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este documento usa-se para estudantes da area da saude, principalmente materias como semiologia e semiotécnica
Tipologia: Resumos
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Constituído de 3 métodos propedêuticos: Inspeção Palpação Ausculta
São realizados simultaneamente - Primeiramente inicia-se pela inspeção examinando o tórax por meio de exame ectoscópico, principalmente a região precordial localizada na parte esquerda do tórax anterior. Pesquisa sobre ABAULAMENTOS ou ELEVAÇÕES da caixa torácica. Ex: Crianças com cardiopatias congênitas, possuem o coração aumentado desde o nascimento, o que faz com que o desenvolvimento da caixa torácica seja prejudicado por formação de abaulamentos ou elevações na região precordial.
Cardiomegalia, Derrame pericárdico e Alterações da caixa torácica. Em crianças: Hipertrofia e Dilatação VD – Abaulamento do precórdio. Análise do ICTUS CORDIS (choque da ponta) – Quando o coração se contrai ele realiza um movimento chamado MOVIMENTO EM BÁSTULA , isso faz com que a ponta do VE bata sobre a caixa torácica. Sua análise possuí valor semiológico muito grande. Análise de BATIMENTOS ou MOVIMENTOS VISÍVEIS ou PALPÁVEIS – Ex: Pacientes com hipertrofia dilatada do VD, a qual se consegue visualizar seus movimentos de batimento. Pesquisa de FRÊMITOS CARDIOVASCULAR – Em vezes o coração sofre TURBILHONAMENTO SANGUÍNEO , o que pode gerar determinadas vibrações que se superficializam para a caixa torácica, podendo ser sentida a palpação.
▪ Melhor utilizada para visualização de pacientes com abaulamentos.
É o batimento da ponta do coração que ocorre a cada SÍSTOLE VENTRICULAR , isso faz com que a ponta do VE bata sobre a parede torácica. Em alguns casos se consegue visualizar e palpar esse batimento. Nos trás informações muito importantes. Ex: Quando se encontra o ictus desviado para algum dos hemilados, nos infere que o paciente possuí aumento do VE. Quando se for examinar o ictus cordis deve-se procurar algumas nuances importantes, como:
o O VD bate contra a caixa torácica, aparecendo na região paraesternal esquerda junto do esterno no 3°,4° e 5° espaço intercostal, veremos uma elevação dessa região, ou então sendo muito comum veremos uma elevação em massa do precórdio. ▪ Ex: HIPERTROFIA ACENTUADA DO VD. O ventrículo direito possuí uma musculatura muito exígua e toda vez que ele se sujeita a alguma sobrecarga pressórica acaba se hipertrofiando e dilatando rapidamente, por conta dessa exiguidade de sua musculatura (pequena). Quando ele se encontra hipertrofiado e dilatado acaba batendo contra a superfície da caixa torácica promovendo um levantamento da região precordial, chamado de LEVANTAMENTO EM MASSA DO PRECÓRDIO. – Muito comum em crianças com cardiopatias congênitas do ventrículo direito. Retração sistólica na ponta Levantamento em massa do precórdio Pulsações epigástricas
SENSAÇÃO TÁTIL por VIBRAÇÕES produzidas no coração ou nos vasos Localização – focos de ausculta Situação no ciclo cardíaco (sisatólico, diastólico ou sistodiastólico) Intensidade (+ a ++++) Em algumas alterações situacionais do coração, pode-se ocorrer o que chamamos de TURBILHONAMENTO SANGUÍNEO que pode ocorrer em algumas das câmaras ou vasos calibrosos. Essa turbulência provoca VIBRAÇÕES que se superficializam para a superfície da caixa torácica, podendo ser até palpável. Essas vibrações que são os chamados FRÊMITOS CARDIOVASCULARES é um análago palpatório dos sopros cardíacos, que são causados por turbilhonamentos sanguíneos. Através da ausculta adquirimos mais alterações sobre sopros, do que pelo frêmito cardiovascular. Paciente com frêmito e sopros, classificamos o seu sopro como de alta intensidade.
