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Estudo-Iluminação-Pública-Versão final
Tipologia: Trabalhos
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Prefeito Marcos Marcello Trad Vice-Prefeita Adriane Barbosa Nogueira Lopes
Diretora-Presidente Berenice Maria Jacob Domingues Diretora-Adjunta Vera Cristina Galvão Bacchi
Secretário Rudi Fiorese Secretário-Adjunto Ariel Serra Equipe SISEP Assessoria Técnica Eilonei Francisco de Souza – Arquiteto e Urbanista Malcon Robert Utuari Santos - Engenheiro Eletricista PLANURB Assessoria Técnica Jussara Jacques de Almeida Alves - Geógrafa Diretoria de Avaliação, Produção e Análise da Informação Adriana Idalina Rojas Gutierrez – Arquiteta e Urbanista Gabriel Juraski – Engenheiro Ambiental Kelly Cacemiro Ferreira - Economista Diretoria de Planejamento Ambiental - DPA Renan Gabriel Alle Bezerra – Engenheiro Florestal Diretoria de Planejamento Urbano - DPU Luiz Kiyoto Herai – Engenheiro Eletricista
Tabela 1 - Taxa média geométrica de crescimento (%) da população em Campo Grande - 1960/2010 ......................................................................................................... 11 Tabela 2 - Evolução populacional em Campo Grande - 1991 - 2018 ..................................... 12 Tabela 3 - Indicadores demográficos de Campo Grande - 1991/2010 ................................. 14 Tabela 4 - PIB (mil reais) de Mato Grosso do Sul e Campo Grande - 2002 - 2016 ................ 16 Tabela 5 - IDH de Campo Grande - 1991/2010.................................................................... 18 Tabela 6 - Monumentos e prédios históricos de Campo Grande.......................................... 27 Tabela 7 - Número de furtos e roubos em Campo Grande - 2015 - 2018 .............................. 31 Tabela 8 - Alturas de segurança de serviços públicos ......................................................... 34 Tabela 9 - Classes de iluminação para cada tipo de via do tráfego motorizado ................... 36 Tabela 10 - Iluminância média e fator de uniformidade mínimo para cada classe de iluminação do tráfego motorizado ........................................................................................ 36 Tabela 11 - Classes de iluminação para cada tipo de via do tráfego de pedestres .............. 38 Tabela 12 - Iluminância média e fator de uniformidade mínimo para cada classe de iluminação do tráfego de pedestres ....................................................................................................... 38 Tabela 13 - Número de lâmpadas por tipologia e potência em Campo Grande – 2016 ........ 43 Tabela 14 - Levantamento de tipos de braços com luminárias por bairro em Campo Grande - 2016 .................................................................................................................. 44 Tabela 15 - Levantamento por tipologia de lâmpadas em postes com luminárias em Campo Grande - 2016 ................................................................................................... 47 Tabela 16 - Levantamento de postes por avenida em Campo Grande - 2016 ..................... 49 Tabela 17 - Número de lâmpadas por tipologia e potência em Campo Grande - 2017 ........ 49 Tabela 18 - Luminárias de LED instaladas - 2016 ................................................................ 51 Tabela 1 9 - Luminárias de LED instaladas – Linhas de ônibus - 2017 ................................. 52 Tabela 20 - Luminárias de LED instaladas – Bairros/ Parcelamentos - 2018......................... 52 Tabela 21 - Luminárias de LED instaladas – 2019................................................................ 5 2
