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Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Introdução
O presente trabalho insere-se na disciplina de “ Desenvolvimento Curricular da Escola Basica”, com o mesmo pretendemos fazer uma reflexão sobre a valorização da experiência do professor do ensino basico na avaliação curricular; da prática de avaliação de desempenho dos alunos, professores e escola; e avaliação do proceesso de exames.
Para a realização deste trabalho baseamo-nos na revisão bibliografica de manuais que versam sobre essas tematicas. Como método complementar recorremos às entrevistas abertas com dois professoress do ensino basico de modo a compreender suas opniões e representações sobre a valorização das suas experiencias no desenho de politicas de educação em Moçambique.
O nosso trabalho teve como local de estudo a Escola Primaria Completa de Molotana localizada na provincia de Maputo, destrito de Boane.
2. Valorização da Experiencia do Professor no Desenho de Curriculo Escolar.
Reflectir sobre a valorização das experiencias dos professores no desenho do sistema curricular é muito importante no processo de ensi-aprendizagem, pois o sucesso de qualquer plano curricular está em larga medida associado ao professor uma vez que este é juntamente com os o aluno um elemento central no processo educativo.
O ensino Básico desempenha um papel fundamental na sociedade, na medida em que garante o processo de socialização da criança e aquisição de competencias básicas para o seu desenvolvimento para além de preparar para a sua melhor inserção social e na vida. (MINED, 2003. Como se pode depreender o professor do ensino básico desempenha um papel de relevo para o alcance desses objectivos.
Varios autores que versam sobre essa tematica advogam que o professor deve ter uma participacação activa nas diferentes fases do desenvolvimento dos projectos curriculares e educativos. Para Roldão(1999) o professor tem uma importancia na implementação do curriculo pois na maioria das vezes é ele que tem que decidir e agir perante diferentes situações utilizando suas experiencia que advem dos seus anos de trabalho para resolver situações concretas do processo de aprendizagem.
Apesar de ser consensual a necessidade de valorização da experiencias dos professores do ensino básico no desenho de curriculo escolar, o dados recolhidos na entrevistas com os nossos entrevistados mostram que no caso concreto da Escola Primaria Completa de Mulotana as experiencias dos professores não são valorizadas.
As respostas dadas pelos entrevistados mostram que ha um grande distanciamento entre os dicisores politicos que que desenham os curriculos escolares e a realidade socio-economica do pais. De acordo com os nossos dois entrevistados os decisores politicos devem ter em conta a opnião dos professores no momento em que desenvolvem os curriculos pois estes são os que estão no terreno a lhe dar com o processo de ensino-aprendizagem no seu dia a dia.
Para elucidar este posicionanamento transcrevemos a baixo a resposta do Professor Eurico sobre o que acha sobre a valorização da experiencia dos professores no denho de curriculo:
“ Sinceramente eu acho que o governo nao está preocupado com a nossa experiencia. Porque as politicas veem de cima. Os curriculos são feitos de cima para baixo. Nos os professores nunca somos consultados .Na minha opnião o Ministerio devia consultar os professores de forma a ter a realidade do terreno. ( Professor Macamo)
“ Para mim acho que o Governo devia deixar de trazer curriculos de estrangeiro e fazer curriculos que se adequam a nossa realidade. Não vejo como é que vão valorizar as nossas experiencias se os curriculos vem de fora. ( Professora Elsa)
respectivamente. Todavia, consideram que a avaliação dos professores representa momento muito importante no processo educativo e não pode ser negligenciado, cabendo aos diretores e os demais agentes encontrar métodos eficazes para o efeito.
Na opnião dos nossos interlocutores as escolas não estão preocupadas com a avaliação do desempenho dos professores, mas sim com as metas estabelecidas pelo Ministerio da Educação.
Não se da importancia para o desempenho dos professores mas sim com as percentagens estabelcidas pelo Ministerio da Educação. Se um professor apresenta uma boa percentagem de alunos com notas positivas é bom professor pois isso satisfaz a direcção e o ministerio. Professor Macamo.
