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Ficha de desenvolvimento do filme Eron Os Caras Mais Espertos da Sala
Tipologia: Exercícios
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109 min.
O documentário retrata o colapso da Enron Corporation, que resultou em processos criminais contábil para vários dos principais executivos da empresa durante o que ficou conhecido como o “Escândalo da Enron”, o documentário também mostra o envolvimento dos comerciantes da Enron na crise de eletricidade da Califórnia. O que aconteceu? Qual foi o erro fatal? Quem eram os responsáveis? Como uma empresa aparentemente tão sólida poderia cair tão repentinamente? Houve questões políticas envolvidas? Por que a fraude demorou tanto para ser descoberta? Qual a situação dos analistas? Como evitar uma possível reincidência? E a responsabilidade dos contadores/auditores, como fica? Qual a situação da contabilidade no contexto do caso Enron? Estas e outras perguntas vão sendo gradativamente respondidas ao longo do filme.
Por se tratar de um documentário a personagem principal é a própria empresa Enron.
Enron: The Smartest Guys in the Room expõe as esquemas realizados pelo setor contábil e pelos executivos da sociedade para mascarar a sua real situação e dar a ideia de que a empresa está em constante crescimento com um alto volume de dividendos.
A empresa foi alvo de diversas denúncias de fraude contábil e encerrou suas atividades com uma dívida de 13 bilhões de dólares. O problema foi resultante da manipulação de dados contábeis, como os balanços da empresa, para esconder uma dívida gigantesca. A fraude durou dois anos.
Através de um complexo sistema de parceria financeira, e a utilização de empresas coligadas e controladas a Enron conseguiu esconder prejuízos, modificando ilicitamente o seu balanço e inflando os seus resultados.
Um ponto importante a ressaltar é que a empresa que auditava era de Arthur Andersen, um dos principais executivos da empresa, o que contribuiu para o encobrimento da farsa, além desse papel, a empresa também prestava consultoria à Enron, sendo que a concomitância dessas duas atividades pela mesma empresa são práticas totalmente incompatíveis, uma vez que por um lado, a auditoria tinha como função verificar as demonstrações financeiras da corporação de forma isenta e transparente, por outro, a atividade de consultoria está diretamente relacionada à otimização de lucros e processos internos que muitas vezes se distanciam do dever de transparência da auditoria.
A origem do escândalo deve-se a tática contábil que possibilitou a fraude. A Enron demonstrava mais receita do que realmente ganhava; mantendo as perdas e dívidas fora dos balanços.
O documentário mostra a contabilidade não lida só com números e fatos objetivos, sendo importante notar aspectos psicológicos, sociológicos e também políticos, registrando também as relações pessoais entre os executivos da Enron e membros do governo. Ademais, tal como foi verificado no escândalo da Enron, fraudes podem causar grandes danos tanto à própria empresa quanto à sociedade, incluindo acionistas, credores e funcionários.
O documentário também revela que não é tão simples identificar quando começaram as operações ilícitas dentro da Enron, embora já houvesse quebra de valores éticos. Mesmo que uma divulgação periódica de relatórios contábil-financeiros fiável seja de suma importância para uma empresa, o próprio CEO da Enron Jeff Skilling afirma no documentário que:
“a única instituição financeira que não consegue apresentar um balanço ou uma demonstração de fluxo de caixa”
No que se refere à auditoria, o documentário mostra a importância do acompanhamento da posição econômico-financeira das sociedades, na avaliação de seu desempenho e na divulgação de informações, o que requer do auditor os princípios éticos da competência, sigilo, integridade e objetividade.