Em 2014, o controle deste Grupo, foi repassado para o Grupo Energisa S.A. em decorrência da venda das empresas que o compunham. No início de 2015, a Energisa assumiu o controle das 8 (oito) distribuidoras que pertenciam a este Grupo, e que encontravam-se sob intervenção da ANEEL. Ressalta-se que em 2002, a partir da edição da Emenda Constitucional n. 39, que criou a Contribuição para o Custeio do Serviço de iluminação Pública - COSIP, o Congresso Nacional transferiu para os municípios brasileiros a responsabilidade de custear a manutenção e conservação dos serviços de iluminação pública. No município de Campo Grande, a cobrança passou a ser feita por meio da Lei Complementar n. 51, de 23 de dezembro de 2002, regulamentada pelo Decreto n. 8.585, de 27 de dezembro do mesmo ano. Desde então, os serviços que passaram a ser feitos pelas prefeituras são: elaboração de projeto, implantação, expansão da rede, atendimento, operação e manutenção dos sistemas de iluminação pública. Para a execução desses serviços, a prefeitura conta com o apoio de empresas especializadas. Desta forma, a Energisa é responsável pelo fornecimento de energia elétrica e arrecada a COSIP através das contas de energia, repassando integralmente os valores à Prefeitura Municipal de Campo Grande - MS, para custeio das despesas com a gestão, melhorias e extensão da iluminação pública da cidade. O Sistema elétrico que atende a cidade de Campo Grande e região está incorporado ao Sistema Interligado Nacional e o suprimento de energia elétrica é realizado pelos seguintes meios:
Nos últimos anos, o avanço tecnológico fez com que a iluminação pública evoluísse para a implantação de elementos LED (sigla de Light Emitting Diode ), entendida como uma alternativa mais eficiente para a modernização do parque, sendo esta tecnologia considerada alternativa eficaz em economia de energia elétrica em equipamentos de iluminação em geral. A instalação de novas lâmpadas de LED deverá acontecer em toda a área urbana do município, aumentando a eficiência luminosa e promovendo uma maior segurança e, certamente, irão proporcionar maior economia aos cofres públicos. Investir em iluminação pública é investir também em segurança e qualidade de vida, além de representar a busca por mais eficiência e qualidade na prestação do serviço de iluminação pública. Com isso, é possível promover a redução do consumo e um significativo ganho para o meio ambiente na economia de energia. A seguir serão apresentados dados referentes quanto aos aspectos demográficos, socioeconômicos, de infraestrutura etc., relevantes para a compreensão da situação do município.
População O município possui uma área de 8.092,95 km². De acordo com o Censo Demográfico 2010, Campo Grande atingiu a população de 786.797 habitantes. No período de 2000 a 2010, o crescimento populacional foi de 18,56% e a razão de sexo, na qual indica o número de homens para cada grupo de 100 mulheres, permaneceu constante, de 94,66% em 2000 passando a 94,05% em 2010. Para verificar essas transformações populacionais, basta observar a base e o topo da pirâmide etária. Entre 1991 e 2010, o acentuado estreitamento da base (principalmente entre 0 a 4 anos), ao mesmo tempo em que o ápice se torna cada vez mais largo, é decorrente da contínua diminuição da taxa de fecundidade (média de número de filhos por mulher em idade fértil, entre 15 e 49 anos) e, em menor parte, da queda da taxa de mortalidade. Figura 2 - Evolução populacional por grupos de idade em Campo Grande - 1991/ Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Elaboração: PLANURB. Ocorreu uma mudança significativa quanto à evolução dos grupos de idade. Entre 1991 e 2000, houve um aumento na faixa etária de 0 a 14 anos de 5,9%, enquanto que na década seguinte (2000 a 2010) esse mesmo grupo de idade registrou uma variação percentual de - 5,7%, consecutivamente, esta queda refletiu no índice de envelhecimento da população, no qual aumentou de 10,63% em 1991, para 16,94% em 2000 e 29,62% em 2010. Outro fator que reforça este cenário é o aumento da idade média, que no ano de 1991 foi de 25,38 anos, passando a 28,66 anos em 2000 e, finalmente, em 31,69 anos em 2010. Portanto, Campo Grande está migrando de uma população com característica jovem para uma de característica madura, sinalizando para uma população envelhecida. A razão de dependência demográfica, que expressa o peso da população potencialmente inativa sobre a população potencialmente ativa, passou de 60,01% em 1991, para 49,85% em
2000 e 41,50% em 2010, ou seja, havia 41 pessoas dentre jovens (0 a 14 anos) e idosos ( anos ou mais) que estariam na dependência de 100 pessoas potencialmente ativas em 2010. Ainda nesta conjuntura, a razão de dependência dos idosos, relação entre a população de 65 anos ou mais sobre de 15 a 64 anos (potencialmente ativa), apresentou aumento de 5,76% em 1991, para 7,22% e 9,48%, respectivamente, em 2000 e 2010. Já a razão de dependência dos jovens, relação entre a população de 0 a 14 anos sobre de 15 a 64 anos, registrou queda no decorrer dos anos, sendo de 54,24% em 1991, 42,63% em 2000 e 32,01% em 2010. Figura 3 - População residente por grupos de idade em Campo Grande - 1991/ Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Elaboração: PLANURB. Em Campo Grande, a razão de crianças por mulheres foi de 244,75 em 2010, isto é, num grupo de 1.000 mulheres em idade fértil (15 a 49 anos) há cerca de 245 crianças (0 a 4 anos). Esta medida se utiliza como indicador aproximado da fecundidade, especialmente quando não se dispõe de dados detalhados sobre nascimentos. Neste contexto, a taxa média geométrica de crescimento, na qual expressa a velocidade do crescimento médio populacional entre dois momentos de tempo, registrou grandes oscilações em 50 anos no município de Campo Grande, sendo que entre 2000 e 2010, a referida taxa foi de 1,72%. Tabela 1 - Taxa média geométrica de crescimento (%) da população em Campo Grande
- 1960/ Período Taxa média geométrica de crescimento (%) 1960 - 1970 6, 1970 - 1980 7, 1980 - 1991 5, 1991 - 2000 2, 2000 - 2010 1, Fonte: Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano - PLANURB. Em relação aos residentes da área urbana e rural de Campo Grande, entre 2000 e 2010 houve um crescimento populacional relevante no meio rural de 36,95%, enquanto que na área
Figura 4 - Regiões urbanas e bairros de Campo Grande Fonte: PLANURB. Figura 5 - População por bairro de Campo Grande - 2010 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Elaboração: PLANURB.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Elaboração: PLANURB.
Economia Em relação ao seu Produto Interno Bruto (PIB), Campo Grande aparece na 1ª posição na classificação estadual, respondendo a 27,69% do PIB estadual em 2016. Em comparação às capitais brasileiras, o município aparece no 14º lugar com maior PIB. Tabela 4 - PIB (mil reais) de Mato Grosso do Sul e Campo Grande - 2002 - 2016 Anos PIB a preços correntes (mil reais) Mato Grosso do Sul Campo Grande 2002 16.440.424,00 4.880.175, 2003 21.846.566,00 5.941.010, 2004 23.372.308,00 6.694.780, 2005 23.725.258,00 7.388.250, 2006 26.667.894,00 8.532.845, 2007 30.084.765,00 9.592.347, 2008 36.219.263,00 11.170.084, 2009 39.517.742,00 12.743.870, 2010 47.270.656,00 15.089.120, 2011 55.133.162,00 17.619.330, 2012 62.013.201,00 19.158.167, 2013 69.203.201,00 20.729.779, 2014 78.950.133,00 23.823.064, 2015 83.082.336,00 24.257.415, 2016 91.865.803,00 25.437.928, Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Elaboração: PLANURB. Figura 8 - Evolução do PIB (mil reais) de Campo Grande - 2002 - 2016 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Elaboração: PLANURB. Renda Verificando as classes de rendimento nominal mensal, o Censo Demográfico 2010 revela que 32,50% da população campo-grandense com mais de 10 anos de idade declara-se sem rendimento, seguida de 23,02% com rendimento entre 1 a 2 salários mínimos. Nesse contexto, o rendimento nominal médio mensal da população com 10 anos ou mais de idade em Campo Grande é de R$ 1.014,27, 12ª entre as capitais brasileiras, sendo que a população masculina recebe quase o dobro dos rendimentos da população feminina, ficando em R$ 1.311,93 para os homens e R$ 739,24 para as mulheres. Já o rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes é de R$ 2.726,00, 14ª entre as capitais brasileiras. 0, 5.000.000, 10.000.000, 15.000.000, 20.000.000, 25.000.000, 30.000.000,
Figura 9 - Rendimento médio mensal (R$) da população de Campo Grande - 2010 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Elaboração: PLANURB. Figura 10 - Renda per capita (R$) de Campo Grande - 2010 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Elaboração: PLANURB.
