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Guias e Dicas
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Hormônios em Animais: Uma Abordagem Completa, Notas de estudo de Farmacologia

Resumo de estudos sobre farmacologia veterinária do sistema endócrino. Engloba tópicos como: uso terapêutico dos glicocorticoides, mineralocorticoides, inibidores dos esteroides adrenais, diabetes e insulina, hormônios da tireoide, hipocalcemia, sistema reprodutor, estrógenos, progesterona, testosterona, receptores opioides, eicosanoides, prostalgina, aines, princípios anestésicos, estágios da anestesia, anestésicos locais, toxicologia, tecido hepático, toxicidade local e sistêmica,vias e locais de exposição, alvos enzimáticos, teste de toxicidade, anti-inflamatórios não esteroidais.

Tipologia: Notas de estudo

2022

À venda por 04/06/2024

nicks-morandi
nicks-morandi 🇧🇷

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FARMACOLOGIA
Sistema Endócrino:
Hormônios são pequenas moléculas ou proteínas,
produzidas em um tecido e liberadas na circulação.
Eles coordenam atividades metabólicas como:
pressão sanguínea, fome, volume sanguíneo.
Polipeptídeo é um hormônio de crescimento bovino
que produz somatomedinas. É de uso terapêutico
para estimular a produção de leite e alguns de seus
efeitos são: crescimento de tecidos, aumento da
captação de glicose.
Pode causar hipertermia, edema, anemia, gestação
mais curta.
O ACTH é usado para insuficiência adrenal que atua
controlando a velocidade de síntese de proteínas.
Uso terapêutico dos glicocorticoides:
De ação curta: uso tópico, ação intermédia: controle
de alergia, ação longa: alívio de hipersensibilidade.
Usados para tratar prurido e inflamações causadas
por alergias.
Mineralocorticoides:
Fludrocortisona usado na reposição de
mineralocorticoides no hipoadrenocorticismo.
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FARMACOLOGIA

Sistema Endócrino: Hormônios são pequenas moléculas ou proteínas, produzidas em um tecido e liberadas na circulação. Eles coordenam atividades metabólicas como: pressão sanguínea, fome, volume sanguíneo. Polipeptídeo é um hormônio de crescimento bovino que produz somatomedinas. É de uso terapêutico para estimular a produção de leite e alguns de seus efeitos são: crescimento de tecidos, aumento da captação de glicose. Pode causar hipertermia, edema, anemia, gestação mais curta. O ACTH é usado para insuficiência adrenal que atua controlando a velocidade de síntese de proteínas. Uso terapêutico dos glicocorticoides: De ação curta: uso tópico, ação intermédia: controle de alergia, ação longa: alívio de hipersensibilidade. Usados para tratar prurido e inflamações causadas por alergias. Mineralocorticoides: Fludrocortisona usado na reposição de mineralocorticoides no hipoadrenocorticismo.

O uso continuo pode causar retardo na cicatrização da ferida, miopatias, edema, degeneração no fígado do cão. Animais diabéticos, gestantes, com queimaduras não podem usar essa droga. Inibidores dos esteroides adrenais: Mitotano: Usado na síndrome de cushing, possui ampla lista de efeitos adversos. Cetoconazol: Inibe a esteroidogênese adrenal. Diabetes: Cães e gatos com mais de 7 anos. Diabetes insulino dependente (did): Sem secreção de insulina pelas células. Mais comum em cães. Diabetes não insulino dependente (Dnid): pode ou não ser obeso, pode evoluir para did. Mais comum em gatos. Insulina: Efeitos adversos: Hipoglicemia: taquicardia e fome que resultam da liberação de adrenalina. Choque insulínico pode causar sequelas no SNC, convulsão e coma. Hormônios tireoidianos:

Hormônio lutenizante (LH) Hormônio folículo estimulante (FSH). Em machos: LH: aumenta a síntese de testosterona FSH: promove espermatogênese. Em fêmeas: LH: estimula a ovulação FSH: aumenta a síntese do estrogênio. Gonadorelina: tratamento de cistos foliculares. Estrógenos: secretado por ovários, testículos, Tem como função estimulo e manutenção do trato reprodutor, dilatação cervical, crescimento de glândulas mamarias. Usado para cópula indesejada para cães, correção de anestro em vacas. Pode causar prolapso vaginal e retal, aborto, cisto, fratura óssea. Não é indicado na gestação. Progesterona: secretada pelo corpo lúteo e placenta. Promove crescimento glandular. Em éguas é usado para prolongar a fase lutea. É contraceptivo para cadelas. Pode causar hiperplasia do endométrio. Andrógenos:

