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Friedrich - Schiller - A-Educação - Estetica - do - Homem - numa - serie - de - cartas, Notas de estudo de Artes

Educação estética

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Compartilhado em 09/08/2013

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BIBLIOTECA PÓLEN Para quem não quer confundir igor com rigide. é ft considerar que a “sofia nã é voment ima exclaridade desse competente tidado técnico chamado flsoo. Nem sempre ela e apresentou em público revestida de ires. Acadêmicos, cutvada em viseirar proietoes cont o perigo di retendo: à régia etica da rd le Ka com todo o 3 apart tecnológico, ivo, declaradamente Ierar x oets da metafisicado "monapália dar Escolas O loss desde a Anigtlânde, em acontecido na forma de fragmentos poe “mas, logos, cars, ensaos,cofsões, mediações, paródia, priatticos. patscis, acompanhado deinfdvel comentário sempre recomeço estos “modelos mais clássico de ste (Epinora com tua dica, Hegel com sua lógico ice com sua dourinaaa-lênca) são tingidos ess práprioettto “litemário pelo parado constinso ques fa viver Excavialidade da lo. fi em sas múltiplo formas, é denominador comum dos pros desta coleção, “ue não se presende iciplinarmene lonófica mas, jatamente portadora des Ses grs de acidowmatismo que inpedemo pensamento de enclansur sem come à iberdade alegria da eetão, Rubens Rodrigues Tomes Filho Friedrich Schiller A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DO HOMEM numa série de cartas Tradução Roberto Schwarz e Márcio Suzuki Introdução e notas Márcio Suzuki TLUMIfURAS Bitiseca Per dirigida por bens Rodrigues Tres Filho Tiutorigina: Uber die Ashes Eriehung ds Mensche. nine eihe vo Bem Copyright O 1989 det madução Robeno Seca e Márcio Suzi Cori O dest eçãos Esioa Mumia Lada dreaição Copa PS sbre trato de homem — auto-retrato (1919) agrava acoes Esc 33) Erich Heckel Coleção arcar Fes de capo Fast Film dica Foto Composição: eva uminuras SUN: 85-85219-106 2002 EDITORA LTDA, Rus Oscar Fire, 1235 - 01426-001 - São Paulo SP - Brasi Telz (0x1 1)3068-9433 Fax: (On 1)3082.5317 iluminar iluminuras.com br oreiuminuras com br O belo como imperativo. Márcio Suzuki Coral Camatr Cara tt Cara v Cara ÍNDICE fim ao domínio estético: “Como não preciso dizer-lhe, príncipe, “em sua Crívica do Juizo Estético Kant já começou a aplicar os princípios da filosofia critica também o gosto e, se não jorne “ed, el mens preparo s fundamentos para uma nov teoria Essas duas passagens, extraídas de uma carta de Schiler ao seu “mecenas” datada de 9 de fevereiro de 1793, dão uma idéia precisa de suas preocupações nessa época. Certamente elogiosas no que concerne ao desempenho da crítica kantiana na estética, se lidas com atenção — sobretudo q segunda —, els mostram, “porém, que a filosofia kantiona para Schiller parece carecer de “um acabamento: a Crítica do Juízo, que abalar toda a estético. feria da re concorda nest poi com tod a las pós-kantiana, Schiler propõe-se como tarefa completar 0 siste- ma entrevisto por Kant: “Com efeio, eu Jamais teia tido a co- ragem de tentar solucionar o problema deixado pela estética kam- tiana, se a própria filosofia de Kant não me proporeionasse os. meias para isso. Essa ilosofia fecunda, que com tanta regiên- cia tem de repetir que ela apenas demo e nada constrdi fornece as pedras fundamentais sólidas para erigir também um sistema dl estética, e o fato de que não lhe tenha proporcionado também esse mério eu só posso explicar como uma idéia premedlitada de. Seu autor. Longe de considerar-me aquele a quem iso esteja re- Servado, quero apenas experimentar até onde me leva a trilha des- coberta. Se não me levar lreamente à meta, and asim não está de todo perdida a viagem pela qual se busca a verdade”. * É nesta linha de buscar as resultados últimos que desponto- vam já no horizonte da erica kantiona que se inserem 0s ensaios estfcos de Sehiler. Num destes, em forma de epístolas a eu ami. go Kôrner, denominado Kallias ou sobre a Beleza (que foi esc. to exatamente na mesma época que as Cartas a Augusienburg), vo Pa ditna que aa de KA onde ca pc dei é eco TAP air ond a comu, coo me em cposção x Rat s o intuito é justamente mostrar aquilo que falta para a completa» de do sistema, a saber, uma dedução objesiva do Juízo de gos- to Sem essa fundamentação objetiva, às Juzos acerca do belo estão condenados a uma validade meramente empírica e subjeti- va, condição a que não se furtaram nenhuma das teorias anterio- ves à de Kant e, a bem da verdade, nem mesmo esta. De resto, nesse texto Schiller confessa a seu amigo Kôrmer sua própria im» “potência em solucionar o problema, sem recorrer a um conceito da experiências Áho buscar um fundamento objetivo para o bel, a estética de Schiler é animada por esse desejo de ver “o mais eficaz de. todos as múbeis, a arte formadora de almas, elevado à condição “de uma ciência filosófica”. Para tato, essa nova disciplina não. pode ser construída sobre um mero Jogo subjetivo entre imagi- nação e entendimento — jogo mediante o qual Kant deduzia o juízo de gosto na Critica do Juízo —, mas preciso, fanto quanto “Possível, ter uma pretensão à validade universal determinada na leza, parece-me, tem de residir em fundamentos eternos, eas leis originárias da razão têm de ser também as leis do gosto" To- “do o empenho de Schiller serd, por conseguinte, o demostrar co- mo ocorre essa amarração do juío estético aos princípios da ra. Zão — razão, ais, não em seu uso teórico, mas em seu uso mais. sublime, o prático. Com efeito, é unicamente sob a jurisdição da razão prática que podem ser dirimidas as controvérsias em que “se viram enredos todos aquele que algum dia refletiram sobre a questão estética, Numa carta a Komer de 25 de outubro de 1794, Seller afirma estar convencido “de que todas as divergências surgidas entre nós e outros como nós, que de resto somos tão con- cordes no sentimento e nos princípios, provêm de que estable. “Semos um conceito empírico de beleza, o qual todavia não exis. * Ms da Dto. Cota Con mr, o: Sana Wet Ma que, Cai Hator, ºC, 54 Organizado poe Gard Free Hs G. Sa º rol: asas e este. To em de Ser o Sd po co de cão, ecoa Eae E, te. Tínhamos necessariamente de encontrar todas as nossas re presentações do belo/ em conflito com a experiência, porque a experiência não expõe absolutamente a Idéia do belo, ou antes, “porque aquilo que se sente comumente como belo não é absolu tamente o belo [O belo não é um conceito de experiência, mas. antes um imperativo |Decerto, ee é objetivo, mas apenas como uma tarefa necessária para a natureza racional e sensível; na ex. “periência rea, porém, la permanece comumente inacabada, e por “mais belo que um objeto sej, o entendimento antecipador o for na um objeto perfeito ou o sentida antecipador o torna um obje- to meramente agradável, É algo inteiramente subjetivo se senti. 'mos o belo como belo, mas deveria ser algo objetivo” “Como se pode notar por esse trecho, Schile parece não ver outra alternativa: uma vez que para fundamentar objetivamente. o juíso de gosto é impossível dispor de um critério do tio dos ciências matemáticas ou físico matemáticas, o único recurso é ape far ara o mesmo procedimento utilizado por Kant na parte prá ico de sua filosofia. Ou seja, o critério de objetividade do belo — se é Que há algum — não pode ser encontrado na ordem do ser (que no caso da estética é sempre particular, empítico), mas na ordem de um dever se, que confere ao juizo estético o caráter de um imperativo. Assim, senão se pode afirmar que este ou aque e objeto seja de fato Del, e ainda que nenhum objeto no mum. do efetivamente o seja, isso não exclui a possibilidade de direito do juío de gosto puro, válido universalmente e a priori para to- dos, e ão apenas deforma emplrica e subjetiva para este ou aque. Je indivíduo. Tal como na mora, na estéica importa descobri “não os fundamentos daquilo que ocorre, mas leis para aqui que deve ocorre, mesmo que jamais ocorra” uno nao la go por Rent imvesaão o impraivo, Sir poderá afimar que o Beto ou ou so. bre o belo nunca é inteiramente puro, à medida que na experiêr- cia o homem sempre se entregará à contemplação estética con “forme o seu estado de espírito momentâneo. Dessa forma, o equi. “brio perfeito necessário à apreciação “pura” do bel, “esse equi “íbro permanece empre apenas uma fdéia, que jamais pode ser plenamente alcançada pela realidade [Nesta restará sempre o pre lo: Sbltes rf her de ste rita, p. 109 º Kan, Pundomentção da Mena dar Costumes, A 10 domínio de um elemento sobre o outro e o mais alto que a expe- Pincia pode atingir é uma variação entre 0s doi princípios (for “mal e materiel, em que ora domine a forma e or a realidade. A beleza na dia, portanto, é eternamente ua eindiisíe, pois po- de existir um único equilíbrio; a beleza na experiência, contudo, Será eternamente dupia, pos na variação o equilbrio poderá ser “ransgrdido por uma dupla maneira, para aquém e para além! Na “realidade”, o belo tende ora para uma “beleza de fu- são” ora para uma “beleza enérgica” (Carta XV); como Ida, porém, à beleza &uma só, incivisa (da mesma maneira que, para Kant, há várias formas de imperativo, mas uma única forma pu- ra de obediência à lei, a do imperativo categórico). Entende-se então por que, para fusir do caráter empírco-subjetivo inerente aos juízos estéticos, Seller recorre do critério de validade obje- tiva proporcionado pelo dever ser (solen), Contuda espelhando-se unicamente no modeto de vaidade do imperativo categórico, à ova doutrina estética a ser construída so bre princípios kantianos correria o risco de desabar num mero for. matisma. Com efe, Schiller mostrará que, se de um lado a et ca apóie se no modelo da mor, de oiro — e todo 0 seu esforço mundo. Desert, é preciso levar adiante a empreitada crítico, mas despojando-a do aspecto formal que assumi na filosofia prótica “A pureza rigorosa e a forma escolástica em que são apresentadas muitas proposições Kantianas emprestam.lhes uma dureza e uma. especificidade que são estranhas ao conteido e, despidos desse véu, aparecem como antigas exigências da razão comum”? Para Schiller, importa acima de tudo ter cuidado na hora de interpretar o mandamento capital da moral kantiane: “Na fi- losafia moral kantiana a idéia do deve é apresentada com uma dureza que afugenta toda graça e poderia facilmente induzir um: entendimento fraco a buscar a perfeição moral pela via de um ascetismo lgubre e monástico”.! Mas foi também esse apego a Conta e Augusta, p. 7 Sobre Graça e Dignidade, . 46, aquilo que, por natureza, apenas serve (mero meio). Um esp to nobre não se Basta com ser livre; precisa pôr em liberdade to do o mais à sua volta, mesmo o inerte”. sse modo, fenfa-ce operar uma mudança decisiva na tese kantiana de que tudo o que foi criado “pode ser usado meramente como meio; apenas 0 homem, e com ee todo ente racional, é im, “mia. É por “enobrecer” também o universo da matéria que um tal indo e tora, os olhos de Sil um “Fome too. a ea, aque que toma como mma des Joleidad a pla ealiação da moridade no mundo. À medida que busca rear rem meramente a um fem, ir ao supra-sensívi para além desse fim fo que não pode significar aqui senão realizar esteticamente o fi co), quer dizer ao mesmo tempo ir para além do deve à medida que este ó pode prescrever que a vontade seja santa, mas não que a maturea Já se tenha santificado. Embora não haja transgressão moral do dever, há uma transgressão estética do mesmo, um tal comportamento é dito nobre “air esa cone do homem educado peo bo co mo indivíduo virtuoso, a estética acaba por reencontrar a virtu. dee a felicidade, doutrinas se não suprimidas pelo menos relega- das os aposentos de fundo da moral Kantiana. Nesse sentido, “a estéica para Schile foz as vezes também de uma doutrina da. virtude — de uma Clica — que vem completar O sistema mora. Certamente anterior à composição das Cartas, essa visão pode. ser encontrada já no ensaio Sobre Graça e Dignidade, quando. Se afima que homem “não so pode, os ambém deve un car prazer e deve; ele deve obedecer a sua razão com alegria” A liar etc” € aquilo que deve condi a namiresa hu. Cana Xp 120 ne Kan, Cc da Raso Pc, ASS Sabre Graça Digniade, e pd, mana à plenitude de seu desenvolvimento à conjunção de suas. Jorçs sensíveis e racionais, enfim, à união de dignidade moral “felicidade: "E próprio do homem conjugar o mais alto e o mais baixo em sua natureza, ese sua dignidade repousa na severa dis. tinção entre os dois a felicidade encontra-se na hábil supressão desse distinção. À cultura, portanto, que deve levar à concordn- cia de dignidade e felicidade, terá de prover a máxima pureza dos. dois princípios em sua mistura mais íntima” = É portanto apenas à luz dessa investigação sobre o homem como natureza sensível e racional, empenhando-se em unificar obrigação e felicidade, que se pode avistar o verdadeiro edifício que, segundo Seller, Kant deixara premeditadamente de cons. frulr, e que deve abrigar q um só tempo q estética e a filosofia prática, Aqui, porém, surgem os problemas que tanto êm cha- “mado a atenção dos comentadores: ao er concebida como uni. cação idea) entre prazer e deve, não estaria a estética sendo sub Juzada ao domíio éico-moral, perdendo o belo seu caráter au- tônomo? Ou, por outro lado, não estaria a própria autonomia. moral recebendo um princípio heteronômico em seu interior? Em- quanto Ideal a ser buscado, não seria a cultura estética Já um fim, deixando sua condição de mero instrumento do progresso mo- ral? Não Seria a educação estética, pela própria condição mista de natureza humana, e meta última a que o homem pode aspirar “para e sia humanidade? Essas ambigiidades derivam, sem divida, da proximidade entre ética e estética na obra de Schiller. O homem estético (que “também o virtuoso) tem como imperativo aproximar ligidade e felicidade, dever e prazer no belo ou, sendo gênio, na obra de te, um sistema jamais "acabado"? Criada à imagem e semelhança de uma naturéca humana que ainda deve ser, não