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Introdução à Farmacologia: Conceitos Básicos e Farmacocinética, Resumos de Farmacologia

Introdução a farmacologia, resumo de Farmacocinética e farmacodinâmica

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 20/03/2024

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sofia-barreto-4 🇧🇷

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Júlia Braga Gama II
INTRODÃO À FARMACOLOGIA
Farmacologia: estudo dos efeitos das
substâncias químicas sobre a função dos
sistemas biológicos resultando em um efeito
maléfico (tóxico) ou benéfico
(medicamento);
Fármaco: qualquer substância que altera a
função biológica por meio de suas ações
químicas. Na maioria dos casos, a molécula
do fármaco interage como um agonista
(ativador) ou antagonista (inibidor) com uma
molécula-alvo, chamada de receptor.
FARMACOCINÉTICA:
Estuda o movimento da droga no organismo;
Processos farmacocinéticos:
• Absorção
• Distribuição
Metabolismo/biotransformação de
fármacos
• Excreção/Eliminação
Um fármaco deve ser capaz de alcançar seu
sítio pretendido de ação após administração
por alguma via;
Em vários casos, a molécula do fármaco
ativo é lipossolúvel e estável para ser dada
como tal;
Em outros, contudo, um precursor químico
inativo de imediata absorção e distribuição
deve ser administrado e, então, convertido
ao fármaco ativo;
Esse precursor químico é chamado de
profármaco;
A farmacocinética requer que o fármaco
seja absorvido no sangue a partir de seu
sítio de administração e distribuído para
seu sítio de ação, permeando várias
barreiras que separam esses
compartimentos.
ABSORÇÃO:
É a transferência de um fármaco desde o
seu local de administração até a circulação
sanguínea.
A velocidade e a eficiência da absorção vai
depender entre outros fatores da via de
administração.
• Enteral – Vias oral, retal e sublingual;
Parenteral Vias intramuscular,
subcutânea, intraperitoneal e intravenosa
• Tópica
• Transdérmica
Para que um fármaco possa agir sobre alvos
intracelulares, ele deve ser capaz de
atravessar pelo menos uma barreira
biológica (membrana celular);
Difusão passiva : Os fármacos se difundem
de uma região de alta concentração para
outra de baixa concentração. Como a
membrana celular é lipoide, os fármacos
solúveis em lipídios difundem-se de modo
mais rápido.
Difusão facilitada: Certas moléculas com
baixa lipossolubilidade penetram pelas
membranas mais rapidamente que o
esperado. Uma molécula transportadora na
combina-se de modo reversível com a
molécula substrato e o complexo
transportador-substrato difunde-se
rapidamente através da membrana,
liberando o substrato na superfície
interior. O processo não requer gasto
energético e não pode ocorrer transporte
contra o gradiente de concentração.
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INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA

❖ Farmacologia: estudo dos efeitos das substâncias químicas sobre a função dos sistemas biológicos resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico (medicamento); ❖ Fármaco: qualquer substância que altera a função biológica por meio de suas ações químicas. Na maioria dos casos, a molécula do fármaco interage como um agonista (ativador) ou antagonista (inibidor) com uma molécula-alvo, chamada de receptor. FARMACOCINÉTICA: ❖ Estuda o movimento da droga no organismo; ❖ Processos farmacocinéticos:

  • Absorção
  • Distribuição
  • Metabolismo/biotransformação de fármacos
  • Excreção/Eliminação ❖ Um fármaco deve ser capaz de alcançar seu sítio pretendido de ação após administração por alguma via; ❖ Em vários casos, a molécula do fármaco ativo é lipossolúvel e estável para ser dada como tal; ❖ Em outros, contudo, um precursor químico inativo de imediata absorção e distribuição deve ser administrado e, então, convertido ao fármaco ativo; ❖ Esse precursor químico é chamado de profármaco; ❖ A farmacocinética requer que o fármaco seja absorvido no sangue a partir de seu sítio de administração e distribuído para seu sítio de ação, permeando várias barreiras que separam esses compartimentos.

ABSORÇÃO:

❖ É a transferência de um fármaco desde o seu local de administração até a circulação sanguínea. ❖ A velocidade e a eficiência da absorção vai depender entre outros fatores da via de administração.

  • Enteral – Vias oral, retal e sublingual;
  • Parenteral – Vias intramuscular, subcutânea, intraperitoneal e intravenosa
  • Tópica
  • Transdérmica ❖ Para que um fármaco possa agir sobre alvos intracelulares, ele deve ser capaz de atravessar pelo menos uma barreira biológica (membrana celular); Difusão passiva : Os fármacos se difundem de uma região de alta concentração para outra de baixa concentração. Como a membrana celular é lipoide, os fármacos solúveis em lipídios difundem-se de modo mais rápido. Difusão facilitada: Certas moléculas com baixa lipossolubilidade penetram pelas membranas mais rapidamente que o esperado. Uma molécula transportadora na combina-se de modo reversível com a molécula substrato e o complexo transportador-substrato difunde-se rapidamente através da membrana, liberando o substrato na superfície interior. O processo não requer gasto energético e não pode ocorrer transporte contra o gradiente de concentração.

