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Guias e Dicas
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Exercícios de Indicadores, Exercícios de Gestão da Qualidade

Exercícios de Indicadores Gerenciais

Tipologia: Exercícios

2019

Compartilhado em 18/09/2019

fabio-maia-4
fabio-maia-4 🇧🇷

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Redes e Parcerias em Logistica Prof. Msc. Fábio Maia
www.unilasalle.edu.br
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ESTUDO DE CASO - HOSPITAL SOROCABA DO SUL
O Hospital Sorocaba Sul é um hospital médio para 200 leitos, situado no eixo Sorocaba-Campinas
SP tem um orçamento anual de R$ 10 milhões e possui 1000 funcionários. Ele oferece os serviços
médicos e cirúrgicos típicos de um hospital, além de alguns projetos de pesquisa em medicina e
programas médico-educacionais. Para apoiar estas atividades, o hospital mantém um investimento de
R$ 200.000,00 em estoques para atender e apoiar as suas atividades e com compras de R$ 2 milhões
em materiais anualmente, que correspondem à cerca de 25% dos custos operacionais totais, com 7.000
a 9.000 mil ordens de compra.
A organização de administração de materiais é composta de quatro departamentos: Compras, Materiais
Gerais e Inventário, Serviços Centrais e Lavanderia. Eles estão integrados no Departamento de
Administração de Materiais, cuja missão é balancear e coordenar todas as funções independentes de
materiais numa única força de trabalho, de forma a atingir serviço de alta qualidade ao mínimo custo.
O departamento concentra-se na eficiência de transporte e processamento através da integração de
funções e do conhecimento do custo total dos itens fornecidos aos pacientes, incluindo compras,
recepção, armazenagem e disposição final.
Compras é a principal atividade da administração de materiais no hospital, pois, como colocado
anteriormente, os gastos com compras somam quase um quarto dos custos operacionais. As compras
são feitas diretamente dos fornecedores, mas este hospital, juntamente com alguns outros, consegue
melhores preços em alguns itens através de compras coletivas em grandes lotes por intermédio de duas
cooperativas: A associação de Hospitais de Sorocaba e o Serviço de hospitais. As compras antecipadas
são uma prática comum em hospitais. Apesar dos custos de estoques aumentarem, os benefícios de
comprar antes dos aumentos de preços compensam os custos adicionais de manutenção de estoques.
Com o grande número de ordens processadas anualmente, o computador do hospital controla os níveis
estoque e imprime as ordens de compra automaticamente.
O grupo de Materiais Gerais e Estoques é responsável pelas funções de recebimento e armazenagem,
assim como da entrega do material às enfermarias. Este grupo, sob o diretor do Departamento de
Administração de Materiais, é responsável por 65% dos investimentos totais em estoques. Em
organizações hospitalares também existem estoques departamentais próprios, fora do controle da
Administração de Materiais. No caso deste hospital, os departamentos de Dietas e de Farmácia
mantêm e controlam cuidadosamente estoques para os seus propósitos. Os níveis de estoque são
controlados conforme métodos científicos e registros computadorizados.
Serviços Centrais é uma função exclusiva da administração de materiais em hospitais. Na verdade, é o
gerenciamento de estoques de materiais esterilizados. Hospitais têm dois tipos de estoques:
esterilizados e o-esterilizados. Os estoques de não-esterilizados são administrados pelo grupo de
Materiais Gerais e Estoques de forma muito semelhante aos estoques de uma indústria. Entretanto,
materiais esterilizados devem ser manipulados de modo mais cuidadoso para prevenir contaminação.
O grupo de Serviços Centrais, além da guarda do estoque, também prepara kits de ataduras e outros
materiais esterilizados para pacientes com queimaduras, salas de operação, enfermarias e outros
propósitos especiais.
O grupo de Lavanderia seria classificado dentro do ambiente industrial como operação de manufatura
ao invés de atividade de suprimento. A principal razão para incluí-la no Departamento de
Administração de Materiais está no fato do hospital estar passando a utilizar cada vez mais materiais
descartáveis no lugar daqueles que eram lavados anteriormente.
TEXTO ADAPTADO A PARTIR DE: POZO, HAMILTON. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E
PATRIMONIAIS: UMA ABORDAGEM LOGÍSTICA. 2. ED. SÃO PAULO: ATLAS, 2002. P.29 E BALLOU,
RONALD H. LOGÍSTICA EMPRESARIAL: TRANSPORTES, ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E DISTRIBUIÇÃO
FÍSICA. SÃO PAULO: ATLAS, 1993. P.69.
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ESTUDO DE CASO - HOSPITAL SOROCABA DO SUL