estaria a dou trina do belo fadada à condição de uma eterna ciência filosófica. em construção? Ou quiçá sua força resida justamente nessa imperfeição? Mário Suzuki (A Educação Estética do Homem. Numa série de cartas toi Picada pela primeira vz em 6 partes na revista Ger qua por Sei: as Catas de Ia IX no nº 17 as de Xv Jo PSB Bis de XVIL a XKVIL no nº 6 (1odos do sn de 154" Esóste uma tradução — csgotada — para 0 português pocos ela editora Herder, em 1963, com introdução e notas de caia dosentela. À tradução é de Roberto Schwarz (texto que vaiol de apoio à presente versão) jAS motas no final do volume pretendem sobretudo rastrar paes das reflexões contidas no Ensaio (neste sentido, sonda gs possivel foram iraduzidas as passagens correspondeas eee ports a Augustenburg, as quais, como Já se disse einen is Párte das motivações do autor). À edição utlizada tia darei Tag Pltas em cinco volumes da editora Carl Hanser (Muioras Dente]? ed), organizadas e anotadas por Gerhard Er berr 6. Gopéen A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DO HOMEM numa série de cartas Ses ralo qu fl home, ele sete quilecondui 1 Rouse! Não quero ocular a origem kantiana? da maior parte dos princípios em que repousam a afirmações que se sepurdo à mi vosso pensamento ívre ditar as lei se- “gundo as quais se deverá proceder Embora as idéias que dominam a parte prática do sistema Kantiano sejam objeto de controvérsia entre os ilôsofos mus gizer que mereceram sempre 0 consenso entre 0s homens, Dessi “las de sua forma técnica, aparecerão como antigas exigências da Jada otum, como fatos do instinto mora, ue sia nau Za impôs ao homem como tutor, até que 0 conhecimento duo O emancipe. Essa mesma forma técnica, que torna a vedado Síel ao entendimento a oculta, porém, do sentimento; pois o en. feadimento, infelizmente, tem de destruir 0 objeto do sendo feno quando quer apropriar-se dele. Como o quimico, pela di solução que 0 filósofo encontra a unidade, é pelo tormento dy dt que encontra a obra da natureza espontânea, Para ameeeas der a aparência fugaz, cle tem de fixá-la aos gilhões da regra, Para im paradoxo no elo do anacfe e, pois, indulgências as imestigaçõs suítes ara aproximar seu objeto do ctendimeto asas na o E des, O que dito da experiência moral vale emas nada sã fenômeno da beleza. Toda a ia agia decore ia Fig ea supresão da vinculo neesário de ses deseo, dem a supressão desu estênça CARTA Não haveria uso melhor para a liberdade que me concedeis do que chamar vossa atenção para o pale ds belasaries? Não será extemporânea à busca de um código de leis para o mundo estéco, quando o moral tem iteese tão mais próximo, quan do egito deimestigação led é sotado urememene elas questões do tempo à ocupa-e da maior do todas as cbras DO a contução de ata vendia dado plc? “Não quero vive noutro século, nem quero er raalhado pa- ra ouro. Ex tanto cidadão do tempo quanto cidadão do Esta Se e considera inconveniente ou memo probidofurar-se dos costumes e htios do cirsalo em que se vive, por que seria “menos dever considerar a voz da necessidade e do goto do séc Jo ne escolha do próprio ser tá vos, entciant, não parse resultar em favor da are; ao menos não daquela par a qua se vltarão minhas investi Ses, O curso ds aconecimentos du o génio da época uma d reção que ameaça afsto mai e mai da art do leal». Eta te de abandonar arealdade elva-te om desorosa usada, para além da pivação: poi à at € fla a Herdade? e quer der eislada pla necessidade do espírito, ão pla privação da a matéria. Hoje, porém, a privação impera e curva em seu jugo trê nico à humanidade decada. À utilidade é o grande idolo do tem- po; quer ser servida por todas as forças e cultuada por todos os. ialentos. Nesta balança groseia, o mérito espiritual da arte nada pesa, cl, roubada de todo estimulo, desaparece do ruidoso mer- cado do século. Até o espírito de investigação filosófica arranca, uma à uma, as províncias da imaginação, e as fronteiras da arte vão-se extritando à medida que a ciência amplia as suas. Cheios de expectativa, os olhares do filêsofo « do homem do mundo voltam-se para a cena política, onde, acreditam, decide-se agora o grande destino da humanidade” Absterse desse didlogo comum à todos não tairá uma reprovável indiferença em reação. ao bem da sociedade? Esse grande ltgio jurídico, que toca, por seu conteúdo é suas conseqiências, a todo aquele que se diga ho- men, interessa especialmente, dada a maneira como é trtado,âque- Je que pensa por si mesmo. Uma questão que sempre fora resol. vida pelo cego direito do mais forte passa agora, parece, à depen- der do tribunal da razão pura, é quem quer que seja capaz de colocar-se no centro do todo, elevando se indivíduo à espécie, po dlerá considerar-se um jurado nesta corte da razão, pois na quali clade de homem e cidadão do mundo ce é também parte interessa. da, próxima ou longinquamente envolvida no resultado, O que se decide nest litígio não é apenas sua causa particular, deve-se ju gar, ademais segundo leis que ele, enquanto espírito racional, tem” O direito e a capacidade de ditar. Quão atraente deveria ser para mim examinar um tal objeto em companhia de um pensador de espírito e liberal cidadão do mundo, deiando à decisão à um coração que com belo entusias. assa amável tentação deixando que a beleza preoda a peso ode no apenas despo meate minha ineinação, mas ustificá esta matéria É menos estranha à necessidade que 10 gosto de nos- So tempo, e mostrarei que para resolver na experiência o problema. político é negessario caminhar através do estético, pois é pela bele- 28 que se vai à Rberdade? Eca prova, contudo, não poderá sr fe ta sem que eu traga à vossa memária os princípios mediante os. quai a razão se guia em geral numa legislação política. a CARTA III A natureza não trata melhor o homem que suas demais obras age em seu lugar onde el ainda não pode agir por si mesmo co- mo inteligência live, O que o faz homem, porém, é justamente não se bastar com o que dele à natureza fez, mas ser capaz de refazer regreseivamente com a razão os passos que ela antecipou nele, de transformar à obra da privação em obra de ua livre es colha e de elevar a necessidade fsica à necessidade moral. Ele desperta de seu torpor sensve,reconhece-o homem, olha à sua volta e encontra-se no Estad. p ralo lançou, antes que em sua liberdade pudesse escolher esse estado; a neessitação ergiu este último segundo lis da nature. 2a, amtes que ele pudesse erii lo segundo leis da razão. Todavia, Cnquanto pessoa moral, le não podia nem pode — c ai dee se pudesse! — satisfazer-se com esse Estado da necesiação, nasci do apenas de sua determinação natural e somente para eia volta Ele abandona, portanto, com o mesmo direito que 0 ser ho- mem lhe confere, o domísio da cega necessidade, como já o ha- “via abandonado em tantas outras ocasiões através de sta Tber- dade; assim, para dar apenas um exemplo, cle apar pelos cosu- mes é enobrece pela beleza o carter vulgar que à carência im a CARTA IV. Uma coisa é certa: somente o predomínio de um tat caráter num povo poderá tornar inofensiva uma transformação do Es tado segundo princípios morais, e somente um ta caráier poderá assegurar-he à duração. Na edificação de um Estado moral apoiamo-nos sobre a lei moral como força ativa, e a vontade L- vreétransportada para o reino das causas, onde tudo se articula com rigorosa necessidade e constância. Sabemos, entretanto, que as determinações da vontade humana permanecem sempre con- tingentes e que apenas no Ser absoluto às nececidades fsica e moral coincidem. Se queremos, portanto, contar com a conduta. tica do homem como seus efeitos noturas, el tem de ser natu teza, « o homera já tem de ser levado por seus impulsos 2 um comportamento que só pode ser resultado de um caráter ético A vantade do homem, contudo, é plenamente livre entre dever “inclinação; nenhum constrangimento físico pode intervir nesse direito régio de sua pessoa. Caso eia deva, então, conservar esta Idade de escolha, sem deixar de ser um elo seguro no en- cadeamento causal das farças, é preciso que os efeitos desses dois móbeis resultem perfeitamente iguais no reino dos fenômenos que, apesar de toda a diversidade na forma, a matéria de seu que ” Je permaneça à mesma é preso, otano, que seus impulsos concordem suficientemente com sua raão paras iens impulsos deiação universal | od Home individual, podese dize, ta md quanto à disposição € destinação, um homem ideal é oro Gu Mio tz des cut € cnc emas Rio: é Erande OS om sua Unidade nao E os modas A one com maior 0 er tds medo Pu ed seta pelo Estad, formas oe or nánica na qual a multiplicidade dos sujeitos tenta unificar-se. É Pense pena porém, ds os ao cab ullicase É oa colidir com o om ao a e Pomem tem. Aimar ns indigo: cu pela prenda de Esado pio auando o Edo sie o amem emp e o ivo formas Edo quad idos: Url fato enobrece em direção ao homem na Idéia. e si que a avaliação moral una! sta dierença de sapaee; O rã de as apena dev jade Sloan; na avaliação amtopdg pa cia icon e ontedo coma ao lado da forma emb Rima em a or ser considerada tamo a timeno vivo EA as ataque pda opaco pe va do por ambas a ge A Lda pr Pita por uma conciência incorre, a nem strada ne Meo ineingie De sept O UM sent são cota lda rise aços e de ma focar casei e gen nos dão, e Rena penas di ces, ão dev, o ampliavo ses nb subi tam, dspovcar