Transporte ativo: é seletivo, requer gasto energético e pode envolver transporte contra gradiente de concentração. ❖ O pH desempenha um importante papel na:

**_- Absorção e transporte ao sítio de ligação;

  • Ligação ao alvo;
  • Excreção;_** ❖ A maioria dos fármacos contém grupos funcionais ionizáveis, em diferentes graus, em pH fisiológico (pH 1,5 a 8,0): Um fármaco terá diferentes perfis de ionização pelo corpo (a ionização influencia diretamente na absorção do fármaco); ❖ A maioria dos fármacos comporta-se como bases ou ácidos fracos e, portanto, existem sob a forma ionizada e não ionizada; ❖ OBS: Quanto mais moléculas não- ionizadas, maior será a absorção!OBS: Os medicamentos que não são tão ácidos para chegar ao intestino precisa de uma quantidade maior em sua formulação; ❖ Biodisponibilidade: é a fração do fármaco inalterado que alcança a circulação sistêmica logo depois da administração por qualquer via; ❖ Ex: No caso de um fármaco administrado por via oral, a biodisponibilidade pode ser menor que 100% por duas razões principais
  • extensão incompleta da absorção através da parede intestinal e eliminação na primeira passagem pelo fígado; ❖ Órgãos os quais o medicamento chega primeiro: são os mais irrigados: coração, pulmão, fígado e rins; ❖ Alguns fármacos são demasiados hidrofílicos ou lipofílicos, para serem absorvidos com facilidade, e sua baixa biodisponibilidade também se deve à absorção incompleta. Se muito hidrofílico, o fármaco não pode atravessar a membrana lipídica celular; se lipofílico demais, o fármaco não é solúvel o bastante para cruzar a camada de água adjacente à célula. ❖ Metabolismo de primeira passagem: ➢ Após a absorção através da parede intestinal, o sangue da veia porta leva o fármaco ao fígado antes da entrada na circulação sistêmica; ➢ Mais comumente, é o fígado o responsável pelo metabolismo antes de o fármaco atingir a circulação sistêmica; ➢ Além disso, o fígado pode excretar o fármaco na bile; ➢ Esses processos contribuem para a redução da biodisponibilidade; ➢ Benefício: quando o medicamento é inativo; ➢ Malefício: quando o medicamento é ativo. ➢ OBS: Os medicamentos administrados pelas vias endovenosa, intramuscular e subcutânea não sofrem efeito de primeira passagem.

❖ A maioria dos fármacos (fármacos estruturalmente específicos) exerce seus efeitos interagindo com receptores (isto é, macromoléculas-alvo especializadas) presentes na superfície ou no interior da célula. O complexo fármaco-receptor inicia alterações na atividade bioquímica e/ou molecular da célula por meio de um processo denominado transdução de sinal; ❖ Mas também pode interagir com íons e esses são chamados de fármacos estruturalmente inespecíficos; ❖ Potência: é uma medida da quantidade de fármaco necessária para produzir um efeito de determinada intensidade. Ou seja, se um fármaco tem uma forte interação com seu receptor e produz uma resposta biológica significativa em baixas concentrações, ele é considerado potente; ❖ Eficácia: é o tamanho da resposta que o fármaco causa quando interage com um receptor. A eficácia depende do número de complexos farmacorreceptores formados e da atividade intrínseca do fármaco (sua capacidade de ativar o receptor e causar a resposta celular). A eficácia máxima de um fármaco (Emáx) considera que todos os receptores estão ocupados pelo fármaco, e não se obterá aumento na resposta com maior concentração do fármaco. A eficácia é uma característica clinicamente mais útil do que a potência, pois um fármaco com maior eficácia é mais benéfico terapeuticamente do que um que seja mais potente. ❖ O índice terapêutico de um fármaco é a relação entre a dose terapêutica e a dose tóxica. Um baixo índice terapêutico significa que há uma pequena margem de segurança entre a dose eficaz e a dose tóxica do fármaco. Fármacos com baixo índice terapêutico pode causar efeitos adversos graves. ❖ Fármacos agonistas: são aqueles que podem se ligar e ativar um receptor para induzir uma reação biológica;Fármacos antagonistas: são aqueles podem se ligar inibindo a resposta biológica induzida por um agonista;Essa classe de fármacos só existe para fármacos do SNA; ❖ Agonistas totais: São fármacos que se ligam a um receptor e produz a resposta máxima daquela célula; ❖ Agonista parcial: Mesmo com uma ocupação total dos receptores, produzem uma resposta menor do que os agonistas integrais; Os agonistas parciais não conseguem produzir o mesmo Emáx que o agonista total, mesmo ocupando todos os receptores. ❖ Agonista integral ou pleno: Constituem os agonistas clássicos que, quando em concentrações suficientes, provocam a resposta máxima do receptor. ❖ Agonista inverso: Inativa o receptor constitutivamente ativo. ❖ Antagonismo competitivo reversível: Ocorre quando os antagonista e agonista, se ligam ao mesmo receptor de modo reversível. O antagonista competitivo impede que o agonista se ligue ao seu receptor e mantém esse receptor no estado inativo. ❖ Antagonistas irreversíveis: Antagonistas irreversíveis se fixam de modo covalente ao local ativo do receptor, reduzindo, assim, o número de receptores disponíveis para o agonista. Em contraste com os antagonistas competitivos, o efeito dos antagonistas irreversíveis não consegue ser superado pela adição de mais agonista. ❖ Agonista não competitivo: Bloqueia algum ponto da cadeia de eventos que leva a produção de resposta pelo agonista.