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Informações sobre a profilaxia antibiótica em cirurgias dentárias, incluindo os procedimentos que recomenda-se a profilaxia, os antibióticos utilizados, a dosagem e o momento correto da administração. O documento também discute as vantagens da profilaxia antibiótica, como a redução da incidência de infecções pós-operatórias e do custo dos cuidados em saúde.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
A prescrição médica é definida como a prescrição de medicamento, escrito em língua portuguesa, contendo orientação de uso a um paciente, efetuada por um profissional legalmente habilitado. Prescrito por médicos, cirurgiões dentistas, médicos veterinários, e enfermeiros, somente a estes profissionais, como disposto em lei. Tipos de receituário RECEITUÁRIO TIPO A – amarelo Destinado a prescrição de medicamentos entorpecentes, em geral de uso hospitalar (ex: opioides). O talonário deve conter 20 folhas em cada bloco e será fornecido gratuitamente pela Secretaria de Vigilância Sanitária aos profissionais e instituições devidamente cadastrados. RECEITUÁRIO TIPO B – azul Destinado a prescrição de medicamentos controlados, (ex: benzodiazepínicos). Impressa pelo profissional conforme modelo anexo na portaria SVS n° 344/1998.
Destinado a prescrição de medicamentos que precisam de prescrição médica (ex: codeína), deve ser emitido em 2 vias, uma que fica retida na farmácia e outra para o paciente. RECEITUÁRIO COMUM - branco Medicamentos não controlados. Partes da prescrição: CABEÇALHO: Nome, endereço (dados do paciente). SUPERINSCRIÇÃO; uso tópico, interno ou externo. INSCRIÇÃO: nome do fármaco, posologia, forma farmacêutica. SUBINSCRIÇÃO: Quantidade de medicamento que deve ser prescrita. ADISCRIÇÃO: orientações sobre o uso. DATA, ASSINATURA E CARIMBO.
Amoxicilina 2g ou 50mg/kg via oral, 1 hora antes do procedimento. OU Penicilina 2g ou 50 mg/kg intramuscular, 30 minutos antes da cirurgia. CRIANÇAS Amoxicilina 50mg/kg via oral, 1 hora antes do procedimento. EX: peso 10 kg 50 X 10 = 500 mg
Clindamicina 600mg ou 20mg/kg via oral, 1 hora antes do procedimento, ou intramuscular 30 minutos antes do procedimento. OU Cefalexina 2g ou 50mg/kg via oral, 1 hora antes da cirurgia CRIANÇAS Azitromicina 15mg/kg via oral, 1 hora antes do procedimento
Procedimento mais invasivos, no geral aqueles em que envolve sangue (procedimentos críticos), como exodontia de 3° molares, implantes, levantamento de seio maxilar, podemos lançar mão da profilaxia antibiótica visando minimizar o risco de infecções pós- operatória.
Amoxicilina 1g via oral, 1 hora antes do procedimento. OU Clindamicina 300mg, 1 hora antes do procedimento.
Abcesso periapical agudo É um processo supurativo periapical, os sinais e sintomas são: paciente sente dor acentuada, tumefação na face, mobilidade dentaria, sensibilidade a percussão, linfadenopatia, dor de cabeça, febre, prostração. As principais bactérias causadoras são os Cocos gram positivos – streptococo pyogenes mutans, sobrinus, stafilococos aureus, bacilos gram negativos e alguns anaeróbicos.
Amoxicilina 500 mg, de 8 em 8 horas, durante 7 dias, 21 capsulas no total. (protocolo mais utilizado). OU Amoxicilina + clavulanato de potássio 125mg, de 8 em 8 horas, durante 7 dias (Em casos de infecções odontogênicas é o antibiótico de primeira escolha, quando existe comprometimento sistêmico). ALERGICOS Cefalexina 500mg, de 6 em 6 horas, durante 7 dias. OU Clindamicina 300mg, de 8 em 8 horas, durante 7 dias. OU Azitromicina 500 mg, 1 comprimido por dia, durante 3 dias.
Dipirona 500mg, de 6 em 6 horas durante 3 dias, se houver dor. OU Paracetamol 750mg, de 6 em 6 horas durante 3 dias, se houver dor. OU Tylex (coseína + paracetamol) 30mg, de 6 em 6 horas, durante 3 dias se houver dor. ANTIINFLAMATORIO Nimesulida 100mg, de 12 em 12 horas, durante 3 dias. OU Cetoprofeno 50mg, de 8 em 8 horas, durante 3 dias. OU Piroxicam 20 mg, de 8 em 8 horas, durante 3 dias. OU Diclofenaco sódio ou potássio 50mg, de 8 em 8 horas, durante 3 dias OU Toragesic (cetorolaco trometamol) 10mg – sublingual, de 6 em 6 horas, durante 3 dias.
Hemorragia é a perda subta de sangue, originada pela ruptura de um ou mais vasos sanguineos. São classificadas quanto ao vaso de origem em: VENOSA: fluxo de sangue constante; ARTERIAL: fluxo pulsatil, devido a pressão pulsatil; CAPILAR: “sangramento em lençol”.
Manobra cirúrgica para prevenção e interrupção de sangramento e hemorragias facilitando o tempo operatório e a cicatrização.
Primaria - Ação das plaquetas para formação do tampão plaquetario. Segundária - Ação dos fatores da cascata de coagulação para a formação da rede de fibrina
NATURAIS - Compressão, primeira manobra que devemos tentar. Pede para o paciente morder uma gaze por 15 minutos. Se não sessar, encaminhar ao centro de referência. CALOR - Termocoagulação com bisturi eletrico. LIGADURA - Pinçagem com pinças. VASOCONSTRITOR - Epinefrina ESPONJA DE COLAGENO - hemospon ESPONJA DE GELATINA ABSORVÍVEL - Gel Foam CELULOSE OXIDADA REGERENERADA - Surgicel CERA PARA OSSO
Descrita como perda, lise ou colapso de um coágulo sanguíneo antes de seu amadurecimento para tecido de granulação. Pode surgir no pós-operatório de extrações dentárias. Existem 2 tipos de alveolite: ALVEOLITE SECA ALVEOLITE ÚMIDA Os sinais e sintomas se iniciam de 3 a 5 dias após a extração. ALVEOLITE SECA: Dor intensa que não responde a analgésicos e que pode irradiar para outra áreas da cabeça e do pescoço, mau cheiro. Clinicamente, ausência do coágulo no alvéolo, presença de resíduos de alimento, mucosa edemaciada e eritematosa, em alguns casos.
A maioria dos esquemas terapêuticos envolve irrigação suave (solução salina ou clorexidina) com ou sem desbridamento mecânico e colocação de curativos suavizantes, e um analgésico mais potente pode ser prescrito. ALVEOLITE ÚMIDA: Dor intensa que não responde a analgésicos e que pode irradiar para outra áreas da cabeça e do pescoço, mau cheiro. Clinicamente, presença de coágulo cinza - amarronzado, presença de pus, febre.
Anestesia, limpeza do local e desbridamento ANTIBIÓTICO Amoxicilina 500 mg, de 8 em 8 horas, durante 7 dias. ANALGÉSICO
Dipirona 500mg, de 6 em 6 horas durante 3 dias, se houver dor. ANTI-INFLAMTÓRIO
Nimesulida 100mg, de 12 em 12 horas, durante 3 dias.
É a infecção fúngica intraoral mais comum da infecção pelo HIV (cerda de 90% dos pacientes desenvolvem a infecção em algum momento da doença. Não é uma infecção comum em pacientes saudáveis. Um outro fator precipitante para o aparecimento da candidíase é o uso repetido de antibiótico, porque favorece a proliferação da cândida (sem competição). TIPOS
A terapia antifúngica profilática não é recomendada, exceto em casos de recidivas frequentes e graves. A nistatina é eficaz em casos não associados ao HIV. O clotrimazol tópico produz uma resposta melhorada em casos de candidíase associada ao HIV, porém apresenta índices de recidiva. Não pode ser usado em pacientes hepatopatas. Já o fluconazol é utilizado em casos que o paciente está com o sistema imune muito debilitado (HIV +).
Remoção da causa, higiene bucal adequada. A terapia medicamentosa depende do tipo e gravidade da candidíase. Nistatina : 1 frasco 50ml (100.000U/ml), bochechar 5ml – quatro vezes ao dia, durante 14 dias. OU Cetoconazol 200mg – 1 comprimido durante 7 dias. OU QUEILITE ANGULAR: Cetoconazol creme - 2 vezes ao dia, durante 3 dias.
Pacientes que usam prótese total podem desenvolver candidose, então é essencial a limpeza correta. 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio, diluído em 1 copo de água, durante 30 min.
A Lidocaína 2% com epinefrina é o anestésico mais seguro para gestantes. Contudo, é aconselhável que procedimentos eletivos sejam adiados até o fim da gravidez. A fase mais segura é no segundo trimestre. EVITAR: prilocaína, articaína e fenilefrina pode ocorrer metemoglobinemia. Anestésicos com felipressina não devem ser utilizadas em grávidas por apresentar ação antidiurética e causar contração uterina. Paciente Diabético O melhor anestésico para utilizar em pacientes diabéticos é a Prilocaína 3% com felipressina, uma vez que vasoconstritores como a epinefrina, tem ação oposta à insulina, sendo considerada hiperglicemiante. EVITAR: Epinefrina Cardiopatas Compensados Quando o paciente está compensando a epinefrina em pequenas quantidades praticamente não resulta em nenhuma alteração na pressão arterial. O vasoconstritor ajuda na duração do efeito anestésico e contribui na diminuição do sangramento. Assim, anestésicos com vasoconstritores não estão contraindicados, mas devem ser utilizados o máximo de 2 tubetes por procedimento. Ex: Lidocaína 2% com adrenalina 1:100. Mepivacaína 2% com adrenalina 1:100. Epilepsia O uso de anestésicos com adrenalina aumenta três vezes a chance de o paciente ter uma crise epilética, portanto é bom evitar o uso de Epinefrina. EVITAR: anestésicos com adrenalina.
Pacientes com distúrbios sanguíneos tem o maior risco para desenvolver metemoglobinemia, assim anestésicos como prilocaina, articaína e vasos como fenilefrina (não é mais usado na odontologia) não devem ser utilizados.
ANDRADE, E. D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 3ª.ed.Artes Médicas. 2013.