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Uso de corticoides e surfactantes. Quando serem usados? Mecanismo de ação de ambos.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Bebê que tem risco de desenvolver síndrome respiratória. FORMAS DE TRABALHAR: ESTIMULAR A SÍNTESE DE SURFACTANTE TRATAMENTO DIRETO NA PRODUÇÃO DE SURFACTANTE DO BEBÊ QUANDO EXISTE O RISCO DE PARTO PREMATURO, AVALIA A SEMANA DE GESTAÇÃO DO BEBÊ PARA PODER INSTITUIR O TRATAMENTO.
CONCEITO DE PREMATURIDADE: Abaixo (antes) da 37º semana da gestante. Predisposição da prematuridade: malformação do feto; desenvolvimento de hipertensão na gestação; diabetes; gestação gemelar; parto prematuro anterior; idade extrema das mães; posição da placenta; infecções no trato urinário na gestação; pré-natal mal feito; patologias do útero; uso de drogas. Quando o bebê nasce prematuro, ele pode ter vários problemas no decorrer da vida e um deles é de forma mais imediata: pulmões imaturos, por isso, deve fazer a estimulação ou acelerar a estimulação do pulmão nele.
16ª semana: início do desenvolvimento pulmonar Diferenciação em pneumócitos, quando começa a ter a formação do pulmão. 26ª semana: Começa a diferenciação dos Pneumócitos Pneumócitos tipo I (célula epiteliais de revestimento recobrem o alvéolo) e tipo II (células paralelas ao tipo I células produtoras de surfactante) 35ª semana: máxima produção de surfactante; sistema pulmonar já feito. Fatores essenciais para o desenvolvimento normal dos pulmões Voluma adequado do líquido amniótico forma que o bebê tem de respirar (aspira o líquido amniótico), essa força de aspiração do líquido auxilia no enrijecimento dos músculos do pulmão e ter o desenvolvimento pulmonar o Quando nasce esse líquido amniótico é eliminado pela boca e pelo nariz após o nascimento, ou cai no sistema linfático, ou pelos capilares pulmonares são absorvidos ASSIM ELIMINA O LÍQUIDO DO PULMÃO E PASSA A RESPIRAR. Espaço torácico adequado para o crescimento pulmonar caixa torácica formada, para que o pulmão tenha espaço para poder evoluir Movimentos respiratórios fetais Retirada do líquido: Pela boca e pelo nariz (devido a compressão do tórax na passagem pelo canal do parto) Pelos vasos pulmonares linfáticos Pelos capilares pulmonares
Surfactante produzido pelos Pneumócitos tipo II = funciona como um detergente = diminui/reduz a tensão superficial dentro dos alvéolos. REDUZ A TENSÃO SUPERFICIAL DENTRO DOS ALVEOLOS, IMPEDINDO SEU COLAPSO NA EXPIRAÇÃO. Constituídos por: fosfolipídios, proteínas e íons. Como se fosse detergente. GERA TENSÃO/ PRESSÃO FÍSICA QUE NÃO DEIXA O ALVEOLO COLABAR. Inspiração surge tensão superficial alvéolo vai fechar quando expira o ar; na expiração gera o Colabamento, como se fosse um balão. O surfactante gera uma pressão/tensão e toda vez que for expirar esse ar, a própria tensão produzida pelo surfactante não deixa o alvéolo colabar. SÃO GOTÍCULAS DE LIPÍDEOS. ALVEOLO NÃO SE FECHA POR COMPLETO IMPEDE O COLABAR DO ALVEOLO NA EXPIRAÇÃO, OU SEJA, DEVIDO A MÚLTIPLAS CAMADAS DE SURFACTANTE NÃO DEIXA O ALVEOLO SE “GRUDAR”. Surfactante gera uma pressão FÍSICA NÃO DEIXA ALVÉOLO SE FECHAR POR COMPLETO; IMPEDE O COLABAMENTO. GOTÍCULAS DE LIPÍDEOS INSPIROU VAI TODO PARA PERIFERIA DOS ALVÉOLOS. A MEDIDA QUE ESTÁ EXPIRANDO, O ALVÉOLO VAI CONTRAIR, ESSAS GOTÍCULAS DE LIPÍDEOS CONTINUAM NA PERIFERIA, MAS AGORA VAI COMPRIMINDO JUNTO, O QUE ANTES ERA UMA MONOCAMADA, COMEÇA A AUMENTAR O NÚMERO DE CAMADAS (OU SEJA, FECHAR E COMPRIMIR) ATÉ QUE CHEGA A MÁXIMA EXPIRAÇÃO, E O ALVÉOLO ENTÃO NÃO CONSEGUE FECHAR POR COMPLETO. MONTE DE CAMADAS FAZEM PRESSÃO FÍSICA;
Síndrome do desconforte respiratório em recém-nascidos o Causa mais frequente de insuficiente respiratória e de mortalidade no neonato prematuro o Consequência da pouca quantidade de surfactante: Aumento da tensão superficial alveolar gera atelectasia (Colabamento do alvéolo) má ventilação pulmonar – prejuízo da ventilação pulmonar hipóxia e hipercapnia acidose metabólica Gera inflamação pulmonar Tratamento: o Glicocorticoides (antenatal para mae, antes do nascimento do bebê) estimulador da produção de surfactante o Surfactante exógeno Como método de prevenção quando bebe nasce. o Fármacos uterolíticos Se a gestante começou a entrar em trabalho de parto prematuro: Quebrar as contrações uterinas – para atrasar o trabalho de parto para dar tempo de o corticoide funcionar e o bebê nascer. GLICOCORTICOIDES NA MATURAÇÃO PULMONAR Induzir a maturação pulmonar fetal através do estimula da produção endógena de surfactante, não se sabe como o corticoide faz isso; Corticoide – modula transcrição gênica;
utilização do corticoide na mãe
responderá ao tratamento, tal como não há evidências de efeitos significativos na maturação pulmonar fetal com tratamento realizado depois da 34º semana de gestação;
antes do termo, após 7 dias da primeira administração do corticoide;
pulmão do concepto não respondera ao tratamento Porque não possui Pneumócitos tipo II
tratamento realizado depois a 34ª semana de gestação Não tem necessidade; já tem a maturação pulmonar COMPLETA.
antes do termo, após 7 dias da primeira administração do corticoide. Gestante começou a contração tem risco de desenvolver parto prematuro faz corticoide; parou a contração e ficou mais de 7 dias sem ter, DEPOIS DESSES 7 DIAS, voltou a ter contração novamente e ainda está abaixo da 34º semana indicado fazer um ciclo de corticoide. Dura em torno de 7 dias da primeira administração Se passou de 7 dias, faz o tratamento de novo Gestante com risco de parto prematuro faz corticoide; parou de ter contrações – recomenda fazer novo ciclo de corticoide. A mortalidade neonatal é menor quando o parto ocorrer entre 24-48 h, tendo recebido corticoide neonatal
de parto o máximo possível, para dar tempo do corticoide fazer efeito, ou seja, atravessar a barreira placentária e chegar no bebê.
superiores a 7 dias não mostraram redução significativa na incidência da SDR Se faz tratamento e não conseguiu segurar o trabalho de parto, e a mulher teve bebe antes das 24 horas, deve fazer surfactante depois. Associação com surfactante exógeno após o nascimento pode/agem de modo aditivo no pulmão prematuro
pulmonar, se faz surfactante exógeno, potencializa esse efeito.
a. Toda gestante com risco iminente de trabalho de parto ou parto prematuro (dilatação igual ou superior a 3 cm) nos próximos 7 dias (GRAU RECOMENDAÇÃO 1A)
Aumento da biossíntese e secreção de surfactante – nos bebês; Maior ramificação das vias aéreas; Aumento do número de glândulas; Achatamento das células epiteliais mais espaço dentro do alvéolo aumento de volume do espaço aéreo;
o Não oferecem risco de transmissão de doenças ou sensibilização das proteínas do surfactante
o De forma imediata: intenso aumento da oxigenação arterial imediata DILATA O ALVÉOLO, AUMENTA A DISPONIBILIDADE DO OXIGÊNIO IMEDIATO; o Na primeira hora após a administração: aumento da capacidade residual funcional ESTABILIZAÇÃO DOS ALVÉOLOS QUE FORAM ABERTOS; o Horas seguintes: redução da distorção da caixa torácica pela diminuição do esforço respiratório RECRUTAMENTO DE NOVAS ÁREAS ALVEOLARES, E NOVAS TROCAS GASOSAS; o Benefício paralelos: dispensa a necessidade de altas concentrações de oxigenoterapia por longo período; reduz a incidência de pneumotórax, enfisema pulmonar e hemorragia intraventricular; estimula a síntese endógena e diminui o catabolismo (RENOVAÇÃO – QUEBRA PARA NOVOS SURFACTANTES) dos componentes do surfactante endógeno.
PODE SER PROFILÁTICO (independente se vai desenvolver ou não a síndrome respiratória, você faz a profilaxia É UM INTUBAÇÃO não sabe se desenvolverá a síndrome) – feita nos primeiros 30 minutos após o parto OU TERAPÊUTICO (vai esperar para ver se terá necessidade, espera o bebê responder, se ele desenvolveu, aí sim, você faz o tratamento tratamento definido após o diagnóstico da síndrome ESPERA para ver se terá a síndrome). PROFILÁTICO – precoce o Administração é feita nos primeiros 30 minutos após o parto
o É feita em todos os recém-nascido que apresentam risco para desenvolver a síndrome logo após o nascimento com o objetivo de prevenir o aparecimento da doença ou minimizar sua evolução clínica o PREVINIR O APARECIMENTO DA DOENÇA o QUANTO MAIS PREMATURO DEVE FAZ TRATAMENTO DE TODA FORMA, INDEPENDENTE DE TER FEITO TRATAMENTO CORTICOIDE NA MÃE OU NÃO. o Vantagens evidenciadas principalmente nos pacientes abaixo de 28 semanas o Pacientes com menor incidência e gravidade da insuficiência respiratória, menor mortalidade e menos casos de pneumotórax TERAPÊUTICO – tardio o Tratamento definido após o diagnóstico da síndrome do desconforte respiratório Precoce realizado até a 2º hora de vida Tardio realizado após a 2º hora de vida o Mais “apropriada” se considerar o custo elevado da droga e que cerca de 30-40% dos recém-nascidos que recebem o surfactante logo após o nascimento, nas estratégias profiláticas, não necessitariam da droga PONTOS RUINS: O ruim do profilático é que as vezes você faz sem a necessidade porque pode acontecer do bebê não desenvolver, as vezes irá submeter o bebê a irritação do trato respiratório/fazer intubação. ADMINISTRAÇÃO Instilação direta por intubação endotraqueal única comprovadamente eficaz Nebulização concentração do surfactante alveolar reduzida É ENDOTRAQUEAL NEBULIZAÇÃO NÃO CHEGA A CONCENTRAÇÃO ADEQUADA. Representantes: