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Dessa maneira a abordagem desta pesquisa é identificar, analisar e compreender a qualidade de vida no trabalho do profissional de Guia de turismo Regional do Rio Grande do Norte, em relação a sua rotina de trabalho. Além disso, será investigado quais problemáticas afetam na sua qualidade de vida, se existe algo que o inibe, fazendo uma relação de como ele sente esta vivência. Contudo, a temática escolhida para ser estudada neste artigo é de identificar até que ponto este profissional de turismo percebe ou sente a vivência de lazer no seu horário de trabalho, grupo este de extrema importância para a atividade turística. Porém, apesar de ser o único profissional regulamentado na atividade, ainda é possível se deparar com uma escassez de publicações e de estudos mais profundos sobre o trabalho e dinâmica deste profissional. A metodologia do artigo baseou-se na pesquisa descritiva exploratória.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Karolaine Ferreira da Silva – karolainef2@gmail.com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN) Pâmella dos Santos Fernandes – pamellasantos2903@gmail.com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN) Categoria: Graduação INTRODUÇÃO A temática da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) embora tenha ganhado uma grande atenção nos últimos tempos, ainda existe algumas incertezas quanto ao sentido exato do termo. O termo Qualidade de vida engloba satisfação, condições de trabalho, motivação, bem-estar e entre outros (LIMONGT-FRANÇA; AURELLANO,2012 APUD SANT’ANNA E KILIMNIK,2011). Podemos dizer que desde sua existência, o ser humano tem procurado uma forma de ter motivação, satisfação e bem-estar em seu trabalho. Quando o trabalhador está em seu período de férias geralmente recorre à atividade turística para fugir do estresse do cotidiano e da rotina de trabalho. Nesta atividade nos deparamos com a figura do profissional de Guia de turismo que é o profissional responsável por estabelecer o elo entre o turista e o serviço prestado com qualidade. Dessa maneira a abordagem desta pesquisa é identificar, analisar e compreender a qualidade de vida no trabalho do profissional de Guia de turismo Regional do Rio Grande do Norte, em relação a sua rotina de trabalho. Além disso, será investigado quais problemáticas afetam na sua qualidade de vida, se existe algo que o inibe, fazendo uma relação de como ele sente esta vivência. Contudo, a temática escolhida para ser estudada neste artigo é de identificar até que ponto este profissional de turismo percebe ou sente a vivência de lazer no seu horário de trabalho, grupo este de extrema importância para a atividade turística. Porém, apesar de ser o único profissional regulamentado na atividade, ainda é possível se deparar com uma escassez de publicações e de estudos mais profundos sobre o trabalho e dinâmica deste profissional. A metodologia do artigo baseou-se na pesquisa descritiva exploratória. Além da introdução, a pesquisa está estruturada em cinco seções. Na segunda, nos deparamos com o referencial teórico, sobre a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), pautando no trabalho do guia de turismo. A terceira, é dedicada à
metodologia da pesquisa. Na quarta, são apresentados os resultados e sua análise. E, por fim, na quinta seção, a conclusão da pesquisa. REFERENCIAL TEÓRICO O conceito de Qualidade de Vida reúne fundamentos teóricos e uma evolução histórica que, separadamente, foi sendo explorada e ganhando formas. Dentro da multidimensionalidade do conceito de QV, é possível citar como exemplo a seguinte conceituação: Qualidade de vida diz respeito justamente à maneira pela qual o indivíduo interage (com sua individualidade e subjetividade) com o mundo externo, portanto a maneira como sujeito é influenciado e influencia. Logo, o acesso a uma “vida de qualidade” é determinado por uma relação de equilíbrio entre força internas e externas. (GOULART E SAMPAIO, 2004, p.31). Apesar de haver inúmeras definições, não existe uma definição de qualidade de vida que seja amplamente aceita. Cada vez mais claro, no entanto, é que não inclui apenas fatores relacionados à saúde, como bem-estar físico, funcional, emocional e mental, mas também outros elementos importantes da vida das pessoas como trabalho, família, amigos, e outras circunstâncias do cotidiano, sempre