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Guias e Dicas
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Física, Notas de estudo de Eletromecânica

Mecânica e Cinemática Escalar

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 29/12/2009

altamir-antunes-6
altamir-antunes-6 🇧🇷

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AULA 1
MECÂNICA
1- INTRODUÇÃO
Na Mecânica, estudaremos os movimentos dos corpos e, para melhor
compreensão, dividiremos a mecânica em três partes: Cinemática,
Dinâmica e Estática.
Nesta aula, estudaremos a Cinemática escalar, utilizando conceitos
geométricos vinculados ao tempo para descrevermos os movimentos
através de funções matemáticas. No estudo da Cinemática não nos
preocuparemos com as causas nem com as leis da natureza que
explicam estes movimentos, pois esta preocupação ficará por conta da
Dinâmica, o que estudaremos futuramente.
2- PONTO MATERIAL (PARTÍCULA) E CORPO EXTENSO.
Imagine uma pessoa caminhando e atravessando uma ponte de
extensão 600 metros. O tamanho desta pessoa comparado ao tamanho
da ponte é insignificante e então pode ser desprezado no
equacionamento deste movimento. Logo, esta pessoa é considerada
uma partícula ou um ponto material. (fig.1)
Figura 1
600m
PONTO MATERIAL É TODO CORPO CUJAS DIMENSÕES NÃO
ALTERAM O ESTUDO DE QUALQUER FENÔMENO DE QUE ELE
PARTICIPE.
Imagine agora que por esta ponte passe uma estrada férrea e que
uma composição de 300 metros de extensão atravessá-la. Para o
equacionamento deste novo movimento, não poderemos desprezar o
tamanho da composição. Logo, esta composição é considerada um
corpo extenso. (fig.2)
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AULA 1

MECÂNICA

1- INTRODUÇÃO

Na Mecânica, estudaremos os movimentos dos corpos e, para melhor compreensão, dividiremos a mecânica em três partes: Cinemática, Dinâmica e Estática.

Nesta aula, estudaremos a Cinemática escalar, utilizando conceitos geométricos vinculados ao tempo para descrevermos os movimentos através de funções matemáticas. No estudo da Cinemática não nos preocuparemos com as causas nem com as leis da natureza que explicam estes movimentos, pois esta preocupação ficará por conta da Dinâmica, o que estudaremos futuramente.

2- PONTO MATERIAL (PARTÍCULA) E CORPO EXTENSO.

Imagine uma pessoa caminhando e atravessando uma ponte de extensão 600 metros. O tamanho desta pessoa comparado ao tamanho da ponte é insignificante e então pode ser desprezado no equacionamento deste movimento. Logo, esta pessoa é considerada uma partícula ou um ponto material. (fig.1)

Figura 1

600m

PONTO MATERIAL É TODO CORPO CUJAS DIMENSÕES NÃO

ALTERAM O ESTUDO DE QUALQUER FENÔMENO DE QUE ELE

PARTICIPE.

Imagine agora que por esta ponte passe uma estrada férrea e que uma composição de 300 metros de extensão vá atravessá-la. Para o equacionamento deste novo movimento, não poderemos desprezar o tamanho da composição. Logo, esta composição é considerada um corpo extenso. (fig.2)

Figura 2

300m 600m

CORPO EXTENSO É TODO CORPO CUJAS DIMENSÕES ALTERAM O

ESTUDO DE QUALQUER FENÔMENO DE QUE ELE PARTICIPE.

3- REFERENCIAL, MOVIMENTO E REPOUSO.

Definimos como REFERENCIAL OU SISTEMA DE REFERÊNCIA um corpo, ou parte dele, em relação ao qual identificamos se um móvel está em movimento ou em repouso. Considere uma pessoa em seu carro, trafegando em uma rua calma. Ao passar por um grupo de estudantes parados em um ponto de ônibus, começa uma discussão entre eles. Um dos estudantes afirma: “O motorista daquele carro está em movimento”. Um outro colega se opõe à afirmação: “Não é o motorista que está em movimento e sim o seu carro”. Um terceiro colega tenta aliviar a discussão explicando: “Se considerarmos o ponto de ônibus como referencial, tanto o motorista como o carro estão em movimento, mas se o referencial considerado for o volante do carro, ambos estão em repouso”. Um corpo está em MOVIMENTO , quando a distância entre ele e o referencial adotado se altera; e, está em REPOUSO , quando a distância entre ele e o referencial adotado permanece constante. (Fig.3)

Figura 3

A B^ C D

TAXI

MOVIMENTO E REPOUSO SÃO CONCEITOS RELATIVOS E

DEPENDEM SEMPRE DO REFERENCIAL ADOTADO.

