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Introdução a farmacologia, resumo de Farmacocinética e farmacodinâmica
Tipologia: Resumos
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❖ Farmacologia: estudo dos efeitos das substâncias químicas sobre a função dos sistemas biológicos resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico (medicamento); ❖ Fármaco: qualquer substância que altera a função biológica por meio de suas ações químicas. Na maioria dos casos, a molécula do fármaco interage como um agonista (ativador) ou antagonista (inibidor) com uma molécula-alvo, chamada de receptor. FARMACOCINÉTICA: ❖ Estuda o movimento da droga no organismo; ❖ Processos farmacocinéticos:
❖ É a transferência de um fármaco desde o seu local de administração até a circulação sanguínea. ❖ A velocidade e a eficiência da absorção vai depender entre outros fatores da via de administração.
Transporte ativo: é seletivo, requer gasto energético e pode envolver transporte contra gradiente de concentração. ❖ O pH desempenha um importante papel na:
**_- Absorção e transporte ao sítio de ligação;
❖ A maioria dos fármacos (fármacos estruturalmente específicos) exerce seus efeitos interagindo com receptores (isto é, macromoléculas-alvo especializadas) presentes na superfície ou no interior da célula. O complexo fármaco-receptor inicia alterações na atividade bioquímica e/ou molecular da célula por meio de um processo denominado transdução de sinal; ❖ Mas também pode interagir com íons e esses são chamados de fármacos estruturalmente inespecíficos; ❖ Potência: é uma medida da quantidade de fármaco necessária para produzir um efeito de determinada intensidade. Ou seja, se um fármaco tem uma forte interação com seu receptor e produz uma resposta biológica significativa em baixas concentrações, ele é considerado potente; ❖ Eficácia: é o tamanho da resposta que o fármaco causa quando interage com um receptor. A eficácia depende do número de complexos farmacorreceptores formados e da atividade intrínseca do fármaco (sua capacidade de ativar o receptor e causar a resposta celular). A eficácia máxima de um fármaco (Emáx) considera que todos os receptores estão ocupados pelo fármaco, e não se obterá aumento na resposta com maior concentração do fármaco. A eficácia é uma característica clinicamente mais útil do que a potência, pois um fármaco com maior eficácia é mais benéfico terapeuticamente do que um que seja mais potente. ❖ O índice terapêutico de um fármaco é a relação entre a dose terapêutica e a dose tóxica. Um baixo índice terapêutico significa que há uma pequena margem de segurança entre a dose eficaz e a dose tóxica do fármaco. Fármacos com baixo índice terapêutico pode causar efeitos adversos graves. ❖ Fármacos agonistas: são aqueles que podem se ligar e ativar um receptor para induzir uma reação biológica; ❖ Fármacos antagonistas: são aqueles podem se ligar inibindo a resposta biológica induzida por um agonista; ❖ Essa classe de fármacos só existe para fármacos do SNA; ❖ Agonistas totais: São fármacos que se ligam a um receptor e produz a resposta máxima daquela célula; ❖ Agonista parcial: Mesmo com uma ocupação total dos receptores, produzem uma resposta menor do que os agonistas integrais; Os agonistas parciais não conseguem produzir o mesmo Emáx que o agonista total, mesmo ocupando todos os receptores. ❖ Agonista integral ou pleno: Constituem os agonistas clássicos que, quando em concentrações suficientes, provocam a resposta máxima do receptor. ❖ Agonista inverso: Inativa o receptor constitutivamente ativo. ❖ Antagonismo competitivo reversível: Ocorre quando os antagonista e agonista, se ligam ao mesmo receptor de modo reversível. O antagonista competitivo impede que o agonista se ligue ao seu receptor e mantém esse receptor no estado inativo. ❖ Antagonistas irreversíveis: Antagonistas irreversíveis se fixam de modo covalente ao local ativo do receptor, reduzindo, assim, o número de receptores disponíveis para o agonista. Em contraste com os antagonistas competitivos, o efeito dos antagonistas irreversíveis não consegue ser superado pela adição de mais agonista. ❖ Agonista não competitivo: Bloqueia algum ponto da cadeia de eventos que leva a produção de resposta pelo agonista.