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Artigo Cientifico
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Artigo originAl
Maria Lucia de Castro Polisseni^1 (Educadora Física) Luiz Cláudio Ribeiro^1 (Demógrafo)
Introdução: A atividade física é reconhecida como fator de proteção para a saúde, sendo seus benefícios associados à redução de doenças crônicas e à diminuição do risco de morte prematura por doenças cardio- vasculares. Embora a atividade física seja um importante recurso para políticas de promoção de saúde, o baixo nível e a inatividade física são preocupantes em todo o mundo. Em uma sociedade cada vez mais urbanizada e industrializada, exercícios físicos praticados regularmente são importantes recursos para manter o nível de ativi- dade física recomendado, contudo, é preciso identificar as práticas mais adequadas às necessidades preconizadas como efeito protetor do exercício físico para a saúde. Objetivo: Analisar a prevalência de atividade física, fatores sociodemográficos, frequência, modalidades e motivos para a prática de exercício físico em servidores públicos de uma universidade. Métodos: Estudo transversal, amostra aleatória (280 indivíduos) nível de confiança 95%, erro amostral 5%. Para avaliar o nível de atividade física foi utilizado o instrumento IPAQ (International Physical Activity Questionnaire), versão curta, na forma de entrevista. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e questionado se os indivíduos praticavam exercício físico regularmente, a modalidade e frequência semanal, bem como os motivos para a prática. Os dados foram analisados utilizando-se o software estatístico SPSS – 14.0. Resultados: A prevalência de inativos e insuficientemente ativos foi de 43,9%. Entre os que fazem exercício físico, 92,5% o fazem para a saúde (p<0,005), porém 29% são inativos ou insuficientemente ativos. Das modalidades mais praticadas, ao contrário do esperado, a caminhada não foi significativa. Conclusões: Houve diferenças no nível de atividade física quanto à idade, sexo, estado civil e ocupação, bem como nos motivos, na escolha e diversidade de modalidades praticadas. Além de encorajar e monitorar a atividade física, é preciso criar estratégias institucionais a fim de que se possam obter benefícios de melhor qualidade para a saúde. Palavras-chave: atividade física, estilo de vida, estudos transversais.
Introduction: Physical activity is recognized as a protective factor for health, and its benefits have been associated to chronic disease reduction and diminished risk of premature death from cardiovascular disease. Although physical activity is an important resource for health promotion policies, low level and physical inactivity are reasons for concern worldwide. In an increasingly urbanized and industrialized society, physical exercises practiced regularly are an important resource to keep the recommended level of physical activity; however, it is necessary to identify the most adequate practices to achieve a protective effect on health. Objective: To analyze the prevalence of physical activity, socio-demographic factors, frequency, modalities and motives for practicing exercises among civil servants from a university. Methods: Cross-sectional study, random sample (280 individuals) confidence level 95%, 5% sampling error. The short version of IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) instrument was used as an interview. A socio-demographic questionnaire was applied and it was questioned whether subjects practiced exercise regularly, which modality and weekly frequency, as well as the reasons for the practice. Data were analyzed using the statistical package SPSS - 14.0. Results: The prevalence of inactive and insufficiently active subjects was 43.9%. Among those who exercise, 92.5% did it for health reasons (p < 0.005), but 29 % are inactive or insufficiently active. Of the most widely practiced modality, contrary to expectations, walking was not significant. Conclusions: There were differences in physical activity level according to age, gender, marital status and occupation, as well as the motives, the choice and diversity of modalities practiced. In addition to encouraging and monitoring the physical activity, it is necessary to create institutional strategies in order to promote better quality benefits for health. Keywords: motor activity, life style, cross-sectional studies.
