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FICHAMENTO OS CLASSICOS DA POLÍTICA VOL 2 MARX, Resumos de Sociologia

RESUMO CAPÍTULO 7 MARX - OS CLÁSSICOS DA POLÍTICA VOLUME 2

Tipologia: Resumos

2020
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
PROFESSOR:EUCLIDES GUIMARÃES
ALUNO: REBECA HADASSA PEDRAS
Francisco C Weffort;
Os Clássicos da Política – 1.ed; v.2;
São Paulo;
Editora Ática;
2011;
Karl Marx nasceu em 1818, filho de um advogado judeu, soube
descrever muito bem, em seu esboço “O Manifesto Comunista” e sua obra “O
Capital”, o surgimento da burguesia e do proletariado em decorrência do
capitalismo que havia emergido na revolução industrial. Marx também destacou
o interesse dos trabalhadores na luta pela participação política, esse interesse
cabia ao movimento “cartista”. Karl estudou direito, filosofia e história, porém
em suas obras, a economia se vê como um dos elementos chave para atribuir
grande sentido à política que ele faz referencia.
Marx se encontrava em uma Europa presente de várias revoluções. Ele
vivia uma época propícia para uma revolução, onde ele já esperava que uma
crise poderia se instaurar nos próximos anos. Entretanto, Marx se adiantou em
dizer que a revolução aconteceria caso houvesse uma crise no sistema
capitalista, algo que para ele era inevitável. Ademais, para Karl a burguesia
teria produzido “os seus próprios coveiros”, que o proletariado poderia
reivindicar seus direitos, confrontar essa classe. O proletariado então, seria
descrito, a princípio, como aqueles que não tem terras, não tem pátria, nem
família, são os trabalhadores que não tem nada a perder.
Por volta de 1840, a história europeia assumiu outra proporção: o
problema social. É obvio que devemos enfatizar que não haviam somente
revoluções do proletariado, mas também revoluções burguesas. O pedido pela
emancipação política (igualdade perante a lei) é por exemplo, uma das
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

PROFESSOR:EUCLIDES GUIMARÃES

ALUNO: REBECA HADASSA PEDRAS

Francisco C Weffort; Os Clássicos da Política – 1.ed; v.2; São Paulo; Editora Ática; 2011; Karl Marx nasceu em 1818, filho de um advogado judeu, soube descrever muito bem, em seu esboço “O Manifesto Comunista” e sua obra “O Capital”, o surgimento da burguesia e do proletariado em decorrência do capitalismo que havia emergido na revolução industrial. Marx também destacou o interesse dos trabalhadores na luta pela participação política, esse interesse cabia ao movimento “cartista”. Karl estudou direito, filosofia e história, porém em suas obras, a economia se vê como um dos elementos chave para atribuir grande sentido à política que ele faz referencia. Marx se encontrava em uma Europa presente de várias revoluções. Ele vivia uma época propícia para uma revolução, onde ele já esperava que uma crise poderia se instaurar nos próximos anos. Entretanto, Marx se adiantou em dizer que a revolução só aconteceria caso houvesse uma crise no sistema capitalista, algo que para ele era inevitável. Ademais, para Karl a burguesia teria produzido “os seus próprios coveiros”, já que o proletariado poderia reivindicar seus direitos, confrontar essa classe. O proletariado então, seria descrito, a princípio, como aqueles que não tem terras, não tem pátria, nem família, são os trabalhadores que não tem nada a perder. Por volta de 1840, a história europeia assumiu outra proporção: o problema social. É obvio que devemos enfatizar que não haviam somente revoluções do proletariado, mas também revoluções burguesas. O pedido pela emancipação política (igualdade perante a lei) é por exemplo, uma das

bandeiras defendidas pela revolução burguesa. Porém Marx faz crítica a isso, pois para ele isso não significava que os homens eram iguais de fato, eles eram iguais perante a lei, perante a um plano ilusório, mas na sociedade eram desiguais. Ao afirmar isso, temos que Karl defendia uma emancipação social, uma igualdade entre todos, e somente dessa forma, a verdadeira democracia seria exercida. Apesar de achar que a emancipação política nada mais era que uma forma de perpetuar a burguesia e o capitalismo, Marx a enxergava também como um progresso. Karl ainda se refere ao estado como algo que deveria centralizar todos os instrumentos de produção e distribuir o capital igualmente. Assim se instauraria a “ditadura do proletariado”, onde o proletariado detém controle do poder político. Ele defende que após as diferenças de classe desaparecessem, o estado também desapareceria. É importante ressaltar a influencia de Marx nos dias atuais. Vemos que até mesmo o operário moderno tem dificuldades de assegurar boas condições de vida a sua classe (que é a maioria). Ademais, vemos também a desigualdade entre as classes sociais, o tratamento diferenciado por pertencer a classes mais altas, etc. TRECHOS IMPORTANTES: "Uma nova revolução não poderá explodir até que estale uma nova crise. Mas tanto uma quanto outra são inevitáveis" "A burguesia só pode existir sob a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção e, por consequência, as relações de produção, e com isso todas as relações sociais." Em primeiro lugar, não se deve esperar que revoluções venham a ocorrer em épocas de prosperidade geral: "As revoluções de verdade só explodem nos períodos em que se chocam entre si dois fatores: as forças produtivas [...] e o regime [...] de produção"

para melhorar a condição humana ali, como por exemplo os sindicatos, leis que encurtavam a jornada de trabalho para crianças, obrigatoriedade das mesmas frequentarem aula, etc. Não que isso seja a situação ideal, mas foi um avanço.

  • Uma crítica pessoal a Marx seria que acho suas ideias um pouco irrealistas. Para mim, o autor não conseguiu levar em conta que a equidade talvez deixe as pessoas um pouco acomodadas, improdutivas, sem interesse em contribuir para o social. Fora isso, concordo com Marx que o socialismo causa extrema desigualdade social, porém não tenho um método em mente que possa tentar amenizar ou extinguir isso. Todos deveriam ter a mesma oportunidade.