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EXAME FÍSICO LINFONODOS A.GRUPO GANGLIONAR DA CABEÇA E PESCOÇO:B.GRUPO, Notas de estudo de Clínica médica

resumo completo muito bom e bem elaborado, aproveitemm....

Tipologia: Notas de estudo

2021
Em oferta
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Compartilhado em 03/02/2021

maria-clara-farias-de-santana
maria-clara-farias-de-santana 🇧🇷

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EXAME FÍSICO LINFONODOS
Tem a função de receber a linfa trazida
pelos duetos coletores das várias regiões do
organismo.
Organizam-se em dois grupos:
1. SUPERFICIAIS: estão localizados no
tecido subcutâneo. São os investigados no
exame físico geral.
2. PROFUNDOS: estão abaixo da fáscia dos
músculos e dentro das várias cavidades do
corpo. Requerem propedêutica armada
para exame.
SISTEMATIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO
SEMIOLÓGICA DOS LINFONODOS: os
linfonodos devem ser examinados através da
inspeção e palpação, com um método
completando o outro.
A inspeção sempre deve ter uma boa
iluminação e a região examinada deve estar
despida. O lado contralateral também deve
ser sempre comparado.
A palpação é realizada com as polpas
digitais e face ventral dos dedos médios,
indicador e polegar. Deve-se apoiar a cabeça
do paciente com a outra mão (no caso dos
linfonodos da cabeça e pescoço).
As seguintes características dos linfonodos
devem ser analisadas:
3. LOCALIZAÇÃO:
4. DRENAGEM:
5. TAMANHO/VOLUME:
6. COALESCÊNCIA:
7. CONSISTÊNCIA:
8. MOBILIDADE:
9. SENSIBILIDADE:
10.ALTERAÇÃO DE PELE:
1. LOCALIZAÇÃO: Útil para saber não
apenas o local de exame, mas qual
linfonodo está alterado e qual órgão está
comprometido.
2. DRENAGEM: responda ao examinador
qual local que está com problema e o
porque daquele linfonodo estar
aumentado, facilitando o diagnóstico.
3. TAMANHO/VOLUME: descreve-se
estimando seu diâmetro em cm.
Normalmente os linfonodos variam de
0,5-2,5 cm de diâmetro.
-Linfonodos de tamanhos palpáveis são
normais em adultos. Desque que sejam
móveis e indolores.
4. COALESCÊNCIA: é a junção de dois ou
mais linfonodos, formando uma massa
com limites imprecisos. A coalescência é
determinada por processo capsular
fibroso de linfonodos, isso demonstra
duração na evolução do processo.
5. CONSISTÊNCIA: o linfonodo pode estar:
-ENDURECIDO: processos neoclássicos
-AMOLECIDO
6. MOBILIDADE: deve ser aferida com
palpação deslizante, fixando o linfonodo
entre o polegar e o indicador.
-MÓVEL: é o normal.
-ADERIDO
7. SENSIBILIDADE:
-DOLOROSO: processos inflamatórios
-INDOLOR: linfonodos neoplásicos ou
normalidade.
8. ALTERAÇÃO DE PELE: observar a
presença dos 4 sinais flogísticos:
-DOR
-CALOR
-RUBOR
-EDEMA
Observar presença de fistulização,
descrevendo-a como lesão.
DISTRIBUIÇÃO DOS LINFONODOS
SUPERFICAIS E PROFUNDOS:
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EXAME FÍSICO LINFONODOS

  • Tem a função de receber a linfa trazida pelos duetos coletores das várias regiões do organismo.
    • Organizam-se em dois grupos:
  1. SUPERFICIAIS: estão localizados no tecido subcutâneo. São os investigados no exame físico geral.
  2. PROFUNDOS: estão abaixo da fáscia dos músculos e dentro das várias cavidades do corpo. Requerem propedêutica armada para exame. SISTEMATIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO SEMIOLÓGICA DOS LINFONODOS: os linfonodos devem ser examinados através da inspeção e palpação, com um método completando o outro.
  • A inspeção sempre deve ter uma boa iluminação e a região examinada deve estar despida. O lado contralateral também deve ser sempre comparado.
  • A palpação é realizada com as polpas digitais e face ventral dos dedos médios, indicador e polegar. Deve-se apoiar a cabeça do paciente com a outra mão (no caso dos linfonodos da cabeça e pescoço).
  • As seguintes características dos linfonodos devem ser analisadas:
  1. LOCALIZAÇÃO:
  2. DRENAGEM:
  3. TAMANHO/VOLUME:
  4. COALESCÊNCIA:
  5. CONSISTÊNCIA:
  6. MOBILIDADE:
  7. SENSIBILIDADE: 10.ALTERAÇÃO DE PELE:
  8. LOCALIZAÇÃO: Útil para saber não apenas o local de exame, mas qual linfonodo está alterado e qual órgão está comprometido.
  9. DRENAGEM: responda ao examinador qual local que está com problema e o porque daquele linfonodo estar aumentado, facilitando o diagnóstico.
  10. TAMANHO/VOLUME: descreve-se estimando seu diâmetro em cm. Normalmente os linfonodos variam de 0,5-2,5 cm de diâmetro. - (^) Linfonodos de tamanhos palpáveis são normais em adultos. Desque que sejam móveis e indolores. 4. COALESCÊNCIA: é a junção de dois ou mais linfonodos, formando uma massa com limites imprecisos. A coalescência é determinada por processo capsular fibroso de linfonodos, isso demonstra duração na evolução do processo. 5. CONSISTÊNCIA: o linfonodo pode estar: - (^) ENDURECIDO: processos neoclássicos - (^) AMOLECIDO 6. MOBILIDADE: deve ser aferida com palpação deslizante, fixando o linfonodo entre o polegar e o indicador. - (^) MÓVEL: é o normal. - (^) ADERIDO 7. SENSIBILIDADE: - (^) DOLOROSO: processos inflamatórios - (^) INDOLOR: linfonodos neoplásicos ou normalidade. 8. ALTERAÇÃO DE PELE: observar a presença dos 4 sinais flogísticos: - (^) DOR - (^) CALOR - (^) RUBOR - (^) EDEMA Observar presença de fistulização, descrevendo-a como lesão. DISTRIBUIÇÃO DOS LINFONODOS SUPERFICAIS E PROFUNDOS:

