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Farmacologia do Diabetes - conteudo teórico
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Regulação fisiológica e farmacológica da homeostasia da glicose. Os carboidratos complexos da dieta são degradados a açúcares simples no trato GI, sob a ação de glicosidases. A seguir, os açúcares simples são absorvidos pelas células epiteliais GI e transportados no sangue. A glicose no sangue é captada por todos os tecidos metabolicamente ativos do corpo. Nas células do pâncreas, o metabolismo da glicose aumenta os níveis de ATP citosólico, que estimula a secreção de insulina. Em seguida, a insulina atua sobre receptores de insulina na membrana plasmática dos tecidos-alvo (músculo, tecido adiposo, fígado), aumentando a captação de glicose e o seu armazenamento na forma de glicogênio ou triglicerídios. A glicose também é captada por outras células e tecidos para suprir o metabolismo. Nas células musculares, a insulina promove o armazenamento da glicose sob a forma de glicogênio. Nas células adiposas, a insulina promove a conversão da glicose em triglicerídios. O receptor ativado pelo proliferador peroxissômico (PPAR ) também promove a conversão da glicose em triglicerídios nas células adiposas. Nas células hepáticas, a insulina promove o armazenamento da glicose sob a forma de glicogênio. O glucagon promove tanto a gliconeogênese quanto a conversão do glicogênio em glicose; a glicose gerada pela gliconeogênese ou a partir do glicogênio é transportada da célula hepática para o sangue. Observe que a glicose proveniente dos carboidratos complexos da dieta e a insulina secretada pelas células do pâncreas chegam ao fígado em altas concentrações através da circulação porta (não ilustrada). As intervenções farmacológicas que diminuem os níveis de glicemia incluem: inibição das ␣-glicosidases intestinais; administração de insulina exógena; uso de sulfoniluréias ou meglitinidas para aumentar a secreção de insulina pelas células ; e uso de biguanidas ou tiazolidinedionas para aumentar a ação da insulina no fígado e nas células adiposas, respectivamente. Os compostos miméticos do GLP-1 diminuem os níveis de glicemia através de vários mecanismos complementares (não indicados). O diazóxido inibe a secreção de insulina pelas células do pâncreas.
Afeta o Ciclo de Cori que é o ciclo de conversão de glicose em lactato nos músculos e depois do lactato em glicose no fígado. Por isso deve evitar em pacientes com hepatopatia, insuf. Cardíaca, respiratória, infecção, nefropatia e consumo excessivo de álcool. Também são úteis no tratamento de SOPC. Inibidores da Absorção Intestinal: Inibidores da a-Glicosidase “Bloqueadores de amido” Acarbose e Miglitol DM São análogos de carboidratos, que se ligam a a-GLD com muito mais afinidade, inibindo reversivelmente as a-GLD (maltase, sacarase e glicoamilase), com isso, aumentam o tempo de absorção = Níveis mais baixos de glicose pós-prandial. E aumentam a área de superfície intestinal para absorção para ser mais lenta. Não estimulam a liberação de insulina, nem aumentam a sensibilidade a ela* São ingeridos antes das refeições para ser efetivo. A acarbose é pouco absorvida , é biotransformada primariamente pelas bactérias intestinais, e alguns dos seus metabólitos são absorvidos e excretados na urina. O miglitol é muito bem absorvido , mas não tem efeitos sistêmicos. Ele é excretado inalterado pelos rins.
Reposição de Insulina: Exógena Único tratamento p/ DM1 e tbm pode ser usada na DM insulina regular de ação curta, é idêntica à insulina endógena + íons zinco para obter estabilidade. insulina lispro de ação ultra-rápida, assemelha-se à insulina regular com exceção de uma seqüência de dois aminoácidos (lisina e prolina)e oferece flexibilidade pois pode ser injetada minutos antes de uma refeição. insulina NPH (protamina neutra Hagedorn) de ação intermediária, é combinada com protamina que prolonga o tempo para a absorção da insulina. insulina ultralenta de ação longa, é uma suspensão cristalina de insulina e zinco em tampão de acetato que retarda o início de ação da insulina. insulina semilenta é semicristalina ou “amorfa” e de ação curta. insulina lenta é uma combinação de insulina cristalina (isto é, ultralenta) e semicristalina (isto é, semilenta) e zinco em suspensão em tampão de acetato. Tem ação intermediária. insulina glargina é uma insulina regular em que uma glicina substitui uma asparagina o que torna a pKa da insulina mais neutra, diminuindo a velocidade de sua absorção, tendo ação longa A insulina exógena é administrada para substituir a falta de secreção de insulina no DM1 ou para suplementar a secreção insuficiente de insulina no DM2. . O principal perigo da insulinoterapia é o de que a administração de insulina na ausência de ingestão adequada de carboidratos pode resultar em hipoglicemia. Em pacientes com DM2, a resistência à insulina é mais grave no músculo e no fígado do que nas células adiposas. Por isso, a insulina deposita calorias no tecido adiposo, e a insulinoterapia pode resultar em ganho de peso. Como a insulina é uma proteína sujeita a rápida degradação no trato GI, não é efetiva como agente oral, então é administrada por via parenteral, tipicamente com injeção subcutânea com deposição do hormônio. Quanto mais rápida a absorção, mais rápido o seu início de ação e mais curta a duração de ação. Os esquemas de insulina —são individualizados e ajustados a cada dia, de acordo com a atividade do paciente, o tamanho e a composição das refeições e os níveis de glicemia.