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coleta de exames
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
Os profissionais envolvidos com esses serviços na unidade de saúde devem ter como principais funções:
São consideradas amostras biológicas de material humano para exames laboratoriais: sangue urina, fezes, suor, lágrima, linfa (lóbulo do pavilhão auricular, muco nasal e lesão cutânea), escarro, esperma, secreção vaginal, raspado de lesão epidérmico (esfregaço) mucoso oral, raspado de orofaringe, secreção de mucosa nasal (esfregaço), conjuntiva tarsal superior (esfregaço), secreção mamilar (esfregaço), secreção uretral (esfregaço), swab anal, raspados de bubão inguinal e anal/perianal, coleta por escarificação de lesão seca/swab em lesão úmida e de pêlos e de qualquer outro material humano necessário para exame diagnóstico
São estabelecimentos destinados à coleta e ao processamento de material humano visando a realização de exames e testes laboratoriais, que podem funcionar em sedes próprias independentes ou, ainda, no interior ou anexadas a estabelecimentos assistenciais de saúde, cujos ambientes e áreas específicas obrigatoriamente devem constituir conjuntos individualizados do
Os procedimentos de coleta dos exames laboratoriais nos ambulatórios são executados por profissionais médicos, assim como por profissionais de saúde componentes de equipes multiprofissionais, com finalidades de investigação clínica e epidemiológica, de diagnose ou apoio diagnóstico, de avaliação pré-operatória, terapêutica e de acompanhamento clínico.
profissionais de nível universitário: médico, enfermeiro, farmacêutico, biomédico ou biólogo que tenha capacitação para execução das atividades de coleta. Os profissionais de nível universitário do Posto de Coleta deverão estar presentes, diariamente, no interior de suas dependências durante o período de funcionamento da coleta destes estabelecimentos. Os procedimentos de coleta de material humano poderão ser executados pelos seguintes profissionais legalmente habilitados:
1. De nível universitário : médicos, enfermeiros, farmacêuticos, biomédicos, biólogos e químicos que no curso de graduação, e/ou em caráter extracurricular, freqüentaram disciplinas que lhes conferiram capacitação para execução das atividades de coleta. 2. De nível técnico : técnicos de enfermagem, assim como técnicos de laboratório, técnicos em patologia clínica e demais profissional legalmente habilitados que concluíram curso em nível de ensino médio que no curso de graduação, e /ou em caráter extracurricular freqüentaram disciplinas que lhes conferiram capacitação para execução das atividades de coleta.
3. De nível intermediário : auxiliares de enfermagem, assim como profissionais legalmente habilitados que concluíram curso em nível de ensino de fundamental que no curso de graduação, e / ou em caráter extracurricular, freqüentaram disciplinas que lhes conferiram capacitação para a execução das atividades de coleta.
Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI e E quipamento de Proteção C oletiva – EPC, destinam-se a proteger os profissionais durante o exercício das suas atividades, minimizando o risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
pode levar à alterações nos exames, além de ser prejudicial à saúde. Água pode ser tomada com moderação. O excesso interfere nos exames de urina.
Alguns exames requerem a uma dieta especial antes da coleta de amostra (ex: pesquisa de sangue oculto), caso contrário os hábitos alimentares devem ser mantidos para que os resultados possam refletir o estado do paciente no dia- a - dia.
Não se deve praticar exercícios antes dos exames, exceto quando prescrito. Eles alteram os resultados de muitas provas laboratoriais, principalmente provas enzimáticas e bioquímicas. Por isso, recomenda-se repouso e o paciente deve ficar 15 minutos descansando antes da coleta.
A Associação Americana de Química Clínica, além de alguns outros pesquisadores brasileiros, mantém publicações completas em relação às interferências de medicamentos sobre os exames. Por outro lado, alguns pacientes, não podem suspender as medicações devido a patologias
Orientar o usuário a não fumar no dia da coleta. O tabagismo crônico altera vários exames como: leucócitos no sangue, lipoproteínas, atividades de várias enzimas, hormônios, vitaminas,
Recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas durante pelo menos 3 (TRÊS) dias antes dos exames. O álcool, entre outras alterações, afeta os teores de enzimas hepáticas, testes de coagulação, lipídios e outros.