ve e qb O Cuando eia cio comer ais à masa amora gere forma de, ac as asa amoo es O tra qu, de rt ve algum, ee não quero todo pelas paries, mas as pais peloceaio Quando o artsia do bel?! toma nas nãos ese mspelo Lodo (o dee go Pi de ms e e o Do a tampouco temerá fazer-lhe violência, embora evite mostrá-a. Não respeita à matéria que elabora mai do que a respeitava o artista mecânico; procurará, entretanto, por uma aparente deferência pa ta com cl, iludir o olho que protege a erdade da mesma. É muito outra a situação do artista pedagogo e político, que faz do homem ao mesmo tempo seu material e sua tarefa, Aqui o fim retorna à matéria, e é somente porque o todo serve às partes que as partes devem submeter-se ao todo. O respeito que o artis- ta do belo parece demonstrar para com sua matéria é muito di- verso daquele com que o artista políco deve aproximar-se da sua, cuidando de sua especificidade e personalidade não apenas sub. jetivamente, para um efeito ilusório sobre os sentidos, mas obje fivamente para a essência interna. O Estado deve ser uma organização que se forma por si € para si, e é justamente por isso que ele só poderá tornar-se real quando suas partes tiverem se afinado com à Idéia do todo. Por Servir de representante da humanidade pura « objetiva no seio de seus cidadãos, o Estado terá de observar para com cles a mes ma relação em que estes estão para s mesmos e só poderá honrar. lhes a humanidade subjetiva no mesmo grau em que ela estiver elevada à humanidade objetiva. Seo homem interior é uno con- sigo, ee salva sua especificidade mesmo na mais alta universal. Zação do seu comportamento, e o Estado secá apenas o intérpre. te de seu belo Instinto, a fórmula mais nítida de sua legislação intema. Se, por outro lado, no caráter de um povo o homem sub- tivo se opõe ainda ão contraditoriamente ao objetivo que ape- nas a opressão do primero permita a vitória do segundo, o Esta- do empunhará contra o cidadão o severo rigor da li e deverá, para não ser sua vitima, espezinhar sem consideração uma indi” “vidualidade ão hostil é O homem, entretanto, pode ser oposto a si mesmo de duas “maneiras: como Selvagem, quando seus sentimentos imperam so- bre seus princípios, ou como bárbaro, quando seus princípios des- troerm ses sentimentos. O selvagem despreza a arte e reconhece a natureza como sua soberana irrestrita; o bárbaro escarnece e desonra à natureza, mas continua sendo escravo de seu escravo por um modo frequentemente mais desprezível que 0 do selva “gem. O homem cultivado faz da natureza uma amiga e honra sua liberdade, na medida em que apenas põe rédeas à seu arbítrio Quando, portanto, a razão transporta para a sociedade fis ca sua unidade moral, la não deve ferir à mulplicidade da na. » Nas classes mais baixas e numerosas são-nos expostos im- pulsos grosseiros e sem e, que pela dissolução do vínculo da or dem civil se libertam e buscam, com furor indomável, sua stis-| fação animal. É possível, portanto, que à humanidade objetiva tivesse motivos para queixar-se do Estado; a subjetiva tem de hon- rar suas instituições Será cito censurá-lo por descuidar da dig nidade da natureza humana, quando ainda era válido defende lhe a existência? ou por ter-se apressado em separar pela força. de atração ou em unir pela forma de coesão, quando ainda não “se podia pensar na força formadora? Sua dissolução é já sua jus- tiicação. À sociedade desregrada recai no teino elementar em vez de ascender à vida orgânica, Do outro lado, às classes civilizadas dão-nos a visão ainda. mais repugnante da languídez e de uma depravação do caráter tanto mais revoltante porque sua fonte é a própria cultura! Não. recordo mais que filósofo, antigo ou moderno, fez a observa- ção de que o mais nobre é que é o mais abominável em sua des. truição; observação que revela sua verdade também na moral. Do filho da natureza resulta, quando descamba, um furioso; do dis. cipulo da arte, um indigno. À ilustração do entendimento, da qual se gabam não sem razão os estamentos refinados, mostra em ge- ral uma influência tão pouco enobrecedora sobre s intenções que até, pelo contrário, soldifica a corrupção por meio de máximas Negamos a natureza no campo que de direto é seu para experi mentar, no campo moral, sua tirania; à medida que resistimos. ds suas impressões, dela tiramos nossos princípios, A decência afetada de nossos costumes recusa à natureza o primeiro voto per. doável para concederlhe em nossa éica materialista o voto uti mo e decisivo. O egoísmo fundou o seu sistema em pleno se da sociabilidade mais refinada, e experimentamos todas as infec- sões é todos os tormentos da sociedade, sem que dai surja um. Coração sociável. Submetemos