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Este documento fornece informações detalhadas sobre as diferentes formas de anemia e policitemia em animais de estimação, como cães e gatos. Ele aborda os tipos de anemia, suas causas, sintomas e tratamentos, bem como a policitemia verdadeira. O documento também discute as alterações nos diferentes tipos de células sanguíneas, como neutrófilos, eosinófilos e monócitos, durante processos inflamatórios. Com uma descrição abrangente dos mecanismos fisiológicos envolvidos, este documento pode ser útil para estudantes de medicina veterinária, profissionais da área e tutores de animais de estimação interessados em compreender melhor as condições sanguíneas de seus pets.
Tipologia: Esquemas
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obs: Paciente com nause, faz sialorreia. Não da pra avaliar mucosa oral nesses pacientes. Tugor cutaneo do gato é naturalmente mais demorado do que cão. Pode avaliar TPC em mucosas genitais TPC alto = a partir de 8% 10%: pulso da femoral rápido e fraco (puso filiforme) avaliar nivel de consciencia ( mais desidratado mais comprometido) pressao baixa pode estar associada a desidratação (hipovolemia)
Cão Jovem = 60ml/kg/dia Cão adulto = 50ml/kg/dia cão idoso = 40ml/kg/dia Gatos = 70ml/kg/dia
Vômito = 2,5 ml/kg episódio Diarreia = 5ml/kg episódio (pensar também em poliúria)
Reidratação + Manutenção + Perdas
Cálculo total é em ml Equipo microgotas = 60gt/ml (paciente com menos de 7kg) Equipo macrogotas = 20gt/ml (paciente com mais de 7kg) obs: Tem que chegar em gotas por segundo 1h = 3.600 seg
Indicação: desidratação leve, fluidos hipotônicos Contraindicações: desidratação severa, infecções cutâneas, fluidos hipertônicos. Cuidados: aplicar 10 a 12 ml/kg/sítio de aplicação gatos: 50 a 100ml/ gato
Depende do estado clínico do paciente e da velocidade da perda dos fluidos Perda mais longa = administração mais longa (ex: diminuiu ingestão hídrica a 3 semanas) perda aguda = administração mais rápida (múltiplos episódios de vômitos em 4h) ex: Vt= 600ml 150ml em 2 a 4h 450ml no decorrer das 22 a 24h
Situação emergencial Dose= 4ml/kg ex: animal 6kg = 24ml 24/3 = 8 16ml de Nacl 0, 8ml de Nacl 20% Indicações: hemorragia controlada queimaduras hipovolemia choque (menos cardiogênico) Contraindicações: Desidratados hemorragias nao controladas Hipernatremia
Exame Físico
Esse tipo de anemia se deve às deficiências de vitamina B12 (cobalamina ou cianocobalamina) e vitamina B9 (ácido fólico ou folacina). Sendo essenciais à síntese do DNA, a falta destas vitaminas prejudica as mitoses e estas cessam na fase de prorrubrócito; no entanto, os processos de hemoglobinização e expulsão do núcleo seguem normalmente, dando origem a células maiores do que o normal, porém devidamente hemoglobinizadas, chamadas de megaloblastos. Os megaloblastos estão presentes em anemias classificadas como macrocíticas normocrômicas.
As anemias normocíticas são também normocrômicas Estão frequentemente associadas à falta de resposta da medula óssea, seja por inibição ou pouco estímulo à eritropoese (deficiência de eritropoetina). Isto não significa que toda anemia normocítica normocrômica é arregenerativa
As anemias microcíticas são indicadoras de prejuízo na síntese da hemoglobina, pois são consequência da interrupção do processo de maturação celular, assim como da hemoglobinização na fase de rubrócito. Além disso, ainda ocorre uma mitose adicional, acarretando a formação de células pequenas e pouco hemoglobinizadas, chamadas micrócitos, e por isso, as anemias microcíticas são também hipocrômicas. Causas:
são causadas por um aumento da perda de eritrócitos maduros, enquanto a produção das células jovens na medula óssea continua normal ou pode até ser estimulada; o que basicamente decorre de
dois tipos de eventos: hemorragias crônicas ou aumento da taxa de hemólise. Nas anemias regenerativas, o número de reticulócitos circulantes encontra-se aumentado, o que serve de indicador da regeneração medular.
Podem ser decorrentes de hemorragias agudas ou crônicas. As hemorragias agudas podem ocorrer por diversos motivos, como trauma, atropelamento, cirurgias, úlceras gastrointestinais; intoxicação por dicumarínicos. Se a causa da hemorragia crônica não for resolvida, a medula óssea pode se esgotar e a anemia se tornar arregenerativa.