Devem ser informados na solicitação de exames ao laboratório, pois, dependendo da fase do ciclo menstrual ou da gestação ocorrem variações fisiológicas que alteram a concentração de várias substâncias no organismo, como os hormônios e algumas proteínas séricas. Para a coleta de urina o ideal é realizá-la fora do período menstrual, mas se for urgente, a urina poderá ser colhida, adotando-se dois cuidados: assepsia na hora do exame e o uso de tampão vaginal para o sangue menstrual não se misturar à urina.
Para alguns exames como, por exemplo, espermograma e PSA, há necessidade de determinados dias de abstinência sexual. Para outros exames, até mesmo urina, recomenda-se 24 horas de abstinência sexual.
O paciente deverá relaxar antes da realização do exame. O stress afeta não só a secreção de hormônio adrenal como de outros componentes do nosso organismo. A ansiedade conduz à distúrbios no equilíbrio ácido-básico, aumenta o lactato sérico e os ácidos gordurosos plasmáticos livres, entre outras substâncias.
plasmática de várias substâncias tendem a flutuar no decorrer do dia. Por esta razão, os valores de intervalos de referência, são normalmente obtidos entre estes horários. O ritmo biológico também pode ser influenciado pelo ritmo individual, no que diz respeito à alimentação, exercícios e horas de sono.
É importante a padronização de uma rotina para a coleta dos exames laboratoriais, devendo todos os profissionais envolvidos no processo estar cientes da rotina estabelecida. Basicamente os funcionários da coleta devem estar orientados para:
Existem impressos próprios (anexá-los) que são definidos conforme o tipo de exame solicitado. O impresso deverá estar totalmente preenchido com letra legível:
Fonte: imagem disponibilizada por: BD Como medida de segurança na parte externa das Caixas Térmicas para transporte, deverá ser fixado o símbolo de material infectante e inscrito, com destaque, o título de identificação: MATERIAL INFECTANTE.
Fonte: http://www.riscobiologico.org (capturado em 2004)
Na parte externa da Caixa Térmica , também deverá ser inscrito o desenho de seta indicativa vertical apontada para cima, de maneira a caracterizar a disposição vertical, com as extremidades de fechamento voltadas para cima.
Nas inscrições do símbolo de material infectante, do título de identificação e da frase de alerta, deverão ser empregadas tecnologias ou recursos que possibilitem a higienização da parte externa destes recipientes e garantam a legibilidade permanente das inscrições.
O sangue é a massa líquida contida no aparelho circulatório, que o mantém em movimento regular e unidirecional, devido essencialmente às contrações rítmicas do coração. O volume total de sangue num homem de aproximadamente 70 Kg é de cerca 5,5 litros.
O sangue é formado por duas fases: elementos, figurados (os glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) e o plasma que corresponde à fase líquida na qual os primeiros em suspensão. Este, sendo removido da circulação coagula, e, do coágulo separa-se um líquido amarelo- claro: o soro sangüíneo. Os elementos figurados são os eritrócitos ou hemácias, as plaquetas e diversos tipos de leucócitos: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e os monócitos. As plaquetas são anucleadas, sendo constituídas por fragmentos do citoplasma de células gigantes da medula óssea, os megacariócitos. O sangue é principalmente um meio de transporte. Por seu intermédio, os leucócitos representam uma das primeiras barreiras contra a infecção, percorrem todo o corpo e podem concentrar-se rapidamente nos tecidos atingidos por infecção. O sangue transporta oxigênio, gás carbônico, nutrientes e metabólitos, distribuindo-os pelo organismo. Transporta ainda, escórias do metabolismo que são dele removidas pelos órgãos de excreção. Distribui dos hormônios, permitindo a troca de mensagens químicas entre órgãos distantes. Além disso, tem papel regulador na distribuição de calor, do equilíbrio ácido-básico e do equilíbrio osmótico. Dependendo da análise o exame poderá ser realizado no sangue total (exemplo: Hemograma); no plasma (exemplo: glicose, provas de coagulação) no soro (exemplo: bioquímicos e sorológicos). Quando a análise for realizada no soro , este será obtido através da coleta em tubo sem anticoagulante (=seco), para que ocorra o processo de coagulação. Quando se pretende fazer a análise no plasma , a amostra deverá ser colhida em tubo de ensaio contendo anticoagulante específico. Neste caso não ocorre a coagulação, pois o anticoagulante irá inibir um dos fatores da coagulação (geralmente cálcio) impedindo assim a formação do coágulo.