nosso livre juizo à sua opinião des-| pótica, nosso sentimento aos seus usos bizarros, nossa vontade às suas seduções; contra seus direitos sagrados afirmamos ape-| nas 0 nosso arbítrio. A orgulhosa auto-suficiência confrange o coração do homem do mundo, enquanto o do grosseiro homem natura ada sabe pulsar com simpatia; como numa cidade em chamas, cada qual procura subtrair à devastação apenas a sua. miserável propriedade. Somente na total abdicação da sensibil- dade acredita-se encontrar abrigo contra seus enganos, e a zom- baria, que por vezes pune saudavelmente o fanático, escarmece, a copio, onto atuo, Ar gde sê co dad ae da ramo Si io fra en pe TE ane de po dig pair ac ne ditado meme cc CARTA VI Ter-me-i excedido contra o nosso tempo nesta descrição? Não espero esta censura: ate, vejo outra: a de er provado de- mais, É bem verdade, dreis, que ese quadro se assemelha à hu- manidade atual, mas assemelha-se também a todos os povos a caminho da cultura, pois sem distinção tiveram de abandonar à natureza através da sofisticação, antes de poderem retormar a cla pela razão. Numa observação mais atenta do caráter do tempo, entre. tanto, admirar-nos-emos do contraste que existe entre a forma atual da humanidade e a passada, especialmente a grega. À Iô: ra dá formação e do refinamento, que fazemos valer, com direi: to, contra qualquer outra mera natureza, não nos pode servir con- tra a naturera grega, que desposou todos os encantos da arte e toda a dignidade da sabedoria sem tornar-se, como a nossa, víti- ma dos mesmos. Não é apenas por uma simplicidade, estranha a nosso tempo, que os gregos nos humilham; são também nossos rivais, e freglentemente nossos modelos, naqueles mesmos pri- vilégios com que habitualmente nos consolamos da imaturalida de de nossos costumes. Vemo-los ricos, a um só tempo, de for ma e de plenitude, Nosofando e formando, delicados é enére 3 o entendimento tabelar, e num terceiro a habilidade mecânica; quando aqui exige apenas conhecimento, indiferente ao caráter. € olá considera a maior turvação do entendimento compensa- da pelo espírito de ordem e pelo comportamento legal; quando quer ver ao mesmo tempo essas habilidades isoladas exeecitadas numa grande intensidade, da mesma forma que exime o sujeito de toda extensão — pode admirar que as demais disposições da mente sejam preteridas para que os cuidados todos se voltem pa- ra uma única, que traz honra € recompensa? Embora saibamos que o gênio poderoso não faz dos limites de sua profissão os mes de sua atividade, é certo que 0 talento mediano consome no ofício que lh tenham atribuido toda a parca soma de suas. forças, € É preciso ser já uma cabeça incomum para conservar suas predileções sem prejuízo de sua profissão. Além disso, é ra ramente uma boa recomendação aos olhos do Estado que as for. as superem os encargos ou que a mais alta carência espiritual do homem de gênio tivalize com o seu ofício, É o Estado tão ciu mento da posse exclusiva de seus servidores para compartilhar mais facilmente seu homem com uma Vênus Citeréia que com uma Vênus UrâmiaZ? — e quem pode negar-lhe o acerto? Vai-se aniquilando assim, pouco à pouco, à vida concreta individual, para que o abstrato do todo prolongue sua existência. precária, € O Estado continua eternamente estranho & seus cida. dios, pos que o sentimento não pode encontrá-lo em parte algu- ma, Forçada à simplificar a multiplicidade dos homens pela clas. sificação é recebendo a humanidade somente por representações de segunda mão, a parte governante acaba por perdê-a comple- tamente de vista, já que à mistura a um mero produto do enten- dimento, é a parte governada não pode receber senão com frieza as ei que são tão pouco endereçadas a ela. Cansada, Pnalmen- e manter um vinculo que o Estado propicia tão pouco, a so- cidade poskiva decompõie-se num estado de natureza mora (es. tino que de há muito é da maioria dos Estados europeus? no qual o poder público é apenas um partido a mais, odiado e lui- briado por aquele que o torna necescário e acatado somente por aquele que pode dispensá-lo. Sofrendo esta dupla pressão, do interior e do exterior, po- deria a humanidade tomar caminho diverso daquele que realmente tomou? Enquanto se empenhava pelas propriedades inalienáveis no reino das Idéias, o espírito especulativo teve de tornar-se um estranho no mundo sensível, perdendo a matéria em troca da a forma. O espírito de negócio, fechado num citculo uniforme de objetos e, mese, encausurado ainda mais pelas fórmulas, tinha de perder de vista o todo e empobrecer juntamente com sua esfe- ta, Assim como à tentação do primeiro é modelar a realidade de acordo com a pensável, e elevar