A posição de um corpo está vinculada a um ponto da trajetória que nomearemos “ORIGEM DOS ESPAÇOS” e que será o nosso referencial na determinação das posições (espaços). Na figura abaixo, os carros A e B estão a uma mesma distância da “ORIGEM” (MARCO ZERO) , porém o A está à esquerda e o B à direita da origem. Note que, para definir a posição de um corpo na trajetória, o sinal positivo ( + ) e o sinal negativo ( - ) são muito importantes para identificar o lado em que se encontra o corpo em relação à “ORIGEM”. (fig.5) Figura 5

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

A B

S(km)

9 ORIGEM DOS ESPAÇOS

ESPAÇO É A MEDIDA ALGÉBRICA DESDE A ORIGEM ATÉ O CORPO

ESTUDADO. O ESPAÇO PODE SER POSITIVO (CORPO A) OU

NEGATIVO (CORPO B). O ESPAÇO SERÁ NULO (S=0) QUANDO O

CORPO ESTUDADO ESTIVER NA ORIGEM DOS ESPAÇOS.

6- ESPAÇO INICIAL (So) E DESLOCAMENTO ESCALAR ( D S)

Espaço inicial é a posição ocupada pelo corpo quando este inicia o seu movimento.

TODO MOVIMENTO SE INICIA NA “ORIGEM DOS TEMPOS” ( t = 0 )

Por exemplo, na figura anterior, se o tempo fosse “ZERO”, os espaços iniciais dos carros A e B seriam: SoA = -3km e SoB = +3km

Deslocamento escalar é a diferença entre as posições ocupadas pelo corpo entre o início e o fim do movimento. (fig.6)

Figura 6. (início) (fim)

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 S(km)

Logo: D S = 3 - (-4) = 7km

7- VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA (Vm)

A velocidade escalar média de um corpo é o quociente entre seu deslocamento e o tempo que ele gastou para se deslocar. DS = Sf – So (deslocamento escalar)

Dt = tf – to (intervalo de tempo)

8- VELOCIDADE ESCALAR INSTANTÂNEA (V)

A velocidade escalar instantânea é o valor limite para o qual tende a

velocidade escalar média quando o D t tende a zero.

V = lim t

S

D

D

D t (^) Æ 0

OBS: O limite (lim) é calculado pela função matemática denominada

derivada.

V= dt

ds fi isto é a representação da derivação e lê-se:

A velocidade é a derivada do espaço relativa ao tempo.

Cálculo da derivada:

Vamos considerar a seguinte equação:

X = a.Y^4 +b.Y^3 +c.Y^2 +d.Y+ e

X é a nossa grandeza, Y é a nossa variável e a , b , c , d e e são os nossos

parâmetros

Regra prática 1- o expoente da variável multiplica o parâmetro.

Regra prática 2- subtrai uma unidade do expoente da variável.

tf to

Sf So

t

S

Vm

D

D

1m = 100 cm

1h = 60 minutos = 3.600s

Para transformar km/h em m/s, basta dividir por 3,6; e para

transformar m/s para km/h, basta multiplicar por 3,6.

9– ACELERAÇÃO ESCALAR MÉDIA ( g m)

A aceleração escalar média de um corpo é o quociente entre sua variação de velocidade e a variação de tempo.

a m =

t

V

D

D =

tf to

Vf Vo

Unidades:

S.I. (Sistema Internacional de Unidades)

unid(V) = m/s (metro/segundo)

unid(D t) = s (segundo)

unid(a m ) = m/s (metro/segundo ao quadrado)

C.G.S.

unid(V) = cm/s (centímetro/segundo)

unid(D t) = s (segundo)

unid(a m ) = cm/s (centímetro/segundo ao quadrado)

No Brasil usamos:

unid(V) = km (quilômetro/hora)

unid(D t) = h (hora)

unid(a m ) = km/h (quilômetro/hora ao quadrado)

3 , 6 s

1 m

1 h

1 km

3. 600 s

1. 000 m

1 h

1 km

= fi =

10- ACELERAÇÃO ESCALAR INSTANTÂNEA ( g )

A aceleração escalar instantânea é o valor limite para o qual tende a

aceleração escalar média quando o D t tende a zero.

a = lim

t

V

D

D

D t Æ 0

a =

dt

dv fi isto é a representação da derivação e lê-se:

A aceleração é a derivada da velocidade relativa ao tempo.

Unidades:

S.I. (Sistema Internacional de Unidades)

unid(V) = m/s (metro/segundo)

unid(D t) = s (segundo)

unid(a ) = m/s (metro/segundo ao quadrado)

C.G.S.

unid(V) = cm/s (centímetro/segundo)

unid(D t) = s (segundo)

unid(a ) = cm/s (centímetro/segundo ao quadrado)

No Brasil, usamos:

unid(V) = km (quilômetro/hora)

unid(D t) = h (hora)

unid(a ) = km/h (quilômetro/hora ao quadrado)

11- CLASSIFICAÇÃO DE MOVIMENTOS