SORO - tubo sem gel separador : tampa vermelha Aguardar a completa coagulação à temperatura ambiente seguida de centrifugação a 3. rpm, por um período de 10 minutos. Os tubos com as amostras devem ser centrifugados com tampa para evitar evaporação, formação de aerossóis bem como evitar o risco de contaminação tanto da amostra como do técnico.
SORO - tubo com gel separador : tampa amarela. Contém ativador de coágulo. Deve-se imediatamente após a coleta homogeneizar, o tubo por inversão de 5 a 8 vezes, manter em repouso, verticalmente, por 30 minutos para retrair o coágulo e seguir a centrifugação a 3.000 rpm por 10 minutos.
Passos para a coleta com sistema a vácuo e coleta múltipla:
O volume de sangue aspirado varia de acordo com a altitude, a temperatura ambiente, a pressão barométrica, a validade do tubo, a punção venosa e a técnica de enchimento do tubo. Tubos com um volume de aspiração menor do que as dimensões indicadas (tubos de aspiração parcial) podem encher-se mais lentamente do que os tubos de igual tamanho com um volume maior de aspiração.
As agulhas para coletas múltiplas possuem uma manga de borracha que recobre a outra extremidade (que não é usada para puncionar o paciente) e que evita vazamento de sangue para dentro do adaptador durante a punção. As agulhas de coleta única não possuem a manga de borracha recobrindo a porção final da agulha, devendo ser usadas para coletar apenas um único tubo por paciente. Devido ao fato do sangue continuar fluindo através da agulha, ocorrerá exposição do sangue se mais do que um tubo for coletado durante a venopunção.
Armazenamento dos tubos de coleta de sangue
Armazenar os tubos a uma temperatura entre 4 e 25 º C, a menos que haja outro tipo de indicação na etiqueta da embalagem.
Os preservantes líquidos e anticoagulantes são claros e incolores. Não utilizar se eles estiverem com a cor alterada ou precipitada.
Os aditivos em pó e desidratados, tais como EDTA, heparina, são brancos, o fluoreto e fluoreto/oxalato podem ser rosa claro.
Não utilizar se for observada alteração na cor. Não utilizar tubos com prazo de validade vencido.
I - Seqüência de coleta recomendada:
a) - Tubos para amostras estéreis
b) - Tubos para provas de coagulação (exemplo: Citrato)
c) - Tubos sem aditivos
d) - Tubos com outros aditivos (exemplo: EDTA, fluoreto e gel)
II - Como evitar refluxos:
Considerando que alguns tubos para coleta de sangue a vácuo contêm aditivos químicos, é importante evitar um possível refluxo do tubo, com possibilidade de reações adversas nos pacientes. Para isso, as seguintes precauções devem ser observadas: a) - Colocar o braço do paciente voltado para baixo; b) - Manter o tubo com a rolha na posição mais alta possível; c) - Liberar o garrote assim que o sangue começar a fluir para dentro do tubo; d) - Certificar-se de que, durante a venopunção, o aditivo não entre em contato com a rolha ou com a porção final da agulha;
O exame de rotina de fezes compreende as análises macroscópicas, microscópicas e bioquímicas para a detecção precoce de sangramento gastrintestinal, distúrbios hepáticos e dos ductos biliares e síndromes de malabsorção. De igual valor diagnóstico são a detecção e identificação das bactérias patogênicas e parasitas. A coleta de fezes tem recomendações especiais, segundo as finalidades do exame a que se destinam.
As principais finalidades do exame de fezes são:
A urina fornece informações sobre muitas das principais funções metabólicas do organismo. Genericamente, a urina é constituída por uréia e outras substâncias químicas orgânicas e inorgânicas dissolvidas em água. Podem ocorrer grandes variações na concentração dessas substâncias, devida á influência de fatores como a ingestão alimentar, atividade física, o metabolismo orgânico, a função endócrina e até mesmo a posição do corpo. A uréia, resíduo metabólico produzida no fígado a partir da utilização de proteínas e aminoácidos, representa quase metade dos corpos sólidos dissolvidos na urina. Outras substâncias orgânicas são principalmente creatinina e ácido úrico. O principal componente inorgânico dissolvido na urina é o cloreto, seguido pelo sódio e potássio. Estão presentes em quantidade menor outros componentes inorgânicos. A concentração desses compostos inorgânicos é influenciada pela ingestão alimentar, o que dificulta o estabelecimento de níveis normais. Outras substâncias encontradas são hormônios, vitaminas e medicamentos. Embora não fazendo parte do filtrado plasmático original, a urina também pode conter elementos como células, cristais, muco e bactérias. Quantidades aumentadas destes elementos muitas vezes são indícios de doença. O volume de urina depende da quantidade de água excretada pelos rins.