às condições subjetivas de sua. faculdade de representação à lei consttutivas da existência das coisas, o segundo caí no extremo oposto, avaliando toda a expe. riência em geral segundo um fragmento particular de experiência. e querendo aplicar, sem distinção, as regras de seu negócio a 10 dos os outros. Enquanto um fi vítima da sutileza vazia, o outro. o foi da limitação pedante, pois que aquele estava damasiado a to para o individual, e este demastado baixo para o todo. As des- vantagens desta posição espiritual não se limitaram, entretanto, ao saber é à produção; estenderam-se também ao sentimento e âação. Sabemos que a sensibilidade da mente depende, segundo seu grau, da vivacidade e, segundo sua extensão, da riquera da imaginação. Ora, 0 predormínio da faculdade analítica rouba ne cessariamente a força e o fogo à fantasia, assim como esfera mais limitada de objetos diminui-he a riqueza. Por ssa o pensa- dor abstrato tem, freglentemente, um coração frio, pois desmem. bra as impressões que só como um todo comovem à alma; o ho- mem de negócios tem frequentemente um coração esteio, pois ção, enclausurada no círculo monótono de sua ocu- poção, É incapaz de clevare à compreensão de um tipo alheio de representação. Estava em meu caminho revelar a diretriz danosa e as fontes do caráter de nosso tempo, é não as vantagens com que à nature- za o compensa. Concedo-vos de bom grado que, embora muito pouco de bom possa haver para os indivíduos nessa fragmenta- ção de seu ser, inexiste outra maneira de a espécie progredir. A aparição da humanidade grega foi indiscutivelmente um má mo que não podia perdurar neste nível nem elevar-se mais podia perdurar porque o entendimento, pelo acúmulo tão realizara, tinha inevitavelmente de ser forçado a separar-se. da sensação da intuição, e de empenhar-s pela distinção do co- nhecimento; não podia também elevar-se mais porque apenas um certo grau de clareza pode coexistir com uma determinada pro- Tusão e calor. Os gregos haviam alcançado tal grau, e caso qui sessem prosseguir no sentido de uma formação mais alta deve. riam, como nós, abrir mão da totalidade de seu ser é buscar a verdade por rotas separadas. 3 Não houve outro meio de desenvolver a múltípias potencial dades do homem senão opondo-s. Este antagonismo das forças é o grande instrumento da cultura, mas apenas 0 insrumento; pos, enquanto dura, está-se apenas à caminho dela É someme por isolarem.se no homem e pretenderem uma legislação exclusiva que as divessa forças entram em conflito com a verdade das coisa, for sendo o senso comum, em geral pousado com preguiçosa suficin- cia na aparência exterior, a penetrar na profundeza dos objetos. En- cas, contra ea, o audio na e da necessidade O exercício unilateral das forças conduz o individuo inevia velmente do erro; a espécie, porém, à verdade. Ao concentrar. mos, justamente, toda a energia de nosso espirito mum único fo- co e contrairmos todo o nosso ser em uma única força, damos. asas a esta força isolada e a conduzimos artificialmente para além dos limites que à natureza parece ter-lhe imposto. É certo que as indivíduos humanos, tomados todos juntos e com a capacida- de visual que a natureza lhes deu, nunca chegariam a vislumbrar o satélite de Júpiter, que o telescópio desvendou para o estrôno- “mo; como é seguro, também, que a capacidade de pensamento humana não teria elaborado uma análise do infinito ou uma cri- tica da razão pura se a razão não se Isolasse em sujeitos de espe. cial vocação, se não tivesse se libertado de toda matéria e arma do o seu olhar para o absoluto, através do mais alto esforço de abstração, Entretanto, dissolvido em entendimento puro e pura. intuição, será o espírito capaz de trocar as severas algemas da ló gica pelo livre andamento da força poética, de apreender à indi- vidualidade das coisas com um sentido fel e asto? À natureza coloca, assim, um limite paro gênio universal, que este não po- de transgredir: e verdade irá fazendo mártires enquanto à flo. Sofia tiver na prevenção 40 erro à sua mais nobre ocupação. “Ainda que O mundo como um todo ganhe, portanto, com a formação separada das forças humanas, é inegável que os indi- “viduos atingidos por essa formação unilateral sofrem sob a mal. dição desse fim universal. Ainda que o exercício ginástico forme corpos atéticos, someate o jogo livre e regular dos membros de- “o Ela ao eins meras ne cons mes ft e do cm que aamatcm dra do a o si de servos da emanidado tera ana ço? Tamo er Ef nb o q Ra se Fe hem dio re se ode q aula? Dei a ao screve? É falso, portanto, afirmar que a formação das Tuas isoladas torna necessário o sacrifício de sua totalidade; e mes- senvolve a beleza a