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Opióides Fármacos Utilizados no Tratamento de Doenças Respiratórias Anti-inflamatórios Farmacologia do Trato Gastrointestinal
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Opióides
Morfina IM, SC, IV Metabolização hepática – conjugação com glicuronídeo; formação de metabólitos ativos 90% excretado por via renal – Atenção aos pacientes com IRA! Sedação versus disforia/hiperexcitabilidade -Relacionado a distribuição dos receptores opióides em certas regiões do cérebro, independente da farmacocinética do opióide -Maior número de receptores opióides presentes no cérebro das espécies que sedam Náuseas e vômito -Suínos e aves – sem efeito emético -Cães – potente efeito emético Midríase/miose (espécie dependente) Bradicardia Vasodilatação (liberação de histamina, quando administrado IV)
Metadona •Analgesia dose dependente •Potência similar à da morfina •Não induz vômito •Não induz liberação de histamina •Duração de ação: 2 – 6 horas
Meperidina •Analgesia dose dependente •Potência 10x menor que a da morfina •Liberação de histamina (via intravenosa rápida) •Duração de ação: 1 – 2 horas •Não induz vômito
Fentanil •Analgesia dose dependente – duração de ação: 20 a 30 min (bolus IV) •100 a 200x mais potente que a morfina •Não induz liberação de histamina, nem vômito •Atenção a depressão respiratória e bradicardia (período intra operatório) •Coindutor •Analgesia no pós operatório: IC ou adesivos transdérmicos
Butorfanol •Potência 5x maior que a morfina •Eficácia analgésica limitada – efeito teto •Menor incidência de efeitos colaterais (depressão respiratória e constipação) •Reversor disforia/excitação e depressão respiratória causada pelos agonistas totais •Analgesia discreta (1 – 2 horas)
Nalbufina •Se assemelha clinicamente ao butorfanol (duração mais prolongada) •Analgesia suave acompanhada de sedação •Humanos - uso mais comum do que o butorfanol •Menor incidência de efeitos colaterais (depressão respiratória e constipação) •Reversor disforia/excitação e depressão respiratória causada pelos agonistas totais
Buprenorfina •Potência analgésica 30x maior que a morfina •Período de latência longa e duração prolongada •Menor tendência a causar efeitos colaterais •Duração de ação: 8 horas •Efeito teto •Analgesia pós operatória
Tramadol •Mecanismo de ação opioide e não opioide (opioide misto?) •Potência e eficácia similares a meperidina •Uso para prescrição pós operatória •Duração de ação: 4 a 6 horas (até 8 horas)
Naloxona
•Antagonista competitivo de TODOS os receptores opióides •Reverte TODOS os efeitos – inclusive os desejáveis!!
◼ Butorfanol
Broncodilatadores
Amplamente indicados na medicina veterinária – fase inicial da asma brônquica, e para evitar o aparecimento da broncoconstrição
☻ Agonistas β–adrenérgicos ☻ Metilxantinas (teofilina) ☻ Anticolinérgicos (atropina, glicopirrolato)
◼ Broncodilatadores – Agonistas β-adrenérgicos ◼ Mecanismo de ação
◼ Salbutamol (Aerolin®)
◼ Terbutalina (Bricanyl®)
Ambos são agonista seletivo β2 (relaxamento da musculatura lisa principalmente nos tecidos brônquicos, uterinos e vasculares)
— São improváveis os efeitos cardioativos diretos. No entanto, deve-se ter cuidado em pacientes que possam ter aumento da sensibilidade a agentes adrenérgicos (doença cardíaca preexistentes, diabetes mellitus, hipertireoidismo, hipertensão e transtornos convulsivos) — O uso com anestésicos inalatórios pode predispor o paciente a arritmias cardíacas ▪ Efeitos adversos: tremores, alterações de pressão arterial ▪ Contra-indicados: fêmeas em fase de parição
◼ Metilxantinas ▪ Metilxantinas de ocorrência natural, farmacologicamente ativas: teofilina, teobromina e cafeína (relativamente insolúveis) ► Aminofilina (Aminofilina®): complexo etilenodiamina da teofilina
▪ Vantagem da teofilina sobre os outros broncodilatadores – aumento na força dos músculos respiratórios (decréscimo do trabalho associado à respiração)
▪ VO, IV (emergência, sempre diluído e em infusão lenta)
▪ Teofilina – baixo índice terapêutico! Atenção ao aparecimento dos efeitos tóxicos!!! ▪ Efeitos adversos: excitação do SNC, alterações no TGI, estimulação cardíaca e aumento da diurese ▪ Equinos
Anticolinérgicos ▪ A principal inervação do músculo liso brônquico se faz através do SNA parassimpático, produzindo broncoconstrição (broncoespasmo) ▪ Anticolinérgicos – antagonistas competitivos dos receptores colinérgicos muscarínicos = broncodilatação ▪ Atropina, glicopirrolato ▪ Diversos efeitos indesejáveis: taquicardia, midríase e depressão do SNC ▪ Uso por via sistêmica limitado; aerossol
Descongestionantes
Indicados para o tratamento sintomático de rinites ou sinusites alérgicas e virais ♦ Anti-histamínicos (Hidroxizina, Loratadina, Difenidramina) ♦ Agonistas α1-adrenérgicos (Efedrina)
*Como opção pode-se utilizar lavagem com solução fisiológica (associada ou não a N-acetilcisteína)!
