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FEBRE na pediatria (na infÂncia), Resumos de Pediatria

resumo de pediatria sobre febre (fisiopatologia, manejo clínico, entre outros). Bons estudos ped lover

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 22/10/2023

maria-fernanda-nui
maria-fernanda-nui 🇧🇷

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MARIA FERNANDA MEIRA CARDOSO
Febre
Introdução
Aumento da temperatura corporal acima dos
valores considerados normais, decorrente da
elevação do ponto de termorregulação
Febre não é doença, febre é um sinal
Hipertermia x febre
o Hipertermia: Fator exógeno que
aumenta a temperatura do corpo
Fisiopatologia
Células de defesa liberam pirógenos endógenos
(IL1, IL6, FNT) liberação de PGE2
Mão gelada devido vasoconstrição do
inicio da febre calafrios, tremores
Fase de perda de calor termostato volta
ao normal sudorese perda de calor
vasodilatação, mãos quentes
A febre é benéfica ou maléfica? Benéfica, por isso
não quero inibir por completa (ajuda o sistema
imunológico). Febre muito alta, acima de 39,5
prejudico o metabolismo, atividade enzimática e
sistema imune
Acelera a migração dos leucócitos para os
tecidos onde estiver ocorrendo um
processo inflamatório
Potencializa a atividade bactericida dos
macrófagos
Acelera a produção de anticorpos
Inibe a absorção de ferro pelo intestino e
aumenta de sua captação pelo fígado. O
ferro é um micronutriente de fundamental
importância no metabolismo da
multiplicação bacteriana reduz
replicação bacteriana
Quando medicar para febre?
Quando causas outros sintomas dor,
fadiga, prostração, etc
Antitérmico previne convulsão febril?
O que provoca convulsão febril é o
aumento subido de temperatura. Por isso,
antitérmico não previne convulsão febril
Se paciente epiléptico outra abordagem
Quais medicamentos usar e qual a ação deles?
Dipirona, paracetamol e ibuprofeno
Quando usar métodos físicos? Quais métodos
usar?
Compressas de água morna quando
tenho que perder calor na fase de
descida quando o paciente começa a
sentir calor sudorese etc.
Nunca é compressa de água fria, sempre
morna
Intercalar antitérmico?
Não!
Todos os medicamentos agem no mesmo
local. Se inibir muito as prostaglandinas
pode causar insufuciencia renal
Quando a gnt intercala antitérmico
aumento risco de superdosagem,
confundir medicamentos
Estimular hidratação
Como é a regulação da temperatura nos recém-
nascidos?
O hipotálamo não é tão eficiente, não
consegue ganhar e perder calor de forma
tão efetiva
Todo RN com febre deve ser internado e
deve receber ATB
Qual termômetro usar?
Axilar, termômetro digital
Febre viral x bacteriana
pf2

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Baixe FEBRE na pediatria (na infÂncia) e outras Resumos em PDF para Pediatria, somente na Docsity!

MARIA FERNANDA MEIRA CARDOSO

Febre

Introdução

Aumento da temperatura corporal acima dos valores considerados normais, decorrente da elevação do ponto de termorregulação

  • Febre não é doença, febre é um sinal
  • Hipertermia x febre o Hipertermia: Fator exógeno que aumenta a temperatura do corpo

Fisiopatologia

Células de defesa liberam pirógenos endógenos (IL1, IL6, FNT)→ liberação de PGE

  • Mão gelada→ devido vasoconstrição do inicio da febre→ calafrios, tremores
  • Fase de perda de calor→ termostato volta ao normal→ sudorese→ perda de calor→ vasodilatação, mãos quentes A febre é benéfica ou maléfica? Benéfica, por isso não quero inibir por completa (ajuda o sistema imunológico). Febre muito alta, acima de 39,5→ prejudico o metabolismo, atividade enzimática e sistema imune
  • Acelera a migração dos leucócitos para os tecidos onde estiver ocorrendo um processo inflamatório
  • Potencializa a atividade bactericida dos macrófagos
  • Acelera a produção de anticorpos
  • Inibe a absorção de ferro pelo intestino e aumenta de sua captação pelo fígado. O ferro é um micronutriente de fundamental importância no metabolismo da multiplicação bacteriana→ reduz replicação bacteriana Quando medicar para febre?
  • Quando causas outros sintomas→ dor, fadiga, prostração, etc Antitérmico previne convulsão febril?
  • O que provoca convulsão febril é o aumento subido de temperatura. Por isso, antitérmico não previne convulsão febril
  • Se paciente epiléptico→ outra abordagem Quais medicamentos usar e qual a ação deles?
  • Dipirona, paracetamol e ibuprofeno Quando usar métodos físicos? Quais métodos usar?
  • Compressas de água morna→ quando tenho que perder calor→ na fase de descida→ quando o paciente começa a sentir calor→ sudorese etc.
  • Nunca é compressa de água fria, sempre morna Intercalar antitérmico?
  • Não!
  • Todos os medicamentos agem no mesmo local. Se inibir muito as prostaglandinas→ pode causar insufuciencia renal
  • Quando a gnt intercala antitérmico→ aumento risco de superdosagem, confundir medicamentos
  • Estimular hidratação Como é a regulação da temperatura nos recém- nascidos?
  • O hipotálamo não é tão eficiente, não consegue ganhar e perder calor de forma tão efetiva
  • Todo RN com febre deve ser internado e deve receber ATB Qual termômetro usar?
  • Axilar, termômetro digital Febre viral x bacteriana

MARIA FERNANDA MEIRA CARDOSO

  • Não tem diferença de temperatura entre viral/ bacteriana
  • Vírus→ elevação abrupta
  • Bactéria→ gradativa o Não é regra, mas geralmente apresenta este padrão A intensidade da febre se correlaciona com a gravidade da doença?
  • Não

Tipos de febre

  • Febre com sinais de localização
  • Febre sem sinais de localização→ MAIS FREQUENTE
  • Febre de origem indeterminada Febre sem sinais de localização
  • Maioria é viral
  • Desafio: diferenciar os pacientes com bacteremia oculta e que podem evoluir para quadro grave!
  • Qual a principal causa de bacteremia oculta? INFECÇÃO URINARIA→ E. coli
  • Atenção a vacinação o Pneumocócica o Meningocócica o Hemophilus Fatores de risco:
  • Idade < 60 dias
  • Paciente imunocomprometido
  • Cardiopatas
  • Temperatura axilar > 39,4°C
  • Global de leucócitos < 5000 ou > 15000/mm³
  • Aumento de provas inflamatórias (VHS e PCR)
  • Criança toxemiada→ torporoso, sempre internar, sempre pesquisar bacteremia oculta, tratar o Cafalosporina de 3° geração→ ceftriaxona
  • Presença de petéquias TOXEMIA→ tratamento hospitalar, exames laboratoriais para sepse e iniciar antibioticoterapia empírica (cefalosporina de 3° geração→ ceftriaxona
  • Hemograma
  • Proteina C reativa
  • Hemocultura
  • Sumário de urina e gram
  • Urocultura
  • Punção lombar SUSPEITAR DE SEPSE EM TODA CRIANÇA ATÉ 30 DIAS DE VIDA COM FEBRE
  • Até 30 dias de vida: permanecer em ambiente hospitalar, realizar exames laboratoriais para sepse e iniciar antibioticoterapia empírica (penicilina associado a aminoglicosídeo)
  • 1 a 3 meses: depende da classificação de risco
  • Lactentes com baixo risco podem ser observadas e reavaliadas diariamente. Porém crianças com alto risco devem ser hospitalizadas, submetidas a exames laboratoriais e antibioticoterapia empírica (cefalosporina de terceira geração 3 a 36 meses
  • TAX > 39ºC: a avaliação de urina (sumário de urina, gram e urocultura). Se a avaliação for alterada considerar o quadro de ITU e iniciar tratamento
  • Caso a avaliação urinária for normal, solicitar hemograma. Em casos de hemograma normal, manter a observação e avaliação clínica diária
  • Caso o hemograma esteja alterado (leucócitos > 20.000 ou neutrófilos > 10.000) é necessário investigar pneumonia oculta através de um exame de imagem e bacteremia oculta por meio de hemocultura
  • Crianças de apresentam radiografia de tórax normal, o risco de BO irá depender do seu estado de imunização