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Apostila simplificada sobre os fundamentos da aquitetura. É de fácil entendimento
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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A ARQRQUUIITTEETTUURRAA EE UURBRBAANNIISSMMOO
S SUMUMÁÁRRIIOO
E EMEMENNTTAASS :
Estudo do fenômeno arquitetônico do ponto de vista teórico: conceitos fundamentais, elementos intervenientes e componentes do espaço arquitetônico. Formação acadêmica, exercício profissional e campos de atuação do arquiteto e urbanista. Direitos humanos aplicados à arquitetura. Arquitetura vernácula.
Introdução à teoria da arquitetura: pressupostos teóricos do fazer arquitetônico; fatores funcionais, técnicos e estéticos. Modos de interpretar o espaço arquitetônico: percepção espacial. Partido arquitetônico e bases para o processo projetual.
(^11)
C CONONCCEEIITTOOSS (^) PPRERELLIIMMIINNAARREESS
arquitetura surgiu a partir da junção dos vocábulos gregos arché (αρχή), que significa o que veio antes, primeiro e superior; e tékton (τέχνη), relacionado à construção; resultando no conceito fundamental de que seja a ordenação primordial do mundo ( Deus = Supremo Arquiteto ).
Alemão Architektur Catalão Arquitectura Croata Arhitektura Dinamarquês Arkitektur Eslovaco Architektúra Espanhol Arquitectura Finlandês Arkkitehtuuri Francês Architecture Holandês Architectuur Inglês Architecture Italiano Architettura Lituano Architektūra Norueguês Arkitektur Polonês Architektura Português Arquitetura Romeno Arhitectură Sueco Arkitektur Tcheco Architektura
O arquiteto é um ARTISTA SOCIAL , uma vez que, de modo mais restrito que na pintura e na escultura, mantém uma interdependência das questões sociais, políticas e econômicas, além dos imperativos tecnológicos e dos valores culturais da sociedade onde atua.
A ARQUITETURA permite aos seres humanos, com ajuda dos meios técnicos criados e aperfeiçoados por eles, realizar a construção de todos os abrigos que lhes são necessários para sua vida coletiva ou em família. Neste aspecto, ela é pura produção material, ou seja, um bem-de-consumo. Entretanto, a obra arquitetônica não ocupa somente essa função utilitária primordial. Com o auxílio das formas que estas necessidades provocam e que os meios técnicos permitem realizar, ela atinge uma das mais altas expressões da ARTE pela utilização estética dos seus espaços e de seu invólucro, o que configura sua finalidade (COLIN, 2000).
primeiros teóricos, o arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio (Século I a. C.), as componentes fundamentais da arquitetura são:
Dimensão Estética (BELEZA)
Dimensão Dimensão Funcional Técnica (USO) (MATÉRIA)
A funcionalidade ( utilitas ) na arquitetura relaciona-se ao conjunto de qualidades que garantem a finalidade do espaço arquitetônico, o que reflete os hábitos sociais, as aspirações individuais e os aspectos da vida coletiva. Não existe arquitetura sem função.
uma obra arquitetônica é a elaboração do PROGRAMA DE NECESSIDADES – uma lista básica de atividades/funções – que corresponde ao conjunto de especificações as quais explicitam a funcionalidade de quaisquer espaço arquitetônico.
Este é elaborado pelo arquiteto a partir do estudo e interpretação de dados coletados em contato com o usuário, através da pesquisa em campo ( in loco ) e também da pesquisa bibliográfica.
Na arquitetura, a tecnologia corresponde aos elementos – meios físicos, materiais e tecnológicos – que garantem a execução (concretização) de uma obra qualquer e, consequentemente, a definição de sua forma tridimensional. Arquitetura é sempre uma construção no espaço.
FORMA que a edificação resulta, ou seja, em sua configuração espacial, real e concreta, relacionando-se, ao mesmo tempo, à construção e à plástica.
por elementos visuais (volumes, planos, linhas, cores, tons, texturas, etc.), que são portadores de MENSAGENS ESTÉTICAS e, portanto, carregados de significado, pois estimulam e comunicam ao mesmo tempo.
