Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Exodontia dente decíduo, Resumos de Odontologia

Aula odontopediatria - EXODONTIA EM DENTE DECIDUO → Exodontia é a remoção cirúrgica de qualquer elemento dentário → indicado com diferentes causas → diagnostico clinico completo (ver a condição que está o dente e saber a condição de saúde geral do paciente) → preservados e mantidos na boca, sempre que possível

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 21/01/2022

eloise-faroni
eloise-faroni 🇧🇷

2 documentos

1 / 9

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Odontopediatria 20/08/18
EXODONTIA EM DENTE DECIDUO
→ Exodontia é a remoção cirúrgica de qualquer elemento dentário
→ indicado com diferentes causas
→ diagnostico clinico completo (ver a condição que está o dente e saber a condição
de saúde geral do paciente)
→ preservados e mantidos na boca, sempre que possível
Observar:
- Crescimento dos maxilares
- Posicionamento da língua durante fala e deglutição
- Guia dentes permanentes
- Sistema estomatognático
- Estética do sorriso
- Eficiência da mastigação
Mesmos princípios da cirurgia em adultos:
- medidas de biossegurança
- diagnóstico correto
- necessidade e oportunidade cirúrgica
- instrumental e técnica adequada
- particularidades devem ser levadas em conta
→ Em criança quando o um dente for indicado para extração, os pais e/ou
responsáveis devem ser orientados da necessidade de realiza-lo e das possíveis
complicações que poderão ocorrer
→ Eles deverão permitir a atuação do profissional, autorizando por escrito o
procedimento
Indicações
→ dentes com grande destruição coronária, impossibilitando a realização de
tratamento restaurador
→ dentes com retenção prolongada (passou da época de extração)
→ raízes residuais
→ dentes com fratura radicular no terço cervical
→ dentes com rizólise completa
→ dentes com lesões periapicais extensas, comprometendo o germe do dente
permanente
→ dente com mais de 2/3 de rizolise e exposição pulpar
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Exodontia dente decíduo e outras Resumos em PDF para Odontologia, somente na Docsity!

Odontopediatria 20/08/ EXODONTIA EM DENTE DECIDUO → Exodontia é a remoção cirúrgica de qualquer elemento dentário → indicado com diferentes causas → diagnostico clinico completo (ver a condição que está o dente e saber a condição de saúde geral do paciente) → preservados e mantidos na boca, sempre que possível  Observar:

  • Crescimento dos maxilares
  • Posicionamento da língua durante fala e deglutição
  • Guia dentes permanentes
  • Sistema estomatognático
  • Estética do sorriso
  • Eficiência da mastigação  Mesmos princípios da cirurgia em adultos:
  • medidas de biossegurança
  • diagnóstico correto
  • necessidade e oportunidade cirúrgica
  • instrumental e técnica adequada
  • particularidades devem ser levadas em conta → Em criança quando o um dente for indicado para extração, os pais e/ou responsáveis devem ser orientados da necessidade de realiza-lo e das possíveis complicações que poderão ocorrer → Eles deverão permitir a atuação do profissional, autorizando por escrito o procedimento  Indicações → dentes com grande destruição coronária, impossibilitando a realização de tratamento restaurador → dentes com retenção prolongada (passou da época de extração) → raízes residuais → dentes com fratura radicular no terço cervical → dentes com rizólise completa → dentes com lesões periapicais extensas, comprometendo o germe do dente permanente → dente com mais de 2/3 de rizolise e exposição pulpar

→ dentes natais e neotais com grande mobilidade → dentes com bifurcação ou trifurcação comprometida → dentes anquilosados com sucessor permanente (infraoclusão) → dentes com grande reabsorção interna ou externa → dentes com rizolise irregular (uma delas com mais de 2/3 de reabsorção) → alveólise (reaboseçao da tabua óssea vestibular, em decorrência de lesões periapicais extensas, expondo a raiz do dente decíduo afetado)  Contra-indicaçao → transitória: doença da infância, estomatite, infecções Discrasia sanguínea Doenças sistêmicas: problemas cardíacos, renais, diabete → definitiva: dentes localizados em osso irradiado (osteomielite de difícil resolução) Pacientes com processos tumorais malignos (traumatismos pode estimular a proliferação) 1) Fase pré-operatória → É nesse momento que o profissional diagnostica o paciente, realiza os exames complementares, se necessário, avalia o desenvolvimento motor, psíquico e somático da criança, sempre se preocupando com o manejo, que é fundamental no atendimento infantil a) Manejo da criança → É a condição principal para o sucesso do tratamento infantil, que somando a um bom planejamento dos procedimentos e ao domínio da técnica possibilitam uma terapêutica bem sucedida → Ganhar confiança da criança e dos pais é o primeiro passo a ser realizado antes da execução de um procedimento clinico → Nunca falar: sangue, dor, agulha → medo do desconhecido: FALAR-MOSTRAR-FAZER → não é conveniente que a criança veja o que pode lhe causar temor b) Exame Radiográfico → toda exodontia, para o bom andamento da fase de planejamento e acompanhamento cirúrgico necessita de um exame complementar por imagem do dente que será removido → AVALIAR : Anatomia do dente Tamanho e contorno das raízes O grau de divergência e o estágio de crescimento dessas raízes