Introducción: La actividad física es reconocida como un factor de protección para la salud, siendo sus beneficios asociados a la reducción de enfermedades crónicas y a la disminución del riesgo de muerte prematura por enfermedades cardiovasculares. Aunque la actividad física es un recurso importante para las políticas de promoción de salud, el bajo nivel y la inactividad física son preocupantes en todo el mundo. En una sociedad cada vez más urbanizada e industrializada, los ejercicios físicos practicados regularmente son instrumentos importantes para mantener el nivel recomendado de
A atividade física tem sido associada como fator de proteção para a saúde desde a década de 1950^1. Desde então, estudos têm associado seus benefícios à redução de doenças crônicas^2 , à diminuição do peso em adultos praticantes de atividade aeróbica ao longo da vida^3 ou ainda à diminuição do risco de morte prematura por doenças cardiovasculares^4. Constatações como essas têm levado ao reconhecimento da prática de atividade física como importante recurso para políticas de promoção de saúde^5. No entanto, o baixo nível de atividade física e a inatividade física são preocupantes em todo o mundo6,7. As prevalências de inatividade física verificadas em pessoas adul- tas de diversos países, em 2008, foram acima de 10%. No Brasil, havia 26,1% de inativos. Observou-se similaridade no nível de atividade física e fatores associados em pessoas até 49 anos para ambos os sexos^6. Em 2011, em média, uma em cada cinco pessoas no mundo foram consi- deradas fisicamente inativas, sendo a inatividade física mais prevalente em países urbanizados, entre mulheres e idosos^7. A atividade física é identificada como qualquer movimento corpo- ral produzido pelo sistema musculoesquelético que resulta em gasto energético^8 , podendo ser investigada sob as óticas do lazer, isto é, aquela realizada no tempo livre, incluindo esportes, caminhadas e exercícios fiscos, ou sob a ótica global, que inclui, além das primei- ras, as atividades domésticas, de deslocamento e ocupacionais^9. O American College of Sports Medicine^10 recomenda, para promoção de saúde e prevenção de doenças em adultos com idades entre 18 e 64 anos, fazer pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbica, de intensidade moderada, por semana, ou pelo menos 75 minutos de atividade física aeróbica, de intensidade vigorosa, por semana, ou, ainda, a combinação de ambos, podendo ser realizadas em frações de pelo menos 10 minutos de duração e distribuídos durante a se- mana. Recomenda-se também realizar atividades de força muscular, moderadas ou vigorosas, duas ou mais vezes por semana. Numa sociedade cada vez mais urbanizada e industrializada, os exercícios físicos praticados regularmente são importantes recursos para manter o nível de atividade física recomendado. No entanto, estudos têm verificado que diversos fatores são associados negativa- mente à sua prática. Estudo feito em Andaluzia, na Espanha, verificou que grupos menos favorecidos e com menor grau de instrução são menos prováveis de se engajarem em exercícios físicos^11. Outros fatores, como o casamento para homens, a alocação do tempo e mu- lheres com crianças dependentes tiveram impacto negativo para a fre- quência à prática de exercício físico entre trabalhadores na Austrália^12. actividad física, sin embargo, es necesario identificar las prácticas más adecuadas a las necesidades propuestas como efecto protector del ejercicio físico para la salud. Objetivo: Analizar la prevalencia de actividad física, factores sociodemo- gráficos, frecuencia, modalidades y motivos para la práctica de ejercicios físicos en servidores públicos de una universidad. Métodos: Estudio transversal, muestra aleatoria (280), nivel de confianza 95%, error de muestreo 5%. Para evaluar el nivel de actividad física fue usado el instrumento IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) versión corta en la forma de entrevista. Fue aplicado un cuestionario sociodemográfico y se cuestionó si los individuos practicaban ejercicio físico con regularidad, la modalidad y frecuencia semanal, así como los motivos para la práctica. Los datos fueron analizados utilizando el software estadístico SPSS - 14.0. Resultados: La prevalencia de inactivos e insuficientemente activos fue de 43,9%. Entre los que hacen ejercicio, 92,5% lo hacen para la salud (p <0,005), pero 29% son inactivos o insuficientemente activos. De las modalidades más practicadas, al contrario de lo esperado, la caminata no fue significativa. Conclusiones: Hubo diferencias en el nivel de actividad física cuanto a la edad, el sexo, el estado civil y la ocupación, bien como en los motivos, la elección y la diversidad de modalidades practicadas. Además de fomentar y supervisar la actividad física es necesario crear estrategias institucionales para que se puedan obtener beneficios de mejor calidad para la salud. Palabras clave: actividad física, estilo de vida, estudios transversales. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1517-86922014200502114 Artigo recebido em 28/06/2014, aprovado em 02/09/ Os efeitos benéficos dos exercícios físicos estão bem descritos na literatura. Porém, em se tratando de escolhas e motivos para a prática de exercícios, é preciso identificar as práticas mais adequa- das às necessidades preconizadas como efeito protetor do exercício físico para a saúde^13. Nas últimas décadas, modelos e teorias comportamentais têm sido utilizados na orientação de programas de promoção de atividade físi- ca^14. Os efeitos desse tipo de intervenção têm sido constatados como pequenos e temporários em níveis comunitários^14 , visto que apoiam suas estratégias em mudanças comportamentais individuais como meio de redução do risco epidemiológico, independentemente dos condicionantes sociais, econômicos e culturais^15. A posição da sociedade de medicina do esporte é de que a ati- vidade física deve ser incentivada e estimulada para a preservação da saúde, por meio de iniciativas tanto do poder público quanto do privado^16. Portanto, compreender escolhas individuais no contexto social em que a pessoa vive como forma de conhecimento, além do nível de atividade física e fatores associados, dos motivos para o comportamento motor dos indivíduos pode contribuir para traçar estratégias mais adequadas de promoção da saúde, visando atingir coletivamente grupos específicos na busca da superação do caráter efêmero dos resultados obtidos pelos programas atuais. Este estudo teve por objetivo verificar a prevalência de atividade física e fatores associados em servidores federais de uma universidade pública do sudeste do Brasil, bem como avaliar a frequência, as mo- dalidades e os motivos para a prática de exercícios físicos regulares.