A partir de princípios compositivos, estes são organizados conforme os objetivos de cada arquiteto e de acordo com seus critérios de projetação. Para isso, são empregadas várias técnicas, cujas categorias ou opções controlam os resultados na obra de arquitetura (SNYDER & CATANESE, 1984).
Nas artes em geral e na arquitetura, existem basicamente 02 (dois) níveis estéticos:
descrição dos sinais e características dos objetos (obras artísticas e/ou arquitetônicas), através da expressão objetiva sobre os mesmos. Nas artes visuais, relacionar-se-ia à plástica.
importância dada pelo espectador aos objetos em relação aos conceitos subjetivos de valores e de acordo com o sistema de normas socioculturais. Refere-se à idéia que se tem de beleza.
Na ESTÉTICA GENERATIVA ou do objeto , cabe definir e apontar os pontos de vista perceptíveis dos produtos artísticos, isto é, as características materiais dos mesmos (cor, textura, material, etc.) – elementos plásticos – que se conformam como mensagens estéticas. Tais características, por sua vez, expressam os aspectos parciais da percepção feita pelo espectador ou usuário, avaliada pela ESTÉTICA INFORMATIVA ou do valor.
artes plásticas ou BELAS-ARTES as formações expressivas que se utilizam da manipulação de materiais para criarem formas e imagens que revelam uma concepção estética do mundo.
melhorar as funções e relações entre os habitantes dos centros urbanos, através da adequação das vias de tráfego; iluminação, abastecimento, saneamento e limpeza; criação e conservação de espaços verdes; sinalização e preservação do patrimônio histórico.
O arquiteto e urbanista é o profissional que planeja, projeta e coordena a construção e reforma de quaisquer edificações, envolvendo desde parques, praças e jardins até bairros e cidades inteiras, abrangendo o projeto de habitações; edifícios residenciais, comerciais e industriais; monumentos, etc.
intenções plásticas e as necessidades da comunidade, é o profissional que resolve problemas de circulação, lazer, trabalho,
saneamento e comunicação visual. Elabora ainda o desenho de objetos, equipamentos, cenários e ambientes (FEDERAÇÃO NACIONAL DE ARQUITETOS
Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto, desde a germinação do projeto, até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo – determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, – cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. A intenção plástica que semelhante escolha subentende é precisamente o que distingue a arquitetura da simples construção (COSTA, 2002).
TERRITORIAL
Áreas, zonas e territórios
URBANA E REGIONAL
Cidades, bairros e quadras
Habitação, lazer e trabalho
EDIFICAÇÕES
Conforto, uso e decoração
INTERIORES
Objetos, sistemas e sinais
DESIGN INDUSTRIAL
CAMPOS AFINS
Patrimônio Cenografia Publicidade Estilismo Ensino Pesquisa Outras
PAISAGEM
Ruas, parques e praças
exercício das atividades profissionais privativas correspondentes ao título, é obrigatório o REGISTRO no CAU do Estado ou do Distrito Federal, para o qual é requisito, além da capacidade civil, o diploma de Faculdade ou Instituição de Ensino Superior (IES) oficialmente reconhecida pelo Estado. Aos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior, o diploma deve ser revalidado e registrado no Brasil (CAU, 2010).
Uma profissão é REGULAMENTADA para garantir à sociedade que somente cidadãos qualificados irão exercer as atividades previstas na lei. Aqueles que praticam atividades reservadas aos profissionais, sem a devida formação e o registro adequado, são processados por exercício ilegal da profissão. Além disso, uma profissão oficialmente regulamentada no país garante direitos (atribuições e remunerações fixadas por lei), mas impõe deveres (respeito a códigos e pagamento de taxas e contribuições fiscais).
de dezembro de 2011, o CAU/BR instituiu o DIA NACIONAL DO ARQUITETO E URBANISTA , a ser comemorado no dia 15 de dezembro, em homenagem ao arquiteto Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares (1907/2012), que tem nesse dia sua data natalícia.
TERRITORIAL : Equivale às ações subordinadas a leis e ordens ditadas pelo Município e pelo Estado, visando os interesses públicos e resultando em planos e projetos em grande escala, que influenciam todo o meio ambiente.
