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Formação econômica do Brasil, Esquemas de Economia

Um resumo histórico da Formação econômica do Brasil

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 13/09/2021

thiago-leitao-ribeir
thiago-leitao-ribeir 🇧🇷

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1. Considerando o antigo Sistema Colonial e a formação econômica do Brasil:
a. Discuta os principais elementos da crise do colonialismo.
b. Relacione essa crise à formação do nosso Estado-nação, destacando como se pode,
assim, compreender certas peculiaridades suas.
2. Segundo Furtado, embora a renda per capita gerada pela economia mineira do século XVIII
fosse bem menor que aquela vista na economia açucareira, suas potencialidades (em
termos de desenvolvimento nacional) eram maiores. Partindo do contraste entre esses
dois momentos da economia, explique as razões para tal afirmação de Furtado e discuta
por que em certo sentido se pode considerar que essas potencialidades, no entanto, não
foram realizadas.
3. Problematize as seguintes afirmativas explicando seu grau de correção:
a. A escolha pelo regime de trabalho escravo no Brasil decorre da indisponibilidade
de contingente populacional suficiente, em Portugal, para povoar a colônia.
b. No séc. XIX, as trajetórias de desenvolvimento das economias brasileira e norte-
americana (que culminariam na formação de uma nação primário-exportadora, de
um lado, e de uma nação industrial, de outro) têm como diferença fundamental a
presença de uma política protecionista nesta e sua ausência naquela.
c. A solução encontrada para o problema da mão-de-obra no século XIX, a imigração,
pode ser considerada equivocada, por desprezar a possibilidade de se aproveitar
do estoque interno (potencial) de trabalhadores.
4. Partindo das considerações de Caio Prado Jr e Fernando Novais discuta:
a. O sentido da colonização e sua relação com a doutrina política mercantilista
b. Os elementos fundamentais da estrutura e dinâmica de funcionamento do Antigo
sistema colonial.
5. De acordo com Celso Furtado (1977:64): “A formação da população nordestina e a sua
precária economia de subsistência elemento básico do problema econômico brasileiro
em épocas posteriores estão assim ligadas a esse lento processo de decadência da
grande empresa açucareira que possivelmente foi, em sua melhor época, o negócio
colonial-agrícola mais rentável de todos os tempos”.
Discuta o trecho abordando:
a. A ligação entre rentabilidade do negócio açucareiro, a estrutura de distribuição
fundiária e regime de trabalho implantado
b. A ligação entre a empresa açucareira e as atividades econômicas que se projetam
dela.
6. Descreva e compare o fluxo da renda nos períodos de auge e decadência do complexo
açucareiro (sécs. XVI e XVII) e do complexo mineiro (séc. XVIII)
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  1. Considerando o antigo Sistema Colonial e a formação econômica do Brasil: a. Discuta os principais elementos da crise do colonialismo. b. Relacione essa crise à formação do nosso Estado-nação, destacando como se pode, assim, compreender certas peculiaridades suas.
  2. Segundo Furtado, embora a renda per capita gerada pela economia mineira do século XVIII fosse bem menor que aquela vista na economia açucareira, suas potencialidades (em termos de desenvolvimento nacional) eram maiores. Partindo do contraste entre esses dois momentos da economia, explique as razões para tal afirmação de Furtado e discuta por que em certo sentido se pode considerar que essas potencialidades, no entanto, não foram realizadas.
  3. Problematize as seguintes afirmativas explicando seu grau de correção: a. A escolha pelo regime de trabalho escravo no Brasil decorre da indisponibilidade de contingente populacional suficiente, em Portugal, para povoar a colônia. b. No séc. XIX, as trajetórias de desenvolvimento das economias brasileira e norte- americana (que culminariam na formação de uma nação primário-exportadora, de um lado, e de uma nação industrial, de outro) têm como diferença fundamental a presença de uma política protecionista nesta e sua ausência naquela. c. A solução encontrada para o problema da mão-de-obra no século XIX, a imigração, pode ser considerada equivocada, por desprezar a possibilidade de se aproveitar do estoque interno (potencial) de trabalhadores.
  4. Partindo das considerações de Caio Prado Jr e Fernando Novais discuta: a. O sentido da colonização e sua relação com a doutrina política mercantilista b. Os elementos fundamentais da estrutura e dinâmica de funcionamento do Antigo sistema colonial.
  5. De acordo com Celso Furtado (1977:64): “A formação da população nordestina e a sua precária economia de subsistência – elemento básico do problema econômico brasileiro em épocas posteriores – estão assim ligadas a esse lento processo de decadência da grande empresa açucareira que possivelmente foi, em sua melhor época, o negócio colonial-agrícola mais rentável de todos os tempos”. Discuta o trecho abordando: a. A ligação entre rentabilidade do negócio açucareiro, a estrutura de distribuição fundiária e regime de trabalho implantado b. A ligação entre a empresa açucareira e as atividades econômicas que se projetam dela.
  6. Descreva e compare o fluxo da renda nos períodos de auge e decadência do complexo açucareiro (sécs. XVI e XVII) e do complexo mineiro (séc. XVIII)
  1. Seguindo as indicações de Emilia Viotti da Costa e Wilma Peres Costa, discorra sobre a formação do Estado nacional brasileiro considerando suas peculiaridades históricas (com relação à formação de outros Estados nacionais) e os limites ao liberalismo que se impunham.
  2. Disserte sobre a gestação da economia cafeeira conferindo particular importância aos problemas de financiamento e da mão-de-obra. Em seguida, digasobre que base se assentam as divergências interpretativas entre Celso Furtado e João Manuel Cardoso de Mello. Celso Furtado Capítulo 8 i. Inicialmente, havia na colônia escassez de mão-de-obra, o que levou à tentativa de utilização do trabalho forçado indígena. ii. A captura e o comércio indígena podem ser considerados as primeiras atividades na colônia. iii. A renda gerada na Colônia ficava concentrada nas mãos dos senhores de engenho e proprietários de plantações de cana. iv. O engenho realizava gastos monetários com gado e lenha, o que constituía o principal vínculo entre a economia açucareira e os outros núcleos de povoamento na colônia. v. Parte da renda era despendida em bens de consumo importados. vi. Por não conseguirem gastar toda a renda que geravam, os colonos portugueses tinham uma grande margem de capitalização. Porém o crescimento da indústria foi ditado pela demanda dos mercados compradores. vii. Supõe-se que parte da renda pertencia a não residentes e ficava fora da colônia. Capítulo 9 i. Parte da inversão feita em uma economia exportadora-escravista transforma-se em pagamentos feitos no exterior para a importação de mão-de-obra, de equipamentos e materiais de construção, etc.; para a aquisição de bens de consumo pelos empresários. ii. Quase totalidade da renda estava dada pelo valor das exportações e quase todo o gasto se expressaria no valor das importações. iii. A diferença entre o dispêndio total monetário e valor das importações traduziria o movimento das reservas monetárias e a entrada líquida de capitais, além do serviço financeiro dos fatores de produção de propriedade dos não residentes. iv. O fluxo de renda se dava então entre unidade produtiva e o exterior. v. O crescimento do sistema econômico escravista se realizava sem que houvesse modificações sensíveis na sua estrutura. Era um crescimento puramente em extensão, com ocupação de novas terras e aumento das importações. vi. O mecanismo da economia que não permitia uma articulação direta entre os sistemas de produção e de consumo anulava as vantagens do crescimento demográfico que acompanhava a evolução da empresa açucareira. vii. A renda monetária da unidade exportadora praticamente constituía os lucros do empresário, sendo para ele sempre vantajoso operar qualquer que fosse a redução