Estudo transversal realizado em população específica de docentes e técnicos administrativos em educação da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil. Foi selecionada uma amostra aleatória cujo tamanho foi calculado considerando-se a prevalência de inatividade física de 26,1%^6 , nível de confiança de 95%, erro amostral de 5% e tamanho populacional de 2375. A amostra final foi constituída de 280 participantes. Como crité- rio de exclusão adotou-se a incapacidade física de realizar exercício físico. Para a obtenção dos dados foram utilizados o Questionário Interna- cional de Nível de Atividade Física (IPAQ) versão curta e um Questionário sociodemográfico. Apesar do IPAQ ser autoaplicável, a coleta foi realizada em forma de entrevista, visto que este procedimento tem proporcio- nado melhor qualidade dos dados^17. Este instrumento, que contempla as facetas de atividades domésticas, de deslocamento, ocupacionais e de lazer foi desenvolvido, validado e adaptado em diversos países18,19.
Foram declaradas 26 diferentes modalidades de prática de exercício físico. Levando em consideração todos os indivíduos, as modalidades mais praticadas foram: musculação (20,7%) e a corrida (16,1%), caminha- da (11,0%) e pilates (10,7%). Dessas modalidades, apenas a caminhada não se associou ao nível de atividade física de modo significativo. Dentre os indivíduos que declararam fazer exercício físico re- gular, 92,5% disserem fazê-lo para a saúde. O motivo saúde foi o mais prevalente entre os motivos declarados (86,9%), seguido do prazer em exercitar-se (53,6%) e da estética (34,4%). Foram verificadas diferenças significativas (p<0,001) em relação à prática de exercício físico por esses três motivos. Os motivos relativos à interação social (estar com amigos e fazer novos amigos) não apresentaram significância. Também foi verificado o tempo de permanência sentado. Durante um dia típico de semana a média foi de 5h42min (Desvio Padrão de 2h59min) e durante um dia típico de fim de semana de 4h39min (Desvio Padrão de 3h02min). Para os indivíduos até 49 anos, o tempo de perma- nência sentado durante a semana associou-se ao nível de atividade física (p=0,024). Para o sexo masculino, associou-se ao tempo de permanência sentado durante um dia típico de fim de semana (p= 0,011). Quanto à ocupação, os Técnicos Administrativos em Educação apresentaram menor tempo de permanência sentado durante um dia típico de semana, ou seja, abaixo da média de 5h42min (61,3%; p=0,022) e, da mesma forma, menor tempo de permanência sentado durante um dia típico de fim de semana, ou seja, abaixo da média de 4h39min (61,3%; p=0,011).
A prevalência de sujeitos inativos foi de 10%. Considerando a mar- gem de erro de nosso estudo de 5%, esses valores são similares aos encontrados em adultos, nas capitais brasileiras, através do inquérito telefônico^21 que registrou prevalência de 14,9%, havendo variação de 11,4% em Florianópolis até 18,4% no Recife. Embora a inatividade física venha caindo no Brasil^21 , estudos têm procurado verificá-la em conjunto com o nível de atividade física insuficiente, considerado incapaz de garantir os benefícios esperados para a saúde. Estudos realizados com população adulta registraram 77,7% de inativos ou insuficientemente ativos no lazer no Estado de São Paulo^22 e 52,7% em Florianópolis^23. Em funcionários de uma universidade do Estado da Bahia registrou-se 49,4% de funcionários insuficientemente ativos^24. Em nosso estudo foi verificado 56,43% de inativos ou insuficientemente ativos no lazer (entre os praticantes de exercícios físicos regulares) e 43,9% no geral, sendo que entre docentes a prevalência foi de 50%. As frequências observadas para homens e mulheres foram similares. O mesmo não se verificou quando foram observadas apenas as pessoas acima de 49 anos, confirmando uma tendência mundial de diminuição do nível de atividade física para mulheres mais velhas6,7. Foram verificadas diferenças significativas quanto à ocupação. Os técnicos administrativos em educação foram classificados como mais ativos e que permanecem menor tempo sentado tanto durante um dia típico de semana quanto durante um dia típico de fim de semana. Este resultado pode estar relacionado ao tipo de trabalho realizado, visto que em relação à prática de exercícios físicos as prevalências são similares. Neste sentido, há de se observar, também, o contexto atual do trabalho docente de instituições públicas de ensino superior, no Brasil, no que se refere à produção do conhecimento. Há sobrecarga de trabalho pelas exigências