c) Controle da dor → o controle da dor deve ser realizado através do uso da anestesia local, que é eficaz e fundamental em qualquer intervenção cirúrgica → anestesia terminal infiltrativa: dentes superiores e dentes anteriores inferiores → bloqueio regional do nervo alveolar inferior: dentes posteriores inferiores d) Técnica cirúrgica → SISDESMOTOMIA: permite melhor adaptação do instrumento sem lacerar a gengiva Deslocamento ao redor do dente Desinserçao e rompimento das fibras gengivais → Via alveolar: fórceps e extrator → Via não alveolar: instrumento rotatório e osteotomia FORCEPS → luxação de dentes → coroas parcialmente conservadas → mordentes reduzidos, ponta ativa delicada e cabos longos → ADAPTAÇAO DO FÓRCEPS AO DENTE: Ponta ativa no colo do dente Parede L ou P, depois V Paralelo ao longo eixo do dente Próximo do ápice dentário → Movimento de impulsão: melhora a adaptação do fórceps; desloca o centro de rotação dente para ápice, melhora transmissão → movimento de lateralidade: sentido vestibulolingual, ampliados gradualmente, fibras se rompem e alvéolo dilata, expansão da tabua óssea, deslocar para tabua óssea mais fina – V; palatina – molares inferiores → o uso do fórceps esta contraindicado: dentes com coroa clinica totalmente destruída, quando germe estar alojado entre as raízes dos molares decíduos, possibilidade de fratura do terço apical do dente EXTRATOR → expansão e dilatação do alvéolo → rompimento do ligamento periodontal → luxa os dentes → separa os dentes do osso circundante → remove raízes fraturadas

→ raízes residuais → raízes seccionados cirurgicamente → quando o fórceps esta contraindicado → em dentes decíduos, se o extrator for mal aplicado, pode acabar por lesar os dentes vizinhos e/ou os germes dos dentes permanentes → apunhadura digitopalmar e dedo indicador sobre a haste → posicionado entre a parede do alvéolo e a raiz do dente que será extraído, introduzido o mais profundamente possível, parede alveolar – apoio; ponta ativa do instrumento- voltada dente, força aplicada deve ser na distal e na mesial, risco de fratura da tabua óssea → Movimento de cunha: o extrator é inerido, com a ponta ativa paralela ao longo eixo do dente, então é realizado movimentos de meia rotação, sempre aprofundando essa ponta ativa gradualmente para o interior do alvéolo → Movimento de alavanca: o extrator é inserido, apoiando a ponta ativa do instrumento na crista óssea alveolar, em seguida, fazem-se movimentos como se fosse jogar o dente para cima → Movimento de sarilho: o extrator é inserido, de forma perpendicular ao longo eixo desse dente, sendo que o cabo, nesse caso, funciona como um eixo e a sua ponta ativa como uma roda, que eleva o dente ao se realizar um movimento de rotação INSTRUMENTO ROTATORIO → é utilizado para odontosecção → Diminuir a resistência no momento de remoção dente → Dente decíduo anquilosado → Dente multirradicular divergente → Dente decíduo que alojam o germe do permanente Odontosecção → instrumento rotatório → broca tronco cônica diamantada → Sob refrigeração e em alta rotação → Sentido vestibulolingual → Separando a raiz mesial da distal Osteotomia → acesso de dentes não irrompidos → dentes anquilosados → não é de pratica para dentes decíduos → manobra incomoda para criança

→ falta de visualização com campo operatório → despreparo do profissional → trauma de mordedura; fratura coronária e radicular, sangramento abundante (hemorragia); deslocamento/remoção acidental do germe; aspiração e deglutição de dentes 3) Fase pós-operatória É quando o profissional estabelece os cuidados que os pais e a criança devem ter, de acordo com o tipo e o andamento da intervenção cirúrgica, e se há necessidade de medicação após a exodontia Recomendações: → preservar o alvéolo Cuidados para não morder lábios e bochecha Exposição ao sol Exercícios que exija esforço físico Sangramento Dor Bochechos Alimentação (dieta fria e liquida) Terapia medicamentosa O pós operatório segue o princípio básico de qualquer cirurgia, como o controle de edema, de dor e imobilização do tecido Terapia medicamentosa → Analgésico: paracetamol 200mg/ml – 1 gota/kg (6/6h) Dipirona sódica 500mg/ml – ½ gota/kg (6/6h) → Antibiótico: amoxicilina (suspensão) 250mg/5ml -40mg/kg (8/8h/7 dias) Alérgicos a penicilina: azitromicina 200mg – 20mg/kg (1x/dia/3dias) Clindamicina (suspensão) 250mg – 20mg/kg/dia (8/8h/7 dias)

CONTINUAÇAO AULA ACACIO

Quadrihélice Indicação: → mordida cruzada posterior, principalmente bilateral → Sem envolvimento esquelético (não é para maxila atresica) → Principalmente dentaria, para corrigir a inclinação axial dos dentes posteriores → Mordia cruzada unilateral: mais dentes na ancoragem do que no lado em que se espera o movimento; diferentes comprimentos de braços no arco em “W” ou quadrihélice; arco lingual inferior + elástico cruzados; aparelho removível com corte assimétrico  Expansão Ortopédica da maxila → agir na sutura palatina mediana → expansão rápida da maxila esquelética → disjunção maxilar → disjunção ortopédica da maxila → atresia do arco dentário superior (esquelético) → qual abordagem terapêutica?

  1. Tipo HAAS → banda cimentada no 1MP ou 2MD → dividido em duas metades, e o parafuso abre a sutura palatina → ancoragem mucodentossuportada → aparelho fixo, pois é cimentado com ionômero de vidro → corrigir mordida cruzada posterior esquelética
  2. Tipo HAAS modificado → apoiado em três ou quatro dentes de cada lado, até o canino decíduo
  3. Tipo HYRAX modificado → ancoragem dentossuportado → cimentado no 1MP ou 2MD → é soldado → corrigir mordida cruzada posterior esquelética
  4. Aparelho disjuntor de McNamara → colado com recobrimento oclusal → ancoragem dentossuportado → fixo