Envolvem respectivamente a organização funcional (circulação, manutenção, infraestrutura, saneamento, etc.) e espacial (projeto de ruas, quadras, bairros, etc.) das cidades, além da elaboração de planos diretores que orientam seu crescimento.
PAISAGISMO : Consiste no conjunto das atividades de planificação da paisagem, isto é, organização dos espaços exteriores voltados ao uso social ou recreativo, como parques, praças e jardins, o que abrange a definição de serviços, circulação, comunicação visual e arborização.
PROJETO DE EDIFICAÇÕES : Equivale à criação, construção e acompanhamento de obras civis e religiosas, incluindo programas habitacionais, comerciais, industriais e de serviços, dividindo assim com a Engenharia Civil a responsabilidade pela produção do espaço humano.
PATRIMÔNIO HISTÓRICO : Consiste na série de atividades de preservação, restauração e conservação de bens construídos, tombados ou não, revitalizados e/ou reciclados, que representem a memória e a cultura.
Corresponde à organização dos espaços internos das edificações, através do planejamento do conforto térmico e acústico, da iluminação, da decoração e da programação visual dos ambientes, além do projeto e detalhamento de mobiliário, instalações e acabamentos gerais.
DESIGN INDUSTRIAL E AFINS : Constitui na configuração de produtos de fabricação industrial a partir das necessidades físicas e psíquicas dos usuários, além da criação de meios de comunicação e identidade visual (marcas, logotipos, programação visual, etc.). A partir das suas habilidades, o arquiteto também pode atuar em outras áreas que envolvem as atividades de criação artística e projeto, como cenografia, estilismo e publicidade; além do ensino e da pesquisa científico-tecnológica.
(^22)
F FOORRMMAAÇÇÃÃOO AACCAADDÊÊMMIICCAA
a) Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação , que trata do embasamento teórico necessário ao futuro profissional, constituindo-se de: Estética e História das Artes; Estudos Ambientais, Sociais e Econômicos; Desenho e Meios de Representação e Expressão;
b) Núcleo de Conhecimentos Profissionais , que é composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade profissional do egresso, constituindo-se por:
Urbanismo e do Paisagismo;
e de Paisagismo;
Estruturais e Conforto Ambiental;
Urbanismo;
c) Trabalho Final de Graduação , que consiste no desenvolvimento, no último ano do curso, de um trabalho individual, com orientação particular de um docente escolhido pelo estudante, cujo tema é de livre escolha dentro das atribuições profissionais. Deverá estar centrado em determinada área teórico- prática ou de formação profissional, como atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa. Pode ser submetido à avaliação por uma banca com participação externa à Instituição.
A Resolução CNS/CES n. 2/2007 estabelece que a carga horária do curso não deverá ser menor que 3.600 horas , exclusivamente destinadas ao desenvolvimento do conteúdo fixado no Currículo Mínimo, devendo ser integralizada no prazo de 05 (cinco) anos, no período integral; ou 06 (seis) anos, no período noturno.
espaços e de equipamentos especializados, tais como salas de projeto ( ateliers ou ateliês^1 ), laboratórios e maquetaria.
O acervo bibliográfico atualizado deverá constar de, no mínimo, 3. títulos de obras de arquitetura e urbanismo e de referência às matérias do curso, além de periódicos, revistas (nacionais e estrangeiras) e legislação (ABEA, 2009).
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO em Arquitetura e Urbanismo tem como objetivo principal levar os estudantes uma vivência profissional, colaborando de maneira a estar entrosado e integrado ao esquema de trabalho ( mercado ), participando e conhecendo melhor a dinâmica de um escritório.
dos conhecimentos recebidos pelos estudantes na escola, através do contato com diferentes profissionais da área, trazendo, deste modo, um aprofundamento prático na sua formação acadêmica (ABEA, 2009)
(^1) O termo francês ateliê designa mais um método de educação do que propriamente um tipo de espaço, surgido em meados do século XVII. Consiste basicamente em um estúdio artístico que funcione como um local de trabalho de pessoas criativas, capaz de oferecer as condições de simulação do exercício profissional, com a manipulação de materiais e a confecção de desenhos e maquetes (N.A.).