Vibrações – Em estruturas cardíacas e vasculares, propagam-se à superfície corporal Leis da física – Condução de ondas através de meios de contribuição diferentes Perda progressiva de energia ao longo do trajeto – REFRAÇÃO e REFLEXÃO É o método propedêutico de longe o mais importante no exame físico cardiológico. Quando auscultamos um paciente ouvimos determinados sons e vibrações nas estruturas, válvulas cardíacas, vasos e no músculo cardíaco. Auscultamos sons que obedecem algumas leis da física sobre a condução de ondas através de meios de constituição diferentes. Esses sons emanam para a superfície da caixa torácica, no qual auscultamos pelo estetoscópio. O Problema é que esse som até chegar na superfície da caixa torácica ele sofre muita REFRAÇÃO e REFLEXÃO , então são sons usualmente de uma intensidade baixa, por conta disso essa ausculta cardíaca precisa ser feita por um método propedêutico bem minucioso.
Quando realizamos a ausculta cardíaca devemos levar em consideração 3 propriedades sonoras fundamentais: INTENSIDADE – amplitude da onda sonora Quantidade de energia por unidade de área FREQUÊNCIA – tonalidade de um som, que nos mostra se o som é mais agudo ou grave. É o número de vibrações por unidade de tempo-Hertz (ciclos por segundo). Frequência aumentada = AGUDO Frequência diminuída = GRAVE QUALIDADE – timbre. Sons são composições de diferentes frequências sonoras (harmônicas). Importante quando se avalia um sopro cardíaco, classificando-o como: Sopro musical Sopro rustico – sopro de estenose da valva aórtica Sopro em ruflarte de tambor – sopro de estenose da valva mitral Sopro aspirativo Sopro regurgitativo Clique Estalido Ex: Timbre em piu de gaivota, em casos de sopro de insuficiência da valva mitral.
O ouvido humano ouve um som com frequência entre 20 a 20.000HZ, sendo que os sons originados pelo sistema cardiovascular possuem frequência entre 20 e 500Hz. Ausculta cardíaca é realizada por um ESTETOSCÓPIO , ele capta e conduz VIBRAÇÕES das estruturas cardíacas ao aparelho auditivo, elimina ou reduz os ruídos ambientais. É composto por: Olivas ou peças auriculares – ajustadas para respeitar a anatomia do ouvido do examinador Armação metálica – provida de mola Tubos de borracha Campânula – aplicar suavemente no tórax Diafragma – sons de alta frequência, aplicar firmemente sobre o tórax Inicialmente a ausculta cardíaca possuí 3 importantes objetivos:
Fechamento das VALVA MITRAL e TRICÚSPIDE Coincide com o ictus cordis e com o pulso carotídeo. Mais grave e de maior duração que a 2º bulha Espressão onomatopaica - TUM Maior intensidade no foco mitral.
Fechamento das VALVA AÓRTICA e PULMONAR Componente aórtico - ouvido em todo precórdio. Componente pulmonar - ouvido no foco pulmonar e borda esternal E. Em condições normais o componente aórtico precede o pulmonar Espiração – ruído único TÁ (som agudo) Inspiração – desdobramento fisiológico da 2° bulha – TLÁ (som agudo) Vem depois de um pequeno silêncio, mais agudo e mais seco Mais audível – focos nas bases A e P
Ruído PROTODIASTÓLICO de baixa frequência Originado das vibrações da parede ventricular durante o enchimento ventricular rápido Normal em crianças e adultos jovens Mais bem audível no FOCO MITRAL – TU (de baixa frequência e de som grave) Comum em pacientes com disfunção ventricular esquerda. Após a contração ventricular precedida pelo fechamento das Valva Mitral e Tricúspide originam a 1° bulha. A ejeção sanguínea na Artéria Aorta e Pulmonar com aumento da pressão em seus respectivos ventrículos fechando suas valvas originando a 2 ° bulha. Aqui começa o relaxamento dos ventrículos, o que leva um leg de tempo entre o fechamento das valvas aórtica e pulmonar e a abertura das valvas tricúspide e mitral, o que é chamado de RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO. Como não há nenhuma valva aberta nesse momento não sai sangue e o volume continua o mesmo por milésimos de segundo. Após, ocorre a abertura das valvas tricúspide e mitral 3 o sangue adentra rapidamente dentro dos ventrículos
pelo chamado PERÍODO DE ENCHIMENTO VENTRICULAR RÁPIDO , as vezes esse sangue se choca contra as paredes ventriculares produzindo um terceiro som, que é mais comum em crianças e adultos jovens, que é a 3° BULHA Ela ocorre no inicio da diástole, após a segunda bulha na hora que as valvas A-V se abrem para entrada rápida do sangue. Como ela ocorre no inicio da diástole a chamamos de BULHA PROTODIASTÓLICA.
