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Trabalho desenvolvido como resultado de campanha de campo na USINA de IRAPÈ.
Tipologia: Trabalhos
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES 08 – 11 DE AGOSTO DE 2012
Samuel Ferreira da Fonseca Graduando em Geografia pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES samuelsig@ymail.com Sara Moreira Santos Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB biologasarah@hotmail.com Danniella Carvalho dos Santos Graduanda em Geografia pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES dannillacarvalho@gmail.com
RESUMO Este trabalho tem por objetivo apresentar o contexto da produção de hidroeletricidade na região de Grão Mogol-MG inserida no vale do rio Jequitinhonha, apresentando as contradições do suposto desenvolvimento. Uma vez que essa região é agrupada no polígono das secas e apresenta baixo índice pluviométrico quando comparada com as demais regiões mineiras. Utilizou-se como metodologia a revisão de literatura que aborda a produção de energia hidroelétrica considerando que a referida área apresenta certa singularidade no que tange a produção de energia. Realizou – se uma pesquisa em campo em forma de visita técnica que vislumbrou na observação dos aspectos geomórficos que determinaram a construção da UHE (Usina Hidrelétrica) na localidade específica e coleta de informações sobre a mesma. Portanto essa abordagem culminou em um levantamento bibliográfico que aborda a problemática da construção de Hidrelétricas no país, que em muitas das vezes não considera fatores como: cultura, historicidade da região dentre demais variáveis que implicam na construção do empreendimento. E nem sempre representa desenvolvimento para a população geral.
Palavras-Chave: Hidrelétrica, Irapé, Grão Mogol, Vale do Jequitinhonha.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES 08 – 11 DE AGOSTO DE 2012
INTRODUÇÃO
A apropriação dos recursos naturais pelo ser humano (O homem) nesse inicio de século tem ocorrido de maneira bastante impertinente. Com suas mais variadas formas de dominar a natureza a humanidade tem procurado o caminho da sobrevivência. Uma das invenções revolucionárias pós-fogo acreditamos ser a condição de produzir energia elétrica. Desse modo foram necessárias várias etapas para obter o que se tem hoje como conforto e comodidade. Conforme Burattini, (2008, p. 45) "O estudo moderno da eletricidade teve seu inicio quando, em 1800, o italiano Alessandro Volta construiu a primeira pilha". Daí em diante vem se levantando hipóteses e mais hipótese para garantir melhores formas possíveis de vida, o que obriga a aplicação de grandes investimentos. Nesse contexto aparecem as maneiras de utilização dos recursos naturais visando melhor qualidade de vida, e, no Brasil, das diversas fontes utilizadas a que até então vem sendo mais explorada é a hidroeletricidade. Pois são construídas UHEs (Usinas Hidrelétricas), em maior número que os demais sistemas geradores de energia. Por vários motivos dos quais se destacam: os recursos hídricos em abundancia, superfícies geomorfológicas apropriadas em grande número de rios de planalto que são propícios para as usinas. As UHEs são geralmente empreendimentos de alto custo, por isso não se faz investimentos ao acaso quando se trata de construção de grandes usinas. Nesse prisma esse trabalho tem por objetivo apresentar o contexto da produção de eletricidade por meio de usina hidrelétrica na região de Grão Mogol-MG, vale do Jequitinhonha e a contradição vigente quanto a um enfoque sociocultural.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES 08 – 11 DE AGOSTO DE 2012
Para Zucarelli, (2006) na concretização do empreendimento foram deslocadas 5.000 pessoas que habitavam as margens do Jequitinhonha e seus afluentes. Daí nossa indagação incessante, existe produção de energia de forma sustentável? Ou seria essa a idéia de desenvolvimento que essa população almejava? Indagações como essas ficarão em pauta até que se inicie um tempo de economia realmente sustentável e capaz de evoluir sem perder os traços de humanidade. A bacia do Jequitinhonha (rio represado para a UHE) abrange 70 municípios na sua área no estado de Minas Gerais (Ferreira, 2011). Desta forma a localização da UHE de Irapé constrói a possibilidade de ações que configurem a função (a nosso ver) de abastecer os municípios locais visando diminuir os custos e aumentar os benefícios quanto ao consumo de energia elétrica.
CONCLUSÕES
Mediante os fatos percebemos a contradição instalada no contexto da produção de energia elétrica em Irapé, uma vez que todos os municípios englobados na problemática da inundação devem receber determinada atenção. Incluindo as comunidades tradicionais que foram realocadas. Ciente de que algumas comunidades receberam e recebem atenção do Estado junto a CEMIG este trabalho apenas apresenta alguns pontos de uma problemática que pode ser analisada com mais cautela e acurácia. Tratando da questão sociocultural da área pertinente ao alagamento com o bojo de suas ações e contradições.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES 08 – 11 DE AGOSTO DE 2012
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BURITTINI, Maria de Paula T. de Castro. 2008. Energia : uma abordagem multidisciplinar. São Paulo, Editora Livraria de Física. 1ª Ed.
FERREIRA, V. O. Aspectos Litoestruturais e de Relevo na Bacia do rio Jequitinhonha em Minas Gerais: Subsídios para Gestão de Recursos Hídricos. Disponível em www.geo.ufv.br/simposio/simposio/trabalhos/trabalhos.../098.pdf acessado aos 17/05/
ZHOURI, Andréia e OLIVEIRA, Raquel. Desenvolvimento, conflitos sociais e violência no Brasil rural: o caso das usinas hidrelétricas. IN_Ambiente & Sociedade ■ Campinas v. X, n. 2. p. 119-135. jul.-dez. 2007 Disponível em http://www.scielo.br/pdf/asoc/v10n2/a08v10n2.pdf Acessado aos19/05/
ZUCARELLI, Marcos Cristiano. 2006. Estratégias de viabilização política da usina de Irape: o (des) cumprimento de normas e o ocultamento de conflitos no licenciamento ambiental de hidrelétricas. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. UFMG.