O curso no Brasil tem duração média de 05 anos, sendo que a pós-graduação pode durar de 01 a 02 anos ( latu senso ou especialização) ou de 02 a 04 anos ( strictu senso ou mestrado/doutorado).
urbanista, na essência de sua profissão, possui tanto compromissos com a estrutura socioeconômica de produção como com o processo político e cultural do país, o curso tem como base filosófica a proposta de uma formação voltada às exigências do momento histórico.
Não se visa somente a formação de um profissional apto ao mercado, mas também de um indivíduo igualmente capaz de agir criticamente. Sua formação deve ser essencialmente GENERALISTA (CREA, 2005).
ÁÁRREEAA DDEE^ TTEOEORRIIAA EE^ HHIISSTTÓÓRRIIAA DA DA (^) AARRQQUUIITTEETTUURRAA
Fundamentar a atividade projetual e de planejamento através do conhecimento teórico e crítico, tratando-o como importante instrumental para a prática e o aprofundamento das questões levantadas nas demais áreas;
Fornecer a base teórica necessária à compreensão da arquitetura, apresentando conceitos básicos da Teoria da Arte, da Estética e do Restauro , assim como suas relações com a forma, o uso e a produção artística e arquitetônica;
Apresentar e discutir a produção teórica e prática da Arquitetura internacional, nacional, regional e local, identificando as peculiaridades face a processos históricos globais, de ontem e de hoje.
Á ÁREREAA DDEE (^) DDEESSEENNHHOO EE
P PROROJJEETTOO AARRQQUUIITTEETTÔÔNNIICCOO
Fornecer a instrumentação necessária, tanto a nível prospectivo como metodológico, para o projeto arquitetônico, por meio da fragmentação de suas etapas e condicionantes;
Interagir com as condicionantes derivadas dos sistemas complementares, estruturais, construtivos e de intenção plástica no projeto de espaços;
Exercitar a interação desses condicionantes de projeto através de exercícios práticos, aprofundando gradativamente as soluções de concepção espacial.
A área de Projeto envolve todas as disciplinas de desenho artístico e técnico e artístico (meios de expressão e representação), além das matérias de projeto, design e interiores.
CA CAUUUUFPFPRR
primeiro pós-guerra, uma lei federal de 1920 determinou o fechamento das universidades no país. Procurando criar alternativas para evitar isto, a UFPR foi desmembrada em Faculdades, o que perdurou por cerca de 30 anos, quando no início da década de 1950 foi novamente unificada e restaurada.
Atualmente a UFPR oferece 66 opções de cursos de ensino superior; 39 de residência médica; 44 de especialização; 71 de mestrado (acadêmico e profissional) e 42 de doutorado; funcionando em 06 campi de Curitiba PR (Juvevê, Batel, Jardim Botânico, Jardim das Américas, Centro e Rebouças), além dos situados em Palotina PR e Matinhos PR (Litoral). Conta ainda com a Escola Técnica, o Hospital de Clínicas, o Centro de Visão e o Centro de Estudos do Mar, este localizado em Pontal do Paraná PR) ( http://www.ufpr.br/).
da gestão de uma comissão especial de professores da ESCOLA DE ENGENHARIA DO PARANÁ – EEP , entre os quais Rubens Meister (1922-), junto a uma dupla de arquitetos da UFMG – José Marcos Loureiro Prado e Armando de Oliveira Strambi – , que foi responsável pela estrutura e organização curricular.
As aulas da primeira turma começaram em 1963, com um total de 20 estudantes, cuja formação seguiu as vertentes básicas da arquitetura moderna brasileira, conforme as linhas carioca e paulista. Em abril de 1965, a Escola de Engenharia, à qual ainda estava submetido o curso – através do Departamento de Técnicas Construtivas – , constituiu formalmente os Departamentos de Composição e de Teoria e História da Arquitetura , contratando arquitetos para cumprir as funções docentes e administrativas referentes a estas áreas.
