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Experiencia com Choque Inelástico, Trabalhos de Física

Experiencia para comprovar o choque inelástico com uma experiencia realizada em laboratório

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 05/03/2020

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
Campus São Paulo
Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial
Choque Inelástico
Disciplina: Laboratório de Física I
Sala: 323
Bancada: 2
Integrantes:
Bruno Alves Martins - SP3037665
Eduardo Ferreira Silva SP3034526
Eric Dutra de Oliveira-SP3037541
Vinicius Ansanello - SP3035671
Vinicius Belo Elias- SP3040534
Professor: Gustavo Killner
Data do experimento: 05.11.2019
São Paulo,
Novembro de 2019
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo –

Campus São Paulo

Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial

Choque Inelástico

Disciplina: Laboratório de Física I

Sala: 323

Bancada: 2

Integrantes:

Bruno Alves Martins - SP 3037665

Eduardo Ferreira Silva – SP

Eric Dutra de Oliveira-SP

Vinicius Ansanello - SP

Vinicius Belo Elias- SP

Professor: Gustavo Killner

Data do experimento: 05. 11.

São Paulo,

Novembro de 201 9

Índice

  • RESUMO
  • INTRODUÇÃO TEÓRICA
  • PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
  • RESULTADOS
  • DISCUSSÃO, ANÁLISE E CONCLUSÃO
  • REFERÊNCIAS

Introdução Teórica

As colisões são interações entre corpos em que um exerce força no outro como por exemplo em um jogo se sinuca quando uma bola acerta outra. Em um sistema mecanicamente isolado as forças internas são maiores que as externas então coisas como o atrito podem ser desconsiderados. Uma colisão com dois corpos apoiados numa superfície plana e horizontal com movi- mentos na mesma direção é chamada de colisão unidimensional frontal. Temos quatro tipos de choques: choque perfeitamente elástico que é quando após a colisão os corpos seguem separados com velocidades diferentes e não a perda de energia cinética, no choque parcial- mente elástico o mesmo ocorre porém a perda de energia, temos também o choque perfeita- mente inelástico onde após a colisão os corpos seguem juntos com a mesma velocidade e não a perda de energia e no choque parcialmente inelástico que ocorre o mesmo com perda de energia. No momento da colisão entre dois corpos podem ocorrer perda de energia por aquecimento, deformação ou pelo som provocado pelo impacto e jamais haverá ganho de energia. Através da observação de uma colisão de dois corpos em um trilho de ar e cronome- trada com o auxílio de sensores conectados a um temporizador realizada por cinco alunos pertencentes ao primeiro semestre do curso de Tecnologia em Automação Industrial do Insti- tuto Federal de São Paulo – Campus, São Paulo, foi possível compreender melhor o fenô- meno da colisão inelástica. Além da observação foram utilizados cálculos para conferir o mo- mento linear, que seria a quantidade de movimento do corpo para conferir se houve perda de energia. A fórmula (1) usada para descobrir a velocidade média do sistema antes e depois do choque consiste na variação da distância sobre a variação de tempo:

A fórmula ( 2 ) foi utilizada para determinar o momento linear inicial do sistema que seria a soma do produto da multiplicação das massas de cada corpo pela sua respectiva veloci- dade:

A fórmula ( 3 ) se refere ao momento linear após o choque entre as massas sendo a mesma que a anterior, mas com novos valores:

𝑝⃗ ′^ = 𝑚⃗⃗⃗ 𝑣′ 1 + 𝑚⃗⃗⃗ 𝑣 2

Com a fórmula (4) poderemos descobrir a variação do momento linear sendo o de depois da colisão menos o de antes:

∆𝑝 = 𝑝′^ − 𝑝

Resultados Os valores de tempo e distância de cada teste foram tabelados conforme a tabela 2 abaixo. Além disso foi realizado uma média dos valores para serem usadas na fórmula (1) e obter a velocidade média do sistema antes e depois da colisão. Tabela 2: Tempo, distância e velocidade Nº de medidas Inicial (Antes da colisão) Final (Após colisão) 1º intervalo 2º intervalo X1 – X0 t1 – t0 X2 – X1 t2 – t 1 63 cm 0,637 s 38 ,3 cm 0,933 s 2 63 cm 0,708 s 38 ,3 cm 1,052 s 3 63 cm 0,831 s 38 ,3 cm 1,263 s 4 63 cm 0,725 s 38 ,3 cm 1,049 s 5 63 cm 0,845 s 38 ,3 cm 1,551 s Valor Médio 63 cm 0,7492 s 38 ,3 cm 1,1696 s Velocidade Média 0,840 9 m/s 0,3274 m/s É de se observar que a distância é um valor fixo pois os sensores não foram movidos em nenhum dos testes. Após a colisão apesar da distância ser menor, o tempo para percorrer aumentou, ou seja, o carrinho perdeu velocidade e isso é confirmado no cálculo realizado, e como comentado anteriormente tivemos uma variação nos tempos mesmo a distância sendo a mesma por causa da flexibilidade da mola. Com os resultados das fórmulas (2), (3) e (4) foi possível montar a tabela 3 e 4 onde é mostrado as massas e velocidades de cada carrinho antes e depois da colisão além do mo- mento linear e de sua variação conforme o choque. Tabela 3: Dados de antes da colisão Inicial (antes da colisão) 1º intervalo 𝑣 1 𝑚 1 𝑣 2 𝑚 2 p 0,8409 m/s 0,257kg 0 m/s 0,247 kg 0,2161113 kg.m/s Tabela 4: Dados de depois da colisão Final (após a colisão) 2º intervalo 𝑣′ 1 𝑚 1 𝑣 2 ′^ 𝑚 2 p’ (^) ∆𝑝 0,3274 m/s 0,257 kg 0,3274 m/s 0,247kg 0,1650096 kg.m/s (^) - 0,0511017 kg.m/s

Discussão Análise e conclusão

Após analisar todos os procedimentos e realizar os cálculos necessários pode-

se afirmar que foram obtidos dados concretos sobre o experimento em questão. É

possível observar que o choque realizado foi parcialmente inelástico, o que é compro-

vado pelos gráficos. O teste foi realizado mais de uma vez para garantir uma maior

precisão e por causa da variação do impulso tivemos essa perda no momento linear

assim resultando em um momento linear médio negativo de – 0,0511017 kg.m/s. Não

houve erro nas medições de tempo por se tratar de sensores podemos dizer que a

medição é bem precisa, todos os cálculos foram revisados e comprovados.

Qualquer ação de um agente externo sobre um corpo que constitui o sistema é

definida como força externa. As forças de interação entre os corpos que constituem o

sistema são determinadas como forças internas. Em uma colisão entre dois veículos,

por exemplo, os móveis são considerados como o sistema, e as forças geradas a partir

da colisão são forças internas, existentes por meio da interação entre os objetos cons-

tituintes do sistema. Um sistema só é considerado conservativo se não existir ação de

forças externas, portanto, para um sistema conservativo, o impulso é nulo. Tendo isso

em vista, podemos escrever que a quantidade de movimento final de um sistema deve

ser exatamente igual à sua quantidade de movimento inicial.