próprias do fazer acadêmico (ministrar aulas, orientar alunos, corrigir trabalhos, pesquisar, participar de reu- niões deliberativas, dentre outras) e que são consideradas invisíveis, e há metas produtivistas palpáveis (produção científica) que levam os docentes a aumentarem suas cargas de trabalho com extensão ao nível doméstico^25. A prática de atividade física no lazer foi registrada em separado do contexto global pela prática e frequência de exercícios físicos declarados (61,4%), sendo encontrados neste grupo 29% de inati- vos ou insuficientemente ativos. Esta diferença pode ser explicada por uma possível superestimação das respostas, pois, mesmo tendo sido mais observadas no IPAQ no âmbito doméstico e laboral^23 , as pessoas tendem a valorizar a resposta supostamente positiva. Ao levar em consideração esta característica do IPAQ, pode-se dizer que estes percentuais poderiam ser ainda maiores. Estes achados podem estar também relacionados às características das modalida- des praticadas em relação à frequência, classificação de dispêndio energético^23 ou percepção do próprio esforço. Atividades físicas a nível insuficiente podem auxiliar na diminuição dos danos causa- dos pela inatividade física^4 , porém, escolha da modalidade mais adequada tem sido apontada como uma questão importante para a obtenção dos benefícios esperados^13. Dentre as modalidades, houve um número significantemente maior de indivíduos classificados como ativos entre os que prati- cam musculação, corrida e pilates. Ao observar as características de prática dessas atividades, destaca-se que a musculação, classificada como atividade moderada, em geral é praticada com alta frequ- ência semanal; a corrida, por ser uma atividade vigorosa, mesmo com tempo relativamente menor de prática semanal, poderá cobrir as necessidades cardiovasculares preconizadas e o pilates, embora seja uma prática classificada como suave ou moderada, teve sua frequência associada a outras modalidades em 100%. Diferente- mente do esperado, o número de pessoas que praticam a moda- lidade caminhada, preconizada como atividade de escolha para a manutenção do nível de atividade física, devido ao custo inexistente e alcance de todos, não foi significantemente diferente entre os que foram classificados como ativos ou como inativos (ou insufi- cientemente ativos). Outro achado relevante em nosso estudo foi que dos indiví- duos declararam fazer exercício físico 92,5% o fazem para a saú- de, porém 29% deles não estão cobertos por suas práticas. Isso aponta para a necessidade de reflexão sobre a prática adequada do exercício^13 e o papel do profissional de Educação Física e das instituições na promoção de saúde e atividade física. Em revisão sistemática^13 , de 2013, sobre as intervenções em atividade física na América Latina, foram classificadas como promissoras as ses- sões de atividade física em ambientes comunitários, os programas integrados, o acesso a locais para a prática de atividade física com- binado com atividades informativas. Esse tipo de intervenção em ambiente institucional tira as responsabilidades exclusivamente individuais quanto ao cuidado de si na prevenção de doenças e coloca a cargo de profissionais o monitoramento, acompanha- mento e orientação das práticas. Quanto aos motivos para a prática de exercício físico, observou-se que as motivações individuais (saúde, estética e prazer em exercitar-se) tiveram maior frequência entre o grupo de ativos ou muito ativos do que entre o grupo dos inativos ou insuficientemente ativos, e foram significativas. O mesmo não ocorreu para as motivações de interação social (estar com amigos e fazer novos amigos). Em revisão sistemáti- ca sobre determinantes do nível de atividade física, constatou-se em pesquisas sobre variantes genéticas, dentre elas, receptores dopami- nérgicos, relacionados à sensação de prazer, que eles estão associados, de forma consistente, à atividade física^26.
Os resultados encontrados mostraram que apesar da grande maio- ria dos indivíduos declararem fazer exercício físico para a saúde, muitos deles não o fazem em volume adequado para se beneficiarem da ati- vidade física como fator associado à proteção para a saúde. Em nível coletivo, além de encorajar e monitorar a atividade física são necessárias estratégias institucionais e orientação profissional a fim de que se possam obter benefícios maiores e de melhor qualidade para a saúde pela prática de exercícios físicos. Todos os autores declararam não haver qualquer potencial conflito de interesses referente a este artigo.