Quando a taxa de hemólise é maior do que a taxa de reposição dos eritrócitos ocorrem as anemias hemolíticas. Nesses casos, a hemólise não se restringe às hemácias velhas e agride também os eritrócitos maduros e normais, podendo ser causada por dois tipos de mecanismos, intravascular e extravascular. No caso da hemólise intravascular, os eritrócitos são destruídos no interior dos vasos sanguíneos, havendo liberação da hemoglobina no plasma, que provoca hemoglobinemia e posterior presença de hemoglobina na urina, chamada de hemoglobinúria. Caso o heme extrapole a hemopexina disponível, ele pode se associar à albumina, formando metemalbumina, que também vai para o fígado e é metabolizada em bilirrubina. Com aumento da bilirrubina circulante, já que esta é amarela, há pigmentação das mucosas e da pele, produzindo icterícia. Na hemólise extravascular, os eritrócitos são removidos da circulação por apresentarem alguma alteração da membrana, que pode ser causada por parasitos sanguíneos ou por ação de imunoglobulinas. Essa remoção acontece principalmente por fagocitose no baço e outros órgãos, que eleva as taxas de hemólise. Nos casos em que a hemólise extravascular é exclusiva, nem sempre ocorre icterícia, pois geralmente há tempo para que a bilirrubina livre seja metabolizada e eliminada pelo organismo. Causas:
trata-se de uma patologia na qual são produzidos anticorpos contra os próprios eritrócitos. Tais anticorpos agem como aglutininas, provocando a formação de grupos que são fagocitados no baço. A ação dos anticorpos sobre a membrana das hemácias faz com que elas assumam uma forma esférica,
mecanismos semelhantes, já que se supõe que o precursor da eritropoetina é produzido no fígado.
é o inverso da anemia, pois se trata do aumento do número de eritrócitos circulantes. Contudo, há uma semelhança entre ambas, pois assim como na anemia, a policitemia raramente é primária e geralmente decorre de outra patologia. Clinicamente, animais com policitemia podem manifestar congestão de mucosas, congestão dos vasos da esclerótica e do fundo do olho e também aumento da viscosidade do sangue. Sinais inespecíficos como letargia, sonolência, dificuldades respiratória e cardíaca também podem ocorrer.
É causada por hemoconcentração em consequência à desidratação. A desidratação provoca perda de água do plasma, no entanto o número de células não se altera, provocando hemoconcentração; esta situação faz com que laboratorialmente o animal apresenta características de policitemia. Outras alterações laboratoriais que frequentemente acompanham a falsa policitemia são:
ocorre quando há real aumento do número de hemácias, devido à maior produção destas pela medula óssea. A policitemia verdadeira pode ser dividida em primária e secundária. Policitemia Verdadeira Primária Esta policitemia tem caráter neoplásico e até hoje só foi descrita em seres humanos. Policitemia Verdadeira Secundária A policitemia verdadeira secundária é causada por oxigenação insuficiente dos eritrócitos e consequente insuficiência cardiorrespiratória. Se a hipóxia estimula a produção e a ação da eritropoetina, há maior produção de eritrócitos, exatamente como ocorre nas anemias regenerativas, porém sem hemólise. O resultado destes mecanismos é o aumento do número de eritrócitos e instalação real da policitemia. Leucócitos Na corrente sanguínea, os leucócitos formam duas populações distintas: a população marginal, que se encontra aderida à parede dos vasos sanguíneos e migra a uma velocidade mais lenta; e a população circulante, que migra a uma velocidade maior, juntamente ao plasma e aos eritrócitos. Em cães, bovinos, equinos e seres humanos, o número de células no compartimento marginal e no compartimento circulante são equivalentes, enquanto no gato, a população marginal é duas a três vezes maior do que a circulante.
não segmentado, por isso são chamados de bastonetes. os mais velhos são segmentados.
como os neutrófilos, porém são menos eficazes do que estes. Os eosinófilos aderem-se a helmintos contribuindo na eliminação destes e são atraídos por mediadores químicos liberados pelos mastócitos
A neutrofilia pode ser tanto fisiológica como patológica. A neutrofilia fisiológica ou pseudo neutrofilia não está relacionada a nenhum tipo de doença e ocorre pela liberação súbita de neutrófilos da população marginal para a população circulante.
comprometida, apenas o tempo não é suficiente, o que normalmente se estabiliza após dois ou três dias Situações que levam à neutropenia incluem:
A eosinofilia corresponde ao aumento do número de eosinófilos circulantes e não apresenta importância clínica tal qual uma neutrofilia e linfocitose, porém também merece atenção e discussão sobre suas causas. Geralmente a eosinofilia é observada quando há lesão em tecidos ricos em mastócitos, como a pele, o tecido subcutâneo, o trato gastrointestinal, pulmões, trato genital feminino, testículos, serosa peritoneal, e fígado (apenas nos cães). Os mastócitos liberam histamina, substância vasoativa e quimiotática para os eosinófilos, assim estes são mobilizados ao sítio do processo inflamatório e consequentemente também da medula óssea para a circulação. As situações nas quais é observada eosinofilia são: