Farmacoterapia antineoplásica, Slides de Farmácia

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FARMACOTERAPIA

ANTINEOPLÁSICA

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CURSO DE FARMÁCIA

DISCIPLINA DE FARMÁCIA HOSPITALAR

Nayanna Dias Bierhals

O FARMACÊUTICO NA ONCOLOGIA

Em 21 de março de 1996, o Conselho Federal de Farmácia publicou uma resolução autorizando o profissional farmacêutico para a manipulação de drogas antineoplásicas. Apenas em 2004, a ANVISA aprovou o regulamente técnico de funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica, através da RDC 220/2004.

FARMACÊUTICO ESPECIALISTA

O farmacêutico especialista em oncologia é um profissional que deve apresentar um perfil multidisciplinar, com conhecimentos básicos de administração e habilidade para coordenação e liderança. É imprescindível ter conhecimentos aprofundados em farmacologia e possuir competência para implantação da farmácia clínica e programas de atenção farmacêutica. A Sobrafo recomenda uma carga horária mínima de 360 horas para um curso de especialização, tendo como objetivo principal a incorporação de conhecimentos teóricos e técnicos, além de habilidades operacionais necessárias para desenvolver competências em oncologia. Os profissionais que optarem pela obtenção do título de especialista, além da aprovação na prova escrita, devem atender os requisitos de tempo de atuação e participação em atividades didáticas na área de oncologia.

FARMACÊUTICO ESPECIALISTA

Conhecimento dos principais tumores sólidos e hematológicos; Familiaridade com medicamentos em fase de investigação e avaliação da literatura científica; Abordagem integral do paciente oncológico e acompanhamento multiprofissional; Orientação ao paciente sobre o uso adequado, garantindo a segurança e efetividade do tratamento; Acompanhamento laboratorial, transplante de medula de óssea, oncologia pediátrica, doenças infecciosas e cuidados paliativos; Participar de estudos de farmacovigilância. Principais pontos a serem estudados pelo farmacêutico oncológico:

TRATAMENTOS QUIMIOTERÁPICOS

Substâncias altamente reativas não seletivas, capazes de destruir as células durante todas as fases do ciclo celular. Agentes alquilantes Mostarda nitrogenada (mecloretamina, ciclofosfamida, ifosfamida, melfalano e clorambucil); nitrosureias (carmustina, lomustina, fotemustina e estreptozocina); triazenos (dacarbazina, procarbazina e temozolomida); etileniminas (tiotepa); sulfonatos de alquila ou alquilsulfonatos (bussulfano) Antimetabólitos Exercem seus efeitos devido as semelhanças estruturais e funcionais que apresentam com metabólitos envolvidos na síntese de DNA. São específicos de fase. Fase S: análogos do ácido fólico (metotrexato e raltitrexato), análogos das pirimidinas (fluorouracila, citarabina, azacitidina, capecitabina e gencitabina), análogos das purinas (mercaptopurina, tioguanina, cladribina e fludarabina)

TRATAMENTOS QUIMIOTERÁPICOS

As topoisomerases I e II são responsáveis pelo controle da estrutura tridimensional do DNA durante sua replicação e transcrição. Inibidores de topoisomerase interativos São sensíveis às fases S e G2 do ciclo celular: inibidores da topoisomerase I; análogos da camptotecina (topotecano e irinotecno); inibidores da topoisomerase II; epipodofilotoxinas (etoposido e teniposido). Antibióticos São os agentes mais utilizados na clínica. Possuem grande atividade frente a tumores sólidos ou hematológicos Antraciclinas (daunorrubicína, doxorrubicina, idarrubícina, farmorrubícina, dactiriomicina, mitomicina e mitoxantrona).

Agentes hormonais Estrogénios (dietilbestrol e estramustina); antiestrogênicos (tamoxifeno e fulvestranto); antiandrogénicos (bicalutamida, ciproterona, nilutamida e flutamida); progestogênios (medoxiprogesterona e megestrol); análogos da LHRH (goserelina, leuprolida e buserelina); inibidores da aromatase (examestano, letrozol e anastrozol) Compostos de platina Produzem seu efeito citotóxico por ação direta no DNA da célula de forma inespecífica. São eles: cisplatina, carboplatina e oxaliplatina

TRATAMENTOS QUIMIOTERÁPICOS

PROPOSTA DE PLANO

TERAPÊUTICO