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Fichamento do livro Pesquisa social: teoria, método e criatividade de Minayo
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 24/05/2021
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CURSO: Licenciatura em Pedagogia DISCIPLINA: Pesquisa Educacional DOCENTE: Roberta Alencar Oliveira DISCENTE: Amon Abrantes FICHAMENTO MINAYO, M. C. S. (org.) Pesquisa social : teoria , método e criatividade. 21ª Edição. Petrópolis – Rio de Janeiro, Vozes, 2002. Amon Abrantes MINAYO, M. C. S. (org.) Pesquisa social : teoria , método e criatividade. 21ª Edição. Petrópolis – Rio de Janeiro, Vozes, 2002. Cap. I – Ciência, Técnica e Arte: O desafio da Pesquisa Social. (p. 09 – 15). “As tribos primitivas, através dos mitos, explicaram e explicam os fenômenos que cercam a vida e a morte, o lugar dos indivíduos na organização social, seus mecanismos de poder, controle e reprodução.” (p. 09). “Na sociedade ocidental, no entanto, a ciência é a forma hegemônica de construção da realidade, considerada por muitos críticos como um novo mito [...]. (p. 10). “O campo científico, apesar de sua normatividade, é permeado por conflitos e contradições. [...], citamos o grande embate sobre cientificidade das ciências sociais, em comparação com as ciências da natureza.” (p. 10). “Paul de Bruyne e colaboradores (1991) advogam que a ideia de cientificidade comporta, ao mesmo tempo um pólo de diversidade. [...] representa uma tradição geral de auto-regulação do processo de construção de conhecimento.” (p. 11). “A interrogação enorme em torno da cientificidade das ciências sociais [...] à possibilidade concreta de tratarmos a realidade da qual nós próprios, enquanto seres humanos, somos agentes.” (p. 11). “[...] buscando a objetivação própria das ciências naturais, não estaríamos descaracterizando o que há de essencial nos fenômenos e processos sociais [...] ?” (p. 11). “[...] Como garantira possibilidade de um acordo fundado numa partilha de princípios e não de procedimentos?” (p. 12). “Em resumo, as ciências sociais hoje, como no passado, continuam na pauta de plausibilidade enquanto conhecimento científico.” (p. 12).
“A cientificidade, portanto, tem que ser pensada como uma ideia reguladora de alta abstração e não como sinônimo de modelos e normas a serem seguidos.” (p. 12). “[...] o labor científico caminha sempre em duas direções: numa elabora suas teorias, seus métodos, seus princípios e estabelece seus resultados; noutra, inventa, ratifica seu caminho, abandona certas vias e encaminha-se para certas direções privilegiadas.” (p. 120. “A pesquisa social é sempre tateante, mas ao progredir, elabora critérios de orientação cada vez mais precisos. Conforme lembram Bruyne e colaboradores (1191), “na realidade histórica de seu devir, o procedimento científico é ao mesmo tempo aquisição de um saber, aperfeiçoamento de uma metodologia, elaboração de uma norma” (p. 16).” (p. 13). “O objeto das Ciências Sociais é histórico. [...] a provisoriedade, o dinamismo e a especificidade são características fundamentais de qualquer questão social.” (p. 13). “[...] é necessário dizer que o objeto de estudo das ciências sociais possui consciência histórica. [...] O nível de consciência histórica das Ciências Sociais está referenciado ao nível de consciência histórica social.” (p. 13; 14). “Em terceiro lugar, é preciso ressaltar que nas Ciências Sociais existe uma identidade entre sujeito e objeto. [...] Como lembra Lévi-Strauss (1975): “Numa ciência, onde o observador é da mesma natureza que o objeto, o observador, ele mesmo, é uma parte de sua observação” (p. 215).” (p. 14). “Outro aspecto distintivo das Ciências Sociais é o fato de que ela é intrínseca e extrinsecamente ideológica. [...] Na investigação social, a relação entre o pesquisador e o seu campo de estudo se estabelecem definitivamente. A visão de mundo de ambos está implicada em todo o processo de conhecimento, desde a concepção do objeto, aos resultados do trabalho e à sua aplicação.” (p. 14; 15). “Por fim, é necessário afirmar que o objeto das Ciências Sociais é essencialmente qualitativo. [...], no entanto, possuem instrumentos e teorias capazes de fazer uma aproximação da suntuosidade que é a vida dos seres humanos em sociedades, ainda que de forma incompleta, imperfeita e insatisfatória.” (p. 15). “É desse caráter especificamente qualitativo [...] que trata o presente trabalho.” (p. 15).