Tendo em conta a afirmação deste professor deparamo-nos com uma situação muito preocupante no nosso sistema de avaliação de professores. O sistema de avaliação precisa obedecer a alguns critérios, estabelecidos de acordo com as propostas pedagógicas da escola. Em primeiro lugar, deve-se definir a periodicidade do processo, que pode ser bimestral, semestral ou anual, dependendo das suas necessidades e do calendário escolar. Ademais, a avaliação deve medir além dos resultados obtidos pelos alunos em testes regulares da escola.
Aspectos como a didática, o relacionamento com a turma e a dedicação em ensinar também devem ser ponderados. O formato de análise dos professores deve deixar claro sobre quais parâmetros eles serão julgados, bem como informar o que poderá ser feito a partir dos resultados obtidos.
A falta de um processo de avaliação bem definido pode transformar a actividade em algo nebuloso e desconhecido. Além disso, um método de avaliação claro e bem explicado é uma maneira de deixar o processo mais transparente para os professores, que saberão exatamente como serão avaliados e, assim, poderão participar de forma mais consciente deste momento.
O sistema educacional moçambicano apresenta baixos índices de conclusão do ensino básico, com altos índices de desistencia e repetição, e acentuadas disparidades educacionais entre as várias regiões. Essa baixa qualidade da educação, principalmente na escolas publicas é ligada a uma ineficiente administração e gerenciamento educacional, uso insuficiente e impróprio dos recursos financeiros e principalmente à estratégias de ensino e avaliação do desempenho escolar inadequadas.
Novas políticas e estratégias educacionais são, portanto, exigidas para reverter tal situação, mas faltam aos seus formuladores informações precisas, sistemáticas e padronizadas sobre o desempenho do sistema educacional.
O primeiro passo na criação de uma avaliação da qualidade da gestão de unidades escolares é a definição do que seja uma gestão escolar de qualidade. Sem essa definição, todo o processo de construção de instrumento de avaliação fica prejudicada, pois não há como elaborar o construto, a matriz de referencia e os itens, e não há como viabilizar o processo de pretestagem, finalizar o instrumento e interpretar a escala.
Para viabilizar a demarcação de um conjunto de características de uma gestão escolar de qualidade deve se fazer pesquisas e estudos de diversas iniciativas nacionais que tratam sobre a melhoria da qualidade de processos de gestão escolar, além de processos de verificação da qualidade escolar para fins de premiação.
No que concerne a prática de avaliação de processos de exames. Os nossos interlocutores responderam que na sua escola geralmente não sao feitas as avaliações dos exames porque os mesmos são elaborados a nivel central e não nas escolas. So poderia haver lugar para fazer tal avaliação se os mesmos fossem elaborados nas respetivas escolas.
Nos não fazemos essa avaliação dos exames. Porque os exames vêm feitos do ministerio. Nao somos nos que elaboramos. Professora Elsa Massango
Tendo em conta o posicionamento desta professora somos de opnião que os exames escolares do ensino basico deveriam ser elaborados nas escolas em função dos pontos de vistas dos professores sobre a materia a avaliar. Pois os professores e que conhecem a realidade dos seus alunos. Abordagens mais recentes de educação em paises desenvolvidos os professores é que tem a prerogativa de elaborar os exames dos seus educandos pois eles e que conhecem as dificuldades dos seus educandos.
Referências Bibliográficas:
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem – Componente do ato pedagógico. CORTEZ Editora, 2011
LUCKESI, Cipriano Carlos. Pátio. Porto alegre: ARTMED. Ano 3, n. 12 fev./abr. 2000.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulamentação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
Questionário 2 Professor Elsa Massango
“ Para mim acho que o Governo devia deixar de trazer curriculos de estrangeiro e fazer curriculos que se adequam a nossa realidade. Não vejo como é que vão valorizar as nossas experiencias se os curriculos vem de fora. (Professora Elsa)