias e/ou dolorosas em ginecologia, como por exemplo, dismenorreia primária ou anexite. Como adjuvante no tratamento de processos infecciosos acompanhados de dor e inflamação de ouvido, nariz ou garganta, como por exemplo, faringoamigdalites, otites. De acordo com os princípios terapêuticos gerais, a doença de fundo deve ser tratada com a terapia básica adequadamente.