O fato de a amostra de urina ser de fácil obtenção, muitas vezes, induz certo descuido no tratamento da amostra após a sua coleta. São regras básicas quanto aos cuidados com a mostra:
Homens: fazer assepsia local destampar o frasco estéril, retrair o prepúcio com uma das mãos e com a outra segurar o frasco já destampado. Desprezar o primeiro jato de urina. Colher a porção média no frasco estéril. urinando em jato para que a urina não escorra na região genital. Desprezar o restante da micção. Tampar o frasco imediatamente.
Realizar assepsia da região genital. Retirar o papel que recobre a parte adesiva e fixar o orifício do saco coletor na região genital em torno da uretra. Aguardar que a criança urine. Se a criança não urinar em um período de 30 minutos, repetir a higiene e trocar o saco coletor a cada 30 minutos. Assim que a criança urinar, retirar o saco coletor e fechá-lo, colando as bordas do orifício. Verificar se está vedado. Enviar imediatamente ao laboratório sob refrigeração. Colocar a identificação do usuário no saco coletor.
SINONÍMIA: Citologia oncótica,
Citologia oncológica,
Citologia esfoliativa e Pap Teste.
surgimento do câncer. Tais células são colhidas na região do orifício externo do colo e canal endocervical, colocadas em uma lâmina transparente de vidro, corado e levadas a exame ao microscópio. Para que as lesões malignas ou pré-malignas sejam detectadas é necessário um esfregaço de boa qualidade, incluindo elementos representativos de todas as áreas de risco.
O líquor é normalmente colhido por punção suboccipital ou lombar entre a terceira, quarta ou quinta vértebra. Embora não se trate de um procedimento complicado, requer certas precauções, que compreendem a medida da pressão intracraniana e o emprego de técnicas cuidadosas para evitar a infecção ou lesão no tecido neural. As amostras devem ser colhidas em TRÊS tubos estéreis, marcados 1,2,3 na ordem em que são obtidos. O tubo 1 (UM) é usado para as análises bioquímicas e sorológicas: o tubo 2 é usado para a microbiologia: o tubo 3 é usado para a contagem celular, por apresentar menor probabilidade de conter células introduzidas acidentalmente pelo procedimento de punção espinhal. As amostras destinadas a testes bioquímicos, sorológicos e de hematologia são refrigeradas e as de microbiologia são mantidos à temperatura ambiente.
Chamado de “fluido articular”, é viscoso e se encontra nas cavidades articulares. Embora se encontre fluido em todas as articulações, a amostra geralmente colhida é um aspirado do joelho. O volume colhido depende do grau de formação de fluido pela articulação. O fluido sinovial normal não se coagula, mas o proveniente de articulações comprometidas pode conter fibrinogênio e formar coágulos. Devem ser colhidas amostras com anticoagulantes e sem anticoagulantes:
O fluido situado entre essas membranas, faz a sua lubrificação na medida em que as superfícies se movimentam. Normalmente a quantidade desse fluido é pequena, já que sua produção e sua reabsorção ocorrem em velocidade proporcional. É necessário colher em 3 tubos: 1- Um tubo para análise bioquímica. 2- Um tubo estéril para cultura. 3- Amostra com anticoagulante EDTA, para contagem celular.
Seu transporte deve ser realizado em caixas com divisões bem vedadas, podendo ser isopor por serem leves, protegerem do calor e da luz solar, acondicionadas com gelo reciclável ou cubos de gelo dentro de um saco plástico. Nunca encaminhar a requisição de exame juntamente com o pote, dentro da caixa térmica, mas afixado do lado de fora da caixa.
Em casos especiais pode-se tentar o isolamento do BK através da coleta de outros materiais, como: