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Evolucao do pensamento em Geomorfologia, teorias georfologicas
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação a Distancia Evolução do Pensamento Geomorfológico Auneta Sujado Faduco Estudante No^708200183 Licenciatura em Geografia Turma: A 20 Ano Cadeira: Geomorfologia 1 o^ Trabalho Docente: Dr. Jeremias Samuel Muchanga Chimoio, Maio de 2021
O presente trabalho objectiva uma abordagem da geomorfologia, reconhecer o se conceito e sua definição. Também traz uma revisão teórica acerca das teorias geomorfológicas e os sistemas de referência em geomorfologia baseados na unidade objectiva trazer a abordagem da geomorfologia, reconhecer a sua obra de Valter Cassetti. Ao se estudar as formas de relevo e abordá-las como a expressão espacial da superfície se consideram as relações entre forma e processo, constituindo-se no objectivo central do sistema geomorfológico. As formas de relevo expressam o reflexo do equilíbrio de forças de natureza diferentes (forças endógenas e exógenas). Essas forças agem e reagem formando um campo dinâmico onde não se opõem, mas se somam, para formar o relevo. Os processos dão a ideia de mecanismo, evolução, transformação. A forma é o visual.
2. Análise e Discussão 2.1. A evolução do pensamento em geomorfologia Segundo Werlang, (2019, p. 21) a procura para explicações logicamente simples para o desenvolvimento das formas de relevo conduziu os geomorfólogos a tomar duas posições frente à natureza dos processos erosivos. A primeira dessas escolas pretende que as formas de relevo são essencialmente históricas, ou aditivas, de forma que todo o mecanismo processo erosivo promove marcas perduráveis sobre as formas e depósitos superficiais. Portanto, nessa perspectiva, podem-se ler os eventos num período indefinido do tempo passado. No entender de (Silva, 2017, p. 2) Apesar de ter como berço a Alemanha, que mantinha um isolamento cultural nesse período, o desenvolvimento da geomorfologia ocorre também no contexto da Revolução Industrial na Europa e da Conquista do Oeste Americano. Assim, surge duas linhas de pensamentos, uma anglo-americana fundamentada nos paradigmas propostos por Davis (1899) e outra de raízes germânicas, que posteriormente incorporou a produção publicada em russo e polonês, tendo como expoentes Ferdinand von Richthofen (1886) e A. Penck (1894) (Casseti, 1995) Figura 1 - Filogénese da Teoria Geomorfológica com destaque para W. M. Davis e W.
2.2.2. O Sistema de Walther Penck Conforme foi dito, W. Penck foi um dos principais críticos do sistema de Davis, sobretudo ao afirmar que a emersão e a denudação aconteciam ao mesmo tempo, atribuindo desse modo a devida importância aos efeitos processuais. As críticas de Penck fundamentam-se no método empregado por Davis e na ausência de conexão com a ciência geográfica, uma das principais preocupações da escola germânico. (Chistofeletti, 1980) Figura 3 - Relação de soergimento-denudacao apresentada por Davis (ABC) e Penk (AB´C) (Cassetti, 2005) Penck (1924) procura demonstrar a relação entre entalhamento do talvegue e efeitos denudacionais em função do comportamento da crosta, que poderia se manifestar de forma intermitente e com intensidade variável, contestando o modelo apresentado por Davis: rápido soerguimento da crosta com posterior estabilidade tectónica, até que se atingisse a suposta senilidade, quando nova instabilidade proporcionaria a continuidade cíclica da evolução morfológica. 2.2.3. O Sistema de Lester C. King Segundo Werlang, (2019), essa teoria procura restabelecer o conceito de estabilidade tectónica considerado por Davis, mas admite o ajustamento por compensação isostática e considera o recuo paralelo das vertentes (wearing-back) como forma de evolução morfológica, de acordo com proposta de Penck (1924).
Figura 4 - Destruição dos pontos elevados por recuo (desagregação mecânica) e consequentemente entalhamento de depressões (com elevação do nível da base) proporcionando a pediplanação. (Cassetti, 2005) 2.2.4. O Sistema de John T. Hack O princípio básico da teoria é o de que o relevo é um sistema aberto, mantendo constante troca de energia e matéria com os demais sistemas terrestres, estando vinculado à resistência litológica. Enquanto a proposta de Penck considera o modelado como resultado da competição entre o levantamento e a erosão, Hack o considera como produto de uma competição entre a resistência dos materiais da crosta terrestre e o potencial das forças de denudação. (Silva, 2017) Figura 5 - Equilíbrio dinâmico mantido nos diferentes panoramas topográficos, determinado pela resistência deferencial litológica, que proporciona mesmo com declives fortes, um volume de material correspondente. (Cassetti, 2005) Enquanto Davis interpreta a uniformidade das cristas da Cordilheira dos Apalaches como resultado de rejuvenescimento de antigo peneplano, Hack a vê como manifestação de uma resistência estrutural igual às forças de erosão. 2.3. Importância socioeconómica do estudo da geomorfologia Segundo Bargamo & Almeida, (2006), O planeamento ambiental na escala municipal é uma das muitas alternativas quando para a preservação, recuperação e conservação dos sistemas ambientais.
Ao longo da trajectória científica, foi possível constatar o seguinte: Como um ramo da geografia física que estuda a diversidade de formas de relevo na superfície da crosta terrestre, a geomorfologia busca identificar, descrever e analisar essas formas de relevo fundamentando-se na relação entre os processos endógenos, estruturas litológicas, mecanismos climáticos e cobertura pedológica, além das interferências bióticas e antrópicas que modelam o relevo. Para isso, considera o relevo em seus pressupostos genéticos, cronológicos, morfológicos, morfométricos e dinâmicos, tanto atuais como pretéritos. Viu-se que a sistematização da ciência geomorfológica nasce com W. M. Davis (1899), nos Estados Unidos, representante da tendência anglo-americana, constituindo a primeira interpretação dinâmica da evolução geral do relevo (ciclo de erosão geográfico). As ideias de Davis foram contestadas, sobretudo por W. Penck (1924), representante da escola germânica, que culminou na ruptura epistemológica da primeira a partir do Simpósio de Chicago (1939). A escola anglo-americana pós-davisiana foi marcada por uma tendência fundamentada na Teoria Geral de Sistemas e no processo de quantificação, destacando-se os trabalhos de L.C. King (1955) e J. Hack (1960).
Bibliografia (Silva, 2017, p. 2: , (Silva, 2017, p. 2), (Cassetti, 2005: , (Cassetti, 2005), Cassetti, 2005: , (Cassetti, 2005), Chistofeletti, 1980: , (Chistofeletti, 1980), (Silva, 2017: , (Silva, 2017),