atentando que a percepção pessoal de quem pretende se investigar é primordial (Gill & Feisntein, 1994). Tendo em vista o seu caráter subjetivo, completo e multidimensional, qualidade de vida é uma expressão de difícil conceituação. Ter qualidade de vida depende, pois, de fatores internos e externos. Assim há uma conotação diferente de qualidade de vida para cada indivíduo, que é decorrente da inserção desse na sociedade. Embora a Constituição Brasileira disponha como direito à cidadania e o trabalho, o agravamento da crise social não tem permitido o exercício pleno desse direito. Segundo França (2004, p. 80), a Qualidade de Vida no Trabalho é [...] o conjunto das ações de uma empresa que envolve a implantação de melhorias, e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial. A palavra trabalho na linguagem cotidiana aparenta ser de fácil compreensão, porém existem muitos significados que abrangem o conteúdo desta ação humana e que necessitam de uma avaliação participativa no âmbito histórico- social. Na linguagem popular, o trabalho é entendido como sinônimo de dor, fadiga, tortura (CHEMIN, 2003). Partindo desta reflexão, segundo Aurélio (1995), o trabalho também é considerado uma atividade exercida por alguém para alcançar determinado fim ou propósito. Dessa forma podemos citar o profissional de Guia de turismo como aquele profissional indicado para tirar as pessoas da rotina e realizar os sonhos de conhecer determinada localidade.
dias inclusive feriados e finais de semana e por não ter muito tempo para a família. Os entrevistados apontam que a parte positiva da profissão é o ambiente de trabalho ser bastante descontraído já que o profissional de Guia de turismo trabalha com a realizações de sonhos e tem que fazer o possível para que o passeio aconteça nos conformem, o segundo ponto é o fato de conhecer novas pessoas todos os dias na qual segundo os mesmo adquirem bastante experiência por dividir vivências e outro ponto é a remuneração pois quanto mais eles vendem mais eles ganham. Afirmam que o lazer para eles ficam muitas vezes restrito em alguns momento pois eles são responsáveis pelo grupo que estão coordenando, tendo que ficar sempre a disposição, atentos as necessidades. Na maioria das vezes o profissional usufrui da vivência de lazer no horário de trabalho contemplando o ambiente natural e observando se os seus clientes estão aproveitando bem o passeio e muitas vezes conversando com seus amigos de profissão no horário de almoço. CONSIDERAÇÕES FINAIS O principal objetivo da pesquisa foi de identificar até que ponto o profissional de Guia de turismo de uma renomada empresa de Receptivo de Natal/RN, percebe ou sente a vivência de lazer no seu horário de trabalho. Os resultados apontam que o profissional usufrui até um certo ponto pois ele está no seu horário de trabalho e está responsável pelo grupo que ele está acompanhando na qual, o profissional deve sempre ficar à disposição e atentos as necessidades e a certos problemas que possam aparecer. Além disso, a pesquisa demostrou que o profissional de Guia de turismo realmente tem que gostar da profissão já que a profissão traz e si algumas problemáticas que acabam que interferindo na qualidade de vida. Segundo Chimenti e Tavares (2007) o profissional de Guia de Turismo é uma profissão recompensadora pois monotomia é algo que não existe no dia a dia desse profissional, este profissional precisa ter uma habilidade de solucionar imprevistos e fazer com que tudo ocorra nos conformes como planejado. REFERÊNCIAS
- Livro – CHAMON, E. M. Q.O. Qualidade de vida no trabalho. Rio de Janeiro: Brasport, 2011. - Livro – CHIMENTI, S; TAVARES, A. M. Guia de turismo: o profissional e a profissão. São Paulo: Senac São Paulo, 2007. - Livro – GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. - Livro – MAMEDE, Gladston. Agências, viagens e excursões: regras jurídicas, problemas e soluções. Barueri: Manole, 2003
- Livro – Muller, A. Lazer e trabalho: um único olhar ou múltiplos olhares. Santa Cruz do Sul, RS. EDUNISC, 2003. - Livro – SAMPAIO, T. M. V. Lazer e cidadania: Partilha de tempo e espaços de afirmação da vida. Brasília: Educb, 2014. - Livro – SANT’ANNA, A. S; KILIMNIK, Z. M. Qualidade de vida no trabalho: abordagens e fundamentos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. - Livro – VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 1998