No município de Campo Grande, esse índice “ocorre de forma radial como acontece na maioria das cidades de médio e pequeno porte do Brasil, do centro, com os menores índices, para a periferia, com os maiores índices. Observa-se que a exclusão social está presente em todas as regiões urbanas da cidade, em maior ou menor proporção, e seus maiores índices tem ocorrido nas partes mais afastadas do centro”. (SAUER, CAMPÊLO, CAPILLE, 2012) A melhor situação, aquela que apresenta os menores índices, é composta por bairros da Região Urbana do Centro (Itanhangá, Bela Vista, São Bento, Jardim dos Estados e Centro) e Prosa (Santa Fé, Chácara Cachoeira, Carandá e Autonomista). Enquanto as condições mais extremas são encontradas na Região Urbana do Anhanduizinho, nos bairros vizinhos Lageado (0,94), Los Angeles (0,96) e Centro Oeste (0,82). Além disso, estão pulverizados em outras regiões, nos bairros: Nova Lima, Mata do Segredo, São Conrado, Caiobá, Núcleo Industrial e Veraneio. Os valores do IES variam de 0 a 1, isto é, quanto maior o índice, pior a situação da localidade. Figura 12 - Índice de Exclusão Social de Campo Grande - 2010 Fonte: SAUER, L.; CAMPÊLO, Estevan; CAPILLE, Maria Auxiliadora Leal. O Mapeamento dos Índices de Inclusão/Exclusão Social de Campo Grande-MS : Uma Nova Reflexão. Campo Grande: Oeste, 2012. Elaboração: PLANURB.
Segundo o inciso XXXIX do art. 2º da Resolução Normativa n. 414/2010/ANEEL, a qual, estabelece condições gerais de fornecimento de energia, a definição de ILUMINAÇÃO PÚBLICA: “Art. 2º... ... XXXIX - Iluminação Pública: serviço público que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros públicos, de forma periódica, contínua ou eventual.” Por conseguinte, a definição dos locais destinados à iluminação pública encontra-se descritos no art. 53O da Resolução Normativa n. 414/2010/ANEEL. “Art. 53O - Na classe iluminação pública enquadram-se as unidades consumidoras destinadas exclusivamente para a prestação do serviço público de iluminação pública, de responsabilidade do Poder Público Municipal ou Distrital, ou ainda daquele que receba essa delegação, com o objetivo de iluminar: I - vias públicas destinadas ao trânsito de pessoas ou veículos, tais como ruas, avenidas, logradouros, caminhos, passagens, passarelas, túneis, estradas e rodovias; e II - bens públicos destinados ao uso comum do povo, tais como abrigos de usuários de transportes coletivos, praças, parques e jardins, ainda que o uso esteja sujeito a condições estabelecidas pela administração, inclusive o cercamento, a restrição de horários e a cobrança.” Sob o ponto de vista constitucional, a prestação dos serviços públicos de interesse local - nos quais se insere a iluminação pública - é de competência dos municípios. Com base nos artigos 30 e 149A da Constituição Federal, cabe ao município a obrigação de organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos, inclusive a iluminação pública. O PMIP deve tratar a iluminação pública urbana em toda a sua complexidade, partindo da escolha adequada das soluções tecnológicas e de infraestrutura, levando em consideração as condicionantes ambientais, os valores culturais da população, a vocação econômica do município, buscando desta forma, acentuar as diretrizes, objetivos e o modelo espacial de cidade proposto no Plano Diretor (JESUS, 2010). Para atender a estas funções o plano deve considerar algumas questões básicas: Figura 13 - Assuntos relacionados diretamente ao Plano Municipal de Iluminação Pública Fonte: Planurb **Plano Municipal de Iluminação Pública
Hierarquia Viária** (^) **2. Uso do Solo / Desenho Urbano
Aspectos Histórico- Culturais
Segurança
Diagnóstic o da Rede Existente**
6. Poluição **Luminosa
Tipologias das Luminárias / Lâmpadas
Consumido res de Energia**