♦ Anti-histamínicos (Hidroxizina, Loratadina, Difenidramina) ◼ Histamina – broncoconstrição – tosse Mecanismos de ação
◼ Agonistas α1-adrenérgicos (Efedrina, Pseudoefedrina) Agonistas α1-adrenérgicos causam vasoconstrição, promovendo redução do fluido exsudato Administração sistêmica – estimulação do SNC, hipertensão, alterações cardíacas, alteração na drenagem do humor aquoso e retenção urinária SEMPRE QUE POSSÍVEL administrar por via tópica!!!
Anti-inflamatórios
♦ Esteroidais e Não Esteroidais ◼ Objetivos
-Alívio da tosse – por inibição de alguns efeitos dos mediadores da inflamação (prostaglandinas)
Farmacologia do Trato Gastrointestinal
Fármacos utilizados para inibir ou neutralizar a secreção de ácido gástrico 0 Protetores de mucosa 0 Antieméticos e antinauseantes 0 Eméticos
Antagonistas do receptor da histamina (H2)
✔ Inibidores competitivos dos receptores histamínicos (H2) nas células parietais gástricas – diminuição de 70 a 90% da secreção gástrica ✔ Inibem a secreção de ácido estimulada pela histamina e pela gastrina; a secreção da pepsina também cai com a redução de volume do suco gástrico ✔Ranitidina e nizatidina também são utilizados como pró-cinéticos (↑ motilidade gastrointestinal)
— Cimetidina – inibe o citocromo P450 e pode retardar o metabolismo de vários fármacos (anticoagulantes orais e antidepressivos tricíclicos)! — Cimetidina, ranitidina e famotidina IV – arritmias cardíacas transitórias podem ocorrer — O aumento do pH intragástrico associado a administração destes fármacos pode reduzir a absorção dos fármacos que requerem meio ácido para dissolução e absorção, como o cetoconazol
Inibidores da bomba de prótons
via secretora de ácido ✔ Reduzem as secreções de ácido gástrico basal e a estimulada por alimentos ✔ Administração VO – cápsulas (pois degrada rapidamente em pH baixo). Também em preparações injetáveis Efeitos adversos incomuns
— Inibição das enzimas hepáticas P450 – diminuindo a depuração hepática de alguns fármacos (p. ex., diazepam) — Fármacos que requerem um baixo pH para a absorção ótima ( p. ex., cetoconazol, ampicilina) podem ter absorção reduzida, já que o omeprazol aumenta o pH gástrico
Antiácidos
✔ Bicarbonato de sódio ✔ Sais de magnésio (laxante) e alumínio (constipante) – misturas
Protetores de mucosa
Alguns agentes, denominados citoprotetores, aumentam os mecanismos endógenos de proteção
da mucosa e/ou proporcionam uma barreira física sobre a superfície da ulcera
-Quelato de bismuto
-Sucralfato (Sucrafilm®)
✔ VO
✔ Estimula a defesa da mucosa e mecanismos reparadores, possivelmente relacionados a
estimulação das prostaglandinas locais
✔ Reduz a absorção de outros medicamentos: teofilina, tetraciclina, digoxina, amitriptilina (não
administrar dentro de 2 horas após a administração do sucralfato)
-Misoprostol (Cytotec®)
✔ Análogo sintético da PGE1. Efeito colateral: aumento da motilidade uterina e intestinal
Antagonistas da dopamina e 5-HT serotoninérgicos Metoclopramida (Plasil®), Bromoprida (Digesan®)
✔ Bloqueio dos receptores dopaminérgicos da ZQG e 5-HT serotoninérgicos; também evitam o
vômito induzido por estímulos que atingem diretamente o centro do vômito
✔ IM, SC, VO, IV
-Alterações mentais, de hiperatividade a depressão mental
-Deve ser usada com cautela em animais com distúrbios convulsivos e com insuficiência renal
(pois reduz o fluxo renal)
-Não deve ser usada quando suspeita-se de hemorragia, obstrução ou perfuração
gastrointestinal
Antagonista dos receptores da neurocinina 1 (NK1) Citrato de maropitant (Cerenia®)
✔ Bloqueia a ação farmacológica da substância P (neurotransmissor-chave envolvido no vômito)
no receptor NK1, no SNC
VO, SC
✔ Prevenção e tratamento de êmese e cinetose nos cães
✔ Interações medicamentosas significativas são improváveis de ocorrer
Eméticos
✔ Indicados principalmente nas situações de intoxicação – impedir ou reduzir a absorção do
agente tóxico ingerido que ainda esteja presente no estômago
✔ A êmese não ocorre em algumas espécies animais: equinos, ruminantes, roedores, cobaias,
coelhos!!!
✔ Os eméticos podem ser irritantes ou de ação central
☻Soluções a 1% de sulfato de cobre ou sulfato de zinco
☻Ipeca
☻Água oxigenada 10 V (1 a 2 ml/kg) – VO
☻Apomorfina (VO, parenterais, saco conjuntival)
☻Xilazina – principalmente em gatos (0.05 mg/kg)