Testosterona: produzida no testículo e córtex. Usado para o tratamento de impotência e infertilidade. Diidrotestosterona: produzida nos tecidos alvo. Ocitócicos uterinos: indutores de parto ou aborto. Facilita o transporte de espermatozoide no trato genital da fêmea. Dor: Receptores opioides: Receptor mu: estimula analgesia, causa euforia, sedação, depressão. Receptor Kappa: analgesia espinal, sedação leve. Receptor delta: analgesia e modulação dos receptores mu. Usados para dores aguda (parto, cirurgia), câncer, doenças terminais. Eicosanoides: ativam a fosfolipase A2. Ocorre liberação de ácido araquidônico. Prostalginas e derivados: sobre os músculos lisos causa contração de vasos sanguíneos, no SNC e periférico promove febre, sono e diminuição de noradrenalina.

Cetamina: anestesia dissociativa, aumento do debito cardíaco. Anestésicos locais: Bloqueiam a condução nervosa e sensibilidade da dor sem a perda da consciência. São usados para cirurgias, alivio de dores intensas. Absorção: injetável- intercostal – epidural – plexos

  • periférica – subcutânea. Local de ADM: Tópica: sobre a pele ou mucosa, em forma de pomada ou spray. Infiltração: injetado em pequenas quantidades (via SC, IM). Perineural: bloqueio da condução do nervo do local da cirurgia. Espinal: paralisia temporária do canal espinal. Toxicologia: Xenobiótico: substancia estranha ao organismo. Toxinas: produzidas por seres vivos: fungos, bactérias, plantas. Animais peçonhentos injetam toxinas e animais venenosos apenas secretam.

Reações idiossincráticas: reação anormal a uma substancia. Efeitos tóxicos imediatos: ocorre logo após a adm única. Efeitos tóxicos retardados: após algum tempo. Efeitos tóxicos reversíveis e irreversíveis: depende de regeneração do tecido. Tecido hepático: alta capacidade de regeneração (reversível). SNC: as células não podem ser substituídas (irreversível). Toxicidade local e sistêmica: Efeito local: no sitio de primeiro contato. Efeito sistêmico: absorção e distribuição a partir do ponto de entrada para um local distante. Órgãos alvo: SNC, rins, fígado. Vias e locais de exposição: Gastrintestinal – ingestão Pulmonar – inalatória Cutânea – sob a pele Parenterais – injetáveis Ao ser injetado diretamente na corrente sanguínea a resposta é mais rápida.

Proteínas transportadoras: cocaína, glicosídeos cardíacos. Neurotransmissão: alcaloide, toxina botulínica. Relação dose-resposta: 1 individual ou graduada e 2 população ou quantal. Dose limite: dose abaixo onde a probabilidade de um indivíduo responder é zero. A maioria dos efeitos tóxicos existem para a dose- resposta individual. 1-A resposta é devido ao produto químico adm. 2-A magnitude da resposta está relacionada a dose. 3-Existe um método qualitativo de medida e meio precisos de expressar a toxicidade Teste de toxicidade: Letalidade aguda: camundongos e ratos. Irritação dérmica: coelhos. Sensibilização: porquinho-da-índia Efeitos adversos da ação farmacológica: Hipotensão postural, sangramento com anticoagulantes, sedação com ansiolíticos. Efeitos que NÃO estão relacionados a ação farmacológica:

Ocorre quando tomado em doses excessivas causando deficiências de enzimas. Anti-inflamatórios não esteroidais: Sinais de apatia, anorexia, regurgitação, êmese. O tratamento quando exposto a altas doses: descontaminação; êmese – carvão ativado – catárticos osmóticos. Tratamento de ulcera com omeprazol. Pacientes com sangramento o melhor é fluidoterapia. Cães toleram até 15 mg de paracetamol enquanto para gatos 1 comprimido é toxico e 2 pode ser fatal. Gatos são sensíveis a ibuprofeno. Em doses repetidas desse fármaco pode causar irritação gastrointestinal e hemorragia. Sulfas: para o tratamento de infecções bacterianas. Em caso de toxicidade aguda pode causar diarreia, fraqueza muscular. Quinolonas: atropatias em animais jovens. Adm em cães de raças pequenas com mais de 8 meses e em raças grandes com mais de 18 meses. Pode ocasionar convulsões, degeneração em retina nos gatos. Avermectina: não atravessa a barreira cérebro-sague. Descontaminação: êmese, lavagem gástrica, carvão ativado, catárticos.

Detergente: usado clara de ovo e carvão ativado no tratamento. Hipoclorito: usado leite ou água no tratamento para promover a diluição. Geralmente é evitado a indução ao vômito e lavagem gástrica. Iodo: adm de solução de amido para tratamento.