O Hospital Sorocaba Sul é um hospital médio para 200 leitos, situado no eixo Sorocaba-Campinas – SP tem um orçamento anual de R$ 10 milhões e possui 1000 funcionários. Ele oferece os serviços médicos e cirúrgicos típicos de um hospital, além de alguns projetos de pesquisa em medicina e programas médico-educacionais. Para apoiar estas atividades, o hospital mantém um investimento de R$ 200.000,00 em estoques para atender e apoiar as suas atividades e com compras de R$ 2 milhões em materiais anualmente, que correspondem à cerca de 25% dos custos operacionais totais, com 7. a 9.000 mil ordens de compra. A organização de administração de materiais é composta de quatro departamentos: Compras, Materiais Gerais e Inventário, Serviços Centrais e Lavanderia. Eles estão integrados no Departamento de Administração de Materiais, cuja missão é balancear e coordenar todas as funções independentes de materiais numa única força de trabalho, de forma a atingir serviço de alta qualidade ao mínimo custo. O departamento concentra-se na eficiência de transporte e processamento através da integração de funções e do conhecimento do custo total dos itens fornecidos aos pacientes, incluindo compras, recepção, armazenagem e disposição final. Compras é a principal atividade da administração de materiais no hospital, pois, como colocado anteriormente, os gastos com compras somam quase um quarto dos custos operacionais. As compras são feitas diretamente dos fornecedores, mas este hospital, juntamente com alguns outros, consegue melhores preços em alguns itens através de compras coletivas em grandes lotes por intermédio de duas cooperativas: A associação de Hospitais de Sorocaba e o Serviço de hospitais. As compras antecipadas são uma prática comum em hospitais. Apesar dos custos de estoques aumentarem, os benefícios de comprar antes dos aumentos de preços compensam os custos adicionais de manutenção de estoques. Com o grande número de ordens processadas anualmente, o computador do hospital controla os níveis estoque e imprime as ordens de compra automaticamente. O grupo de Materiais Gerais e Estoques é responsável pelas funções de recebimento e armazenagem, assim como da entrega do material às enfermarias. Este grupo, sob o diretor do Departamento de Administração de Materiais, é responsável por 65% dos investimentos totais em estoques. Em organizações hospitalares também existem estoques departamentais próprios, fora do controle da Administração de Materiais. No caso deste hospital, os departamentos de Dietas e de Farmácia mantêm e controlam cuidadosamente estoques para os seus propósitos. Os níveis de estoque são controlados conforme métodos científicos e registros computadorizados. Serviços Centrais é uma função exclusiva da administração de materiais em hospitais. Na verdade, é o gerenciamento de estoques de materiais esterilizados. Hospitais têm dois tipos de estoques: esterilizados e não-esterilizados. Os estoques de não-esterilizados são administrados pelo grupo de Materiais Gerais e Estoques de forma muito semelhante aos estoques de uma indústria. Entretanto, materiais esterilizados devem ser manipulados de modo mais cuidadoso para prevenir contaminação. O grupo de Serviços Centrais, além da guarda do estoque, também prepara kits de ataduras e outros materiais esterilizados para pacientes com queimaduras, salas de operação, enfermarias e outros propósitos especiais. O grupo de Lavanderia seria classificado dentro do ambiente industrial como operação de manufatura ao invés de atividade de suprimento. A principal razão para incluí-la no Departamento de Administração de Materiais está no fato do hospital estar passando a utilizar cada vez mais materiais descartáveis no lugar daqueles que eram lavados anteriormente. TEXTO ADAPTADO A PARTIR DE: POZO, HAMILTON. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS: UMA ABORDAGEM LOGÍSTICA. 2. ED. SÃO PAULO: ATLAS, 2002. P.29 E BALLOU, RONALD H. LOGÍSTICA EMPRESARIAL: TRANSPORTES, ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA. SÃO PAULO: ATLAS, 1993. P.69.

Redes e Parcerias em Logistica – Prof. Msc. Fábio Maia www.unilasalle.edu.br

Em face do exposto,

1.Utilizando os indicadores de desempenho logístico quais as principais fragilidades que você identifica no atual sistema do Hospital Sorocaba Sul? Justifique sua resposta

2.Apresente sua sugestão para uma estrutura adequada de funcionamento do departamento de logística do hospital. Justifique sua resposta