REFORMA UNIVERSITÁRIA de 1969 definiu a criação do Setor de Tecnologia da UFPR, além da transformação da antiga EEP no Curso de Engenharia, com várias especialidades organizadas em Departamentos. O Curso de Arquitetura e Urbanismo – CAU ficou submetido à direção do Setor, tendo seu Departamento (DARQ) constituído em 5/10/1973, a partir da fusão dos dois anteriores.
sucedida e continuada administração de Jaime Lerner (1937-) na Prefeitura de Curitiba e a institucionalização do processo de planejamento na cidade. Ocorreu a criação do curso da PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ – PUCPR , em 1975, além dos 02 cursos de Londrina, no norte do Estado: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – UEL e CESULON ou atual CENTRO UNIVERSITÁRIO FILADÉLFIA – UNIFIL.
desse Currículo e diversas alterações no quadro educacional brasileiro, fez-se necessária uma reformulação em 2009 e, finalmente, a partir da sua avaliação após cinco anos, na implantação do atual Currículo no ano letivo de 2014. Funcionando em sistema integral e semestralizado, a carga horária total passou a ser de 3.960 horas, assim distribuídas:
Disciplinas obrigatórias – 3.600 h Disciplinas optativas – 180 h Atividades complementares – 180 h
Da carga horária obrigatória (3.600 h), estabelece-se 180 horas destinadas ao ESTÁGIO SUPERVISIONADO – o que corresponde à carga curricular mínima, a qual deve ser cumprida obrigatoriamente durante o 3º e 4º anos do curso, excluindo estágios extra-curriculares – e 180 horas para o TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO. Por sua vez, as ATIVIDADES FORMATIVAS COMPLEMENTARES podem ser cumpridas no decorrer de todo o curso, respeitando-se o seguinte limite validável de horas, previsto no Projeto Pedagógico em vigência:
Atividades de extensão 60 h Atividades de monitoria 120 h Disciplinas eletivas ofertadas por outros cursos da UFPR
60 h
Participação em iniciação científica e/ou em extensão
120 h
Participação em congressos, seminários, exposições e afins
30 h
Participação no Programa Especial de Treinamento (PET)
120 h
Visitas técnicas 10 h Estágios supervisionados não-obrigatórios
120 h
Representação acadêmica 30 h Participação/Premiação em concursos nacionais e internacionais de estudantes
30/60 h
Arquitetura de Madeira Arquitetura Latino-Americana Arquitetura Paranaense Arquitetura Portuguesa Contemporânea Arte no Brasil Ateliê Vertical Desenho de Observação Detalhes Construtivos Dinâmicas Urbanas e Impactos Socioambientais Elementos Arquitetônicos Espaços Públicos na Metrópole Contemporânea Geoprocessamento para o Planejamento Urbano História da Habitação e Mobiliário Intercâmbio Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) Mercado Imobiliário e Estruturação da Cidade Metodologia Científica Metodologia de Projeto Perspectiva Planejamento da Paisagem Produção da Cidade e da Moradia no Brasil Técnicas de Representação na Arquitetura Técnicas de Representações Digitais Tópicos Especiais em Arquitetura e Urbanismo
Atualmente, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR conta com cerca de 30 professores efetivos, sendo 1/3 contratado em regime de Dedicação Exclusiva – DE. Mais de 30% do corpo docente são doutores, sendo o restante constituído por mestres e especialistas. Há ainda professores substitutos (temporários) e visitantes.
Chefe de Departamento eleito dentre os professores efetivos integrantes do mesmo e com gestão de 02 anos. Já as questões acadêmicas são dirimidas pelo Colegiado do CAUUFPR, composto por todos os docentes que ministram aulas no curso de graduação – sendo renovado anualmente – e dirigido pelo Coordenador de Curso , eleito dentre os professores efetivos e com gestão também de 02 anos.
(^33)
E EXEXERRCCÍÍCCIIOO (^) PPROROFFIISSSSIIOONNAALL
a manutenção da regulamentação profissional , tanto como forma de garantir o controle do exercício ilegal como também como valorização do trabalho qualificado e o controle da atuação de estrangeiros, além do compromisso da responsabilidade técnica e social da profissão.
empregado em uma firma ou prestar serviços através de uma das alternativas legais atualmente existentes no país: como autônomo, em uma empresa, em cooperativa ou em uma organização não-governamental (ONG).
profissional, depois de obter a carteira de habilitação profissional e o Registro no CAU (provisório ou definitivo), deve se inscrever no Cadastro Econômico Municipal da Prefeitura para a obtenção do Registro da Atividade Econômica de Arquiteto Autônomo.