Fim da diástole ou pré-sistole Normal em crianças e adultos jovens CONTRAÇÃO ATRIAL-DESACELERAÇÃO brusca do sangue de encontro com ao sangue que já estava dentro dos ventrículos Ruído mais grave Contração ventricular originando a 1 ° bulha , ejeção do sangue na artéria pulmonar e aórtica, caiu a pressão e se fecharam as valvas aórtico-pulmonar originando a 2° bulha. O sangue entrou rapidamente abrindo-se rapidamente as valvas A-V, podendo originar a 3° bulha quando o sangue bate contra as paredes ventriculares que estavam relaxando, depois se prossegue o período de enchimento ventricular rápido – enchimento ventricular lento e chega no momento em que o coração está completamente relaxado e as valvas A-V tricúspide e aorta abertas. De repente o estímulo elétrico formulado no NÓ SINUAL DESPOLARIZA os átrios que se contraem impulsionar o volume adicional sanguíneo para dentro dos ventrículos, as vezes esse sangue adicional quando encontra o outro volume sanguíneo que já se encontrada nos ventrículo ocasiona outro som que é a 4 ° BULHA. Sempre aparece no final da diástole, sendo, portanto, TELE-DIASTÓLICA. Surge em pessoas que possuem o CORAÇÃO COM ALTERAÇÕES DE RELAXAMENTO , diferentemente da 3° bulha que surge em pacientes com déficit sistólico. Comum em pacientes com HIPERTROFIA DE VE , que acaba possuindo dificuldades para relaxar.
Os sons originados pelo sistema cardíaco comumente chegam com baixas intensidades na superfície da caixa torácica, com isso se torna importante que a ausculta seja realizada em ambiente propicio. A posição do paciente e do examinador são importantíssimos: Em que a posição padrão se dá em DECÚBITO DORSAL com o tórax descoberto, com o médio posicionado ao lado DIREITO do paciente. Paciente em insuficiência cardíaca descompensada encontram dificuldades para ficarem nessa posição mais supina, neste caso elevar um pouco a cabeceira da maca de exame. Ou paciente em pé ou sentado inclinado para a frente, quando se quer auscultar fenômenos esteoacústicos da base do coração Paciente em decúbito lateral esquerdo, quando se quer auscultar fenômenos da área mitral Quando se tem apenas a 1° e 2 ° bulha – RITMO BINÁRIO (Tum-Tá) Quando se tem a 1°, 2° e 3° bulha – RITMO TRÍPLICE (Tum-Tá-Tu) Quando se tem a presença da 4° bulha – Tu-Tum-tá
OBS : https://www.youtube.com/watch?v=NFb3K3I5s7w – videozinho top vai ajudar a entender melhor**** https://www.youtube.com/watch?v=N7Ig9FV3ksk – sons ausculta cardíaca e pulmonar*** Quando a pessoa INSPIRA , como ocorre diminuição da pressão dentro da caixa torácica, o retorno venoso aumenta para dentro do AD e VD, isso faz com que a SISTOLE VENTRICULAR DIREITA fiquei mais demorada, pois o VD demora mais a ejetar o sangue pois ali está com um volume sanguíneo aumentado. Isso faz com que o componente pulmonar da segunda bulha fique mais atrasado em relação ao componente aórtico, nesse caso ao invés de se ouvir um TÁ se houve um TLÁ , que é tipo de um DESDOBRAMENTO FISIOLÓGICO DA 2° BULHA.
Protossístole-1/3 inicial da sístole Mesossístole-1/3 médio da sístole Telessístole- 1/3 final da sístole Protodiástole-1/3 inicial da diástole Mesodiástole-1/3 médio da diástole Telediástole-1/3 final da diástole Holossístole-toda sístole Holodiástole-toda diástole
Determinar o ritmo e a frequência cardíaca Se 2 bulhas – ritmo de dois tempos ou binário Se 3 bulhas – ritmo de três tempos ou tríplice FC<60 bpm = BRADICARDIA