A.GRUPO GANGLIONAR

DA CABEÇA E

PESCOÇO: São aproximadamente

300 e correspondem a 30% dos linfonodos do corpo. OBS: PARA ENTENDER A LOCALIZAÇÃO DOS LINFONODOS DO PESCOÇO, DEVE-SE TER O CONHECIMENTO QUE O PESCOÇO É DIVIDIDO EM DOIS TRIÂNGULOS: I. TRÍGONO ANTERIOR: está na borda anterior do músculo esternocleidomastóideo e acima está a mandíbula. II. TRÍGONO POSTERIOR: está na borda posterior do músculo esternocleidomastóideo e na borda anterior do músculo trapézio.

  • Os linfonodos dessa região dividem-se de acordo com uma referência topográfica em níveis, dentro dos triângulos anatômicos do pescoço (anterior e posterior):
  • NÍVEL I: áreas correspondentes aos trígonos submandibulares ( IB) e submentonianos (IA).
  • (^) NÍVEL II: corresponde ao terço superior, entre o estilo-hioide e a bifurcação da artéria carótida. Inclui os linfonodos jugulares altos e linfonodos posteriores.
  • NÍVEL III: contém os linfonodos jugulares médios, está no terço médio do músculo ECM.
  • (^) NÍVEL IV: compreende os linfonodos jugulares anteriores, escalenos e supraclaviculares. Está abaixo no terço inferior do músculo ECM.
  • NÍVEL V: linfonodos ao longo do nervo acessório, contidos no t’rgono cervical posterior. (linfonodos cervicais posteriores).
  • (^) NÍVEL VI: sitam-se entre as duas carótidas. Abaixo do nível I. LINFONODOS OCCIPTAIS: LINFONODOS PRÉAURICULARES: LINFONODOS RETROAURICULARES: LINFONODOS TONSILARES: LINFONODOS SUBMANDIBULARES: LINFONODOS SUBMENTONIANOS: LINFONODOS CERVICAIS ANTERIORES: LINFONODOS CERVICAIS POSTERIORES: LINFONODOS SUPRACLAVICULARES: LINFONODOS INFRACLAVICULARES:
  1. LINFONODOS OCCIPTAIS: LOCALIZAÇÃO: estão localizados na basa posterior do crânio, 2 dedos após a crista sagital. DRENAGEM: couro cabeludo e pescoço.

9. LINFONODOS CERCICAIS

SUPERFICIAIS

LOCALIZAÇÃO: no nível III, em cima do ECM. DRENAGEM: SEMIOTÉCNICA: 10.LINFONODOS SUPRACLAVICULARES: LOCALIZAÇÃO: localizados no nível IV. Acima da clavícula. DRENAGEM: trato gastrointestinal, genito urinário, pulmão. SEMIOTÉCNICA: palpar na borda superior da clavívula. 11.LINFONODOS INFRACLAVICULARES: LOCALIZAÇÃO: na borda inferior da clavícula. DRENAGEM: mama e parte superior do braço. SEMIOTÉCNICA: palpar na borda inebrior da clavícula.

B.GRUPO GANGLIONAR

DAS AXILAS:

  • Possuem 3 cadeias:
  1. Cadeia anterior
  2. Cadeia posterior
  3. Cadeia central/medial LOCALIZAÇÃO: na fossa axilar. Os anteriores estão na borda posterior do músculo peitoral. DRENAGEM: mama, braço e parede toráxica. SEMIOTÉCNICA: deve-se apoiar o braço do paciente no ombro. Fazer a palpação doa anteriores, centrais e posteriores nessa ordem.

C.LINFONODOS

EPITROCLEANOS:

LOCALIZAÇÃO: na fossa navicular. DRENAGEM: forame ulnar e mão. SEMIOTÉCNICA: o examinador deve segurar o membro do lado homólogo ligeiramente fletido, se colocando a frente do paciente, e é examinado com a mão heteróloga EM POSIÇÃO DE PINÇA.

D.GRUPO GANGLIONAR

DAS VIRILHAS

(INGUINAIS):

• POSSUI DOIS GRUPOS:

1. HORIZONTAIS

2. VERTICAIS

LOCALIZAÇÃO:

DRENAGEM: genitália externa, abdome inferior, canal anal. SEMIOTÉCNICA: com os dedos do examinador em extensão deslizando suavemente com movimentos circulares e lineares sobre a região considerada.