Assim, obtém-se o Alvará de Funcionamento de sua atividade e passará a contribuir com o Imposto Sobre Serviços (ISS). Também se faz o cadastro como autônomo em um posto do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS , passando a contribuir mensalmente com a Previdência.
Arquiteto supervisor Mais de 10 anos
Arquiteto coordenador De 7 a 10 anos
Arquiteto sênior De 5 a 7^ anos
Arquiteto pleno De 3 a 5 anos
Arquiteto júnior Menos de 3 anos
Arquiteto trainée Recém-formado
PROFISSIONAL , a Resolução do CAU/BR n. 38, de 9 de novembro de 2012, dispõe sobre a fiscalização do pagamento do Salário Mínimo Profissional (SMP) a todos os arquitetos e urbanistas brasileiros, empregados de empresas públicas e privadas. Este deverá ser calculado conforme a jornada de trabalho do profissional, que é fixada no contrato de trabalho ou determinação legal vigente.
inferior a 6 horas/dia, o valor do SMP continuará sendo de 6 salários-mínimos, independente do contrato de trabalho. Se for superior a 6 horas/dia, segundo o Art. 6º, deverá ser acrescido de 25% para cada hora excedente. Assim, o calculo se dá da seguinte forma:
SMP = [6 + Nh x 1,25] x SM
, sendo Nh o número de horas excedentes a 6 h/dia
Por exemplo: para uma jornada de 8 horas/dia (das 8 às 12h e das 14 às 18h), ou seja, com 2 horas excedentes à jornada-padrão, o SMP será de 8, vezes o salário-mínimo em vigor.
O SALÁRIO-HORA dos arquitetos segue a mesma regra estabelecida para o cálculo do salário-hora dos demais trabalhadores, ou seja, o valor do salário mensal dividido por 30 dias dividido pelo número de horas/dia.
determinado estabelecimento, o arquiteto e urbanista tem direito a todas as normas coletivas da categoria que integra como empregado. A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS – CLT assegura todos os reajustes salariais, horas-extras, vantagens e condições de trabalho estabelecidos legalmente.
P PEERRFFIILL DDOOSS (^) AARQRQUUIITTEETTOOSS
2
39% homens e 61% mulheres, sendo que, dos homens, 48% ganham acima de 8 (oito) salários-minimos, enquanto entre as mulheres, somente 29% possuem tal renda, o que demonstra desigualdade de gênero;
54% estão na Região Sudeste; 23% na Região Sul; 12% na Região Nordeste; 8% na Região Centro-Oeste; e apenas 3% na Região Norte. Isto aponta grande desigualdade em distribuição territorial. No Paraná, atualmente, há cerca de 5.700 arquitetos registrados no Estado;
35% trabalham com projeto de arquitetura e urbanismo; 16% em construção; 15% em interiores; 9% em patrimônio histórico; 5% no funcionalismo público; 4% em planejamento urbano e regional; 3% em arquitetura paisagística; 3% em ensino e, o restante (10%), em múltiplas áreas ou afins;
49% são autônomos e empregadores; 23,2% empregados regulares; 8,6% empregados sem carteira assinada; 6,2% funcionários públicos; 8,5% aposentados e 4,5% desempregados;
41,3% migraram do Município de origem e 19,7% migraram do Estado de origem;
88,9% são brancos; 71,6% católicos; 64,8% contribuem com a Previdência Social; 62,9% vivem em grandes metrópoles; 57,2% são casados e 44% consideram-se chefes de família.
No ranking das carreiras no Brasil, a de arquiteto e urbanista está em 21º lugar em remuneração, 25º lugar em empregabilidade e 45º lugar em carga de trabalho semanal.
(^2) Em nível de comparação, nos EUA, há 1 arquiteto para cada 1.300 americanos e, na Europa, 1 para cada 1. habitantes. A distribuição nos países europeus é desigual, pois há 1 arquiteto para cada 2.000 britânicos, 1. holandeses, 1.100 franceses ou espanhóis, 800 alemães, 600 portugueses e 400 italianos. Enquanto isso, na Ásia, se há 1 arquiteto para cada 2.300 turcos, há 1 arquiteto para cada 40.000 chineses (2013).